quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Globo enxerga fantasmas. Perigo!


Por Altamiro Borges
O editorial do jornal O Globo de ontem (16) é preocupante. Como na véspera do golpe militar de 1964, quando a famiglia Marinho alardeou o perigo do comunismo para justificar o atentado à democracia, o jornalão agora enxerga um pretenso “cerco à liberdade na América Latina” – segundo o título apocalíptico do texto. O alerta tem como base as resoluções da 68ª assembleia geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), o convescote dos barões da mídia encerrado nesta terça-feira (16) em São Paulo.
Para o jornal, “qualquer pessoa medianamente informada sabe que a democracia representativa passa por mais um ciclo de ataques na América Latina, região com longa história de recaídas autoritárias. Mas, quando é traçado o cenário de cada país, constata-se que há uma tendência de agravamento deste quadro... O destaque fica com a Argentina, onde o governo de Cristina Kirchner, que se mostra cada vez mais uma aplicada aluna do caudilho venezuelano Hugo Chávez, prepara uma espécie de assalto final ao grupo Clarín”.
Como nos pactos mafiosos, os barões da mídia se unem para defender o monopólio do Grupo Clarín, que está com seus dias contados. Em 7 de dezembro entra em vigor o capítulo da Ley de Medios que obriga este império a se desfazer de parte dos seus canais de rádio e tevê como forma de se estimular a pluralidade informativa e a concorrência no setor. O projeto foi aprovado por ampla maioria no parlamento argentino e tem o apoio da população, que saiu às ruas para criticar a ditadura midiática exercida pelo Grupo Clarín.
Para a famiglia Marinho, que não respeita as leis e os poderes constituídos, o fim do monopólio do Clarín é um “atentado à liberdade”. Pior ainda, ele sinalizaria um perigoso retrocesso na América Latina, que precisa ser contido. “No Equador, onde o governo também é plasmado pelo chavismo, e na Venezuela - nesta, por óbvio, por ser o farol do ‘socialismo bolivariano’ - os casos de violência contra jornalistas e veículos se sucedem... Há uma nuvem de autoritarismo sobre o continente. Ela se move e fica cada vez mais densa”.
Se bobear, a Rede Globo – que também exerce um monopólio no Brasil, com a propriedade cruzada de jornais, revistas, rádios, tevês abertas e a cabo, sítios e outros meios – daqui a pouco vai convocar uma “Marcha com Deus, pela família e em defesa dos impérios midiáticos”. O discurso terrorista da “nuvem de autoritarismo sobre o continente” servirá como pretexto para acirrar o clima político e para encontrar uma forma de novo golpe contra a democracia – talvez com a ajuda do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
 http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/10/o-globo-enxerga-fantasmas-perigo.html

Pretos e pardos vão à universidade. Que horror !


Onde já se viu o filho da empregada tirar o diploma de engenheiro ? Isso não pode continuar !

Saiu na Agência Brasil:

Matrículas no ensino superior crescem 5,7% em 2011


Brasília – O número de matrículas na educação superior subiu 5,7% no período 2010-2011. Os dados incluem a rede pública e privada e fazem parte do Censo do Ensino Superior divulgados hoje (16) pelo Ministério da Educação (MEC). O número de alunos matriculados em cursos de graduação ultrapassou 6,7 milhões no ano passado.

No período, a matrícula na rede federal cresceu 10%, que tem atualmente mais de 1,032 milhão de alunos matriculados em todo país. Entre as áreas de formação, o maior crescimento é nos cursos tecnológicos, que tiveram aumento de 11,4% na procura. Os cursos de licenciatura registraram o menor interesse e ficaram praticamente estagnados, com 0,1% de crescimento. A demanda do mercado de trabalho é a causa do aumento, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Mercadante ressaltou o crescimento no percentual de alunos pretos e pardos que frequentaram ou concluíram o ensino superior que alcançou 20% dessa população. No ano de 1997, o percentual era apenas 4%. O grupo de universitários, de 18 a 24 anos, com menor renda cresceu 4,2% na graduação. (Ênfase minha – PHA)


“O ProUni [Programa Universidade para Todos], o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e agora a política de Cotas, que vai dar metade das vagas em quatro anos para os alunos das escolas públicas, com recorte por renda e por raça, são formas de a gente abrir cada vez mais oportunidades. Quem estuda, escolhe o que vai ser da vida”, disse Mercadante.

