terça-feira, 29 de novembro de 2011

Galvão Bueno briga com a mulher durante show do Luan Santana




da Redação
Galvão Bueno armou um barraco com sua mulher, Desirée Soares, durante uma apresentação do cantor Luan Santana em São Paulo, informou nesta segunda-feira (28) o jornal ‘O Dia’. Segundo a publicação, o narrador esportivo se irritou com a esposa e chegou a jogar champanhe no rosto dela. Além disso, o jornal afirma que Galvão empurrou Desirée, que caiu sentada em um sofá do camarote onde estavam.


O motivo da briga ocorrida na última quinta-feira (24) teria sido uma entrevista que a esposa concedeu à TV Record. O casal vive fora do Brasil e foi embora antes de o show terminar.

Recentemente, Galvão passou a narrar as lutas de UFC na Globo. No dia 12 de novembro, a emissora transmitiu pela primeira vez, ao vivo, uma luta do evento, e o narrador causou burburinho com a nova missão, já criando um jargão: 'Tinha cara de mau!'.


João Faustino fala como FHC e Serra confiam nele








Para que não se ache que a menção à amizade entre o suplente de senador João Faustino, preso no Rio Grande do Norte por participar de um esquema de fraudes inspirado no que foi descoberto na Prefeitura de São Paulo – e de cuja a montagem a Controlar teria participado – pelo Ministério Público, e a dupla Fernando Henrique Cardoso e José Serra seja implicância dos blogueiros, posto este vídeo aí de cima.
Gravado em agosto deste ano, é um trecho do programa “Hilneth é Show”exibido pela SimTv, de Natal, no qual o próprio Faustino conta como foi convidado por FHC para trabalhar no Palácio do Planalto e por Serra – de quem foi subchefe da Casa Civil – para ajudá-lo no Instituto Teotônio Vilela, parte que lhe coube, como consolação, depois de afastado da direção do PSDB.
Nada melhor do que o próprio Faustino falar destas ligações.


João Faustino, o amigo de Serra, é um homem de sorte




João Faustino, suplente de senador de Agripino Maia, membro da executiva nacional do PSDB, secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e subchefe da Casa Civil do então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pode ter tido sua prisão decretada de forma injusta. É possível. Claro que é possível. Mas também pode ser que ele seja culpado.


Ele foi preso na Operação Sinal Fechado, realizada pelo Ministério Público com apoio da Polícia Militar no Rio Grande do Norte. Ele é mais 13 pessoas.


A acusação contra eles é de que fariam parte de um mega-esquema de fraudes envolvendo o Detran e as tais inspeções veiculares. É um esquema filhote do que está sendo investigado na prefeitura de São Paulo (SP) e que envolve o prefeito Kassab.


João Faustino, aliás, mesmo sendo potiguar conhece bem São Paulo. Como já disse acima, quando Serra ocupava o Palácio dos Bandeirantes, Faustino despachava diretamente com ele.


Foi subchefe da Casa Civil por dois anos e meio. O titular da pasta era Aloysio Nunes Ferreira, hoje senador tucano.


Consta que quando Serra saiu candidato, teria sido guindado a responsável pela arrecadação de fundos em outros estados, já que em São Paulo o responsável pela tarefa era um certo Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto.


Também foi investigado pela Polícia Federal por suspeitas de desvios de recursos no Rodoanel.

Mesmo com todos esses ingredientes esse caso não ganhou as manchetes dos portais, dos jornais televisivos e também não vai virar capa daquela tal revista semanal. Nem dos ditos jornalões.


Isso não interessa. Como também não interessam a história do Caso Controlar, nem a das emendas do governo paulista ou a denúncia de esquema na licitação da linha 5 do Metrô.


O João Faustino não é da base do governo Dilma, não é amigo do Lula, não é petista, comunista ou de esquerda.


João Faustino é tucano, suplente de senador do DEM, amigo de Serra, Aloysio Nunes e FHC.


E ainda deve ter muitos amigos empresários. Os tais corruptores que nunca aparecem em denúncia nenhuma.


Convenhamos, João Faustino tem salvaguardas.


É o que podemos chamar de um homem de sorte. Se seu partido fosse outro, o Brasil inteiro já saberia detalhes de sua vida. E seu rosto seria o novo símbolo da corrupção nacional.


E, convenhamos, João Faustino pode ser inocente.


Talvez por isso a mídia comercial esteja tratando o caso com tanto cuidado…



Goleada midiática sobre o Sim

Manuel Dutra
Jornalismo, Ciência, Ambiente



Hoje, 28, entre as 20h15 e as 20h50, a propaganda do Não deu de goleada na propaganda do Sim: 5 X 1 fora do horário regulamentar de 5 minutos para cada facção. Entre as TVs Liberal e Cultura a propaganda explícita foi 3 X 1, somadas mais duas dissimuladas, de partido e do governo do Estado, deu o resultado do horário. Se somarmos a outras mutretas, como hoje, na propaganda do meio-dia, vai a 6 X 1. Naquele horário, a mulher entrevistada em Redenção, quando diria "eu sou paraense", esta frase foi cortada, ao contrário de ontem, domingo, quando ela disse "sou paraense", defendendo o Estado do Carajás.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Radio Belém Fm põe em risco credibilidade da pesquisa DATA FOLHA


Enquete sobre plebiscito, realizado pela rádio Belém FM, põe em risco a credibilidade da pesquisa DATAFOLHA que foi divulgada nesta sexta-feira, encomendada pela TV Tapajós, TV Liberal e o Jornal Folha de S. Paulo, com a intenção de votos sobre a divisão do Estado do Pará.


Segundo o DATAFOLHA, foram ouvidos 1.015 eleitores em 46 municípios paraenses entre os dias 21 e 24 de novembro.O site da rádio http://www.belemfm.com.br/, mostra um empate entre as duas frentes, com o SIM com 4.172 votos, e o NÃO com 4.215 votos. Levando em conta os números da enquete da rádio, com mais de 8.000 votos, deixa em duvida as atuais pesquisas do DATAFOLHA, que aponta o NÃO com 62% e o SIM com 31%.


