quarta-feira, 31 de março de 2010

A grande obra de Serra: gasto com propaganda subiu 620%, foram R$ 300 milhões só em 2009.



O que daria para fazer com R$ 300 milhões em 2009, para evitar que o povo ficasse alagado, misturado com água de esgoto? Crianças morreram por causa de doenças como a leptospirose. Poderia ser evitado.

Quem deseja votar em um presidente da República, cuja prioridade é gastar com propaganda, cortando investimentos em educação, saúde, segurança, transporte, saneamento, drenagem, energia, aumento de aposentadorias, já tem candidato certo: o demo-tucano José Serra (PSDB/SP).

Quase R$ 300 milhões em propaganda só em 2009

Nunca antes nesse país, um governador gastou tanto em publicidade como fez José Serra. Nem Maluf chegou a tanto.

Dados oficiais do Sistema de Gerenciamento do Orçamento do Estado (SIGEO), informa que as despesas do governo paulista com propaganda foram multiplicadas de R$ 40,7 milhões em 2006, ano anterior à posse de Serra, para R$ 293 milhões em 2009, terceiro ano de seu mandato.

O crescimento foi de astronômicos 620%.

Só para se ter uma idéia das dimensões do que o governador demo-tucano gastou em propaganda, basta dizer que um hospital com 250 leitos, construído e montado com toda a infra-estrutura, custa aos cofres públicos algo em torno de R$ 50 milhões. Com o que gastou em publicidade no ano passado, quando já pleiteava a candidatura à Presidência, Serra poderia ter construído seis hospitais no estado.

As secretarias em que Serra aportou mais recursos em publicidade são exatamente as que ele considera as vitrines de seu governo.

Na Educação as despesas com propaganda cresceram 466% – de R$ 4,4 milhões, no último ano do governo anterior, para R$ 20,5 milhões, no ano passado.

Enquanto isso o salário dos professores acumula perdas no poder aquisitivo de 34% desde 1998, sem qualquer disposição do ditador José Serra para negociar um plano de reposição, o que levou à greve.

Na Saúde, os gastos com publicidade aumentaram 442% (de R$ 4,5 milhões para R$ 24,3 milhões).

Na área de Transportes (rodovias, ferrovias etc) o crescimento das despesas com publicidade foi de 1.359% – de R$ 823 mil para R$ 12 milhões.

E na área de Transportes Metropolitanos (Metrô, CPTM ou Expansão São Paulo, amplamente divulgado por emissoras de rádio e TV) os gastos com propaganda aumentaram mais do que em todos os outros setores. O crescimento, estratosférico, foi de R$ 20 mil para R$ 48,4 milhões.

As despesas com publicidade também são exorbitantes quando se compara o que Serra gastou no primeiro bimestre de 2009 ao que gastou em janeiro e fevereiro últimos. As despesas quase triplicaram – de R$ 5,08 milhões para R$ 14,2 milhões. Como a lei eleitoral limita os gastos dos governos com publicidade até o mês de julho, a bancada do PT acredita que o governador resolveu concentrar gastos nesse semestre, procurando mostrar obras que, muitas vezes, só existem mesmo na propaganda.

Gastos com propaganda de trens são 2,5 vezes maiores do que investimentos na compra de trens

Outro gasto que chamou a atenção foram os que o Governo Serra fez para divulgar a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles saltaram de R$ 15 mil, em 2006, para R$ 48 milhões, em 2009, cerca de 310 mil porcento a mais. Para se ter uma ideia do que foi gasto de propaganda na CPTM, basta dizer que os investimentos do Governo Serra na compra de novos trens, em 2009, não passaram de R$ 19 milhões. Afora isso, os gastos com serviços de limpeza das composições e também das estações foram diminuídos de R$ 46 milhões, em 2008, para R$ 40 milhões, em 2009.

Em tempo: Me parece os gastos com publicidade da SABESP e de outras estatais não estão computados nestes números, por serem empresas com seus próprios orçamentos, e não ser gasto da administração direta. Neste caso, os gastos com propaganda ainda são muito mais altos. A conferir.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/03/grande-obra-de-serra-gasto-com.html

Lei da banana a kilo faz governo José Serra entrar para a história ... dos piores que São Paulo já teve.




O que o Governo José Serra (PSDB/SP) no Estado de São Paulo deixará de legado?

A "revolucionária" lei que obriga feirantes a vender banana a kilo, em vez de vender por dúzia.

O maior e mais longo Alagão de todos os tempos na história de São Paulo, por não limpar o Rio Tietê, nem os afluentes.

Nunca se fez tantos pedágios e tão caros, como há em São Paulo.

Os Piores Sálarios Do Brasil (sigla PSDB), devido ao arrocho salarial aos professores, policiais, profissionais de saúde, e ao restante do funcionalismo.

A decadência econômica do estado de São Paulo. A opção pelo subdesenvolvimento ao cortar verbas da educação.

O aumento da criminalidade, sobretudo no interior do estado.

A cratera do metrô com 7 mortes.

A venda de cargos na Secretaria de Segurança Pública, onde os policiais corruptos que pagassem 100, 200 ou 300 mil eram nomeados para postos chaves de cúpula da Polícia, onde rola muito dinheiro.

O "asilo político" concedido ao traficante colombiano Abadia pelo grupo corrupto da Secretaria de Segurança Paulista.

As constantes falta de água da SABESP, enquanto o gasto com propaganda corre solto.

A "reforma no ensino" com livros didáticos contendo mapas errados, e conteúdo pornográfico distribuído para crianças de 9 anos.

A criação de dispositivo de repressão política ditatorial dentro da Polícia Militar, nos moldes da Operação Bandeirantes (OBAN) da época da ditadura.

Isso é só o começo. A lista é longa..

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/03/lei-da-banana-kilo-faz-governo-jose.html

BEBEL NÃO TEM MEDO DE TUCANO.



"Se Serra é PSDB, por que não posso ser PT?"

Presidenta da Apeoesp, Maria Isabel Azevedo Noronha, é alvo de ação do PSDB

"O governador é filiado ao PSDB, assim como o seu secretário da Educação [Paulo Renato Souza]. Se ele pode ser do PSDB, por que eu não posso ser do PT?", questionou ontem a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores), Maria Izabel Noronha, conhecida como Bebel.

Maria Izabel declarou ontem que não será "intimidada" e ainda ironizou a iniciativa dos tucanos. "Se há tanta preocupação [da Secretaria de Educação] em dizer que não há greve, por que ela usa tantos instrumentos para coibir?"
Será que aí só tem petista?
http://grupobeatrice.blogspot.com/2010/03/bebel-nao-tem-medo-de-tucano.html

A COLIGAÇÃO GLOBO/SERRA/DEMO.



