terça-feira, 30 de agosto de 2011

E quem é o caloteiro, vejam só




Todo mês, os jornais publicam que os bancos registram que a taxa de inadimplência aumentou e a todo momento repete que os juros praticados são altos, entre outras razões, porque o “spread” – ferença entre o que pagam pelo dinheiro e o que cobram para emprestar – é alto porque tem de cobrir os prejuízos que sofrem com o calote de maus pagadores.
E só hoje – antes tarde do que nunca – a Folha registra que, caloteiro mesmo, e de bilhões, é o sistema bancário, que “infla” as perdas com inadimplência para reduzir a incidência de importo sobre suas operações. Sonegação, mesmo, é a palavra
Só que sonegação de rico tem outro nome: planejamento tributário. E uma outra palavra incomum: elisão fiscal. As operações ganham contabilmente, nomes e formas para isentarem-se de imposto.
Segundo a Folha, só em 2011, as autuações chegam a R$ 5,9 bilhões, englobando sonegação de impostos em fusões, em aquisições e em empréstimos entre bancos. Em 2010, foram R$ 6,9 bilhões, valor maior do que o dos três anos anteriores somados.
E são estes senhores que nos falam em carga tributária elevada, recomendam cortes nos programas sociais, etc, etc, etc…



Empresa de parentes de Alckmin é suspeita de fraudar prefeitura



Cunhado do governador é procurador da Wall Street, que teria falsificado papéis para pagar taxas menores Valor fraudado seria de R$ 4 milhões; donos da empresa e o governador não se pronunciaram sobre a investigação


EVANDRO SPINELLI

GIBA BERGAMIM JR.

DE SÃO PAULO


Uma empresa de familiares de Lu Alckmin, mulher do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), é investigada sob suspeita de ter se beneficiado de uma fraude de R$ 4 milhões contra a Prefeitura de São Paulo.

Segundo a prefeitura, a Wall Street Empreendimentos e Participações Ltda. falsificou documentos para pagar um valor menor de outorga onerosa, uma taxa cobrada para autorizar a construção de prédios altos do edifício Royal Street, na av. Brigadeiro Faria Lima, área nobre da zona oeste paulistana.

O licenciamento da obra correu na prefeitura entre 1994 e 1999, quando foi efetuado o pagamento.

Os sócios da Wall Street são Maria Paula Abreu Cesar Ribeiro, Adhemar Cesar Ribeiro Filho e Othon Cesar Ribeiro. Maria Paula é mulher de Adhemar Cesar Ribeiro, irmão de Lu Alckmin e procurador da empresa. Em 2006, ele participou da arrecadação da campanha de Alckmin à Presidência.
Alckmin é adversário político do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD). A fraude apontada teria sido efetuada na gestão do então prefeito Celso Pitta, já morto.
A prefeitura, em 2000, chegou a notificar a Polícia Civil sobre indícios de fraude, mas as investigações não avançaram. Na época, Alckmin era vice-governador.
Em 2001, já na gestão de Marta Suplicy (PT), a própria prefeitura arquivou o caso.
A suposta fraude voltou a ser investigada, segundo Edilson Bonfim, corregedor-geral de São Paulo, na quinta-feira, quando ele recebeu uma denúncia anônima.
Ontem, em entrevista coletiva, Bonfim detalhou o esquema de fraude, mas não relacionou o caso com parentes do governador. Informou apenas o nome da empresa e o endereço do imóvel.
Os responsáveis pela Wall Street foram procurados pela Folha, mas não se pronunciaram. Alckmin também não comentou.



O ESQUEMA


De acordo com o corregedor-geral, a Wall Street fraudou o valor do metro quadrado que constava do carnê do IPTU do imóvel com o objetivo de enganar os técnicos da prefeitura e conseguir aprovar o empreendimento pagando um valor menor pela construção do prédio.
Segundo Bonfim, a empresa deveria ter recolhido R$ 4,2 milhões pelo direito de construir um prédio de 4.100 metros quadrados, mas pagou apenas R$ 184.744.
O rombo do esquema de fraude no pagamento de outorga onerosa já totaliza R$ 41 milhões até agora.
Foram identificados dois tipos de fraude. A falsificação da guia do IPTU para reduzir o valor da outorga onerosa atingiu apenas a Wall Street.
No outro tipo de fraude, as construtoras exibiam guias verdadeiras do pagamento da taxa, mas com a autenticação do banco falsificada.
Como a prefeitura não tem sistemas de controle eficientes e não fazia checagem dos documentos, os alvarás de aprovação das obras eram emitidos mesmo sem que o dinheiro tivesse caído na conta do município.
As construtoras acusadas de terem se beneficiado do esquema são Odebrecht, Zabo, Onoda, Porte e Marcanni.




Caso Veja/Dirceu revelará em que país você vive




Estou em Curitiba a trabalho, envolto em reuniões durante o dia e em intermináveis jantares de negócios à noite, de maneira que serei curto e grosso ao dizer um fato que peço que anote em sua agenda mental, leitor, caso queira saber em que país tem vivido.
A melhor coisa que poderia ter acontecido ao Brasil foi a Veja ousar tanto quanto ousou em seus delírios de poder. Pouco mais há o que dizer em relação a esse caso, apesar de a “grande” imprensa ter sonegado seus prestimosos serviços à Nação.
Isso porque a “pequena” imprensa deu conta do recado fazendo uma cobertura célere e objetiva do caso tanto em blogs como em sites, com análises claras e fundamentadas e até matérias informativas dignas de qualquer grande veículo.
Já na manhã de domingo (28), por exemplo, o site Brasil 247 saía com uma entrevista com Rogério Tonatto, gerente do hotel Naoum, onde ocorreram eventos dignos de folhetim de suspense. À tardinha, o site Viomundo publica nova entrevista do mesmo Tonatto.
Ficamos bem servidos de imprensa, os que temos internet e interesse pelo jogo do poder. Mas e o imenso “resto” da sociedade?
Bem, mas a questão não é essa. O que quero dizer muito rápida e claramente a você, caríssimo leitor, é que esse caso veio a calhar em um momento em que o governo Dilma já manifestava oficiosamente a intenção de engavetar qualquer projeto de regulação da mídia.
Com esse ato delirante de ousadia da Veja, um ato de crença absoluta na impunidade, na premissa inaceitável de que a “grande imprensa” está acima da lei e dos demais cidadãos, agora saberemos, de uma vez por todas, em que tipo de país vivemos.
A revista e seu repórter têm contra si acusações gravíssimas, clara e insofismavelmente inscritas no Código Penal e que contam com provas documentais, testemunhais e, se bobear, até uma confissão assinada publicada nos seus blogs de esgoto…
Se o que a Veja ousou não gerar os desdobramentos que enumero a seguir, portanto, esqueça. Voltemos à prancheta porque este país estará fadado à perda de mais esta janela de oportunidade.


Eis o que tem que ocorrer:


1 – A Justiça tem que condenar a Veja. E não só penal e pecuniariamente, mas também a se retratar e a dar espaço equivalente às suas vítimas. E rápido, pois provas não faltam.

