A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na tarde desta segunda-feira, 12, por oito votos a cinco, soltar José Roberto Arruda, (ex-PSDB e ex-DEM). ex-governador do Distrito Federal, preso desde o dia 11 de fevereiro numa cela da Polícia Federal.
A maioria dos integrantes da Corte seguiu voto do ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito sobre o esquema de corrupção no Distrito Federal.
“Não mais existem razões para a prisão preventiva”, resumiu o relator do caso, ministro Fernando Gonçalves, cujo entendimento foi seguido pela maioria dos colegas.
“Não mais existem razões para a prisão preventiva”, resumiu o relator do caso, ministro Fernando Gonçalves, cujo entendimento foi seguido pela maioria dos colegas.
O ministro justificou a decisão ao afirmar que, pelo fato de não ser mais governador, estar doente e preso há quase 60 dias, Arruda não tem mais poder de influenciar e atrapalhar o inquérito 650, que investiga o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, conhecido como mensalão do DEM.
Depois que Arruda foi solto, o advogado Nélio Machado - o mesmo de Daniel Dantas-, disse que a sala da polícia Federal onde seu cliente estava preso, parecia com como uma "masmorra" e ainda comparou a sala à base militar americana de Guantánamo onde estão suspeitos de terrorismo e prisioneiros de guerra.
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