Laerte Braga
O governador de São Paulo José Collor Arruda Serra inaugurou na terça-feira parte das obras do RODOANEL em seu estado. Cobertura jornalística ampla, geral e irrestrita.
José Collor Arruda Serra é um dos políticos mais corruptos do Brasil e pior que FHC em muitos sentidos. A prisão de executivos da ALSTOM em Londres vai revelar no curso das investigações que foi um dos comprados para a concessão de obras públicas em seu estado, inclusive o RODOANEL. Os empresários foram presos exatamente por comprar políticos sul-americanos como Serra.
O JORNAL DA BAND ao mostrar a inauguração de parte das obras (neste momento ele está inaugurando promessas inclusive) mostrou também um imenso protesto de professores da rede pública do estado, largados à deriva, como toda a educação em qualquer governo tucano (educação dá dinheiro, não permite caixa dois, propina).
O JORNAL NACIONAL, parte da programação do PARTIDO GLOBO que integra a coligação DEMO/PSDB (o partido de Serra), mostrou a solenidade de inauguração e cortou as imagens da manifestação.
O PARTIDO GLOBO é mestre nisso. Mau caratismo e desonestidade na informação. Distorce, mente, inventa, tem um time de canalhas padrão William Bonner que além de não ter o menor escrúpulo, são de quem paga mais, ou de quem paga, ainda se dá ao luxo de chamar o telespectador de idiota, tratá-lo como tal e considerá-lo de fato assim.
O PARTIDO GLOBO sempre foi assim. Para início de conversa é uma organização estrangeira com aparência de nacional. Começou com capital estrangeiro, pouco antes do golpe militar de 1964 (o próprio Carlos Lacerda, líder de extrema-direita à época denunciou o fato). Dispôs de todos os recursos necessários para implantar-se, crescer e com o golpe militar de 1964 transformou-se em veículo oficial da ditadura.
Roberto Marinho, o canalha chefe, escondia notícias de tortura, notícias de escândalos do governo militar (corrupção generalizada), como escondeu as manifestações populares que pediam diretas já. Só as liberou quando o próprio ditador Figueiredo autorizou e quando perceberam que mais de um milhão de brasileiros estava comparecendo a cada um dos comícios pelas diretas.
Inventou a figura do caçador de marajás dentro do projeto político da nova ordem econômica, o neoliberalismo, foi parte beneficiada com recursos públicos no governo de Collor, só tratou do impedimento quando jeito não tinha mais, quando o Brasil inteiro clamava por isso.
Apoiou os oito anos de corrupção e barbaridades do governo FHC, sustentou-se com dinheiro público, inclusive em sua monumental divida externa (da empresa), paga em parte por FHC em troca do apoio a Serra em 2000 (havia um pedido de falência numa corte de New York contra a GLOBO).
Às vésperas das eleições de 2006, como as pesquisas indicassem a vitória de Lula no primeiro turno, a sua reeleição, deixou de noticiar um acidente aéreo, principal fato jornalístico do dia, mais de 150 mortos, a queda do avião da GOL, para divulgar um dossiê falso, mentiroso como se viu mais à frente, na tentativa de forçar o segundo turno e tentar eleger o corrupto Geraldo Alckmin (aquele que a mulher ganhou 300 vestidos para leiloar em benefício de uma instituição de caridade e preferiu ficar com eles).
Um mês antes das eleições criou uma “caravana da cidadania” conduzida pelo cafetão travestido de jornalista, Pedro Bial, para percorrer o País fazendo a campanha de Alckmin e em seguida às eleições, Bial teve que engolir em seco o dedo no nariz do governador do Paraná Roberto Requião que chamou a ele e a Miriam Leitão de “mentirosos”. São mentirosos muito bem remunerados.
Tem entre seus principais jornalistas um antigo agente da ditadura, Alexandre Garcia, acabou expulso do Palácio do Planalto por assédio sexual. Era funcionário do Banco do Brasil e foi para o Gabinete Militar eufemismo para SNI (SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES), sinônimo de dedo duro.
É um partido político, está coligado com duas das principais quadrilhas partidárias do Brasil, o PSDB e o DEMO (venderam setores estratégicos da economia nacional, patrimônio público na chamada privatização) e quer vender agora a candidatura de um político que além de corrupto, sem nenhum caráter é, lato sensu, um boçal.
GLOBO/PSDB/DEMO, a coligação que pretende passar a escritura do Brasil vendendo o patrimônio que resta e mudar a grafia do País para BRAZIL.
Trazem partidos menores consigo. A FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, RBS no sul do País, ESTADO DE SÃO PAULO, PPS do Roberto Freire, o ex-honesto. É, no mínimo, curioso que a BAND tenha mostrado a manifestação de professores, se levarmos em conta que Serra é um dos “herdeiros” da própria Rede BAND. Os pagamentos devem estar atrasados.
A campanha eleitoral deste ano vai ser das mais sórdidas da história.
Essas máfias, meios de comunicação da chamada grande mídia, partidos agregados vão tentar de tudo para levar ao poder uma das figuras mais repulsivas da política brasileira, José Collor Arruda Serra.
Seria necessário criar um superlativo para canalha, o único jeito de defini-lo lato sensu.
A opção do eleitor brasileiro vai ser simples. Ou aceita o rótulo de idiota que William Bonner criou para o telespectador do JORNAL NACIONAL, ou rejeita e repudia todas essas quadrilhas preservando o Brasil como nação soberana. Preserva a integridade do nosso território, nossa história, nossa liberdade, sobretudo a perspectiva de termos futuro.
Serra é sórdido. Mas GLOBO em tudo e por tudo é bem mais.
É uma coligação GLOBO/PSDB/DEMO. E é contra o Brasil e os brasileiros.

JORNAL NACIONAL NÃO MOSTROU O PERIGO NO RODOANEL INACABADO.


Via será aberta amanhã, mas motorista deve encontrar areia na pista e falha na sinalizaçãoOutro problema está na cobertura de grama ao longo das pistas -sem ela, a areia era levada ao asfalto pela chuva.
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, atribuiu o problema à falta de grama no mercado. "Temos de fazer uma varredura e retirar animais da pista. No domingo tinha muito cavalo, cachorro", disse Arce.
Além da areia, o usuário deve tomar mais cuidado por se tratar de uma estrada nova, que pode distrair o motorista com as paisagens, diz o coronel Eliziário Barbosa, comandante-geral da Polícia Rodoviária.
A foto é matéria de capa da Folha de São Paulo de hoje 31/03
Como nem todas as obras estão prontas, o motorista pode encontrar areia na pista, acessos incompletos e pouca iluminação ao longo dos 61,4 km da estrada, que liga a rodovia Régis Bittencourt (BR-116) ao sistema Anchieta-Imigrantes.
Outra dificuldade é a falta de locais para abastecer, já que não há postos de combustível no trecho inaugurado.

terça-feira, 30 de março de 2010

Peixe bom e barato amanhã e dia 1º. Veja aqui os locais em Belém e em todo o Pará.



Amanhã e depois, 300 toneladas estarão disponíveis nas feiras do peixe vivo e do peixe popular em Belém e mais 47 municípios do Pará. Peixe bom e barato.

É o 4º ano seguido que nosso governo, via secretaria de pesca e aquicultura, comandada por Socorro Pena, vibilizará que o paraense tenha peixe de qualidade e a um preço que caiba no bolso de todas as famílias.

Levar pescado bom e barato ao nosso povo é esforço que resulta da parceria entre a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), Sindicato da Indústria da Pesca e Aquicultura do Pará e Amapá (Sinpesca), associações e cooperativas ligadas ao setor.

Preços:

Na Feira do Peixe Popular serão vendidas as espécies piramutaba e bagre (R$ 3,00 o quilo), pescada branca e dourada (R$ 4,50 o kg). Na Feira do Peixe Vivo serão vendidos tambaqui e tilápia, com preços variando entre R$ 6,00 e R$ 7,00 o kg.

