Com a eleição de Barack Obama, o embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba já era.
Uma das primeiras medidas do democrata, ao assumir, será autorizar a remessa de dinheiro e as viagens dos cubanos que vivem nos Estados Unidos à ilha.
Se o governo cubano topar libertar todos os presos políticos, os Estados Unidos começarão a desmantelar o embargo.
Isso se tornou possível pelo fato de que os cubano-americanos representam agora apenas 33% dos eleitores hispânicos da Flórida, depois de um influxo de imigrantes hispânicos de Porto Rico e da América Central.
Obama venceu entre os hispânicos dos Estados Unidos por 66% a 32%. E venceu na Flórida com apoio majoritário dos hispânicos. Ou seja, está relativamente livre do lobby anti-castrista dos cubano-americanos. Que aliás, está tão "velho" quanto Fidel Castro.
Não se esqueçam: Obama venceu com apoio maciço dos jovens. Inclusive dos jovens hispânicos. E eles estão muito mais preocupados com empregos e a imigração do que com o embargo econômico caduco.
Acrescente a isso o fato de que os próprios empresários americanos querem investir em Cuba, especialmente no setor hoteleiro e na exploração de petróleo. Não me surpreenderei se o Brasil fizer o meio-de-campo entre Obama e o governo cubano.
Do site do Azenha:
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