Uma fraude em pesquisas do tipo, pode levar eleitores indecisos a se posicionarem do lado do movimento que está a frente das pesquisas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A audácia de um poluidor




A se confirmarem as informações veiculadas agora à noite pelo Estadão, estamos diante de um caso de comportamento inaceitável de uma empresa estrangeira que, por acabar de protagonizar o mais grave acidente da exploração marítima de petróleo do qual já se teve notícia no Brasil ainda quer vir “cantar de galo” sobre as autoridades brasileiras.
Diz o jornal que o sr. Ali Moshiri – o mesmo que, segundo o Wall Street Journal, em 2008, mandou jogar fora os planos técnicos da própria Chevron no campo de Frade e iniciar outro, com poços “mais simples e mais baratos” - entrou reclamando na audiência com o Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Diz o Estadão que ele “reclamou que a empresa só soube da suspensão da autorização para novas perfurações por meio imprensa, antes de ser notificada oficialmente.
“A manchete da CNN foi: Chevron não pode mais operar no Brasil. Uma empresa do nosso porte não pode ser tratada dessa forma”, teria dito Moshiri ao ministro.”
Não, senhor Moshiri. A história é outra: é um país como o nosso que não pode ser tratado desta maneira.
Se a ANP merece crítica, não é essa. É o contrário, a de ter ficado de muita conversinha privada com a Chevron, antes de falar em público com a devida firmeza. A suspensão que ela anunciou ontem não foi apressada, foi demorada.
Diz o jornal que o Sr. Moshiri “baixou a bola” ao ser lembrado de que o problema central era o vazamento. E é, mas por enquanto.
Quem não está sendo respeitoso neste caso é o seu grupo empresarial, não as autoridades brasileiras.
O seu subordinado, presidente do ramo brasileiro da Texaco, George Buck, ao menos pediu desculpas – instado, aliás, a fazê-lo, pelo Deputado Giovani Cherini (PDT-RS), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Pediu desculpas e só, nada mais.
O resto foram declarações vazias. Dizer que as preocupações eram com a segurança das pessoas, com o meio-ambiente e com o tamponamento do poço, bastaria mandar um assessor dizer.
Não se comprometeu em aceitar as multas.
Não forneceu informações técnicas detalhadas – amanhã a gente vai postar aqui a razão das perguntas técnicas apresentadas pelo deputado Brizola Neto – e foi genérico sobre o único dado objetivo que explica porque um evento relativamente normal nas perfurações – o “kick do petróleo (que pode ocorrer também com gás) – levou a um escape de óleo para o solo marinho e, daí, para o oceano.
Disse que a cimentação da sapata situada a 567 metros – embora, por três vezes, ele tenha dito 567 feet, ou pés, o que é um terço disso – não tinha se revelado adequada. Mas não disse quando isso foi percebido, se depois do acidente ou antes, quando são feitos os ensaios (Cement Bond Logging), logo após a sua implantação, o que exige uma parada – e cara parada – na atividade de perfuração, ou se depois do derramamento de óleo.
Mas este é assunto para um próximo e detalhado post. Por agora, é registrar e ver se o representante de um empresa que confessa ter a culpa por um vazamento de petróleo em nosso litoral tem o direito de chegar de topete em riste para dizer como as autoridades brasileiras devem agir.
E muito menos ouvir dele “boutades” como a que registra a Carta Capital onde se diz que Moshiri “culpou a “mãe natureza” pelo acidente provocado por sua empresa que provocou o vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.


Ministério Público pede bloqueio de bens e afastamento de Gilberto Kassab por fraude





MP-SP (Ministério Público de São Paulo) pediu o bloqueio de bens e o afastamento do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A ação movida pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social inclui como réus o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge e seis empresas — entre elas a CCR e a Controlar —. Todos são acusados de participar de uma suposta fraude que movimentou bilhões no contrato da inspeção veicular em São Paulo.


A informação do jornal O Estado de S. Paulo foi confirmada pela Assessoria de Imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Nos autos, que somam 50 volumes, o MP pede também a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.


De acordo com o Ministério Público, a ação aponta nulidades da concorrência vencida em 2005 pelo Consórcio Controlar, a inabilitação técnica, econômica e financeira da Controlar para executar o contrato, fraudes na mudança do controle acionário e na composição do capital social da Controlar, inconstitucionalidade de leis municipais sobre a inspeção veicular obrigatória e uma série de outras irregularidades que tornam nulos o contrato e seus aditivos.


A ação foi movida pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi, que atribuíram o valor de R$ 1,05 bilhão à causa. Os promotores pedem a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.


O MP também busca a responsabilização de Hélio Neves, chefe de gabinete da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que tem delegação para acompanhar a execução do contrato, e de Félix Castilho, assessor jurídico que teria atuado com desvio de finalidade para dar aparente legalidade a atos ilegais, ignorando pareceres precedentes contrários das suas Assessorias Técnica e Jurídica e decisões do Tribunal de Contas do Município.


A ação pede o afastamento do prefeito porque, no entendimento dos promotores, os processos administrativos demonstram ingerência do prefeito na autonomia da Procuradoria Geral do Município, bem como em virtude da resistência do prefeito em atender as recomendações do Tribunal de Contas que, nos anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, aponta irregularidades no negócio.


Os promotores pedem a responsabilização dos agentes públicos, empresas e empresários envolvidos, com base na lei de improbidade administrativa — que prevê a perda do cargo e dos direitos políticos, entre outras sanções —, além do ressarcimento aos cofres do Município de eventuais prejuízos causados ao erário.


A ação foi distribuída à 31ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Os promotores também encaminharam cópia do procedimento ao Tribunal de Contas e à Câmara Municipal.Estado

Extra! Extra! Jatene derrama dinheiro na Delta Construções.




Contratos com sistema de segurança pública, firmados a partir de licitação com indícios de fraude, somam mais de R$ 22 milhões. Novo contrato da PM é maior do que no governo petista. E é possível que os dois contratos da PM estejam em vigor.