(…)


 



Isso é intolerável.
Onde já se viu o filho da empregada tirar o diploma de engenheiro ?
Isso não pode continuar !
Precisamos acabar com essa raça !
O Supremo saberá cumprir o seu dever nesse processo de eugenia política.
Viva o Brasil !



Paulo Henrique Amorim

Enem, Serra e a fraude da Folha

 
Por Altamiro Borges
José Serra ainda vai criar constrangimentos para o seu grande amigo Otávio Frias, chefão da Folha. No seu programa na rádio e tevê, o eterno candidato tucano tem insistido em retomar a discussão sobre as fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de fustigar Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e seu rival na disputa pela prefeitura paulistana. Ocorre que este assunto é um trauma para os donos do Grupo Folha. Afinal, a fraude ocorreu na gráfica da empresa, que já foi multada pelo crime.

Na semana passada, a Justiça Federal determinou que o consórcio formado pela Gráfica Plural, do Grupo Folha, pague ao governo R$ 73,4 milhões em função do vazamento das provas do Enem em 2009. O valor deverá ser encaminhado ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e o ressarcimento servirá para indenizar o órgão que na época precisou contratar emergencialmente outra instituição para repetir a aplicação da prova.
A Justiça Federal de Brasília concluiu que a Gráfica Plural, sediada em Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, foi a principal culpada pelo vazamento. Na época, inclusive, correu o boato de que o crime teria motivação política, como forma de desgastar o governo federal – mas nada foi comprovado. A Justiça deu um prazo de cinco dias para que a empresa pague a multa. Se a decisão não for cumprida, o consórcio poderá sofrer pena de penhora de bens para garantir que a dívida seja paga.
A Folha evita tratar do assunto por motivos óbvios. E os seus concorrentes são solidários na desgraça. O silêncio sobre a decisão da Justiça Federal é impressionante. Ninguém fala da condenação e da multa de R$ 73,4 milhões. Exatamente nesta hora, quando o pacto dos mafiosos da mídia é tão forte, José Serra decide explorar o tema no horário eleitoral de rádio e tevê. Otavinho deve estar uma fera!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/10/enem-serra-e-fraude-da-folha.html

domingo, 14 de outubro de 2012

Com Serra governador, secretária da educação distribuía manuais de sexo e violência às criancinhas


O candidato á prefeitura de São Paulo,   José Serra (PSDB), adotou um único discurso contra o também candidato petista Haddad: O kit anti-homofobia, apelidado pela imprensa como "Kit Gay". Juntos, imprensa e José Serra Serra, que não tem nenhuma proposta de governo para apresentar aos cidadãos paulistanos, estão atacando Haddad. No entanto, tanto a  imprensa e Serra, não tocam no assunto do verdadeiro  kit gay que foi  distribuido nas escolas paulistas quando Serra foi governador. 'Kit gay quer doutrinar, em vez de educar', afirma Serra. O que diria o ex governador sobre seu kit?

 "Kama Sutra" na escola
Imagine seu filho de nove anos recebendo como lição de casa a recomendação de leitura do livro "Dez na Área, Um na Banheira e Nenhum no Gol". No governo de José Serra esse livro foi distribuido para criancinhas da terceira serie

 Comprado pela Secretaria de Educação do Governo de São Paulo em maio de 2009, (Quando José Serra era o governador) e distribuído a 1.216 alunos da terceira série do primeiro grau, o livro explorava várias posições sexuais e vinha recheado de expressões como "chupei ela todinha", "ativo", "passivo" e outros palavrões impublicáveis. Não bastasse o conteúdo sexual, a obra era repleta de erros crassos de português, com uma linguagem digna de baile funk.

Para piorar, funcionava ainda como manual de ingresso no PCC, o Primeiro Comando da Capital. É quase uma versão hardcore do "Kama Sutra" - e para crianças. Tão surreal quanto a explicação de José Serra na época, que, em nota, não soube informar como o livro foi parar nas mãos dos alunos. Nos anos 50, quando o governador José Serra estudava na escola estadual Firmino de Mendonça, no bairro paulistano da Mooca, quem quisesse aprender algo sobre sexo teria de recorrer às revistas proibidas e apimentadas do "novo catecismo" de Carlos Zéfiro.

