Eliane, cadê o Serra ? Foto: reprodução Folha Online
O presidente Lula recebeu uma homenagem da prefeitura de São Paulo – é o aniversário da cidade, comemorado debaixo de enchente e desabamento – e fez um discurso em que lembrou que há muitos anos tem enchente em São Paulo.
E, deduz-se, o Zé Alagão não pode dar a desculpa de que foi vítima da “maior enchente da História”, que a culpa é dos pobres.
Vale a pena registrar nessa solenidade sinistra – morreram 60 pessoas em 61 dias – a expressão e a reação do governador de São Paulo.
A reação de Serra é, para se dizer pouco, de ódio contido, enquanto Lula fala.
E Serra foi incapaz de se referir às 60 mortes e à enchente.
Não é com ele.
Não é com ele.
Ou, “ele não tem noção”, como inaugurar um parque ecológico na região da cidade que vive há dois meses num mar de água de esgoto.
(Cadê o Serra, Eliane ?)
(Cadê o Serra, Eliane ?)
Serra leu um discurso escrito, que não dizia nada.
Lá fora, manifestantes reclamavam do aumento (sem aviso) das passagens de ônibus e das mortes nos bairros abandonados de São Paulo.
Lá fora, manifestantes reclamavam do aumento (sem aviso) das passagens de ônibus e das mortes nos bairros abandonados de São Paulo.
Clique aqui para ler na capa da Folha (*) sobre a situação deplorável dos rios de São Paulo: 70% estão contaminados.
Paulo Henrique Amorim
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