Mais de R$ 22 milhões. É esse o valor dos contratos entre a Delta Construções e os órgãos do Sistema de Segurança Pública do Pará, além da Casa Militar, para a locação de veículos, pelos próximos doze meses.
Os contratos tiveram por base o Pregão 003/2011 da Secretaria de Segurança Pública, no qual há claros indícios de fraude (leia a matéria aqui: http://pererecadavizinha.blogspot.com/2011/11/indicios-de-fraude-no-pregao-da-segup.html).
O maior desses contratos, em valor superior a R$ 14 milhões, foi firmado com a Polícia Militar do Estado e é proporcionalmente maior do que aquele que existia no governo da petista Ana Júlia Carepa.
Isto mesmo: o novo contrato da Delta com a PM é de mais de R$ 14 milhões para apenas um ano. Já o antigo contrato da PM com a mesmíssima Delta valia R$ 20 milhões para um prazo de 24 meses.
Pior: é grande a possibilidade de que o contrato anterior da Delta com a PM não tenha sido revogado e ainda permaneça em vigor, apesar da assinatura, em julho último, desse novo contrato.
O contrato anterior entre a Delta e a PM foi assinado em junho de 2010, com vigência até junho de 2012.
A Perereca fez várias buscas no site da Imprensa Oficial, mas não conseguiu localizar, nos diários oficiais, a revogação desse contrato antigo.
Além disso, no portal Transparência Pará há várias notas de empenho (NE) e ordens bancárias (OB) do segundo semestre deste ano, para o pagamento desse contrato anterior.
Uma dessas OBs, no valor de quase R$ 743 mil, pela locação de 403 veículos, foi paga no dia 13 do mês passado.
E há, também, uma Nota de Empenho que ainda não foi quitada, no valor de R$ 710 mil, que está datada do último dia 11 de novembro.
Nessa nota, de número 04711, os 386 veículos alugados têm características muito semelhantes aos que foram licitados no Pregão 003/2011 da Segup, que embasou a nova contratação – embora, como já dito, a nota se refira ao antigo contrato.
A Perereca também localizou uma nota de empenho relativa ao novo contrato, datada do dia 14 de outubro, mas que ainda não foi paga.
Ela tem o valor de pouco mais de R$ 17 mil e se refere ao aluguel de dez carros de passeio, 1.0, com ar condicionado.
Outra nota de empenho, de número 04549, também referente ao novo contrato, tinha o valor de mais de R$ 1,4 milhão, pela locação de 644 veículos, mas acabou anulada em 27 de outubro.


Dinheiro a rodo


PM, Polícia Civil, Instituto de Perícia Científica Renato Chaves, Superintendência do Sistema Penal (Susipe) e a própria Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) firmaram contratos com Delta a partir da homologação do Pregão 003/2011, que está publicada no Diário Oficial do Estado de 24 de maio deste ano.
Já a Casa Militar aderiu à ata do pregão mediante publicação no Diário Oficial de 20 de junho.

O contrato entre a Delta e a Polícia Civil tem valor superior a R$ 4,4 milhões e está publicado no Diário Oficial de 02 de setembro, caderno 1, página 9. Veja aqui:


O contrato com o Renato Chaves vale quase R$ 2,3 milhões e está publicado no diário oficial de 16 de setembro, caderno 1, página 12. Aqui:

O da Susipe, no valor de quase R$ 1,1 milhão, foi publicado no diário oficial de 05 de setembro, caderno 2, página 3:


No caso da Segup são dois os contratos: um de R$ 80 mil (diário oficial de 23 de agosto, caderno 1, página 8) e outro de R$ 17 mil (diário oficial de 02 de agosto, caderno 1, página 5):


Já o da Casa Militar, que é de pouco mais de R$ 187 mil, está no diário oficial de 26 de julho, caderno 1, página 5:

O da PM, que é o maior de todos, no valor de mais de R$ 14 milhões, foi publicado no diário oficial de 21 de julho, caderno 3, página2. Ele tem o número 28-011. A vigência é de 15 de julho deste ano até 14 de julho do ano que vem. Veja aqui:

E veja aqui o contrato anterior da Delta com a PM. Ele tem o número 34/2010. O valor é de mais de R$ 20 milhões, para o aluguel de 450 viaturas. A vigência vai de 01 de junho de 2010 a 01 de junho do ano que vem - ou seja, o velho e o novo contrato vão acabar praticamente juntos.

O antigo contrato está publicado no diário oficial de 15 de julho de 2010, caderno 2, página 14:

Notas de Empenho de ambos os contratos.
Como você viu, o contrato anterior entre a PM e a Delta tem o número 34/2010. Já o novo contrato tem o número 28-011 (ou 28/11).
Guarde esses números para poder acompanhar as notas de empenho abaixo, no link:



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Instituto Ronaldinho Gaúcho: prefeitura pede R$ 350 mil de volta



Entidade do craque está extinta, mas é acusada pela prefeitura de Porto Alegre de uso indevido de verbas entre 2007 e 2010. CPI, por ora, não sai


A Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre esteve reunida nesta terça-feira para avaliar a prestação de contas feita pelo já extinto Instituto Ronaldinho Gaúcho. Ao fim do encontro, a prefeitura de Porto Alegre cobrou a devolução do valor de R$ 350 mil, por conta do uso de indevido de verbas. A informação foi divulgada no site oficial da Câmara, que se baseou em argumentos do secretário de Governança Local, Cézar Busatto.


O Instituto Ronaldinho Gaúcho encerrou suas atividades no fim de 2010. Entre 2007 e a data do fechamento, recebeu um total de R$ 5,2 milhões em verbas públicas, por conta de convênios firmados. Destes, R$ 2,3 milhões vieram do Governo Federal, e R$ 2,9 milhões se originaram de recursos próprios do tesouro de Porto Alegre.

Estiveram presentes na reunião representantes do Instituto Ronaldinho Gaúcho. Eles levaram oito volumes com todos os demonstrativos de gastos e informaram que R10 investiu R$ 1,9 milhão em recursos próprios para sua entidade filantrópica.


A Câmara, porém, cobra explicações para os gastos descritos. O presidente da Cece, Professor Garcia (PMDB), informou que empresas prestadoras de serviço ao instituto deverão ser convocadas pelo Legislativo para prestar esclarecimentos sobre R$ 330 mil em notas fiscais sem discriminação. Elas são relacionadas com serviços que vão desde alimentação de crianças até fornecedores de material esportivo, como bolas, bandeiras de arbitragem, apitos e cartões de advertência.


CPI


Havia a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nesta terça, não concretizada por ora. O pedido foi feito pelo vereador Mauro Pinheiro (PT), mas faltaram duas assinaturas para que o inquérito fosse de fato aberto.


Representantes de Ronaldinho Gaúcho ainda não foram localizados pelo GLOBOESPORTE.COM para comentar o assunto.

Aécio, Satiagraha e Castelo de Areia: aí, o Gurgel vai devagarinho






Saiu na Carta Maior:
Ágil com ministros, Gurgel analisa denúncia contra Aécio há 6 meses
Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não se manifestou sobre denúncia de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebida em maio. Para um dos autores, clima político morno sem cobertura jornalística intensa influencia ritmo de decisões. Acusações contra Antonio Palocci e Orlando Silva foram examinadas em dias.

