domingo, 31 de maio de 2009

PRO TESTE de luto.



A PRO TESTE está de luto. Faleceu no começo desta madrugada o seu presidente Aloisio Barboza de Araújo.

É uma grande perda para a Associação que ele presidiu desde a sua criação, em uma festa em seu apartamento, há oito anos.

Aloisio colaborou para o fortalecimento da entidade que hoje tem mais de 200 mil associados. Doutor em economia pela Universidade de Sorbonne, trabalhou para o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Foi Coordenador-Geral de Defesa da Concorrência da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é autor de livros de economia. Foi Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (DIPES/IPEA).

Sempre com um sorriso no rosto, Aloisio gostava da vida, de livros, boa comida e boa música. Era casado com Rosa Maria, pai de Renata e Bernardo e avô da linda Laura.

CPI quer 'colocar a Petrobras no córner', diz José Sergio Gabrielli.

A intenção da CPI é "colocar a Petrobras no córner", e a comissão pode atrapalhar a aprovação do marco regulatório do setor petrolífero pelo Senado e adiar novos leilões de áreas petrolíferas, incluindo do pré-sal, afirmou o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, em entrevista a uma agência inglesa de notícias.

– Quem está fazendo isso está com outros interesses, que não são os interesses de melhorar a gestão da companhia, o objetivo é bater na companhia – criticou Gabrielli, que já teve sua rotina totalmente alterada e prevê muito mais turbulências pela frente.

A partir de terça-feira, quando a CPI será finalmente instalada, Gabrielli se prepara para ficar mais em Brasília do que o habitual e reduzir o foco no trabalho.

– Além dessa lojinha vou ter que tomar conta da lojona, que é a CPI – brincou.
A rotina do presidente da Petrobras foi alterada pela CPI
A própria Petrobras também terá seu trabalho alterado, porque terá que ser mobilizada para responder possíveis acusações que surgirão no decorrer das investigações. Sem nenhum fato concreto até o momento, a CPI da Petrobras, idealizada pela oposição ao governo no Congresso, deve cair em uma generalização, segundo Gabrielli. Para ele, a investigação pode se tornar uma grande dor de cabeça e afetar a imagem da companhia dentro e fora do país.

Perguntado se está tranquilo em relação aos vários temas que poderão vir à tona durante o processo de investigação, o executivo recorreu novamente ao boxe para explicar as consequências.

– Estamos tranquilos se definirem os temas, porque os temas serão investigados, mas ataques generalizados sobre tudo é como na luta de boxe: Bater no fígado não dá nocaute, mas derruba o adversário. Você vai criar uma batalha política onde mais do que os fatos valem as versões, e nesse momento você entrar numa discussão sobre marco regulatório pode virar uma discussão se a Petrobras vai ter vantagem, não vai ter vantagem – analisou.

Ele afirmou que a intenção dos opositores ao governo será colocar a Petrobras como uma empresa incompetente, mal gerida, "uma caixa preta, o que não corresponde à realidade".

Gabrielli lembrou que a empresa é fiscalizada por vários órgãos - TCU, CGU, CVM, ANTT, Ibama, analistas, jornalistas - além de fazer parte do índice de sustentabilidade Dow Jones, no qual ela é benchmark de transparência.

– Somos a empresa que serve para medir as outras todas nesse quesito – informou.

Ele destacou também que os mais de 5 mil projetos em andamento no momento, dos quais 500 ao custo de mais de 25 milhões de dólares, passam por várias fases até serem aprovados, e que a estrutura da companhia é submetida à lei Ousbourne Osley, pela qual as informações passam por uma avaliação piramidal, ou seja, são respaldadas por vários níveis até chegar na presidência.

– Internamente nossos processos decisórios são muito complexos, passam por várias portões – ressaltou.

A preocupação de Gabrielli é de que a reputação da empresa seja afetada, já que nem todos os atores que acompanham as notícias que serão veiculadas conhecem bem a companhia. Esse conhecimento da Petrobras por parte do mercado, segundo Gabrielli, é o motivo das ações da companhia ainda não terem sido afetadas desde que a oposição conseguiu abrir a CPI há duas semanas.

Analistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters, autora da entrevista, disseram que a ação não deverá ser afetada, a não ser que denúncias graves sejam comprovadas. Gabrielli vê chances que até mesmo a votação do marco regulatório ficar para o próximo ano.

– É possível que o marco não seja votado esse ano por causa da CPI também...abre-se uma batalha política com a CPI – avaliou, referindo-se ao novo marco regulatório do petróleo previsto para chegar ao Congresso em junho.

Ele destacou no entanto que a falta de um novo marco não altera os planos da estatal de investir US$ 174,4 bilhões até 2009, "só contamos com os blocos que temos no plano de negócios", informou.

Do site do Jornal Correio do Brasil:http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=153273

Folha escolhe manchete menos ruim para Serra.

A Folha poderia ter colocado na manchete:
Dilma sobe e Serra cai.

Ou que a aprovação de Lula voltou ao patamar recorde.