2 – O governo Dilma Rousseff tem que enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que imponha regras a esse prostíbulo nojento que é a Comunicação no Brasil.



JOSÉ DIRCEU NO SBT







O Jornal do SBT abriu um espaço para José Dirceu se defender da matéria publicada pela revistinha dos Civita dessa semana. Ponto para o SBT, parabéns!


Até aí tudo bem, mas (como não poderia deixar de ser) seguiu-se um comentário de José Nêumanne Pinto, que fez a voz do verdadeiro espírito da Mídia Golpista e disse que Dirceu até poderia se reunir com políticos e ministros, não fosse o fato de ser réu do processo do chamado “mensalão”.


Pelo que se sabe, ser réu de um processo não significa condenação, a não ser para o PIG que denunciou, julgou e condenou Dirceu, mesmo à revelia da Justiça que ainda não promoveu o julgamento do processo, mas não importa, o PIG já bateu o martelo!


Lili



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Entenda por que a Veja fez de novo




Alinhavando pontos esparsos dos últimos fatos envolvendo a revista Veja e José Dirceu, chega-se a uma conclusão surpreendente: os que puxam os cordões da revista jamais pretenderam produzir alguma conseqüência direta da matéria publicada no último fim de semana, a qual “acusa” o ex-ministro de ter recebido aliados políticos em um hotel de Brasília.


Pense comigo, surpreso leitor: será que uma organização do porte da Veja não tem consciência de que o que publicou não passa de um amontoado de opiniões e suposições sem o menor embasamento probatório ou meramente indicativo?


Nenhuma instância do Ministério Público, da Polícia Federal ou de qualquer outra instituição da República pode dar a menor bola a esse caso. Não pode ser considerado ilegal que alguém que tem um cargo de provimento político pelo governo encontre aliados políticos pertencentes ao mesmo partido que o seu ou à mesma aliança política daquele partido.


Veja tem advogados, como todos sabem. Muitos advogados. E também se sabe muito bem que sua matéria de capa do último fim de semana não passa de opinião ou suposição – ou de ambas. Então por que publicar uma matéria que, aparentemente, até os seus pares na grande mídia não quiseram repercutir por julgarem fraca e tendenciosa?


Bobinha a Veja, não?


A resposta à pergunta acima, definitivamente, é não – a Veja, de boba, não tem nada. E, quanto ao silêncio de seus congêneres no Partido da Imprensa Golpista, talvez não passe de tática para não inflar a denúncia de José Dirceu, que pegou a turma toda no contrapé. E o que é pior – ou melhor: acidentalmente.


Uma digressão: a Veja está usando o blog de Reinaldo Azevedo – que, nessas horas, sempre deixa ver por que o império da família Civita o paga – para se explicar. Todavia, por mais que a revista e seu garoto de recados fujam, uma hora terão que dar explicações para o fato de o seu repórter ter tentado invadir o apartamento de Dirceu.


Mas, voltando à vaca fria, por que, diabos, a Veja publicou uma matéria que qualquer um que entenda um pouco de política sabe que não daria em nada mesmo que o repórter invasor não tivesse recorrido a um crime para fazer o que o patrão chama de “jornalismo”?


Havendo um veículo que se disponha a violar qualquer princípio ético e jornalístico é mais fácil produzir uma capa de revista fortemente criminalizadora do PT (o partido do governo Dilma) para setores da direita midiática que já se organizam em “movimentos espontâneos” da “sociedade civil” para marcharem “contra a corrupção” pelas ruas de algumas capitais.


Não importa o que diz a matéria da Veja porque esses setores que tentam aprofundar a crise política do governo Dilma não precisam de fatos, mas de símbolos para brandir na campanha moralista que vem por aí e que, além de manifestantes, terá até “frente parlamentar”. Uma campanha que muita gente – inclusive do governo – ainda não percebeu.



Polícia Federal já está no caso Veja/Hotel Naoum

O principal cenário da “denúncia” da Veja desse final desse final de semana é o Hotel Naoum, em Brasília. Nele, segundo a revista, José Dirceu tem um “gabinete” instalado, onde “o ex-ministro recebe autoridades da República para, entre outras atividades, conspirar contra o governo Dilma.”
A matéria traz uma sequência de dez fotos tiradas do andar em que fica o apartamento de José Dirceu. Numa delas, aparece o próprio. Nas demais, ministros, deputados, senadores que lá estiveram. Por isso, entrevistei há pouco Rogério Tonatto, gerente geral do hotel.


Viomundo — No seu ramo de negócio, privacidade é vital. A do Naoum, porém, foi quebrada com a reportagem da Veja. O senhor não teme que, por isso, clientes deixem de se hospedar no seu hotel?
Rogério Tonatto — Eu não acredito, não, porque todo mundo conhece a nossa respeitabilidade. O hotel tem 22 anos, é considerado o melhor da cidade. É o hotel que mais recebeu comitivas oficiais em todo o país, da Princesa Diana a Fidel Castro. São mais de 150 comitivas oficiais.
O que foi feito aqui é uma coisa criminosa, que a gente repudia. Nós estamos realmente chocados, pois temos uma história muito forte com a cidade. Não vamos deixar que episódio isolado como esse abale o nome do hotel.


Viomundo – Acha mesmo que não vai ter repercussão na sua clientela? As fotos exibidas na Veja demonstram que a privacidade do seu cliente está em risco.
Rogério Tonatto – A privacidade de clientes está sob risco em qualquer lugar do mundo. O que fizeram no hotel é um crime. Aliás, muitos clientes têm-nos ligado para prestar solidariedade, dizendo que o hotel não merece isso.


Viomundo – O senhor sabe como foram feitas as imagens?
Rogério Tonatto — A gente não sabe ainda com certeza, pois a questão está sob investigação. A nossa suspeita é de que essa câmera foi plantada. Achamos que não saíram do circuito interno do hotel.


Viomundo — Não saíram mesmo do circuito interno?
Rogério Tonatto — Nós estamos investigando. Mas tudo indica que não. Até porque a maioria dos nossos funcionários tem muito tempo de casa, são pessoas comprometidas com o hotel. Eu sinceramente não acredito que possa ter saído de forma inconseqüente do hotel. Nisso, a gente está bem tranqüilo.

Já falamos com todos os funcionários, a começar pelo pessoal de segurança. Está todo mundo muito chateado, muito perplexo. São pessoas que têm um carinho muito grande pelo empreendimento. Você não tem noção do que a gente realmente está passando…


Viomundo – É possível dizer com 100% de certeza que as fotos não foram tiradas do seu sistema de segurança?
Rogério Tonatto – Neste instante, não tenho condições de precisar 100%. A principal hipótese é a de que uma câmera tenha sido plantada no hotel. A gente trabalha mais com essa hipótese.


Viomundo – A sua equipe tem condições de avaliar se as imagens saíram ou não do circuito interno, não tem?
Rogério Tonatto – Tem, sim, e já detectaram algumas diferenças em relação às fotos publicadas. Por exemplo, são horas diferenciadas em relação às presenças das pessoas citadas. Mas isso a Polícia Civil de Brasília e a Polícia Federal estão apurando. Agora, é precipitado eu falar mais coisas. Não quero atrapalhar a investigação. O que eu posso dizer é que vamos apurar todo esse delito até o final.