Locais da venda em Belém:

1 - Feira do Peixe Popular - Aldeia Amazônia/Colégio Selesiano -Pedreira
2 - Feira do Peixe Popular - Sede da Ctbel - Avenida Bernardo Sayão, Condor
3 - Feira do Peixe Vivo e Popular - UFPA - Avenida Augusto Corrêa - 2° portão do Campus
4 - Feira do Peixe Popular - Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia) - Avenida Perimetral
5 - Feiras do Peixe Vivo e Popular - Parque de Exposições do Entroncamento
6 - Feira do Peixe Popular - Estádio Mangueirão - Avenida Augusto Montenegro
7 - Feira do Peixe Popular - Rodovia Arthur Bernardes - em frente ao Ciaba
8 - Feira do Peixe Popular - Esquina da Rua 8 de Maio, em Icoaraci
9 - Feira do Peixe Vivo - Ceasa
10 - Feira do Peixe Popular - Distrito de Outeiro - Rua Franklin de Menezes

Nos municípios de Ananindeua, Marituba e Benevides não haverá Feira do Peixe Vivo. Mas vai ter a Feira do Peixe Popular, nos seguintes locais:

Ananindeua - Ginásio Abacatão (Arterial 18 com estrada do Icuí)/Conjunto Girassol
Marituba - Praça da Matriz
Benevides - mercado municipal e Murinin (também no mercado municipal)

As feiras também serão realizadas em mais 47 municípios do Estado, nas diversas regiões, entre as quais Guamá, Baixo Amazonas, Tucuruí, Rio Caetés, Carajás, Rio Capim, Marajó e Tapajós.

http://anajuliacarepa13.blogspot.com/2010/03/peixe-bom-e-barato-amanha-e-dia-1-veja.html

LÁ SE VAI A PUREZA DE OUTRO "HOMEM SANTO"

Língua de Trapo
João Paulo II impediu investigação de pedofilia, diz cardeal

Lambido do Portal Terra

O cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, disse nesta segunda-feira que o papa Bento XVI não investigou um caso grave de pedofilia na igreja austríaca, quando ainda era responsável pela Congregação da Doutrina da Fé, porque teria sido impedido pelo então papa João Paulo II.

Schönborn afirmou que Joseph Ratzinger - que foi prefeito da Congregação da Doutrina da Fé entre 1981 e 2005 - pretendia, em 1990, investigar as denúncias de abusos sexuais cometidos pelo ex-arcebispo de Viena, Hans Hermann Groër. Mas, segundo ele, isso não foi possível porque o Papa não autorizou o início das investigações.

De acordo com o arcebispo, essa informação comprovaria que Bento XVI tem feito mais do que qualquer outro pontífice no combate contra abusos sexuais na Igreja e indicaria que as alegações de abusos contra Bento XVI são exageradas. No domingo, Schönborn criou uma comissão especial para investigar as denúncias de abusos por parte de padres contra menores na Áustria.

Acusação

O caso do ex-arcebispo Hans Hermann Groër ficou conhecido em 1995 com a publicação de uma entrevista na qual um ex-aluno de Groër no seminário Hollabrumm disse que foi submetido a abusos pelo então professor na década de 70. Na época, a Cúria de Viena colocou em dúvida a credibilidade da suposta vítima, questionando o fato de o aluno ter denunciado os abusos muitos anos após eles terem ocorrido.

Segundo a imprensa da época, foi por conta dessa posição que o então papa João Paulo II não teria sido informado ou não teria considerado que as denúncias tivessem fundamento, o que o levou a nomear Groër como cardeal. Mas a primeira denúncia foi seguida de outras e acompanhada por uma grande campanha da imprensa austríaca. O caso então se transformou na maior crise da Igreja Católica na Áustria no pós-guerra, o que levou o cardeal a pedir afastamento do cargo.

Apesar da demissão, as acusações de abusos cometidos por Hans Hermann Groër continuaram e três anos depois, em 1998, João Paulo II finalmente enviou um inspetor para investigar o caso no país. Após as investigações do inspetor do Vaticano, Groër foi obrigado a deixar a Áustria e impedido de se apresentar novamente como bispo ou cardeal.

Em abril de 1998, o ex-arcebispo de Viena pediu perdão "a Deus e aos homens", mas não admitiu ser culpado pelos abusos. Groër ficou exilado na Suécia e morreu em 2003, aos 83 anos.

Mudança

Segundo o atual arcebispo de Viena, atualmente a política da Igreja está mudada e sacerdotes que cometem abusos sexuais são imediatamente suspensos e destituídos do sacerdócio. "Infelizmente, no passado preferiu-se, injustamente, proteger os carrascos e não as vitimas, enquanto que a preocupação com estas deve estar em primeiro lugar", disse Schönborn em entrevista à televisão austríaca no começo de março, logo após a reunião da Conferência Episcopal da Áustria.

O cardeal Schönborn é amigo do papa Bento XVI e considerado um clérigo aberto ao diálogo. Ele declarou recentemente que a Igreja Católica deveria promover um debate a respeito do celibato - o que, segundo ele, seria uma das causas dos abusos cometidos por sacerdotes contra crianças. A afirmação foi posteriormente desmentida pelo porta-voz da Arquidiocese de Viena.

http://linguadetrapo.blogspot.com/

Qual sua opinião sobre esta nova exigência das escolas estaduais de S.Paulo?



As escolas estaduais de São Paulo, sob direção de José Serra, candidato à presidência, estão pedindo aos pais de estudantes com deficiência física que fiquem com os filhos na classe durante o período de aula como condição para acolhê-los nas escolas (Leia mais).
Qual sua opinião sobre esta exigência?.

PSDB vai processar sindicato dos professores de São Paulo por incitar palavras de ordem contra o governador.

José Serra inaugurou hoje obra da linha da Linha 4 (Amarela) que ainda não tem data para abertura
O PSDB vai entrar com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Noronha, por segundo José Serra, o governador tucano, contrapropaganda eleitoral e aproveitar as manifestações da categoria para incitar palavras de ordem contra o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Na representação, o partido de Serra pede que a Apeoesp e sua dirigente sejam multados por uso eleitoral de palanques para coordenar a greve.

Para embasar o pedido de multa à entidade e sua dirigente, José Serra mandou o PSDB anexar filmes gravado por capangas do Serra durante a passeata que mostram Maria Izabel perguntando para os professores se Serra será presidente. E, em coro, os manifestantes respondem que não. Em outro filmete, há uma música que diz: "Daqui a pouco tem eleição. No Planalto ele não chega não".

Segundo o PSDB, na manifestação da semana passada, a sindicalista disse: "Esse senhor não vai ser presidente do Brasil", afirmou ela. "Se for eleito vai acabar com imagem que Brasil conquistou lá fora." Ainda de acordo com o PSDB, também convocou os professores a "acabarem com o partido" de Serra: "Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador", disse Bebel, como é conhecida.

Hoje em São Paulo:Serra faz corpo a corpo em vistoria de obra do Metrô

governador de São Paulo e presidenciável tucano, José Serra, aproveitou nesta segunda-feira para fazer um corpo a corpo na região da Consolação.

Acompanhadodo candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), Serra caminhou por cerca de 15 minutos na avenida Paulista acenando e conversando com a população.

Após o rápido corpo a corpo, o tucano entrou na sede do Banco Safra, de onde pegou um helicóptero para o Palácio dos Bandeirantes.

O evento de Serra foi acompanhado de uma bandinha, que cantava "Tá chegando a hora. O dia já vem raiando, meu bem, e eu tenho que ir embora..." O tucano vai deixar o governo nesta semana para disputar a eleição.

A "paulada no rosto" não foi de manifestantes, na Operação Bandeirantes do ditador José Serra.

