Cerca de 13 mil alunos da rede estadual de São Paulo que cursavam o primeiro ano do ensino fundamental foram transferidos para o segundo ano semanas depois do início das aulas. O governo Goldman/Serra (PSDB) tem consultado os pais dos estudantes para saber se eles querem que o filho avance de série.
Com a mudança, houve dúvidas em relação à data de corte para definir em qual série cada criança deveria ser matriculada. Determinou-se, então, que aquelas que nasceram até fevereiro de 2003 deveriam estar no primeiro ano, que é equivalente à antiga pré-escola.
A gestão estima que, no total, até 28 mil crianças possam pular do primeiro para o segundo ano nas próximas semanas. O governo permitiu o salto alegando estar pressionado pelo Ministério Público. Segundo o Executivo, a Promotoria tem visto problemas no critério de matrícula.
O fato ocorreu devido à dificuldade na implementação do novo ensino fundamental, cuja duração subiu de oito para nove anos, conforme lei aprovada em 2005. As crianças passam a entrar nessa etapa aos seis anos --e não mais aos sete.
Com a mudança, houve dúvidas em relação à data de corte para definir em qual série cada criança deveria ser matriculada. Determinou-se, então, que aquelas que nasceram até fevereiro de 2003 deveriam estar no primeiro ano, que é equivalente à antiga pré-escola.
Nos anos anteriores, porém, muitas escolas haviam estipulado o corte em junho. Ou seja, uma criança de sete anos, nascida em março de 2003, pela regra adotada neste ano, está no primeiro ano. Mas, pela lógica anterior, estaria no segundo ano.
Segundo o governo, muitas famílias pedem que a rede adote a lógica antiga. Dessa forma, a pasta divulgou um comunicado em março dizendo que poderia pular de ano se o pai concordar; se já cursou o ensino infantil; se já foi aprovado em avaliação; e se é nascido até 30 de junho de 2003.
Agora
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