André Barrocal


BRASÍLIA – Acionado por adversários do governo Dilma para que investigasse ministros acusados de corrupção, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu respostas rápidas em dois casos que terminaram em demissão. Diante de denúncias formuladas a partir de reportagens, Gurgel decidiu em alguns dias arquivá-las quando o alvo era Antonio Palocci e pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra Orlando Silva.
O procurador-geral não mostra a mesma agilidade, porém, num caso em que os papéis estão invertidos e aliados da presidenta Dilma Rousseff denunciam um opositor dela. Gurgel analisa há seis meses uma representação feita contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a irmã dele, Andrea Neves da Cunha, e uma rádio de ambos, a Arco Iris.
A denúncia pede apuração para provar que os imãos e a rádio sonegariam imposto de renda e esconderiam patrimônio. Foi apresentada em maio por deputados estaduais de Minas Gerais que faziam oposição a Aécio quando ele governou o estado (2003-2010) e que se mantêm nesta trincheira com o sucessor, o também tucano Antonio Anastasia.
Para os denunciantes, há alguma coisa errada no estilo de vida que Aécio leva – com festas, viagens e carros de luxo -, quando se observa a renda e o patrimônio que ele declara. Ou o senador tem mais e declara menos para não pagar imposto de renda. Ou arruma dinheiro de forma não republicana, e aí teria de ocultar mesmo.
A representação tem anexa cópia da declaração de renda de Aécio entregue à Justiça eleitoral em 2010 (R$ 617 mil), de certidão da Junta Comercial listando as quatro empresas de que o senador é sócio e dos gastos mineiros com publicidade entre 2003 e 2010 (cresceu sete vezes).
“Estranhamos que não haja uma decisão ainda”, disse à Carta Maior o líder do bloco de oposição ao PSDB na Assembleia Legislativa mineira e signatário da denúncia, deputado Rogério Correia (PT). “Mas ainda temos a expectativa de que não haja engavetamento, e o procurador-geral dê guarida à representação.”
A aceitação de uma denúncia, com a consequente abertura de inquérito, não significa sentença condenatória, só que a Procuradoria Geral concorda que há fatos estranhos a justificar uma apuração mais acurada. Mas serve no mínimo como arma política que pode ser usada contra o alvo da investigação.
Na opinião de Correia, uma explicação para o exame mais demorado da denúncia contra Aécio Neves por parte de Roberto Gurgel seria a pouca atenção que o assunto mereceu dos grandes veículos de comunicação. “A influência da opinião publicada prevalece mais, acaba tendo uma pressão sobre os órgãos que investigam”, afirmou.


O clima na corte


Esse tipo de influência do clima criado pelo noticiário e que contamina o ambiente político em Brasília teria se verificado no caso dos agora ex-ministros Palocci e Orlando Silva.
O primeiro, então o mais poderoso ministro de Dilma, foi alvo de denúncia jornalística em 15 de maio, por suposto enriquecimento ilícito. Dois dias depois, o PPS, partido antigoverno, ia à Procuradoria Geral pedir abertura de inquérito contra o petista. Dia 6 de junho, Gurgel arquivava a representação, dizendo não existir indício de delitos.
Um mês depois, no dia 7 de julho, o Diário Oficial publicava mensagem da presidenta ao Senado propondo que Gurgel ficasse no cargo mais dois anos. Ao ser sabatinado pelos senadores no dia 3 de agosto para mostrar que merecia a recondução, o procurador-geral diria sobre o caso Palocci: “No meu entendimento, os fatos noticiados não se enquadravam no crime de tráfico de influência. Não tínhamos como comprovar a existência de crime sem procedimentos mínimos, sem a adoção de medidas invasivas.”
No caso Orlando Silva, a primeira reportagem acusatória – haveria um esquema de desvio no ministério do Esporte comandado pelo próprio ex-ministro – foi publicada em 15 de outubro. No dia 17, o PSDB e o próprio Orlando Silva entraram na Procuradoria pedindo abertura de inquérito – o acusado tinha a esperança do arquivamento, o que lhe daria um atestado de idoneidade para usar contra adversários políticos.
Dois dias depois, em meio a uma sessão do Supremo, Gurgel dizia: “A gravidade dos fatos é tamanha, que impõe a necessidade de abertura de um inquérito.”
Mais dois dias se passam, e o procurador-geral pede ao STF que autorize a investigação, uma exigência já que ministros só podem ser processados na mais alta corte. A autorização sai em 25 de outubro, e no dia seguinte Dilma força o então ministro a se demitir.
Na última quinta-feira (17), em audiência pública no Senado em que o ministro Carlos Lupi, outro alvo de denúncia a Roberto Gurgel, se defendeu, o senador Inácio Arruda (CE), líder do PCdoB, partido de Orlando Silva, fez um discurso forte contra a forma como ministros acusados têm sido tratados, embora não tivesse se referindo especificamente à Procuradoria.
“Contra o meu [ministro] tinha uma calúnia, uma calúnia mentirosa, safada, covarde. Disse Shakespeare que de uma calúnia ninguém se livra. O mais poderoso soberano é capaz de se livrar de tudo, menos de uma calúnia, de um safado e mentiroso calunioso”, afirmou Arruda, que vê nestes episódios uma luta política. “O objetivo central, em última instância, é atingir o governo.”


Mais silêncio


No dia do desabafo de Arruda, a reportagem entrou em contato com a Procuradoria Geral da República e enviou as seguintes perguntas à assessoria de imprensa:


1 – Por que a análise de representações recebidas pela PGR contra personalidades políticas pode levar alguns dias (caso dos ex-ministros Antonio Palocci e Orlando Silva) ou pelo menos seis meses (caso do senador Aécio Neves)?


2 – O clima político no Congresso e a cobertura jornalística (mais intensa às vezes, menos intensa outras vezes) dos fatos que deram origem à representação bem como sobre o próprio exame da representação e sua posterior decisão, influenciam o ritmo da análise? Por quê?
Nesta segunda (21), a assessoria informou que compromissos e viagens de Roberto Gurgel não estão permitindo que ele se manifeste.





O brindeiro Gurgel ainda não foi ao Supremo para reanimar a Satiagraha e a Castelo de Areia.


Se demorar muito, a opinião pública vai pensar que a posição do Ministério Publico Fereral, no caso da Satiagraha, será sempre a do Procurador do STJ que deu inteiríssima razão ao banqueiro condenado Dantas – e imediatamente depois se aposentou .