Desmontando uma sucessão de mentiras publicadas na imprensa demo-tucana, passo a passo:
1) Primeiro veio a famosa foto da Agência Estado que correu a imprensa e a internet, durante a repressão policial violenta contra a manifestação pacífica dos professores. A Agência Estado produziu uma "barriga" (no jargão jornalístico), ao divulgar a legenda como: manifestante carrega policial durante confronto:
2) Depois a Polícia Militar de São Paulo emitiu uma nota dizendo:
A nota fala que a policial foi ferida com uma "paulada no rosto". Mas não fala quem deu a "paulada".
3) A imprensa amiga de José Serra (PSDB/SP), saiu publicando por aí, por conta própria, que "professores deram paulada no rosto de uma policial feminina".
Nenhum fato e nenhuma informação levava a chegar a essa conclusão, nem mesmo a nota da própria polícia.
4) O vídeo, exibido pela própria TV Globo, demonstra que são os policiais descontrolados quem distribui pauladas para todos os lados, e os professores e estudantes que manifestavam apenas se defendem ou recuam. Coitado do rosto dos policiais que estavam ali logo atrás dos cassetetes.
O manejo atabalhoado do porrete, visto no vídeo, mostra que estava atingindo, indistintamente, tanto os manifestantes que estavam à frente, como os próprios policiais que estavam atrás.
Em tempo: a imprensa demo-tucana, principalmente os canais de TV's que gravaram tudo, continuam desafiados a colocar na internet, a íntegra dos vídeos gravados da manifestação, sem cortes, e sem edição.
Do que tem medo? O que querem esconder?

FHC foi 'omisso'.



A ministra Dilma Rousseff, disse em seu discurso na cerimônia de lançamento do PAC 2. que, no Brasil, existiram três modelos de Estado. O primeiro, na década de 50, era o Estado produtor, que atuava diretamente na economia e às vezes era autoritário. O segundo "foi o Estado mínimo do neoliberalismo que nos antecedeu". O "Estado do não", enfatizou. "Não havia Planejamento estratégico, não havia crescimento de investimento público e não havia parceria com a iniciativa privada". "Foi um Estado omisso", acrescentou.

O terceiro modelo do Estado brasileiro, segundo a ministra, foi implantado durante o governo Lula. "É o do Estado indutor, regulador, que cria condições para que os investimentos sejam feitos e cobra". Segundo a ministra, esse modelo respeita a iniciativa privada, não abre mão do desenvolvimento, mas garante a estabilidade macroeconômica. A regra central, segundo a ministra, é que o desenvolvimento ocorra com distribuição de renda. "Três expressões renasceram no governo Lula: planejamento, investimento e desenvolvimento com inclusão social. Deixamos para trás décadas de improvisação".

A ministra encerrou seu discurso com a voz embargada. Ao se referir ao novo papel do Estado que, segundo ela, foi definido no governo Lula, e às perspectivas de crescimento do País com o PAC 2, Dilma, dirigindo-se ao presidente, disse que "este é o Brasil que o senhor, presidente Lula, recuperou e construiu para todos nós e que os brasileiros não deixarão mais escapar e que eu espero vai continuar crescendo com o PAC 2".

A exposição de Dilma sobre o PAC, a última como ministra da Casa Civil, teve um caráter mais político do que técnico. Diferentemente das apresentações anteriores Dilma não se prendeu aos números e às tabelas exibidas para a plateia. Em vez disso preferiu uma abordagem mais qualitativa sobre o impacto das obras e o motivo de cada investimento. Ao falar sobre novos investimentos de geração de energia elétrica, por exemplo, Dilma não listou quais usinas serão construídas e quantos megawatts serão produzidos. Em vez disso, preferiu garantir mais uma vez que não faltará energia ao País e que a expansão da geração se dará por meio de fontes menos poluentes, como usinas hidrelétricas e de biomassas.
Barreiras
O Presidente Lula afirmou hoje que decidiu anunciar o PAC 2 neste momento porque leva muito tempo entre a divulgação da intenção de realizar uma obra e sua efetiva execução. Segundo o presidente, essa diferença entre a intenção e o fato está relacionada à existência de barreiras que historicamente foram criadas para a fiscalização do Executivo.

Como exemplo para demonstrar a lentidão desse processo, Lula citou a ferrovia Transnordestina, em que o governo já trabalha há cinco anos e a obra ainda não está pronta. Lula disse que a previsão era concluir o projeto até 2010, mas, agora, o calendário prevê sua finalização só em 2012. Segundo ele, nessa obra especificamente foram três anos somente para a elaboração do projeto e da engenharia financeira. Depois disso, o governo teve que ir atrás de cumprir uma série de outras exigências e também trabalha na questão das desapropriações de terrenos, que depende de conversas com os governos estaduais. "Isso é só para ter uma ideia do transtorno que é fazer grandes obras nesse País", disse Lula.

O Presidente afirmou ainda que sempre se falou em cemitério de obras públicas e, segundo ele, isso ocorreu porque "nem todo o mundo é tão perseverante quanto eu para concluir as obras".
Lula também disse que o maior problema para a realização de obras não é falta de dinheiro, e sim de projetos bem acabados. "O que libera dinheiro não é discurso, não é pressão política, não é emenda parlamentar, não é pressão de governadores, o que libera dinheiro é o cidadão que governa trazer um projeto consistente, com tudo o que precisa para realizar a obra", disse.


Vox Populi também será manipulado?



Segundo Eduardo Guimarães, foi rápido. A partir desta terça-feira, o instituto Vox Populi irá conferir o que é que o Datafolha andou aprontando. Quem encomendou a pesquisa, porém, não foi o PT, mas a TV Bandeirantes...

Ah, sim, a dica é do leitor Estanislau.
Abaixo, o registro da pesquisa, extraído do site do TSE
Data do Registro: 29/03/2010 - Protocolo: 7337/2010.
Contratada: Vox Opinião Pesquisa.
Contratante: Radio e Televisão Bandeirantes (aí mora o perigo).
Origem dos Recursos: Radio e Televisão Bandeirantes
Pagante do Trabalho: Radio e Televisão Bandeirantes
Período de 30/03/2010 a 31/03/2010.
Entrevistados: 2000.
Cargos: Presidente, Registro no CONRE 5ª Região - N°008
Estatístico: Maria Cecília Sacramento.


Sindicatos de servidores de SP organizam "bota fora" para protestar contra Serra.



Cerca de 40 entidades de funcionários públicos de São Paulo marcaram um protesto para quarta-feira, 31 de março, dia em que José Serra (PSDB) sai do governo paulista para disputar a eleição presidencial.

Chamado de "bota-fora do Serra", o protesto é organizado por sindicalistas do Conselho de Política de Administração e Remuneração de Pessoal, fórum de negociação salarial entre o funcionalismo e o governo estadual.

A manifestação está marcada para as 12h de quarta-feira no vão livre do Masp, na avenida Paulista. Duas horas depois começa no mesmo local a assembleia da Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo), que decidirá se mantém a greve iniciada no dia 8 de março. Depois da assembleia, o "bota fora" continua com uma passeata até o centro de São Paulo.
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, afirmou que, apesar da participação do sindicato, a manifestação é independente da greve dos professores. Segundo ela, o protesto é uma liberdade de expressão do funcionalismo.

O organizador da manifestação, Angelo D´Agostini, que é diretor Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo), negou o caráter partidário do evento. "Nós não estamos indicando votos para ninguém", afirmou.

De acordo com o sindicalista, o movimento quer mostrar a situação do funcionalismo público do estado. "É um dever nosso mostrar para a população que o servidor ganha um vale-refeição de R$ 4 por dia." O Sindsaúde marcou para o mesmo dia uma assembleia na qual decidirá se entrará em greve.

segunda-feira, 29 de março de 2010

JORNALISTA DA FOLHA RECEBEU MAIS DE R$ 3,7 MILHÕES PARA BAJULAR DEMOTUCANOS.