Viomundo — Tem ideia de quem teria filmado o andar do apartamento do ex-ministro José Dirceu?
Rogério Tonatto — Não temos a menor ideia. Sabemos que um repórter esteve lá, que tentou invadir um dos apartamentos. Prontamente nosso staff não deixou. É um staff bem preparado, conseguiu detectar a tentativa de invasão. Demos queixa na polícia. Enfim, tomamos todas as medidas que tem de ser adotadas nessas circunstâncias.
Esse é um caso que tem de ser apurado pela polícia especializada, porque a gente não compartilha com esse tipo de conduta, independentemente de quem seja o cliente.


Viomundo – O senhor disse que a Polícia Federal está apurando o caso…
Rogério Tonatto — A Polícia Federal foi acionada, está tomando providências, já está no caso, assim como a Polícia Civil. Elas já estão no encalço de quem cometeu esse crime. Nós estamos trabalhando em todas as frentes para que ele seja solucionado o mais rapidamente possível.


Viomundo — Que medidas o hotel vai tomar em relação à Veja?
Rogério Tonatto – Amanhã às 9 horas da manhã já temos uma reunião agendada com os nossos advogados. Neste momento, não tenho condições de dizer se a gente vai processar a Veja. Não sou competente na área, preciso de orientação jurídica sobre as medidas a serem tomadas.


Viomundo – Quem vai pagar os prejuízos do hotel, já que a imagem dele foi manchada?
Rogério Tonatto — Nós estamos realmente indignados e preocupados com tudo isso. Mas uma coisa garanto: alguém vai pagar. Não sei lhe precisar quem neste momento, mas alguém vai pagar. Vamos tomar todas as medidas para que esse episódio não fique impune. Nós estamos muito seguros da nossa importância. E o hotel não merece um espetáculo criminoso como este.

O silêncio dos indecentes




Ao constatar o silêncio sepulcral que se derramou sobre a grande mídia neste fim de semana, logo após a denúncia que a revista Veja fez contra o ex-ministro José Dirceu e a que este fez contra a revista, fiquei imaginando quantos jornalistas sérios existem nesses grandes veículos que podem estar tendo a decência de se indignar com seus patrões por estarem impedindo que façam seu trabalho.


Para quem chegou agora ao noticiário político e não sabe sobre o que se refere esse caso, ou para você que, aí no futuro, está lendo o que escrevi no passado, explico que o ex-ministro José Dirceu, no fim de agosto de 2011, denunciou em seu blog que a revista Veja mandou um repórter tentar invadir seu apartamento em um hotel de Brasília pouco antes de publicar matéria com a “revelação” de que se reunia, ali, com correligionários políticos.


Na matéria, a revista Veja fez suposições sobre as razões que levaram aqueles políticos a se reunirem no hotel Naoum, em Brasília, baseando-se na premissa inverídica de que por Dirceu estar sendo processado pelo Supremo Tribunal Federal pelo “escândalo do mensalão” e por ter tido cassado seu direito de disputar eleições estaria impedido, de alguma forma, de fazer articulações políticas. As suposições, surpreendentemente, são tratadas como fatos pela matéria da Veja.


Uma das suposições da matéria é a de que, por ter se reunido com seus correligionários petistas em data próxima à queda do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, Dirceu teria tramado com eles a retirada de apoio do PT a ele, o que teria determinado a sua demissão pela presidente Dilma Rousseff. Não houve escuta ou indício maior para a Veja fazer tal afirmação. A revista apenas supôs e publicou como se fosse fato.


Apesar de não haver matéria alguma nesse fato sobre os encontros de Dirceu em Brasília, isso não significa que esse caso, por inteiro, não contenha uma das mais saborosas e instigantes matérias jornalísticas sobre política dos últimos tempos.


Acontece que, apesar de a matéria da Veja fazer parte de um jogo político da imprensa aliada ao PSDB e, portanto, não precisar de fatos reais, pois tenta apenas impor à sociedade a percepção de que o governo Dilma e o PT estariam infestados de gangsters e, nesse processo, procura, na falta de qualidade das acusações, produzir quantidade, faltava um mínimo de verossimilhança à “denúncia” contra Dirceu.


Na tentativa de tornar a matéria menos pífia, a Veja se valeu de método literalmente criminoso. Como é óbvio que o hotel que fez um Boletim de Ocorrência contra a tentativa do repórter da revista de invadir o quarto de Dirceu não cederia imagens de seu circuito interno de TV àquele mesmo repórter, ele instalou câmeras nos corredores do estabelecimento para conseguir as imagens que a Veja publicou.


O viés criminoso da revista, nesse caso, é uma bomba jornalística que reproduz, no Brasil, o escândalo de alcance planetário que se abateu sobre a imprensa britânica. É uma das maiores matérias jornalísticas que surgiram neste ano, no mínimo.


É verdadeira a acusação de José Dirceu? Que tal seria se a imprensa ouvisse as testemunhas? Por exemplo, a imprensa poderia entrevistar a camareira à qual o repórter da Veja Gustavo Ribeiro teria pedido que abrisse o apartamento de Dirceu alegando que aquele era o seu apartamento (do repórter) e que teria esquecido a chave em algum lugar.


O pessoal da recepção poderia ser entrevistado para comprovar ou não que Ribeiro se hospedou no hotel e pediu para ser alojado no apartamento contiguo ao de Dirceu e que o repórter da Veja, ao ser denunciado pela camareira, fugiu do estabelecimento sem pagar a conta. Afinal, se Ribeiro se hospedou no hotel teve que fazer o check-in e o check-out. Se pagou a conta, deve ter o recibo do pagamento. Se não tem, fugiu.


Por que um repórter fugiria de um hotel no qual se hospedou?


Seria uma bomba jornalística se essa matéria fosse parar no Jornal Nacional, por exemplo. E mesmo nos telejornais da Record, da Band ou do SBT, seria uma bomba. Menor, mas uma bomba. No entanto, até a manhã de domingo, dias após os fatos, só saíram uma notinha escondida na Folha de São Paulo e outra em O Globo e uma matéria no telejornal da TV Cultura, em termos de grande mídia.