Os tempos mudaram, a educação -- nas mãos de José Serra-- se degradou e a cena definitiva dessa decadência ocorreu  em 2009, antes mesmo que o escândalo dos livros erótico-didáticos viesse a público.... Essa matéria de 2009 é de Leonardo Attuch, na Revista IstoÉ 
Aqui na Folha também


É para os adultos, afirmou ilustrador

Na época, o  ilustrador   Orlando Pedroso, que organizou o livro,  disse que a obra foi concebida para o público adulto. A intenção, segundo ele, era reunir histórias em quadrinhos de diferentes cartunistas para ser lançado antes da Copa do Mundo de 2002.Pedroso ficou sabendo que a secretaria adquiriu um lote da obra, mas não sabia para qual série. "Acho que tem algumas histórias um pouco pesadas.


O preconceito e disinformação (meu comentário para o Serra)

 O kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC) teria Vídeos e Cartilha contra a Homofobia seriam apresentado a alunos de 6 mil escolas por seus professores que seriam capacitados para debater o tema em sala de aula. Um grande avanço para a Educação do país que hoje é recordista em assassinatos de homossexuais e registra diariamente agressões homofóbicas. O material, bem elaborado, trabalhava de forma lúdica o combate à homofobia e apresentava, sem apologias, histórias sobre gays. Não havia imagem, forte ou informação que um estudante de segundo grau não soubesse,diferente dos livros de José Serra.
 O mérito do material  era despir os preconceitos e mostrar que os LGBTs devem ser respeitados. De forma didática, o material explicava o que é cada segmento e dizia que o preconceito não é justo, pois somos todos iguais. O material foi aprovado pela UNESCO e pelo Conselho Federal de Psicologia. Mas não foi aprovado MEC. O projeto surgiu após uma pesquisa que indicou que o preconceito e violência contra homossexuais nas escolas estava fomentando a evasão escolar. O bullying homofóbico também é apontado como grande causa de suicídios em adolescentes.A cartilha seria para auxiliar os professores no debate do tema em sala de aula.
 
 http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2012/10/com-serra-governador-secretaria-da.html

Serra tenta fazer de São Paulo a capital mundial da homofobia


Toda eleição de que José Serra participa é a mesma coisa: por não ter o que oferecer como administrador ele desanda a traficar preconceito e ignorância, drogas que tenta fazer a população consumir de forma a esquecer a discussão – vital em processos eleitorais – sobre os problemas e os projetos administrativos a que os políticos devem dar respostas.
Devido aos fracassos nos quais suas gestões sempre desembocam, Serra adotou essa muleta política. Para tanto, aliou-se a picaretas que exploram a fé religiosa de incautos de forma a enriquecerem. E que, para tanto, instigam preconceito contra homossexuais.
A pregação desses picaretas criou hordas de fanáticos que passam a usar até a violência física para oprimir a livre e legítima manifestação da orientação sexual de outros cidadãos, os quais o fanatismo pretende que dissimulem a própria natureza para não “incomodarem” quem dissente de suas opções de vida.
De 2010 para cá, devido ao incentivo de Serra à intolerância religiosa, no Estado em que ele tem maior força eleitoral explodiram os ataques violentos a homossexuais. Nesse contexto, a cidade de São Paulo se transformou na capital nacional da homofobia, sendo a Avenida Paulista o palco principal desse tipo de violência.
Com a explosão de ataques a homossexuais  na capital paulista, o governo federal vem agindo no sentido de educar crianças nas escolas a fim de que não se tornem adolescentes e adultos  violentos, tentando assim minimizar a pregação em templos religiosos que termina por estimular esse tipo de comportamento.
Na eleição municipal deste ano, ao constatar que a população paulistana rejeita seu caótico legado administrativo, o candidato tucano apela novamente ao estratagema que fez explodir a intolerância e a violência em São Paulo há dois anos.
Eis que ressurge no cenário político um “pastor” homofóbico cuja pregação constitui sugestão de agressão física a homossexuais e que explora tentativa do governo federal de conter a violência tentando fazer seus “fiéis” acreditarem que esse governo, através de seu então ministro da Educação, tentou induzir crianças a se tornarem homossexuais.
Enquanto isso, imprensa e autoridades assistem impassíveis à atuação criminosa de um candidato que, com sua pregação, induz até crimes de morte.
Jornais como Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, bem como a revista Veja, repercutem a acusação cientificamente descabida de Serra e de seus aliados de que o candidato Fernando Haddad, enquanto ministro, teria tentado induzir crianças a fazerem sexo homossexual.
É uma aberração, esse discurso. A ciência já provou, sem a menor sombra de dúvida, que ninguém pode ser induzido a gostar do sexo oposto ou do mesmo sexo. A sexualidade humana, conforme todos os estudos comprovam, depende de fatores inconscientes, alheios à vontade racional do indivíduo.
Graças a Serra e à grande imprensa, São Paulo vai se tornando território hostil a homossexuais, ficando carimbada como a capital brasileira da ignorância e do preconceito. Além de instalar o caos na saúde, na educação, no transporte e na segurança, Serra ainda envergonhará a cidade diante do mundo caso eleja alguém com esse discurso medieval.