O baba-ovo profissional Gilberto Dimenstein, o Gibinha, membro do Conselho Editorial da organização mafiomidiática Folha de S. Paulo, é também o dono de uma certa Associação Cidade Escola Aprendiz, empreendimento supostamente dedicado a "criar e articular oportunidades que fortaleçam a educação integral de crianças e jovens por meio da utilização de tecnologias sociais inovadoras".

Em operação desde 1997, o negócio de Gibinha só deslanchou mesmo a partir de 2006, quando o tucano Zé Chirico elegeu-se governador de São Paulo e o demo Kassab herdou a prefeitura da capital paulista.
Curiosamente, foi a partir daquele momento que os artigos e comentários de Dimenstein na Folha e na CBN (do Sistema Globo) adquiriram a tonalidade castanha que os distinguem até hoje.
A lembrança daquele repórter audaz da Era Collor esmaeceu-se definitivamente quando Gibinha passou a assinar toletes com os títulos "Parabéns, Serra" e "Professores dão aula de baderna", como exemplo.
A coleira de Gilberto Dimenstein, no entanto, não foi comprada numa pet shop qualquer, não.
Segundo o rastreamento feito pelo blog NaMaria News, publicado ontem, Gibinha recebeu, de 2006 até o momento, nada menos que R$ 3.725.222,74 em bondades da prefeitura de Kassab e do governo estadual tucano.
Tudo informado pelo nosso jornal favorito, o Diário Oficial, que NaMaria News exibe aqui.

Record desmascara conluio Serra/Globo.

Levado ao ar ontem à noite, o programa Domingo Espetacular, da TV Record, fez uma denúncia bombástica sobre as promíscuas relações entre o governador José Serra, o presidenciável demo-tucano, e a poderosa Rede Globo de Televisão.
Meses atrás, a emissora mostrou que a famíglia Marinho invadiu um terreno pertencente ao governo de São Paulo. Devido à repercussão das denúncias, a Rede Globo anunciou recentemente a construção de uma escola técnica no terreno – avaliado em mais de R$ 11 milhões –, em parceria com o governo paulista, “na tentativa de mascarar o ato ilegal e a omissão do Estado”, segundo afirma o Portal R-7.
A reportagem sobre bastidores da negociata traz entrevistas com vários especialistas – entre eles, o professor Laurindo Lalo Leal Filho – e mostra a irritação do governador José Serra quando perguntado sobre a maracutaia.
Vale à pena conferir o vídeo, que já está disponível no endereço http://www.r7.com - no primeiro botão ao lado direito da página.


domingo, 28 de março de 2010

COMENTÁRIO-DENÚNCIA DE UM LEITOR DO CONVERSA AFIADA DO PAULO HENRIQUE AMORIN.

BLOG DO SARAIVA

Carlos Doenha Freitas em 27/março/2010 as 11:52
Jornalista Paulo Henrique Amorim

Sou entrevistador do Datafolha há algum tempo e desta vez percebi que a manipulação das entrevistas foi descarada, não podia deixar de denunciar.
Participei do trabalho de entrevistas desta pesquisa divulgada hoje que coloca o José Serra na frente da Dilma com 9 pontos.
Posso garantir que sempre são realizadas entrevistas em maior número nos bairros onde vivem as pessoas mais ricas, desta vez então foram realizadas entrevistas nestes bairros em maior número ainda e em fichas em branco no local onde é anotada a região onde a entrevista foi realizada.
Eu e outros pesquisadores ja percebemos isto a muito tempo mas agora foi demais, isto deve estar acontecendo em outros locais do Brasil.
Não podiamos deixar de denunciar, esta pesquisa foi manipulada, pode acreditar, a Dilma ja esta até na frente do Serra, pois, nos bairros mais pobres de São Paulo ela esta bem mais na frente, é que a coordenação da pesquisa mandou fazer mais pesquisas onde mora menos gente e as pessoas são mais ricas.
Estamos denunciando isto porque é uma vergonha, a folha e a Globo querem fazer o povo brasileiro de tontos, chega.

Por que Datafolha cheira mal.


Vários fatores estão gerando suspeita sobre a pesquisa Datafolha feita de afogadilho na quinta e na sexta-feira e publicada sábado, começando pela pressa e pelo sigilo que envolveram a sua realização.
O próximo fator que salta aos olhos é a conveniência dessa sondagem para o governador José Serra, notoriamente o candidato a presidente da família Frias, dona do grupo Folha, justamente na véspera de seu afastamento do governo do Estado e do lançamento da sua candidatura.
O terceiro fator está contido na análise do diretor do Datafolha, Mauro Paulino, na Folha, valendo-se da platitude de que “pesquisas são flagrantes do momento” e que podem mudar, pois parece plantar uma “explicação” para o previsível desmentido dessa pesquisa por outros institutos
O último fator, tão subjetivo quanto os anteriores, é o de que estamos falando de um instituto de pesquisas de opinião que pertence à Folha de São Paulo, aquele jornal que não hesitou em publicar, em sua primeira página, falsificação grosseira de ficha policial da grande adversária de Serra.
A pesquisa tenta se justificar exacerbando os pontos mais frágeis da ministra Dilma Rousseff, como a maior dificuldade dela entre as pessoas do mesmo sexo e do Sul do país, arrematando com as propagandas de Serra na TV e sua intensa incursão nos programas de auditório, ou com ele ter admitido que é candidato e por estar chovendo menos em São Paulo.
Nada explica, porém, que, tão repentina e intensamente, as mulheres e o Sul do país tenham descoberto que amam Serra. Duvido de que uma declaração dele de que é candidato ou acontecerem um pouco menos desastres em São Paulo lhe permitiriam angariar cerca de 7,5 milhões de votos (cada ponto percentual vale 1,5 milhão) tão rapidamente.
A pesquisa Datafolha é de uma conveniência inacreditável para Serra. Ele deve ser o político mais sortudo do mundo. Esses números serão usados para ajudar a fechar apoios políticos à sua candidatura e a soterrar resistências dentro do seu partido e entre seus aliados externos.
Finalmente, concluo que essa manipulação escandalosa permitirá ver até que ponto o PT está preparado para enfrentar uma campanha desse nível. Se o partido, de uma forma ou de outra, não encomendar pesquisas com celeridade, permitindo, assim, que o factóide surta efeito, será preocupante.
Por outro lado, se o PT mostrar que está antenado e disposto a enfrentar a guerra eleitoral que se avizinha, a Folha e seu grupo político poderão descobrir que fizeram uma aposta muito alta ao falsificarem uma pesquisa de forma tão grosseira.

E por que o Datafolha foi a campo

Há um outro fator que torna ainda mais estranha a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado. Para entendê-lo, vejamos a freqüência com que o instituto de pesquisas tem ido a campo para a avaliar a sucessão presidencial.
As últimas três sondagens aconteceram de 14 a 18 de dezembro de 2009, de 24 a 25 de fevereiro de 2010 e, surpresa!, meros 30 dias depois. E, à diferença de suas pesquisas anteriores, não houve divulgação de que esta ocorreria.
Por que o Datafolha foi a campo tão rápida, sigilosa e inesperadamente? Terá alguma coisa que ver com o lançamento iminente da candidatura Serra, aquela que eu dizia, de novo na contramão da maioria, que era inexorável?

Carter: Kátia Abreu recebe 25 vezes mais dinheiro do Governo do que o MST.


Carter: exagerar o poder do MST é um preconceito de classe

Em dezembro de 2009, Miguel Carter concluiu o trabalho de organizar o livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil.’. É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil.

