Para se livrar do estigma de elitista, Serra adota favela como cenário, mas, diz que está realmente em uma favela, explora sua origem modesta e deixa os ternos de lado.
A cena na "favela", na verdade um cenário em estúdio na zona oeste paulistana, ilustrará o primeiro programa na TV e atende à estratégia de popularizar a imagem do tucano. Reflexo de uma corrida por quase 70 milhões de eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos.
O estúdio reproduz uma comunidade com comércios e barracões, onde não faltam o churrasquinho na laje e os famosos gatos, ligações clandestinas nos postes. O cenário é assinado pelo diretor de arte Osmar Muradas, e a coordenação de produção é de André Burza.
A embalagem popular tentará vender um candidato pós-Lula. O desafio nestes 45 dias de TV é convencer o eleitor de que Serra é o melhor nome para manter as conquistas e promover avanços.
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