Mas escolheu trazer de volta o terceiro mandato, que "divide o país".
Na verdade, a manchete correta seria: "Aumenta apoio popular ao terceiro mandato de Lula".

É o que se constata pelos números do Datafolha (de 34% para 47%, um aumento bastante razoável e merecedor da manchete).

Mas quem disse que a Folha está interessada em interpretar seus próprios números de forma honesta?
Do site do Azenha:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/folha-escolhe-manchete-menos-ruim-para-serra/

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vox Populi: Dilma sobe e já passa dos 20%; depois da ficha falsa e da peruca, o que vão tentar agora?

Rodrigo Vianna
Pesquisa do Vox Populi mostra que Dilma Roussef subiu na preferência popular, atingindo 22% na simulação em que José Serra aparece como o candidato do PSDB.
O levantamento capta algo que já se percebe nas ruas: a tentativa de "Globo", "Folha" e "Veja" (entre outros) de enfraquecer a candidatura de Dilma, ao explorar de forma torpe a doença da ministra, parece ter dado resultado inverso. A população se aproximou de Dilma, ficou solidária a ela.
A "Folha" - que fala para menos de 1% da população adulta brasileira - pensou que jogaria Dilma no ridículo ao "noticiar" que ela estava usando peruca. Ora, Dilma está se tratando de um câncer, faz quimioterapia, e quem já teve um parente com câncer sabe que quimioterapia derruba os cabelos. O que a "Folha" queria? Que Dilma aparecesse sem cabelos, como o Serra?

Foi patética a tentativa dos Frias! Mais uma tentativa - frustrada, diga-se - de atacar a candidata de Lula.
A superexposição da ministra fez com que mais gente ficasse sabendo que ela é a candidata de Lula. E isso faz toda diferença!
Detalhe: a pesquisa do Vox Populi foi encomendada pelo PT - o que poderia gerar desconfiança entre alguns: "ah, encomendada pelo PT, por isso traz números favoráveis".
Ora, porque devemos confiar mais numa pesquisa do IBOPE, encomendada pela "Globo", ou num levantamento do DataFolha para a família Frias?
Agora há pouco, enquanto jantava num restaurante de beira de estrada, em Salgueiro (PE), assisti à escalada (manchetes na abertura do jornal) do JN, da Globo. Nada da pesquisa. Nos sites, na noite desta quinta, também não achei nada. Quem me trouxe a noticia foi o técnico da Record Francisco Miranda, que me acompanha na viagem a trabalho pelo sertão nordestino. Ele viu a notícia sobre a pesquisa no "Jornal da Gazeta", que aqui passa pela antena parabólica.
Bem, duvido que alguém na grande mídia dê destaque para os números favoráveia a Dilma. Mas eles estão aí. Devem ser lidos com cautela porque um ano e meio ainda nos separam das eleições de 2010. De toda forma, são surpreendentes porque a candidata do governo cresce em meio à crise econômica, em meio ao noticiário da doença e em meio aos ataques diários da grande mídia contra o governo Lula.

"Pesquisa do instituto Vox Populi realizada entre os dias 2 e 7 de maio mostra que a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, já tem entre 19% e 25% de intenção de votos para a Presidência da República, caso seja candidata em 2010.

O levantamento, que ouviu duas mil pessoas em todas as regiões do país, mostra ainda que o PT continua sendo o partido de maior preferência da população. O índice, que era de 25% em maio de 2008, saltou para 29% agora. Em seguida, vêm PMDB, com 8%; e PSDB, com 7%. O DEM, ex-PFL, tem apenas 1%.

Encomendada pelo PT, a pesquisa mostra também um quadro de ampla aprovação popular ao governo Lula. A avaliação positiva do presidente (considerando os índices de ótimo, bom e regular positivo) chega a 87%. Para 60%, o Brasil melhorou nos últimos dois anos, enquanto 67% se dizem satisfeitos ou muito satisfeitos com o país.

INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE, 1º turno, estimulada
Cenário 1

Ciro Gomes (PSB), Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)
Ciro, 23%; Dilma, 21%; Aécio, 18%; Heloísa, 10%; Branco/Nulo/NS, 18%

Cenário 2

Ciro Gomes (PSB), Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)
Serra, 36%; Dilma, 19%; Ciro, 17%; Heloísa, 8%; Branco/Nulo/NS, 19%
Comparativo: Em relação a maio de 2008, Dilma subiu 10 pontos; Serra caiu 10 pontos; e Ciro caiu 6 pontos.

Cenário 3

Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)
Dilma, 25%; Aécio, 20%; Heloísa, 16%; Brancos/Nulos/NS, 40%

Cenário 4

Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Heloísa Helena (Psol)
Serra, 43%; Dilma, 22%; Heloísa, 11%; Branco/Nulo/NS, 24%

Cenário 5

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)
Serra, 48%; Dilma, 25%; Branco/Nulo/NS, 37%
Rejeição Heloísa, 17%; Aécio, 13%; Serra, 12%; Dilma, 11%; Ciro, 9%."


Do Site do Rodrigo Vianna
http://www.rodrigovianna.com.br