Assim, qualquer dia desses o brindeiro Gurgel merecerá dar entrevista ao vibrante programa “Entre Caspas”, da Globo News.


Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim


TV Canção Nova censurou o PT





Por Altamiro Borges


Na coluna Painel da Folha, a jornalista Renata Lo Prete publicou nesta semana preocupantes informações sobre o controle político na programação da emissora católica TV Canção Nova:


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21/11


Despejados da tela.


A rede Canção Nova, emissora de TV e rádio ligada ao movimento católico Renovação Carismática, resolveu tirar do ar os programas comandados pelos deputados federais Gabriel Chalita (PMDB-SP) e Eros Biondini (PTB-MG), pelos estaduais Edinho Silva (PT-SP), Paulo Barbosa (PSDB-SP) e Myriam Rios (PDT-RJ), e pela primeira-dama paulista, Lu Alckmin.


Embora a decisão tenha sido tomada no atacado, o elemento precipitador foram as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova.


Conexões "Justiça e Paz", o programa de Edinho, estreou em 3 de novembro tendo como convidado Gilberto Carvalho. Principal mentor político do deputado petista, o secretário-geral da Presidência foi também articulador da aproximação entre a campanha de Dilma Rousseff e a Canção Nova no segundo turno da eleição presidencial. Até então, a candidata vinha sendo duramente combatida por religiosos da Renovação Carismática.


Doutrina.


O programa de Edinho deu origem, nas redes sociais, ao movimento #CançãoNovaSemPT. Um panfleto traz em vermelho o nome do partido e as expressões "aborto", "casamento gay" e "Teologia da Libertação".


Tenho dito.


Procurado pelo Painel, o Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo 2º, mantenedora da Canção Nova, confirmou a decisão de suspender os programas, tomada na sexta-feira passada. Em nota, agradeceu "a dedicação e o empenho" dos seis apresentadores e manifestou "respeito às suas atuações públicas".


22/11:


Genuflexório.


Foi o bispo de Lorena, d. Benedito Beni, quem comunicou a Edinho Silva a decisão da TV Canção Nova de tirar do ar o programa do presidente do PT-SP, lançado em 3 de novembro. Durante a campanha eleitoral, d. Beni defendeu a divulgação de folhetos que pregavam boicote à candidata Dilma Rousseff, a quem os religiosos atribuíam posição dúbia em relação ao aborto.


“Ele disse ter sofrido pressões”, relata Edinho. Fiéis contrários à incorporação do petista ao quadro de apresentadores da Canção Nova promoveram movimento que incluiu, além de protestos, o estímulo à suspensão das doações que ajudam a financiar a emissora.


Sem-tela 1.


Edinho diz ter sido convidado pela Canção Nova, em 2010, a comandar um talk-show que aproximasse as pastorais sociais da Igreja Católica e a Renovação Carismática, mais conservadora. “Lamento que esse espaço tenha sido suprimido”.


*****

Crimes numa concessão pública


As informações da colunista da Folha são gravíssimas. Elas confirmam que houve o veto e que ele foi político, o que já caracteriza crime numa emissora de televisão – que é concessão pública. Mais do que isso: o veto visou atingir um setor da sociedade, ligado à igreja progressista, e um partido de esquerda, o que corrobora a tese de que não qualquer pluralidade na televisão brasileira.


A programação só foi censurada após a estréia do presidente do PT. Antes, vários “políticos” usavam aquele palanque eletrônico para se projetar politicamente. Entre eles, dois pré-candidatos a prefeito – Gabriel Chalita, que deixou o PSDB, bicou no PSB e hoje é um nome forte do PMDB na capital paulista; e o tucano Paulo Barbosa, secretário de Geraldo Alckmin, cotado para a disputa em Santos.


Ausência de instâncias democráticas


Os outros três “apresentadores” também são ligados a forças conservadoras – inclusive a primeira-dama Lu Alckmin. Seu marido, o governador tucano Geraldo Alckmin, tem fortes vínculos com a seita Opus Dei, nascida durante a ditadura franquista na Espanha. Há relatos de que vários líderes da Renovação Carismática são adeptos desta corrente ultra-direitista.


A censura da TV Canção Nova poderia resultar em punições e propiciar rico debate sobre as distorções na televisão brasileira. Mas a ausência de qualquer canal de participação democrática da sociedade, como os Conselhos de Comunicação Social previstos na Constituição, impede essa reflexão. Quem manda nas concessões públicas são entes privados, como objetivos “privados”.


GLOBO NOTICIA PRISÃO DE DIOGO MAINARDI



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mínimo sobe para R$ 622,73



O governo anunciou ao Congresso Nacional a elevação do valor do salário-mínimo para R$ 622,73 a partir de 1º de janeiro, com pagamento em fevereiro do ano que vem. A previsão era R$ 619,21, mas com a revisão o valor aumentou R$ 3,52. A mudança no índice de reajuste consta da atualização dos parâmetros econômicos utilizados na proposta orçamentária de 2012. O anúncio foi enviado em ofício do Ministério do Planejamento.
O projeto orçamentário encaminhado ao Congresso, em agosto passado, foi feito com previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 5,7%. Com a atualização, que elevou a inflação para 6,3%, também haverá a elevação do reajuste do salário-mínimo, que era 13,62% para 14,26% em relação ao atual valor que é R$ 545,00.


CÁLCULO


A política de recuperação do salário-mínimo prevê reajuste com base na inflação de 2011 mais a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, que foi de 7,5%. Com a projeção de aumento do INPC, haverá também aumento nos benefícios assistenciais e previdenciários para os que recebem acima de um salário-mínimo. A previsão de reajuste para esses casos subiu de 5,7% para 6,3%.
De acordo com estimativa do Governo Federal, que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, o aumento de R$ 1 no salário-mínimo equivale a uma elevação de gastos de cerca de R$ 300 milhões aos cofres públicos.
Deste modo, um aumento de R$ 77,73, conforme a proposta de orçamento enviada ao Congresso Nacional, representa uma despesa extra de cerca de R$ 23 bilhões para o governo.


