terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sérgio Guerra culpa a chuva pela rejeição de Serra.


Presidente do PSDB: Chuva aumenta rejeição contra Serra
Marcela Rocha
A 100ª rodada de pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte ao Instituto Sensus (CNT/Sensus) revelou leve crescimento na avaliação positiva do governo, na popularidade de Lula e, em mais de um cenário, aponta crescimento da pré-candidata petista, ministra Dilma Rousseff, na corrida ao Planalto.


Na pesquisa espontânea, a presidenciável chegou a um empate técnico com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

O índice de rejeição de Dilma diminuiu e o de Serra aumentou. Para o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), "os números não são tão significativos assim".

De novembro para cá, Dilma foi de 34,4% para 28,4%. O índice de Serra aumentou de 27,7% para 29,7%.

- O índice de rejeição do governador aumentou infimamente. Mas o pouco que aumentou deve ter se dado principalmente por conta do momento delicado que ele está enfrentando por conta das chuvas.

- ressalva Guerra.

Na pesquisa espontânea, onde ocorreu o empate técnico, a ministra Dilma está pouco à frente de José Serra.

Ela conta com 9,5% das intenções de voto, contra 9,3% do governador paulista. Para o presidente do PSDB, isto só serve para mostrar que "ela já está em campanha como candidata e ele não". "Isso é óbvio, não tem nem o que discutir, ela está colocada como candidata de fato, Serra, não", acrescenta.

A oposição já protocolou nove representações contra o presidente Lula e a presidenciável por julgarem que estejam antecipando campanhas em viagens governamentais.

No principal cenário, Dilma alcança 27,8% da preferência em janeiro, ante 21,7% no último levantamento em novembro. Serra subiu de 31,8% para 33,2%. O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) passou de 17,5% para 11,9% e a senadora Marina Silva (PV-AC) tem 6,8%, ante 5,9% na sondagem anterior.

Serra tem menos votos quando aparece o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) na disputa ao pleito. Com Ciro, Serra tem 33,2% das intenções e, sem ele, 40,7%. "É uma demonstração de que Serra tem mais chance de crescer do que Dilma", afirma o senador tucano.

- As intenções de votos no Serra são firmes. Evidente que a candidatura de Ciro reduz o tamanho dessas intenções de voto.

O crescimento de Dilma era previsível e não nos preocupa.

A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 25 a 29 de janeiro com 2 mil entrevistados em 136 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Terra Magazine

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