O silêncio desses indecentes pseudo jornalistas que controlam as redações dos grandes meios de comunicação é a prova final, para quem dela tomar conhecimento, de que o que essa gente quer não é liberdade de imprensa, mas liberdade para decidir o que você, leitor, deve ou não saber, pois há coisas que não querem que você saiba e outras que querem que você pense. Mesmo não sendo verdade.
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Conheça o império de comunicação da família Civita


Wikipédia
Editora Abril
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Editora Abril S.A.
Logo da Editora Abril
Tipo Privada
Fundação 1950
Sede São Paulo, Brasil
Pessoa(s) chave – Roberto Civita – Presidente
Giancarlo Civita – Presidente executivo
Lucro R$ 1,644 bilhão, (2007)


A Editora Abril é uma editora brasileira, sediada na cidade de São Paulo, parte integrante do Grupo Abril. Fundado em 1950 por Victor Civita como Editora Abril, o Grupo Abril é hoje um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina. Ao longo de sua história expandiu e diversificou suas operações, e hoje fornece conteúdo em multiplataformas.
Nos anos 40, os irmão Victor Civita e Cesar Civita fundaram a Editora Abril inicialmente na Argentina e lá conseguiram licença dos personagens Disney, Em 1945, em visita a Argentina, o jornalista Adolfo Aizen toma conhecimento da Editora Abril e resolve criar uma parceria para publicação de um título Disney no Brasil, “Seleções Coloridas” foi publicada em 1946 pela EBAL de Adolfo Aizen.


Em Maio de 1950, Victor Civita resolve fundar uma editora no Brasil, surge a Editora Primavera e sua primeira publicação foi a revista Raio Vermelho, em Julho de 1950, Civita passa a usar o mesmo nome da Editora argentina, “Editora Abril”.


A Editora Abril começou com a publicação O Pato Donald num escritório no centro de São Paulo, com seis funcionários. O nome da empresa é uma referência ao mês que dá início à primavera na Europa.


O crescimento experimentado pela empresa na década de 50, se intensifica nos anos 60, fruto combinado da publicação de obras de referência em fascículos, e do aumento de sua linha infanto-juvenil, incluindo o lançamento de Zé Carioca, em 1961, e de Recreio, em 1969, que circularia por 12 anos. Em 1968, passa a publicar Veja, revista jornalística de variedades que viria a ser a revista com mais circulação no Brasil.


Expandindo os segmentos, a Abril passa a publicar revistas sobre turismo e da indústria automobilística, (Quatro Rodas, Guia Quatro Rodas e Viagem & Turismo), Futebol (Placar), masculinas (Playboy, Vip e Men’s Health). Cria também inúmeras publicações voltadas ao público feminino: Capricho (que começou com fotonovelas e em 1981 foi reformulada para temas relacionados às adolescentes), Manequim (a primeira revista de moda da Abril), Claudia (que quando surge em 1961 focalizava a dona-de-casa), além de Estilo (versão brasileira da americana InStyle), Nova (versão brasileira da americana Cosmopolitan e Elle (versão brasileira da revista francesa homônima).


Em 1999 o grupo Abril adquire de parte das Editoras Ática e Scipione e em 2004 da totalidade das ações, ganhando importância no mercado brasileiro de livros escolares.


Em maio de 2006, Civita anunciou a sociedade com o Naspers, grupo de mídia sul-africano que esteve estreitamente vinculado ao Partido Nacional, a organização partidária de extrema-direita que legalizou o criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial. O grupo Naspers passou a deter 30% do capital do Grupo, incluindo a compra dos 13,8% que pertenciam aos fundos de investimento administrados pela Capital International, desde julho de 2004.


Segundo dados da própria empresa, hoje a Abril publica mais de 350 títulos, que chegam a 23 milhões de leitores. A Gráfica utiliza processos digitais e imprime cerca 350 milhões de revistas por ano. As editoras Ática e Scipione produziram mais de 4.300 títulos e venderam 37 milhões de livros em 2005.


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Hotel Naoum informou que as imagens que a Veja publicou não foram extraídas de sua câmera de segurança e que o repórter da revista, Gustavo Ribeiro, saiu do hotel sem fazer check-out, mas não ficou devendo a conta da hospedagem porque fez um depósito ao fazer o check-in no hotel e esse depósito foi usado para cobrir a conta não paga.



Helicópteros da Prefeitura de SP levam 'caronas' para passear por São Paulo




Neste ano, de janeiro até o último dia 22, foram em média 107 voos por mês, quase o dobro de 2010.


Os helicópteros estão pousando e decolando do terraço do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, em ritmo jamais visto. Neste ano, de janeiro até o último dia 22, foram em média 107 voos por mês, quase o dobro de 2010. O objetivo oficial é monitorar os 1,5 mil quilômetros quadrados da cidade. Na prática, o que também se vê é uma farra dos voos - os passeios chegam a virar presente de aniversário para servidores municipais.


Em uma análise dos ocupantes desses voos, a reportagem do Estado encontrou pelo menos 25 pessoas que acompanharam técnicos da Prefeitura sem nada ter a ver com o propósito das viagens. O serviço de monitoramento por helicópteros, que já custou R$ 1,5 milhão à administração municipal em 2011, começou em fevereiro do ano passado com o objetivo de fiscalizar obras, serviços, parques, áreas de risco e invasões de terreno.


Os "caronas" dos voos oficiais são faxineiros, motoristas, técnico de informática, de recursos humanos, auxiliar de compras, secretária e estagiários. Como quase todas as viagens ocorrem em horário comercial, há indício de que eles abandonaram as atividades nesses dias.


"Os voos precisam ter um responsável, que pode ser o secretário, subprefeito, o chefe de gabinete ou um coordenador", diz Ronaldo Camargo, secretário de Coordenação das Subprefeituras, pasta que mais usa o serviço. Ele acrescenta que os demais ocupantes devem ser técnicos ligados aos objetivos dos voos, como das áreas de obras e desenvolvimento urbano, integrantes da Defesa Civil e da Guarda Civil Metropolitana.


Na Subprefeitura da Vila Prudente, duas pessoas confirmaram que o sobrevoo com os técnicos já virou presente de aniversário para servidor. O ajudante-geral Boaventura Alves de Mello, mais conhecido como Bahia, foi agraciado. A rotina de retirar o lixo, varrer o pátio e cuidar do jardim na subprefeitura foi quebrada no voo de 29 de junho...... "Fazia aniversário naquele dia. Então, foi um presente que me deram", disse Mello, sem ter noção da irregularidade. Pela mesma subprefeitura também voaram um auxiliar de compras, dois funcionários do RH e um motorista. O subprefeito Roberto Alves dos Santos nega a prática. "Se fosse dar voo para cada aniversariante, precisaria de uma frota de helicópteros."


Motorista.


Um motorista da Subprefeitura de Pirituba também pegou a carona de helicóptero. José Messias Pereira disse que foi convidado a voar pelo chefe de gabinete. "Primeiro fiquei com medo, mas depois foi legal. Achei muito gostoso", diz, revelando uma promessa não cumprida. "Disseram que iam me colocar de novo, mas não colocaram." Na Subprefeitura da Vila Maria, uma encarregada de serviços gerais também ganhou a oportunidade de viajar. O Estado de S. Paulo.


Lista de passageiros inclui irmão de servidor


Segundo funcionário, sobrou vaga no voo, mas versão contraria normas de segurança Os voos de helicóptero não levam apenas funcionários da Prefeitura de São Paulo - estejam eles trabalhando ou apenas passeando.


A lista com o registro dos passageiros da empresa de táxi aéreo contratada,a Helimarte, mostra que até um parente de servidor aproveitou o serviço, mesmo sem ter nenhuma ligação com a gestão municipal.


