sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mensalão do DEM: a primeira prisão.


A primeira versão do mensalão do DEM, foi aquela divulgada no fim do ano passado.
Agora ganhou um segunda versão, revista e ampliada.
A versão 2.0 consiste na atualização de sacolas de dinheiro para corrigir os "bugs" (falhas) da versão 1.0, e se dá assim:
1) O jornalista Edmílson Edson dos Santos, o Sombra, é testemunha chave no mensalão do DEM.
2) O Deputado distrital Geraldo Naves (DEMos/DF) procurou o Sombra, como suposto emissário de Arruda, para articular uma oferta de suborno em troca de depoimento favorável à Arruda.
3) Sombra manteve a Polícia Federal informada, passo a passo.
4) Arruda usa Antônio Bento da Silva, funcionário aposentado da Companhia Energética de Brasília (CEB) e conselheiro fiscal efetivo da Companhia do Metropolitano do DF (Metro-DF) como emissário junto ao Sombra para intermediar a propina.
5) No dia 4 de fevereiro pela manhã combinaram de pagar a primeira parcela de R$ 200 mil em um restaurante. O encontro foi filmado (ver vídeo). A sacola foi passada de Bento para o Sombra. Em seguida a Polícia Federal deteve os dois para depoimento. Sombra foi liberado por ser o informante. Bento ficou preso. Foi a prisão de envolvidos no esquema do MENSALÃO do DEM.
6) Em depoimento na Polícia Federal, Bento disse que recebeu de Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário-particular do governador Arruda, os R$ 200 mil do suborno.
Arruda pode ter prisão preventiva decretadaAgir para obstruir um processo judicial é motivo para prisão preventiva. É o caso da tentativa de suborno para "comprar" um depoimento de testemunha.
Se tiver fundamentos sólidos de que Arruda foi o mandante, ele já pode ser preso preventivamente.

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