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Depois de passar meses enchendo a paciência do telespectador com o suposto "dossiê" que ninguém viu sobre escândalos de corrupção envolvendo pessoas ligadas a José Serra (PSDB) na época de FHC, e quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge Caldas Pereira, a imprensa ignorou o fato de um personagem central do episódio ter testemunhado hoje, na Polícia Federal.
Foi o jornalista Amaury Ribeiro Junior, que testemunhou na PF e emitiu nota que traz esclarecimentos ao noticiário.
Diz que:
-o material que tem em mãos é reportagem factual;
- que são embasados em documentos públicos obtidos em cartórios, repartições públicas no Brasil e no exterior e autos de processos judiciais, todos legais;
- abrangem o período do ano 2000 até 2002, nada tendo a ver com os episódios de vazamento da receita no ano de 2009;
- diz que entregará todos os documentos usados no livro ao Ministério Público Federal e às promotorias de Nova York e Miami, nos Estados Unidos.
Amaury foi ninguém menos do que o autor de diversas reportagens no início da década sobre os bastidores da privatização, envolvendo escândalos de corrupção com pessoas ligadas e José Serra, e escreveu o livro "Nos porões da privataria" narrando o que apurou desde aquela época.
O conteúdo deste livro narra diversos negócios nebulosos de pessoas ligadas a José Serra, inclusive familiares, como negócios em paraísos fiscais da filha e do genro de José Serra.
Os demo-tucanos passaram a chamar a reportagem de dossiê, pejorativamente.
Com todo esse conjunto de informações, seria impossível o noticiário querer esconder o testemunho de Amaury na PF, principalmente depois do destaque que deram durante meses ao assunto, sem ter estas informações consistentes em mãos.
Mas o PIG é o PIG, e esconderam Amaury, preferindo entupir a edição do Jornal Nacional com o DOSSIÊ Erenice.
Segue a nota de Amaury, publicada originalmente no Conversa Afiada:
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