Marcos Nunes Ferreira dos Santos Costa, assistente de gabinete da Subprefeitura de Guaianases, na zona leste, levou seu irmão, Ilson, para um voo no dia 6 de junho. Os dois acompanharam um inspetor da Guarda Civil Metropolitana(GCM)eu majornalista durante a viagem, que levou uma hora.


Ilson não é funcionário nem da subprefeitura nem de outra área do poder público.


"Mas eu não chamei meu irmão para fazer nenhum voo panorâmico, de passeio. Uma das pessoas que estariam no helicóptero não apareceu e aí convidaram ele. Não fui eu que chamei", diz Ferreira.


Ele explica que estava sem sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e, por isso, seu irmão o levou até o prédio da Prefeitura, quando teria surgido a oportunidade de fazer o voo.


A versão do servidor de que houve troca de passageiros na última hora contrasta com as normas de segurança de voo estabelecidas pela Prefeitura. O chefe da assessoria militar da gestão Kassab, coronel Carlos Carvalho Júnior, que faz o controle dos voos, afirma que a lista dos ocupantes do helicóptero precisa ser repassada pelas secretarias ou subprefeituras pelo menos 24 horas antes da viagem e não há a possibilidade de trocar nomes em cima da hora.


"De forma alguma uma pessoa chega e embarca se não estiver com o nome na lista que me é passada. Se vierem quatro pessoas e a lista dizia três, a que sobrou fica de fora", explica o coronel Carvalho Júnior.


Ele acrescenta que os documentos de identidade também são conferidos antes do acesso ao heliponto da Prefeitura. "Nós checamos até se uma pessoa está embarcando com boné, porque pode ser perigoso se voar e entrarem uma das turbinas", completa ele.


Mudanças de última hora. Mas até mesmo integrantes da gestão Gilberto Kassab (sem partido) afirmam que pode haver mudanças de última hora - o que indica que o controle não é assim tão rigoroso.


O chefe de gabinete da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, Carlos Roberto Fortner, conta que levou em um sobrevoo seu motorista como auxiliar porque o técnico programado para acompanhá-lo no helicóptero faltou.


O voo serviria para fazer o controle por imagens de áreas como de bacias e serra.


"Eu estou fazendo o sobrevoo com a aporta aberta, é preciso alguém para segurar a máquina, a lente, o GPS." Questionado se seria irregular a entrada de funcionários não programados nos voos, foi categórico: "Que eu saiba, pode ser mudado no último momento, sim, não há problema." A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente é uma das pastas que mais requisitam sobrevoos para fiscalização e monitoramento de obras e serviços.


A pasta também usa helicópteros para fazer fotografias da cidade.


Segundo o chefe de gabinete, 250milimagensjácompõemparte do acervo da Prefeitura. Ele garante que o número de voos caiu pela metade em comparação como ano passado porque, à medida que a cidade ficou mais conhecida pelos técnicos, as viagens setor naram mais eficientes e, portanto, mais curtas. /


domingo, 28 de agosto de 2011

Dirceu vai processar a Veja. E o Zé Cardozo ?




Na foto do Bessinha, o detrito de maré baixa



Este ansioso blogueiro recebeu a informação de que o ex-Ministro José Dirceu vai processar a Veja, o detrito de maré baixa, nesta segunda feira.


Veja tentou invadir o apartamento dele, num hotel em Brasília.


Este ansioso blogueiro há três semanas recebe de graça, em casa, um exemplar do detrito.


Desta vez, em lugar de jogar fora, abriu, para ver a reportagem em questão.


A “reportagem” não tem um fiapo de informação.


É só opinião.


E pior: a “prova” do crime são imagens tiradas da câmera de segurança do hotel, postada no corredor que leva ao apartamento de Dirceu.


Este ansioso blogueiro também costuma se hospedar nesse hotel, quando é obrigado ao suplício de pernoitar em Brasília.


E ligou para lá.


Não conseguiu, como queria, falar com o Supervisor.


Falou com simpática funcionária da recepção.


Perguntei se a Veja teve ou terá acesso às imagens de quem entra no meu apartamento.


Se essas imagens são públicas.


Ela respondeu que não.


Isso precisará ficar claro numa investigação policial, que acompanhe o processo movido pelo ex-Ministro José Dirceu.


A Veja já foi longe demais. Está na sobrevida.


Vamos ver o que tem a dizer o notável Ministro da Justiça, o Cardozo.




Em tempo: são obras da Veja:


- Inventar que as FARCs financiavam ou eram financiadas pelo Lula, o que a própria embaixada americana, no WikiLeaks, desmentiu;

- Numa obra a quatro mãos, um jornalista de nome Marcio Aith e Daniel Dantas produziram uma reportagem que revelava as contas secretas do Presidente Lula e do Ministro da Justiça em paraísos fiscais;

- Denunciou o áudio do grampo sem áudio, com que o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo e o ex-ministro Nelson Johnbim (o da babá eletrônica) derrubaram o ínclito delegado Paulo Lacerda da ABIN (para gáudio de certo banqueiro condenado).


Em tempo 2: o sr. Rogério Tonato, gerente do hotel Naoum, telefonou para este ansioso blogueiro às 20h40 deste sábado e informou que já consultou os advogados do hotel para estudar como processar a revista Veja. Ele informou que o hotel existe há 22 anos e que isso jamais aconteceu.