Esta semana, ele conversou com Paulo Henrique Amorim, por telefone.
PHA – Professor Miguel, o senhor é professor de onde?
MC – Eu sou professor da American University, em Washington D.C.
PHA – Há quanto tempo o senhor estuda o problema agrário no Brasil e o MST?
MC- Quase duas décadas já. Comecei com as primeiras pesquisas no ano de 91.
PHA – Eu gostaria de tocar agora em alguns pontos específicos da sua introdução “Desigualdade Social Democracia no Brasil”. O senhor descreve, por exemplo, a manifestação de 2 de maio de 2005, em que, por 16 dias, 12 mil membros do MST cruzaram o cerrado para chegar a Brasília. O senhor diz que, provavelmente, esse é um dos maiores eventos de larga escala do tipo marcha na história contemporânea. Que comparações o senhor faria ?
MC – Não achei outra marcha na história contemporânea mundial que fosse desse tamanho. A gente tem exemplo de outras mobilizações importantes, em outros momentos, mas não se comparam na duração e no numero de pessoas a essa marcha de 12 mil pessoas. Houve depois, como eu relatei no rodapé, uma mobilização ainda maior na Índia, também de camponeses sem terra. Mas a de 2005 era a maior marcha.
PHA – O senhor compara esse evento, que foi no dia 2 de maio de 2005, com outro do dia 4 de junho de 2005 – apenas 18 dias após a marcha do MST – com uma solenidade extremamente importante aqui em São Paulo que contou com Governador Geraldo Alckmin, sua esposa, Dona Lu Alckmin, e nada mais nada menos do que um possível candidato do PSDB a Presidência da República, José Serra, que naquela altura era prefeito de São Paulo. Também esteve presente Antônio Carlos Magalhães, então influente senador da Bahia. Trata-se da inauguração da Daslu. Por que o senhor resolver confrontar um assunto com o outro ?
MC – Porque eu achei que começar o livro com simples estatísticas de desigualdades sociais seria um começo muito frio. Eu acho que um assunto como esse precisa de uma introdução que também suscite emoções de fato e (chame a atenção para) a complexidade do fenômeno da desigualdade no Brasil. A coincidência de essa marcha ter acontecido quase ao mesmo tempo em que se inaugurava a maior loja de artigos de luxo do planeta refletia uma imagem, um contraste muito forte dessa realidade gravíssima da desigualdade social no Brasil. E mostra nos detalhes como as coisas aconteciam, como os políticos se posicionavam de um lado e de outro, como é que a grande imprensa retratava os fenômenos de um lado e de outro.
PHA – O senhor sabe muito bem que a grande imprensa brasileira – que no nosso site nós chamamos esse pessoal de PiG (Partido da Imprensa Golpista) - a propósito da grande marcha do MST, a imprensa ficou muito preocupada como foi financiada a marcha. O senhor sabe que agora está em curso uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, que reúne o Senado e a Câmara, para discutir, entre outras coisas, a fonte de financiamento do MST. Como o senhor trata essa questão ? De onde vem o dinheiro do MST ?
MC _ Tem um capítulo 9 de minha autoria feito em conjunto com o Horácio Marques de Carvalho que tem um segmento que trata de mostrar o amplo leque de apoio que o MST tem, inclusive e apoio financeiro.
PHA – O capítulo se chama “Luta na terra, o MST e os assentamentos” - é esse ?
MC – Exatamente. Há uma parte onde eu considero sete recursos internos que o MST desenvolveu para fortalecer sua atuação, nesse processo de fazer a luta na terra, de fortalecer as suas comunidades, seus assentamentos. E aí tem alguns detalhes, alguns números interessantes. Porque eu apresento dados do volume de recursos que são repassados para entidades parceiras por parte do Governo Federal. Eu sublinho no rodapé dessa mesma página o fato de que as principais entidades ruralistas do Brasil têm recebido 25 vezes mais subsídios do Governo Federal (do que o MST). E o curioso de tudo isso é que só fiscalizado como pobre recebe recurso público. Mas, sobre os ricos, que recebem um volume de recursos 25 vezes maior que o dos pobres, (sobre isso) ninguém faz nenhuma pergunta, ninguém fiscaliza nada. Parece que ninguém tem interesse nisso. E aí o Governo Federal subsidia advogados, secretárias, férias, todo tipo de atividade dos ruralistas. Então chama a atenção que propriedade agrária no Brasil, ainda que modernizada e renovada, continua ter laços fortes com o poder e recebe grande fatia de recursos públicos. Isso são dados do próprio Ministério da Agricultura, mencionados também nesse capítulo. Ainda no Governo Lula, a agricultura empresarial recebeu sete vezes mais recursos públicos do que a agricultura familiar. Sendo que a agricultura familiar emprega 80% ou mais dos trabalhadores rurais.
PHA – Qual é a responsabilidade da agricultura familiar na produção de alimentos na economia brasileira ?
MC – Na página 69 há muitos dados a esse respeito.
PHA- Aqui: a mandioca, 92% saem da agricultura familiar. Carne de frango e ovos, 88%. Banana, 85%.. Feijão, 78%. Batata, 77%. Leite, 71%. E café, 70%. É o que diz o senhor na página 69 sobre o papel da agricultura familiar. Agora, o senhor falava de financiamentos públicos. Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu, que talvez seja candidata a vice-presidente de José Serra, a Confederação Nacional da Agricultura recebe do Governo Federal mais dinheiro do que o MST ?
MC – Muito mais. Essas entidades ruralistas em conjunto, a CNA, a SRB, aquela entidade das grandes cooperativas, em conjunto elas recebem 25 vezes do valor que recebem as entidades parceiras do MST. Esses dados, pelo menos no período 1995 e 2005, fizeram parte do relatório da primeira CPI do MST. O relatório foi preparado pelo deputado João Alfredo, do Ceará.
PHA – O senhor acredita que o MST conseguirá realizar uma reforma agrária efetiva ? A sua introdução mostra que a reforma agrária no Brasil é a mais atrasada de todos os países que fazem ou fizeram reforma agrária. Que o Brasil é o lanterninha da reforma agrária. Eu pergunto: por que o MST não consegue empreender um ritmo mais eficaz ?
MC – Em primeiro lugar, a reforma agrária é feita pelo Estado. O que os movimentos sociais como o MST e os setenta e tantos outros que existem em todo o Brasil fazem é pressionar o Estado para que o Estado cumpra o determinado na Constituição. É a cláusula que favorece a reforma agrária. O MST não é responsável por fazer. É responsável por pressionar o Governo. Acontece que nesse país de tamanha desigualdade, a história da desigualdade está fundamentalmente ligada à questão agrária. Claro que, no século 20, o Brasil, se modernizou, virou muito mais complexo, surgiu todo um setor industrial, um setor financeiro, um comercial. E a (economia) agrária já não é mais aquela, com tanta presença no Brasil. Mas, ainda sim, ficou muito forte pelo fato de o desenvolvimento capitalista moderno no campo, nas últimas décadas, ligar a propriedade agrária ao setor financeiro do país. É o que prova, por exemplo, de um banqueiro (condenado há dez anos por subornar um agente federal – PHA) como o Dantas acabar tendo enormes fazendas no estado do Pará e em outras regiões do Brasil. Houve então uma imbricação muito forte entre a elite agrária e a elite financeira. E agora nessa última década ela se acentuou num terceiro ponto em termos de poder econômico que são os transacionais, o agronegócio. Cargill, a Syngenta… Antes, o que sustentava a elite agrária era uma forte aliança patrimonialista com o Estado. Agora, essa aliança se sustenta em com setor transacional e o setor financeiro.
PHA – Um dos sustos que o MST provoca na sociedade brasileira, sobretudo a partir da imprensa, que eu chamo de PiG, é que o MST pode ser uma organização revolucionária – revolucionária no sentido da Revolução Russa de 1917 ou da Revolução Cubana de 1959. Até empregam aqui no Brasil, como economista Xico Graziano, que hoje é secretário de José Serra, que num artigo que o senhor fala em “terrorismo agrário”. E ali Graziano compara o MST ao Primeiro Comando da Capital. O Primeiro Comando da Capital, o PCC, que, como se sabe ocupou por dois dias a cidade de São Paulo, numa rebelião histórica. Eu pergunto: o MST é uma instituição revolucionária ?
MC – No sentido de fazer uma revolução russa, cubana, isso uma grande fantasia. E uma fantasia às vezes alardeada com maldade, porque eu duvido que uma pessoa como o Xico Graziano, que já andou bastante pelo campo no Brasil, não saiba melhor. Ele sabe melhor. Mas eu acho que (o papel do) MST é (promover) uma redistribuição da propriedade. E não só isso, (distribuição) de recursos públicos, que sempre privilegiou os setores mais ricos e poderosos do país. Há, às vezes, malícia mesmo de certos jornalistas, do Xico Graziano, Zander Navarro, dizendo que o MST está fazendo uma tomada do Palácio da Alvorada. Eles nunca pisaram em um acampamento antes. Então, tem muito intelectual que critica sem saber nada. O importante desse (“Combatendo a desigualdade social”) é que todos os autores têm longos anos de experiência (na questão agrária). A grande maioria tem 20, 30 anos de experiência e todos eles têm vivência em acampamento e assentamentos. Então conhecem a realidade por perto e na pele. O Zander Navarro, por exemplo, se alguma vez acompanhou de perto o MST, foi há mais de 15 anos. Tem que ter acompanhamento porque o MST é de fato um movimento.
PHA – Ou seja, na sua opinião há uma hipertrofia do que seja o MST ? Há um exagero exatamente para criar uma situação política ?
MC – Exatamente. Eu acho que há interesse por detrás desse exagero. O exagero às vezes é inocente por gente que não sabe do assunto. Mas às vezes é malicioso e procura com isso criar um clima de opinião para reprimir, criminalizar o MST ou cortar qualquer verba que possa ir para o setor mais pobre da sociedade brasileira. Há muito preconceito de classe por trás (desse exagero).