ARREDONDAR


Nos últimos anos, o governo optou por arredondar o valor para cima. Caso isso se repita, para facilitar o saque, o valor do salário-mínimo pode ficar em R$ 625. Pelo formato de correção acordado entre o Governo Federal e sindicatos, o salário-mínimo deverá superar a barreira dos R$ 800 em 2015.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011/11/minimo-sobe-para-r-62273.html

Tucano teve R$ 4,6 mi de emendas fora do mandato



Mesmo estando licenciado durante quase três anos e meio dos quatro em que deteve mandato de deputado estadual na última legislatura, o atual secretário-chefe da Casa Civil de São Paulo, Sidney Beraldo (PSDB), conseguiu liberar R$ 4,6 milhões em emendas parlamentares entre 2007 e 2010. A informação consta da lista de indicações dos deputados divulgada pelo governo paulista há duas semanas.
De janeiro de 2007 a abril do ano passado, Beraldo tirou licença do cargo de deputado para ocupar o posto de secretário de Gestão Pública no governo José Serra (PSDB). De lá, foi coordenar a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes e, depois, a transição de governo até o fim de 2010.
Até as denúncias de venda de emendas feitas pelo deputado Roque Barbiere (PTB), as emendas eram secretas: nenhum documento público informava os padrinhos e todos os acordos relativos às indicações eram extraoficiais. Só após a publicação da lista é que o governo fez vir a público que deputados licenciados também podiam elaborar indicações, inclusive quando ocupantes de cargos no governo.
Apesar de estar fora da Assembleia, o secretário conseguiu intermediar 63 convênios do governo com prefeituras do interior ou entidades. Apenas quatro das emendas têm valor superior a R$ 150 mil, limite para que as licitações possam ser feitas por uma simples carta-convite.Coube a Beraldo, na condição de secretário da Casa Civil, coordenar a publicação das emendas feitas entre 2007 e 2011. Informações da Folha


Blog do Jeso
Fatos e opiniões – Amazônia e Brasil







Fotos: Telma Amazonas


Favoráveis ao “sim” que participaram da carreata (20) em Belém.
Santarena residente em Belém, Telma Amazonas comenta o post A face da intolerância:
Amigos,
O Almizirzinho Gabriel, um grande ("cantor e compositor"), como artista não perde para muitos de nivel nacional, tenho CDs do mesmo, vendo esta foto, que decepção, que triste esse comportamento que com certeza não está no nivel da musica que ele produz. Sempre se imagina que quem faz música do nivel que este artista faz, não teria outro nivel diferente da sua música, mas devo me lembrar “que nem todas as canções são autobiográficas”.
Depois decidirei onde quebrarei seus CD´s, e isso não é simplesmente porque o mesmo é contra a divisão, mas porque ontem ao participar da Carreta do Sim sofri agressões em direção ao meu carro e a minha pessoa, xingamentos do pior nível que doeram de ouvir. Vendo esta foto, fica claro que este artista, que tem acesso a essa massa, aflora e excita o povo de Belém para este tipo de comportamento.
Que lamentável e peço aos santarenos que não escrevam no nível dele, o que experimentamos aqui foi muito duro para fazermos o mesmo, tirei todos os adesivos do Sim do meu carro, por medo, repito por medo de agressão física.

A carreata do “sim” pelas ruas de Belém, (20)

Sem argumentos
Da leitora que se assina Sara, sobre o post A face da intolerância:
Quando não se tem de argumentos, busca-se a intolerância . Independente do resultado, o Pará já foi dividido em nossas mentes, e em nossos corações!! Isso os “establishmentes de Belém”, não podem mudar.
Nunca!!







Eis, acima, em foto emoldurada, uma das faces do truculento movimento “Não e Não. Nem pelo Caralho”, contrário à redivisão do Pará e que a cada dia ganha novos adeptos.
Grande parte dos seus integrantes são do “establishment sediado em Belém”, como o sociólogo Marcos Coimbra os denominou, em artigo levado ao ar no Blog do Noblat.
Na carreata do “sim” realizada domingo (20) naquela cidade, os intolerantes xingaram, proferiram palavrões, entre outras agressões gratuitas aos que participavam da manifestação democrática.
No caso da foto, trata-se do senhor Almir Gabriel Filho(um cretino), o Almizinho, que não é nenhum garotinho. Tem 49 anos. É filho do ex-governador Almir Gabriel.




(..)comentário meu.
Se depender de mim esse imbecil nunca mais toca na rádio que eu trabalho, a sorte dele e que ele já tá com o rabo cheio do nosso dinheiro do tempo que o pai dele era governador do estado.

http://www.jesocarneiro.com.br/uncategorized/a-face-da-intolerancia.html

domingo, 20 de novembro de 2011

Globo adere a onda Gospel. Algo impensável há pouquíssimo tempo atrás.


Tô de Olho Malandragem!!!!
Blog Sobre Política, Mídia e Rock'N'Roll. Desde 01 de Julho de 2010.







A Globo está planejando um programa góspel (por mais absurdo que possa parecer). Contudo, não tem qualquer ligação com a Igreja de Edir Macedo.


A emissora quer fazer um especial de "pré-natal", no dia 18 de dezembro, com a paritcipação de alguns artistas gospels e, é claro, apenas os que são ligados à gravadora Som Livre Gospel (pertencente à Globo).


O Show entitulado "Promessas" terá a participação de artistas como: Ana Paula Valadão, David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila, Pregador Luo e Eyshila. Este evento será gravado uma semana antes no Aterro do Flamengo.


E a "melhor" notícia é que se o show der ibope, ele será transformado em programa regular em 2012. É provável que seja semanal.


Por que a Globo deu esta guinada de 180°?


A resposta está em alguns números:


- Movimentação da música Gospel em 2011: cerca de R$ 2 bi;
- A pirataria faz justiça em cerca e 60% do faturamento dos outros estilos, mas no acso da música Gospel, este número cai para 15% (deve ser porque os crentes são mais "honestos"!!!!);
- A coleção de 4 CD´s "Promessas" que deu origem ao especial vendeu 480 mil cópias e Luan Santana, em 2010, vendeu 230 mil;
- (eu acrescentaria que o público gospel é fiel ao mercado cristão, mesmo que não goste do produto. Isto por medo de arder no mármore do Inferno).

Portanto, fica difícil não entrar neste mercado.A fé em Deus é um produto que rende um dinheiro certo e em gende quantidade. Isto, aliado ao fato de que a Globo não ter qualquer escrúpulo, foi determinante para que a emissora bebesse no cálice sagrado dos rendimentos com a fé e a ignorância.


BAND sugere relação umbilical entre GLOBO e CHEVRON.




Tô de Olho Malandragem!!!!
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Mais um capitulo do desastre ambiental causado pela CHEVRON.


Agora, Ricardo Boechet afirma que uma única emissora teve acesso ao local em helicóptero da própria CHEVRON.