Paulo Henrique Amorim



O efeito Palocci




Lula foi profético ao prever que se a mídia conseguisse derrubar Antonio Palocci o governo Dilma se arrastaria por quatro anos, com ministros sendo derrubados como se fossem peças de dominó. Três já caíram, após Palocci, e mais três estão na corda bomba – Cidades, Turismo e Comunicações. Sem falar da ministra Gleisi Hoffmann, que já começa a entrar na alça de mira da direita midiática.
Como interromper esse processo, portanto, é a grande questão neste momento – ou deveria ser, ao menos para o governo Dilma. E, para tanto, o que precisa ser feito é resistir, pois até os ministros que estão rendendo os defenestrados também já sofrem acusações aqui e ali.
O grande problema é que, como no caso do ministro da Agricultura, as pessoas tendem a não suportar a artilharia da mídia, pois lhes afeta as famílias. Filhos e esposas ou esposos começam a ser discriminados socialmente. Vizinhos, parentes e amigos se afastam. Há filho de um ministro que sofreu assédio na escola. E o que é pior: sem que se tenha mais do que acusações sem provas.
A única forma de os ministros resistirem ao bombardeio da mídia seria a presidente Dilma em pessoa deixar bem claro que não demitirá ministros sem provas, dando declarações de apoio aos bombardeados. Pelo menos até que exista algo de concreto contra eles – o que, até agora, jamais ocorreu.
Palocci caiu, sumiu e as denúncias contra si também sumiram. Simplesmente porque não havia nada de concreto contra ele. Ao menos nada ilegal. O mesmo se dá com os outros ministros demitidos e é o que se dará com os que vierem a cair. Essa é a maior prova de que o processo que os está defenestrando em série não passa de jogada política.
As pessoas que dizem apoiar este governo e que ajudaram a derrubar Palocci tinham – e têm – uma lista de ministros dos quais não gostam e que querem que caia. Partem da premissa de que é possível restringir os ataques só àqueles que não gozam de popularidade entre setores da esquerda.
O fato é que ninguém escolherá que ministros cairão. Quem escolhe é a mídia, sob orientação da cúpula do PSDB. Vejam o caso do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Os que pediram a queda de Palocci queriam que fosse o próximo, mas ele não está na agenda da mídia. Quem está na agenda são os que, caindo, podem abalar a base aliada.
Os ministros do PT não interessam. Neste momento, há que fustigar ministros que, caindo, podem fazer minguar a base de apoio do governo no Congresso, sendo as cerejas do bolo os peemedebistas. Aposta-se que o PMDB deixe a aliança e, com isso, o governo Dilma se veja em uma crise de governabilidade que o fará chegar a 2014 em frangalhos.
As previsões que este blog fez – inclusive antes de Lula dizer que Dilma não deveria entregar a cabeça de Palocci – não param de se confirmar. Foi uma ingenuidade dos que, apesar de apoiarem este governo, fizeram o jogo da imprensa. A partir dali, ficou claro que seria fácil derrubar ministros. Tivesse havido resistência, o governo não estaria na situação em que está.
Enquanto Dilma tenta apagar o fogo na base aliada, acalmando o PMDB e trazendo o PR de volta à base do governo, a mídia continua fustigando ministros que, caindo, podem abalar a aliança governista. São várias frentes de ataque. Quanto mais ministros caírem, mais fácil será vender, lá na frente, a tese de que a presidente escolheu mal seus auxiliares.
Só há uma forma de interromper o efeito Palocci, portanto: resistindo. Se a presidente resistir, se os governistas contra-atacarem cobrando que a ética midiática não se restrinja só ao governo do PT, acusando que governos tucanos são poupados apesar de terem também seus problemas, a estratégia midiática será desmontada. Do contrário…



Brasileirão: Cristina Kirchner faz golaço contra a Globo




Cristina e Julio: Al Fonso e Gavilán cortaram os pulsos




Saiu na revista chilena Qué pasa, na pág. 24, reportagem de Diego Graglia, que provoca, outra vez, profunda inveja da Argentina.


A Argentina, por exemplo, no governo dos Kirchner, demitiu os ministros do Supremo nomeados pelo Fernando Henrique deles, o Carlos Menem; os generais comandantes da tortura estão ou morreram em cana; e se fez a Ley de Medios, que provoca ânsias em certos blogueiros (sujos).


Diz o artigo do Graglia.A Cristina Kirchner tomou da Globo (grupo Clarin) a exclusividade para transmitir o Brasileirão deles (onde se pratica um futebol infinitamente melhor do que o Brasileirinho da Globo e do Teixeira).


Cristina levou o Brasileirão para a teve estatal e é o maior sucesso.


Cristina o chama de “Futebol para Todos”, porque qualquer emissora pode entrar em rede e transmitir os jogos NA HORA EM QUE QUISER, e, não, só depois da novela.


A Globo ficava restrita aos jogos das divisões de acesso.


Aí, deu-se o catastrófico rebaixamento do River Plate, que tem uma torcida descomunal.


Crise no Governo !


A transmissão dos jogos do River seria uma grande vitória da Globo.


Só que na Argentina urubu não voa de costas.


E o Ricardo Teixeira de lá, Julio Grondona, não é um varão de Plutarco, mas também não é um Ricardo Teixeira (ou Blatter…).


O que fez o Teixeira argentino ?


Propôs que o Futebol para Todos passasse a cobrir um Brasileirão ampliado, com 38 times, inclusive o River.


Foi um Deus nos acuda.


O Clarin se irritou.


Kirchner quer manipular “la pasión de los argentinos” !


O Al Fonso Kame Lión , notável periodista, produziu edições históricas do Periódico Anti-Nacional !


O comentarista esportivo Gavilán Malasuerte, de sua mansão em Ibiza, lançava contra o Governo invectivas furiosas em sua proverbial lógica tautológica.


O país se dividiu em duas almas, como dizem os argentinos.


A família Marinho do Clarin ameaçou levar a questão à Supremíssima Corte, no recesso (claro).


O que dez o Grondona, o Teixeira deles ?


Rompeu unilateralmente o contrato com a Globo e entregou as divisões de acesso (com o River dentro) ao Futebol para Todos da Cristina.


Essa Cristina…


Em tempo: Esse singelo post, escrito ao som de Adiós Nonino, é uma homenagem ao Ministro Paulo Bernardo. Ele se esqueceu da Ley de Medios com medo da Globo e, agora, como a Globo está com medo de a Dilma vetar o item da nova Lei do Cabo que impede telefônicas de produzir conteúdo, a Globo foi pra cima dos jatinhos em que o Ministro viaja. É a “Lei Palocci “. Quanto mais você corteja a Globo, mais dela apanha.




Paulo Henrique Amorim


Veja é a CIA ou a KGB do jornalismo?




Li o o que saiu na internet da matéria da Veja sobre o ex-ministro José Dirceu. Afora a o ódio político da revista, não há nenhum fato que possa ser configurado como algum ato ilícito. E, como não é servidor público, não caberia – mesmo que fosse verdade – saber se lhe pagaram uma diária de hotel. Conversar com deputados, senadores ou ministros é direito de qualquer um, inclusive de Dirceu.
Agora, não é direito de ninguém obter, de maneira clandestina, as imagens de um circuito privado de TV de um hotel, feito para a segurança dos hóspedes e visitantes e não para ser cedido a ninguém para bisbilhotar quem entra e sai.
Supondo-se, claro, que sejam imagens do circuito privado do hotel, não de alguma câmera secreta instalada por um “araponga” a serviço da revista.
De uma forma ou outra, espionagem e violação. Tal como fez o jornal de Murdoch com telefones na Inglaterra, a Veja “grampeou” um corredor de hotel.
Um empresa – a Editora Abril – que usa estes métodos, que mais pode fazer com a vida privada – e até a íntima – de pessoas conhecidas, na política ou em outras áreas?
Seja qual for a razão ou motivo, salvo uma investigação policial fundamentada e devidamente acompanhada pelo Ministério Público e pelo Judiciário, pessoas podem ser colocadas sob este nível de vigilância.


Ou a revista se acha a CIA ou a KGB do jornalismo?


Não, sei, mas que é caso de polícia, é.



Veja ilustra por que a mídia precisa de leis




O silêncio da grande imprensa em torno dos fatos que culminaram com a reportagem de capa da edição da revista Veja desta semana, tem duas explicações: a primeira é a de que a matéria é um amontoado de suposições e de “escandalização” do nada; a segunda, é o crime que o veículo cometeu na tentativa de conseguir alguma sustentação para o que publicou.


A matéria, primeiro. Constata que José Dirceu tem relações com políticos do PT, alguns dos quais estão no governo. A matéria poderia ter ido mais longe. Dirceu tinha relações com Lula quando presidente e agora tem com Dilma. Se ela não o visita, ele a visita. O fato de ele estar sendo investigado no inquérito do “mensalão” não o impede de ter relações políticas.


