sexta-feira, 12 de março de 2010

Justiça nega bloqueio de contas da Bancoop e questiona atuação de Blat.


Esvazia o balão da tropa de choque de José Serra na imprensa com a tentativa de transformar a Bancoop em escândalo midiático nacional.
A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.
Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.
O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.
Bloqueio das contas impediria entregar os imóveis que faltam aos cooperados
O bloqueio das contas da instituição, pedida de forma irresponsável por Blat, impediria o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a Bancoop e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em 2009. O documento estabelece regras e prazos para a conclusão de obras e entrega de imóveis para os cooperados.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), disse que a investigação é uma "articulação política mal engendrada".


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