Qual será a relação das duas?

Cada um pode montar sua própria teoria da conspiração. Mas a minha é a seguinte: CHEVRON e GLOBO bancaram a eleição de Serra na esperança de que ele ganhasse e o ex-futuro presidente derrubasse o regime de partilha do Pré-sal com uma canetada, como ele havia prometido, e se iniciasse o processo de privatização da Petrobras para que pudesse ser vendida para CHEVRON.


Como o sonho da presidência não se realizou, GLOBO e CHEVRON trabalham juntas para desconstruir o Governo e a Petrobras para que nas próximas eleições José Serra venha de volta para o poder nos braços do povo corrigir todas as mazelas deixadas por Lula e Dilma, principalmente este vazamento que foi provocado pela CHEVRON, mas a culpa é da Petrobras, pois possui 30% do poço.


Eu acho que já está demorando para sair a matéria da Mirim Leitão questionando a segurança da Petrobras e sua culpa neste vazamento por não orientar sua sócia.


A BAND não é flor que se cheire também, mas precisamos ficar atentos.



Chevron assume culpa. Ela escondeu o vazamento




A nossa grande imprensa “papou mosca”, de novo. E de novo em um assunto de imensa gravidade.


O presidente da Chevron no Brasil, Charles Buck, disse ontem à noite que a empresa foi culpada pelo vazamento, por não aplicar técnicas adequadas de cimentação do revestimento da coluna de perfuração .


A perfuração foi feita com uma cimentação insuficiente para proteger a rocha em torno dos tubos de revestimento do poço e o petróleo subiu por este espaço, infiltrando-se na rocha e subindo à superfície do solo oceânico.


A revelação está no portal Energia Hoje:


“O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, afirmou nesta sexta-feira (18/11) que a petroleira foi responsável pelo acidente que provocou o vazamento de óleo na última semana no campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo o executivo, a companhia subestimou a pressão do reservatório, provocando o acidente.


“É nossa culpa. Nós subestimamos a pressão do reservatório”, afirmou Buck. “O problema é que a pressão na formação foi maior do que a lama de perfuração poderia suportar. A modelagem do reservatório nos deu a informação incorreta sobre a pressão.”


O poço horizontal de avaliação foi perfurado em lâmina d´água de 1.211 m. O reservatório foi encontrado no dia 7, a 2.279 m de profundidade. Quando a broca perfurou a formação, houve um kick, levando o óleo para dentro do poço em alta pressão.


O poço estava revestido até os 567 m de profundidade. No caminho restante até o reservatório, a rocha tinha fendas, que levaram o óleo até à superfície.


Um dia depois, a Petrobras informou à Chevron que havia identificado uma mancha, confirmada na noite seguinte pela companhia norte-americana. A petroleira levou três dias para identificar o vazamento abaixo do revestimento e, no dia 13, fechar o poço com lama de perfuração de alta densidade. No dia 14, começou a cimentação.


De acordo com Buck, a fonte do vazamento foi fechada no último dia 17, com a cimentação de 350 m de poço. O executivo afirma que o óleo que ainda está chegando à superfície foi liberado antes dessa data.”


Ou seja, a Chevron cometeu erros técnicos básicos, conduzindo a perfuração por uma extensão grande demais antes de noca cimentação. E esse erro tem uma básica razão: redução de prazos e custos da operação.


Mas a Chevron cometeu outro erro, mais grave, imperdoável.


A narrativa do presidente da empresa mostra claramente que a Chevron sabia, desde o dia em que foram avistadas as manchas de óleo, a razão do vazamento.


Se é que não sabia antes, porque as manchas foram avistadas pelo pessoal da Petrobras e, aí, não dava mais para ter segredo.


Como não houve vazamento direto pela cabeça de poço, o que é evitado pelo equipamento chamado Blowout Preventer, pode – pode, insisto – ter havido a tentação de imaginar que o fluxo de óleo externo ao tudo fosse ficar retido pelas paredes de rocha e ou não alcançasse a superfície ou vazasse muito lentamente, sem grandes evidências.


Há um erro técnico que deve ser avaliado pelos peritos. Mas há um crime indiscutível de omissão de informações – com a indulgência da nossa mídia – , crime que é imperdoável, porque evidencia má-fé.



RR Soares e esposa ganham Passaporte Diplomático

Tô de Olho Malandragem!!!!



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ESTADÃO


Foto

noticias.gospelmais.com.br


A pedido do Senado, o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para o chefe da Igreja Internacional do Reino de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido por R. R. Soares, e para sua mulher, Maria Madalena Bezerra Soares. Nenhum dos dois exerce atividade parlamentar ou tem ligação com a instituição.


Patriota informa na portaria que atendeu ao pedido feito pelo ofício 308/2011 do Senado. A Coordenação de Atividades Externas do Senado (Coatex), órgão encarregado de intermediar os pedidos de passaportes ao Itamaraty, informa que desconhece o documento. Tampouco a Presidência do Senado e a primeira-secretaria sabem de onde saiu ou quem assinou o tal ofício. A assessoria do Itamaraty informou que "está buscando a informação" sobre quem assinou o ofício.


Técnicos do Senado afirmam que o documento é do gabinete do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), à revelia da direção do Senado. Crivella é sobrinho do pastor e sua mulher, cunhada do chefe da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo.



sábado, 19 de novembro de 2011

Barbiere vai ao Ministério Público e indica testemunha para provar vendas de emendas

Deputado estadual afirmou conhecer uma pessoa que poderia incriminar quatro deputados

Por: Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual

São Paulo – O deputado estadual Roque Barbiere (PTB) cumpriu o prometido e foi até o Ministério Público no último dia 10 depor sobre o esquema de vendas de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa.


Segundo o promotor que acompanha o caso, Carlos Cardoso, Barbiere não citou nomes, mas indicou uma testemunha que possui provas que poderiam incriminar quatro outros parlamentares por vender suas emendas.


"Ele (a testemunha) se dispunha a falar se tivesse alguma garantia de sigilo. Essa é uma situação que eu preciso pensar um pouco, porque posso garantir esse sigilo durante o inquérito, mas se eventualmente virar uma ação, aí fica mais difícil", explicou Cardoso, antes de garantir que independentemente do sigilo ou não, irá ouvir o denunciante.