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

BLOG DO NOBLAT, jornalismo esgoto e safado.


Ricardo Noblat é outra figurinha carimbada a serviço do diabo. Ele torce contra o Brasil, cheio de preconceitos contra a classe trabalhadora.
Quando escreve algumas linhas mencionando os nomes do presidente Lula e Dilma Rousseff, precisa conversar com seus editores para saber como inventar mentiras contra as duas personalidades do PT.
Em relação ao José Serra, treme ao ouvir o nome do tucano, seu padrão político.
Jornalismo safado é assim, sem escrupulos.

Caso Datafolha promete.


Se você, leitor, chegou de Marte agora, permita-me atualizá-lo sobre um escândalo que promete ser rumoroso entre os setores mais politizados da população. No último sábado, o instituto Datafolha, pertencente à Folha de São Paulo, publicou uma pesquisa sobre a sucessão presidencial que surpreendeu a todos, inclusive àqueles que beneficiou.

Como Dilma Rousseff vem crescendo em todas as pesquisas de intenção de voto para presidente e seu adversário José Serra vem caindo, Márcia Cavallari, do Ibope, João Francisco Meira, do Vox Populi, Mauro Paulino, do Datafolha, e Ricardo Guedes, do instituto Sensus, reunidos publicamente em São Paulo na semana passada em evento da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas, concordaram que a candidata petista é hoje a favorita para ganhar as eleições de 2010.

De repente, porém, aparece essa pesquisa Datafolha mostrando queda da petista (dentro da margem de erro) e considerável subida do tucano. O resultado foi tão surpreendente que, em sua coluna deste domingo na Folha, o colunista Clóvis Rossi diz assim que não entendeu nada:

“O resultado da pesquisa mais recente, ontem publicada, é um denso mistério, ao menos para mim. Não consigo encontrar uma explicação forte para o fato de José Serra ter subido quatro pontos em um mês”.

Não foi por outra razão que, no mesmo sábado em que a pesquisa “sui generis” foi divulgada, o diretor do Datafolha tentou explicar o inexplicável com o velho clichê de que “pesquisas são um retrato do momento” etc.

Já neste domingo, a Folha publica um editorial pretendendo explicar mais do que a pesquisa “estranha”, mas o futuro, ou seja, o que outras pesquisas deverão mostrar.

“SÃO SURPREENDENTES, ainda que não constituam reversão categórica nas tendências do eleitorado, os números da pesquisa do Datafolha sobre sucessão presidencial, divulgados ontem(...)”.

Mais sincero – ou descuidado – que Rossi, outro colunista da Folha, o Kennedy Alencar, explicou, na internet, a situação que levou o jornal mais engajado na candidatura do PSDB à Presidência a literalmente estuprar o seu Datafolha. Segundo ele, sem essa pesquisa o lançamento iminente da candidatura tucana à Presidência ocorreria em clima de “velório”.

A pressa da Folha em “explicar”, não a sua pesquisa “maluca”, mas os resultados de outros institutos que deverão contrariá-la em breve, denota que o partidarismo pode ter causado um dano muito sério a um dos pilares de sua sustentação no mercado. O Datafolha é – ou era - um diferencial desse veículo de comunicação.

Penso que o efeito pretendido pela Folha e por José Serra ao engendrarem essa aparente farsa estatística poderá ser conseguido, só que parcial e inicialmente. Os leigos acreditarão na reação de Serra, bem como parte dos tucanos, dos seus aliados em outros partidos e de financiadores de campanha identificados com o projeto eleitoral da direita.

Todavia, duvido de que outros institutos, além do Ibope, aceitarão se envolver nessa farsa. Daí as insistentes “explicações” da Folha para o tsunami estatístico que vem por aí e que deverá fazer este assunto retornar à pauta política em breve. Não percam, portanto. Será divertidíssimo.

Deu No blog da Perereca da Vizinha.

ANANINDEUA DEBATES
Opinião, Pensamentos e Politica

Deputado Vic Pires Franco atribui preços inacreditáveis aos imóveis que possui.

O edifício Atalanta, na Doca com Tiradentes, onde Vic declarou seu apartamento ao Imposto de Renda por R$ 203.128,00...
...e o galpão...
...com apartamento, na rua do Acampamento, anunciado para venda na internet: R$ 230 mil.
O deputado Vic Pires Franco (DEM) é um sujeito de muita, muita sorte.