Tudo passaria como apenas mais uma demonstração de jornalismo irresponsável e antiético entre tantas outras que a revista da família Civita já deu. Desta vez, porém, ocorreu um fato espantoso, a despeito das suposições da revista sobre irregularidade que inexiste no fato de Dirceu se reunir com membros de seu partido ou de outros. Esse fato é o gerador do silêncio.


A Veja foge de se aprofundar no fato de ter hospedado seu jornalista no hotel em que José Dirceu se reúne com políticos em Brasília e de que este tentou invadir o apartamento do ex-ministro. Entrar no apartamento alheio em um hotel enganando a camareira, é crime. Pouco importa o que Dirceu estava fazendo.


Mesmo se o repórter tivesse conseguido esconder um equipamento de escuta no quarto de Dirceu, ou uma câmera, ou coisa que o valha, nada do que obtivesse por tais métodos seria legal. Na verdade, seria criminoso.


Há dúvida de que o repórter da Veja tentou invadir o quarto? Os testemunhos de funcionários do hotel não valem? O Boletim de Ocorrência não é nada? O fato de o repórter ter pedido para ficar no quarto ao lado do de Dirceu, não indica nada? Há alguma diferença entre os métodos da Veja e os do jornal britânico The News of the World?


E o principal: quem investigará o que ocorreu? A Polícia Federal? A de Brasília? O Congresso? A classe política aceitará que órgãos de imprensa invadam suas casas em busca de provas contra seus membros? É democrático e republicano que se possa invadir a casa de alguém sem ordem judicial, sem sustentação nenhuma?


O cerne da questão é a regulação da imprensa. A “reportagem” da Veja deixou claro que a brasileira usa métodos iguais ou piores dos que já se vai descobrindo que eram usados por parte da imprensa britânica e que, por lá, estão gerando um escândalo de proporções gigantescas, que inclui até prisão de jornalistas.


E ninguém fala em “censura”, por lá.


O que a Veja acaba de fazer só comprova que este país não avançará sem leis específicas e abrangentes para o exercício da atividade jornalística e sem limites éticos a tal atividade, e que não se pode justificar que a imprensa cometa crimes alegando que os comete para combater outros supostos crimes.


O silêncio em torno da constrangedora matéria da Veja e do ataque criminoso da revista não esconde pudor, mas consciência de que, se esse debate avançar, ficará muito claro o caráter imprescindível de um projeto de lei com regras e limites ao exercício da atividade jornalística e com mecanismos de punição de excessos como o que acabamos de ver.


Se mesmo com a comprovação cabal de que a imprensa brasileira comete crimes iguais ou piores do que os da britânica o governo Dilma não enviar de uma vez ao Congresso um projeto de lei de regulação da mídia, haverá uma crise institucional no Brasil. E todos nós sabemos como sempre acabaram as crises institucionais neste país.



Governador tucano Beto Richa usou helicóptero emprestado por empresário . A imprensa vai ficar em silêncio?




O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), também utilizou aeronave emprestada por empresário para um deslocamento em São Paulo no dia 4 de maio. O fato passaria despercebido se o helicóptero Bell 206L, prefixo PP-JFR, não tivesse sofrido uma pane técnica, necessitando fazer um pouso forçado no Campo de Marte. Segundo o governo, o helicóptero tinha sido emprestado pelo empresário Jair Rosa, de Cornélio Procópio, no norte paranaense, mas radicado na capital paulista.


Richa tinha saído de Curitiba para uma reunião no banco de investimentos BTG-Pactual, que não tinha sido divulgada antecipadamente. Ele aproveitou para realizar exames médicos no Hospital Sírio-Libanês. Durante o deslocamento à sede do banco o helicóptero apresentou problemas técnicos. Ninguém ficou ferido. Na época do incidente, a assessoria do governo informou que o empréstimo tinha sido feito sem custos para o Tesouro estadual.

Estadão.



Militantes da ‘faxina’ reeditam o Cansei




Quem chegasse hoje ao Brasil e lesse os jornais imaginaria que há uma guerra contra a corrupção liderada por uma imprensa idealista. O noticiário exacerbou exponencialmente aquela “cruzada ético-midiática” que permeou a década passada. Se, durante o governo Lula, havia alguma denúncia todos os meses, no governo Dilma o processo foi elevado ao cubo, com várias denúncias sendo espalhadas ao mesmo tempo.
Após os ministros da Casa Civil, da Agricultura, dos Transportes e da Defesa, entraram na mira os ministros da Casa Civil (de novo), das Cidades, do Turismo, das Comunicações e, agora, até o presidente da Câmara dos Deputados (que é do PT, claro).
A mídia, aproveitando-se de que suas denúncias geraram efeitos que as corroboraram – não porque foram irrefutáveis, mas porque o governo cedeu à pressão que desencadearam – intensificou sobremaneira a campanha moralista. Já há movimentos “espontâneos” na sociedade de formação de grupos civis para protestarem “contra a corrupção” em marchas e passeatas.
Os militantes “anticorrupção” da hora reeditam o movimento Cansei, que surgiu durante o governo Lula contando com o apoio de artistas, empresários, das classes mais abastadas e dessa mesma imprensa sempre disposta a fazer campanhas moralistas contra o PT e seus aliados, mas só contra eles.
Com tantas denúncias e demissões, parece haver uma cruzada contra todos os corruptos. E como essas denúncias ganharam credibilidade porque provocaram demissões em massa no governo Dilma, à diferença do Cansei não estão caindo no ridículo.
Seria muito bom que houvesse uma faxina de verdade na administração pública do Brasil, pois a corrupção realmente se institucionalizou neste país. Está entranhada em todos os governos. Em alguns mais, outros menos, mas está entranhada no Estado brasileiro (Executivo, Legislativo e Judiciário). Só que a “faxina” que ocupa o noticiário não é uma faxina de verdade, mas uma campanha para desmoralizar este governo, seu partido, seus aliados e, acima de todos estes, o ex-presidente Lula.
Fosse de outra maneira, não estaria restrita ao governo federal e aos seus aliados. Assim como a mídia fustiga o governo do Rio de Janeiro e, acima de tudo, o seu titular, Sergio Cabral, com denúncias de corrupção e má conduta do governador daquele Estado, se estivesse realmente querendo combater a corrupção fustigaria também os governos de São Paulo ou de Minas Gerais, contra os quais pesam tantas denúncias.
Dito assim de chofre que há denúncias contra os governos paulista ou mineiro, quem não acompanha a política muito de perto ficaria surpreso. Afinal, na imprensa de São Paulo, do Rio ou de Minas não saem acusações ou denúncias contra eles.
As oposições em São Paulo e Minas reclamam de que a mídia ignora os deputados estaduais desses Estados que batem às portas da Globo, da Folha de São Paulo, da Veja e do Estadão, entre outros, pedindo pressão para conseguirem instalar CPIs contra os governos Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia. Mas como no tempo de José Serra e Aécio Neves, esses meios de comunicação nem os recebem.
Há deputados paulistas e mineiros com calhamaços de denúncias contra os governos Alckmin e Anastasia. Eles dizem que suas denúncias têm muito mais indícios do que as que estão derrubando ministros de Dilma Rousseff, mas as redações dos grandes meios de comunicação estão proibidas de noticiar qualquer coisa que desfavoreça o PSDB.
Os militantes dessa “faxina” exclusivamente contra o PT e aliados, que poupa políticos de administrações controladas pelos partidos que se opõem ao governo Dilma, reeditam o Cansei. Estão sendo programados atos públicos para baterem com o noticiário. Em breve, as capitais brasileiras estarão vendo esses grupos saírem as ruas com aquelas peruas enfeitadas com jóias e mauricinhos com seus tênis e roupas “de marca”.
Para engrossar grupelhos de dondocas, o PSDB tenta cooptar centrais sindicais que sempre se opuseram à CUT e ao PT, mas que aderiram a Lula na década passada porque, como durante o governo Fernando Henrique Cardoso, sempre estiveram ao lado do poder. Se os tucanos e seus jornais, revistas, rádios, TVs e portais de internet tiverem sucesso, em breve veremos um Cansei vitaminado ganhando as ruas do país.