Foi do próprio Barbiere a primeira denúncia do esquema na Alesp. Durante uma entrevista para um site da região de Araçatuba, ele afirmou que de 25% a 30% dos deputados da Casa vendem sua cota de emendas em troca de parte dos recursos empenhados. Mais tarde, em uma entrevista à Rede Brasil Atual, ele assegurou que pensa em deixar a base de Alckmin no ano que vem.


O promotor ainda falou que irá ouvir alguns parlamentares que já foram citados na imprensa e algumas outras testemunhas, como o indivíduo indicado por Barbiere e a presidente de uma entidade cultural, dona Tereza Barbosa, citada pelo deputado Major Olímpio (PDT) como uma das conhecedoras do esquema. Cardoso também afirmou ser muito cedo para opinar sobre o futuro das investigações.


Emendas à venda


Após a citada denúncia de Barbiere, o atual secretário do Meio Ambiente do Estado e deputado licenciado, Bruno Covas (PSDB), em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, chegou a confirmar ter visto indícios da ilegalidade, e citou um caso no qual um prefeito ofereceu 10% do valor de uma emenda de R$ 50 mil empenhada pelo então deputado como forma de “agradecimento”. Depois, Bruno Covas disse ter sido mal interpretado.


Os parlamentares do PT contabilizam 30 assinaturas a um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para investigar as denúncias. São necessárias mais duas. A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social – órgão do Ministério Público de São Paulo – também trabalha no caso.


Para esfriar a discussão, a base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentou manter a questão em discussão no Conselho de Ética da Assembleia. Sem ter a prerrogativa de convocar os envolvidos, mas de apenas convidá-los, o Conselho pouco contribuiu para investigações. De todos os convidados, somente o deputado Major Olímpio prestou esclarecimento, no qual citou o nome de Tereza Barbosa. Com o fim do trabalho do conselho, a oposição aposta suas fichas na criação da CPI.
No dia 4 de outubro, o governo publicou uma lista contendo todas as emendas empenhadas de todos os parlamentares que se utilizaram dos recursos desde 2006. A suspeita de que os dados não estavam corretos foi despertada a partir de casos como o de Bruno Covas. Enquanto ele divulga, em seu site, ter conseguido liberar R$ 9,4 milhões em 2010, na relação oficial da Secretaria da Fazenda consta terem sido empenhados no ano passado apenas R$ 2,2 milhões.


Que lição! Petrobras socorreu a incapaz Chevron…



A fonte não poderia ser mais insuspeita: é O Globo quem diz que foi a Petrobras, que opera o campo de Roncador, vizinho ao de Frade, que encontrou óleo no mar, avisou a Chevron e ainda emprestou os dois robôs submarinos necessários para identificar a origem e começar a combater o vazamento de petróleo.


Emprestou porque o equipamento da Chevron, diz o jornal, “tinha capacidade limitada de operação e não conseguia fazer uma leitura precisa das coordenadas do local de onde vinha o petróleo”. E os robôs submarinos da Petrobras tinham e conseguiam.


A Chevron não é uma empresa inexperiente e sem equipamentos ou tecnologia. So que não se acanha de trabalhar aqui com equipamento limitado ou obsoleto, porque se sabe poderosa. Ao ponto de passar uma semana distribuindo press-releases e fotos mentirosas do vazamento e não ser questionada pela imprensa, como ocorreu.


Agora, os jornais falam em falta de transparência e os ambientalistas protestam. Muito bem, é o correto. Como foi incorreto seu silêncio.


Que episódio tristemente exemplar do comportamento colonizado de nossa elite “pensante”. Aceitou passivamente o “la garantía soy yo” da petroleira americana. Não foi atrás de um dado, de informações, de elementos. Era a Chevron, uma das “sete irmãs” do petróleo quem dizia, para quê?


Quis o destino que devamos também a um americano – um simples geógrafo, John Amos, do site Skytruth - a chance que tivemos de furar este bloqueio de servilismo. Foi ele, com a interpretação de fotos – públicas, por sinal – de satélites, conseguiu demarcar o tamanho imenso da mancha de óleo. E a blogosfera – aliás, aos “blogueiros sujos” como nos chamam os “limpinhos” da grande mídia – difundiu a verdade com que não contavam.


Na cabeça servil dos colonizados não entra o entendimento de que, para o Brasil, a Petrobras não é apenas uma empresa para furar poços e tirar petróleo como as demais. Não conseguem entender que é ela, e mais ninguém, quem tem a tecnologia, os equipamentos e o conhecimento para que essa perigossíssima atividade – e mais ainda no mar – possa ser feita em segurança e tenha uma fiscalização correta.


O resto, sobretudo a ANP, não tem tamanho, capacidade e, sobretudo, tamanho e conhecimento para se relacionar, de forma altiva e corajosa, com essas gigantes que estão por aqui. E que não podem ficar, se os seus métodos de trabalho forem os que estão sendo revelados na Chevron.

Justiça determina afastamento de presidente do Metrô de SP por suspeita de fraude





São Paulo - A Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira (18) o afastamento do presidente do Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Sérgio Avelleda, por suspeita de fraude na concorrência do prolongamento da linha 5- Lilás, no valor de R$ 4 bilhões. A liminar também indica a suspensão dos contratos de extensão da linha da estação Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin. O descumprimento da determinação acarretará multa diária de R$ 100 mil ao Metrô.


Embora a decisão da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, seja provisória, ela vale até o final da ação, movida por quatro promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).


De acordo com o MP, o prejuízo provocado pela concorrência fraudulenta será de pelo menos R$ 326,9 milhões, valor que o órgão cobra que seja reembolsado aos cofres públicos. O órgão também quer a anulação da licitação e a condenação de todos os envolvidos por improbidade administrativa.


Para a magistrada, “a suspensão de todos os contratos e aditamentos oriundos da concorrência é medida que se impõe, como forma de resguardar o patrimônio público e fazer valer os princípios da legalidade, moralidade e isonomia". Ela também considera que o afastamento de Avelleda do cargo é necessário em face de suas omissões dolosas. Já a permanência no cargo abriria a possibilidade do presidente do Metrô "destruir provas, ou mesmo continuar beneficiando as empresas fraudadoras".


Fraude


Em outubro do ano passado, reportagem da Folha de S. Paulo revelou que os vencedores da licitação para prolongamento da linha 5 já estavam definidos seis meses antes do processo de escolha.
O governo paulista chegou a suspender a licitação após as denúncias, mas retomou o processo. Em agosto, a Promotoria pediu que o Metrô suspendesse os contratos, assinados há cerca de quatro meses, o que não foi feito pela companhia.