Pelo menos é isso que se pode depreender da inacreditável declaração de bens que apresentou, em 2006, ao Superior Tribunal Eleitoral (TSE).
Tome-se como exemplo o apartamento de Vic no luxuoso edifício Atalanta, em plena Doca de Souza Franco, no bairro do Umarizal, onde o valor do metro quadrado está entre os mais altos de Belém.
Na declaração de bens do deputado, o valor desse apartamento, no coração da Doca, é de apenas R$ 203.128,00.
Isso mesmo, você não leu errado: pouco mais de 203 mil reais.
Segundo o site do badalado arquiteto Carlos Bratke, autor do projeto do Atalanta, cada apartamento daquele edifício (um por andar) tem piscina no próprio pavimento e 800 metros quadrados de área útil.
Em outras palavras: em cada apartamento do Atalanta cabem mais de 11 apartamentos de dois quartos, que possuem, em geral, 70 metros quadrados.
E veja bem: o apartamento de Vic, no 11 andar do Atalanta, fica numa área de Belém em que o preço do metro quadrado gira em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil.
Mas, embora estarrecedor, o apartamento do Atalanta não é o único bem de Vic a figurar em sua declaração de imposto de renda com um valor extraordinariamente abaixo dos preços de mercado.
Há bens, adquiridos mais recentemente (o Atalanta é da década de 90) cujos valores declarados por Vic deixam boquiabertos os profissionais do mercado imobiliário de Belém.
É o caso dos apartamentos tipo flat que possui em São Paulo e Brasília e das salas comerciais de sua propriedade no edifício Síntese XXI, na Conselheiro Furtado próximo à Alcindo Cacela, e no belíssimo edifício Connext (lê-se conect), na Dom Romulado de Seixas.
Ou, ainda, das casas que obteve, segundo ele como resultado de permuta, no Condomínio Oásis, na BR-316, atrás do Makro.
O Gastão paraense

O moderno e luxuoso edifício Connext, em Belém, onde Vic declara que comprou quatro salas por R$ 199.763,91.
Inaugurado no final do ano passado, o Connext fica, também, em área nobre: a Dom Romualdo de Seixas, às proximidades da Domingos Marreiros.
Lá, segundo um corretor de imóveis, um “loft” custa em torno de R$ 500 mil e, as salas mais baratas, com 23 metros quadrados, R$ 105 mil cada.
No entanto, na declaração de bens que Vic apresentou ao TSE, em 2006, consta que ele comprou quatro salas naquele edifício por apenas R$ 199.763,91.
Como não queria me identificar, disse a um corretor que eu tinha um amigo que me ofereceu quatro salas no Connext por R$ 199 mil.
A resposta dele: “R$ 199 mil? As quatro?... Só se for na planta, mas, não tô acreditando nesse preço nem na planta...”
Outro corretor, também de uma grande imobiliária de Belém, disse que tem para vender duas salas geminadas, no 15 andar do Connext, que totalizam 46 metros quadrados. Valor da transação: R$ 240 mil.
Inconformado com o valor atribuído às quatro salas, o corretor pegou na calculadora, fez as contas e observou: “veja só: o metro quadrado dessas duas salas que tenho para venda sai por R$ 5.270,00 – e olhe que elas não têm acabamento; estão só no cimento. Já o metro quadrados das quatro salas dessa pessoa fica em R$ 2.171,00. Não tem como, é completamente fora do mercado. A média do metro quadrado no Umarizal é de R$ 4 mil a R$ 5 mil. Aliás, qualquer construção nova em Belém, construção boa, com porcelanato, não sai por menos de R$ 4 mil o metro quadrado”.
Na internet, é possível encontrar informações sobre o arrojado Connext.
No prédio residencial, são 88 lofts em 34 andares. O revestimento externo é com pastilhas de porcelana, a fachada tem vidros reflexivos.
O piso dos apartamentos é em porcelanato e o edifício tem quatro elevadores “de alta performance”, gerador de energia, estrutura para Split e internet banda larga.
Na cobertura, há piscina aquecida com raia, bar molhado, sauna com hidromassagem, salão de jogos, deck solarium, academia climatizada e até espaço gourmet com adega, entre outros confortos.
E, da mesma forma que o prédio residencial, também o Connext Office é chiquérrimo.
São 20 andares com 130 salas comerciais e layout flexível, revestimento externo com pastilha de porcelana e vidros reflexivos, elevadores “de alta performance”, internet banda larga, gerador de energia e estrutura para air split.
Daí que um corretor não tenha resistido, ao saber do valor atribuído a essas quatro salas, e também às casas no condomínio Oásis e aos escritórios no edifício Síntese XXI: “Diga a esse cidadão que ele foi muito bem aquinhoado pela sorte. Eu só tenho é de parabenizá-lo.


sábado, 27 de março de 2010

Para a Folha, pobres, Sul e estiagem levantaram Serra.

Foi anunciada, esta madrugada, uma nova pesquisa Datafolha, segundo a qual José Serra tem 36% e a petista 27% das intenções de voto. Na pesquisa realizada em fevereiro, Serra tinha 32% e Dilma 28%. Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os 8% obtidos no mês passado. No segundo turno, Serra venceria Dilma por 48% contra 39%.
A pesquisa teria sido realizada quinta-feira e ontem e, pelo registro no TSE (protocolo 6617/2010), seriam entrevistadas 4120 pessoas. De novo, o Datafolha mudou significativamente a sua amostra. Em dezembro de 2009 ouviram 11.429 pessoas e em fevereiro de 2010 foram 2.623.
Consegui ler a matéria da Folha, na edição para assinantes, sobre a pesquisa Datafolha. As justificativas para a recuperação de Serra e a “parada” de Dilma são as seguintes:
Eleitorado do Sul do país: “No Sul, que concentra 14% dos eleitores do país, Serra subiu dez pontos percentuais, de 38% para 48%. Dilma, que fez carreira política no Rio Grande do Sul, não se consolidou ainda entre os gaúchos e registrou uma queda de 24% para 20%. Os 28 pontos percentuais de diferença no Sul são a maior dianteira de Serra sobre Dilma no aspecto geográfico das intenções de voto do Datafolha.”

Os pobres: “Entre os eleitores que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.020), ou 52% da amostra do Datafolha, Serra subiu de 30% para 35%. Dilma oscilou de 29% para 26% -apesar de um dos principais programas do governo Lula ser o Bolsa Família, que beneficia a população de baixa renda.

As mulheres: “Serra aumentou sua vantagem no eleitorado feminino. Em fevereiro, o tucano já liderava (33% a 24%). Agora, tem 15 pontos a mais (37% a 22%).”
Em outra matéria, o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, aponta as razões para Serra ter crescido: “As entrevistas do atual levantamento foram efetuadas após Serra admitir sua candidatura na TV, em programa popular transmitido para todo o Brasil. No último mês as chuvas diminuíram em São Paulo e, em consequência, a exposição negativa do governo Serra. Isso o ajudou a reverter o desgaste, crescendo significativamente no sul do país e recuperando-se entre os menos escolarizados e com menor renda, onde o prestígio e o potencial de crescimento de Dilma continuam fortes.”

Acho pueris estas explicações. Nos dias da coleta dos dados, São Paulo estava inundada (quinta) ou sob alerta de temporal (sexta). E se a entrevista ao José Luís Datena tivesse esse enorme peso nacional, creio que o próprio Datena deveria se lançar candidato.
Seria mais interessante se o diretor do Datafolha explicasse a razão de suas pesquisas terem uma espécie de “amostra-sanfona” que se amplia ou se encolhe a cada edição, como registri no posta anterior.
Interessante é também o relato que faz o jornalista Fernando Rodrigues sobre a resposta espontânea dos eleitores:
“As curvas da pesquisa espontânea, quando o entrevistado diz em quem deseja votar sem ver uma lista de nomes, têm uma evolução discrepante do levantamento estimulado.

Diferentemente do que ocorreu na pesquisa em que o eleitor vê seu nome, em que está estabilizada, Dilma continuou sua curva ascendente no levantamento espontâneo. Tinha 8% em dezembro, passou a 10% em fevereiro e agora chegou a 12%.
Esse percentual a coloca à frente de Luiz Inácio Lula da Silva (8%), que, até dezembro, liderava com folga a pesquisa espontânea. Isso mostra que a cada pesquisa o eleitor deixa de citar o nome do atual presidente porque vai percebendo que o petista não será candidato.
Serra pontuou 8%, o mesmo percentual de dezembro.”