sábado, 27 de agosto de 2011

Mais uma liderança rural é assassinada a tiros no Pará



Foi morto na manhã desta quinta-feira, 25, mais um líder de ocupação no Pará. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Valdemar Oliveira Barbosa, conhecido como “Piauí”, foi assassinado a tiros por dois pistoleiros que estavam em uma moto. A vítima trafegava de bicicleta pelo bairro de São Félix, em Marabá.
Valdemar era sócio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá e coordenou por vários anos um grupo de famílias que ocupava a fazenda Estrela da Manhã, no município de Marabá. Como a fazenda não foi desapropriada, ele voltou a morar na capital, onde ajudou a organizar uma ocupação urbana na Folha 06, bairro Nova Marabá, onde residia.
Há mais de um ano, ele passou a coordenar um grupo de famílias que ocupavam a Fazenda Califórnia, no município de Jacundá. No final do ano passado as famílias foram despejadas, mas Valdemar ameaçava uma reocupação do local. De acordo com informações obtidas pela CPT, a Fazenda Califórnia é envolvida com a atividade pecuária e de carvoaria. A CPT desconfia que pistoleiros teriam sido contratados pelo fazendeiro para impedir uma nova ocupação do imóvel.
Até o final da tarde desta quinta, a polícia não tinha qualquer informação sobre a autoria do crime. Após o assassinato dos extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, esse é o quarto trabalhador assassinado, somente no Pará, do mês de maio até agora. Há fortes indícios de que os crimes tenham sido motivados por disputa pela terra. Nenhum suspeito de envolvimento nos seis crimes foi preso até o momento.


Por



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

WikiLeaks: para EUA, Veja mentiu sobre Farcs e Lula




Na foto, um detrito de maré baixa


Saiu no Opera Mundi:


Wikileaks: Para EUA, Veja fabricou proximidade do PT com as FARC por objetivos políticos


Thaís Romanelli Redação


No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria “Os Tentáculos das FARC no Brasil”, em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de “manobra política”. O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.


Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).


O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.Para embaixada norte-americana, a revista “exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT”, segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.


Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram “forjados”, já que não estavam nas formatações da agência.


“O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu”, afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.


No documento, fica explícito o estranhamento do embaixador norte-americano em relação a demora de três anos para divulgação do possível financiamento. “A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira”, disse.


Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. “Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos”, conclui o embaixador.


Cerra denuncia corrupção no Governo FHC ! Incrível !




Paulo Preto e Cerra de costas. De frente, o Robanel



O Padim Pade Cerra entedia os leitores da pág. 2 do Estadão – ainda bem que são poucos – com um bê-a-bá sobre os 50 anos da renúncia de Jânio.

Não há ali uma avaliação original, uma revelação espetacular.

O óbvio dentro do irrelevante, recheado de lugares comuns.

Como se só ele tivesse estudado História do Brasil Contemporâneo. Ele é um jenio.

Ou, como disse num Seminário na Folha (*) o filósofo Paulo Arantes, o que pensa esse rapaz ?Porém, o “fecho de ouro”, como se diz em discurso de batizado, é surpreendente.


O Padim Pade Cerra faz veemente crítica ao Governo Cerra/FHC.

Acompanhe, amigo navegante:


(O Governo Jânio) “enfatizou … a contradição (sic) até hoje invocada para justificar malfeitos: ou um Governo de minoria, instável e incapaz de executar seu programa, ou um Governo estável, mas que aceita lotear o aparelho de Estado entre corruptos.”


Nada mais verdadeiro.

O Cacciola.

A pasta rosa.

A Raytheon.

Antonio Carlos Magalhães indica banqueiro condenado a dez anos de cadeia para comandar os fundos de pensão e, portanto, a privatização.

O “se isso der m …”.

O Ricardo Sergio.

O Rioli.

O Preciado.

O trator do Sergio Mota compra a re-eleição.

As ambulâncias superfaturadas.

Sociedade da filha com a irmã do Daniel Dantas em Miami (em Miami !!!).

E como as duas sócias abriram o sigilo de milhões e milhões de brasileiros.

O Paulo Preto.

Moreira Franco trabalhava na sala ao lado do gabinete presidencial do FHC.

A venda da Vale a preço de banana.

Da Light.

A quase venda da Petrobrax.

O Robanel dos Tunganos.

A concorrência do metrô de São Paulo.


Esse Cerra …


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.



Dilma é 3ª mais poderosa do mundo. O Cerra corta os pulsos

Saiu no G1:




Presidente brasileira está atrás de Angela Merkel e de Hillary Clinton. Gisele Bündchen está no 60º lugar; políticas e empresárias lideram lista. Do G1, com informações da Reuters A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, é a terceira mulher mais poderosa do mundo, de acordo com o ranking da revista norte-americana Forbes, divulgado nesta quarta-feira (24). Na primeira posição, aparece a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, seguida pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton. A lista da revista norte-americana é dominada por políticas, empresárias e líderes dos setores de mídia e entretenimento. A modelo brasileira Gisele Bündchen está no 60º lugar. Entre as mulheres do mundo dos negócios, a mais bem colocada é a indiana Indra Nooyi (4ª no ranking geral), que comanda a PepsiCo, seguida pela chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg (5ª), e pela presidente da norte-americana Kraft Foods, Irene Rosenfeld (10ª). Nenhuma brasileira aparece na lista nessa categoria. A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que no ano passado ficou no topo do ranking, este ano caiu para a oitava posição. Lady Gaga e a recém-nomeada editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, estão em 11º e 12º lugar, respectivamente. Gaga é a mais nova da lista, com 25 anos, enquanto a Rainha Elizabeth, no 49º lugar, é a mais velha, com 85 anos. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aparece na 17ª posição. Oito chefes de Estado e 29 presidentes-executivas estão na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Elas têm em média 54 anos e controlam, juntas US$ 30 trilhões. Vinte e duas delas são solteiras.