http://www.blogdacidadania.com.br/2012/10/serra-tenta-fazer-de-sao-paulo-a-capital-mundial-da-homofobia/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Vitória de Haddad anulará maior conspiração política desde 1964


http://www.blogdacidadania.com.br/wp-content/uploads/2012/08/haddad.png


Quem tem olhos, cérebro e alma sabe que o julgamento do mensalão decorre de uma conspiração política que só encontra paralelo na história recente do Brasil na conspiração que levou ao golpe militar de 1964. Essa fina flor do reacionarismo de ultradireita que reúne imprensa, Judiciário e setores do Legislativo apostou tudo nesse processo.
As eleições municipais de 2012, no primeiro turno, frustraram à larga os anseios dos que apostaram no julgamento do mensalão para destruir politicamente o Partido dos Trabalhadores.  E, apesar de toda a campanha massacrante que reuniu o maior aparato publicitário já formado em torno de um fato político, ela foi um fiasco.
O PT cresceu fortemente nas eleições de 7 de outubro. E, como se não bastasse, tornou-se o partido mais votado do país, com mais de 17 milhões de votos para prefeito e vereador.
Agora, no segundo turno, porém, o fracasso reacionário pode adquirir proporções dramáticas. Está para ocorrer a tomada do ultimo bastião da direita no Brasil, a cidadela do conservadorismo nacional, São Paulo, que está prestes a cair diante do força avassaladora de um projeto progressista que mudou o país para sempre.
Confesso a você, leitor, que, no início, cheguei a duvidar das possibilidades de o novo “poste” de Lula obter êxito em uma cidade como São Paulo, cidade que tem o povo mais despolitizado de todo o país e que se deixa influenciar como nenhuma outra por panfletos de ultradireita como Veja, Folha de São Paulo e Estadão, sem falar na Globo.
Mais uma vez, o ex-presidente mostrou por que chegou aonde chegou na política tendo partido da miséria do sertão nordestino. Lula enxerga o jogo político lá longe, como se estivesse ao seu lado. Poucos acreditavam em sua visão de que Fernando Haddad é, basicamente, o que São Paulo quer.
A direita midiática, com todos os seus recursos, com todos os seus institutos de pesquisa de opinião, com suas televisões, com seus jornais e com seus bilhões de dólares não foi capaz de perceber o esgotamento da paciência do paulistano com a embromação demo-tucana. Ou sequer a intensidade do sofrimento de São Paulo.
As pesquisas mostram larga vantagem de Haddad sobre José Serra, o bibelô da ultradireita brasileira. E, obviamente, a máquina de difamação demo-tucano-midiática já começa a se levantar. Nesta sexta mesmo, o panfleto mais servil a Serra, a Folha de São Paulo, ao lado da notícia sobre a disparada do petista na pesquisa Ibope já faz denúncia contra ele.
Serra e a mídia ultraconservadora estarem acuados é sinônimo de qualquer coisa que se possa imaginar em termos de baixaria, de golpes eleitorais. As portas do inferno irão se abrir contra Haddad. Família, biografia, tudo será alvo da fúria nazista desse grupo político criminoso, golpista, imoral.
Todavia, a vitória de Haddad tem chances muito boas de se materializar. Todos sabem que haverá uma campanha de desmoralização contra ele. Aliás, que maior campanha de desmoralização pode haver do que a farsa em curso no STF? Mas está funcionando? Não, claro que não. Dúzias de cientistas políticos dizem que não está funcionando.
A vitória de Haddad, além de tudo, produzirá uma nova e poderosa liderança política. O professor com pinta de galã certamente tem uma promissora carreira política pela frente. Haddad tem cara de presidente da República ou não tem? Só não pode cair no erro de Serra e abandonar o mandato no meio, caso seja eleito prefeito neste ano.
O xis da questão, porém, é que a eleição de Haddad como prefeito de São Paulo tornará negativo um efeito político zero que a direita midiática obteve com a farsa do julgamento do mensalão. Além de não conseguir nada a mais, essa direita ainda irá perder sua fortaleza política, São Paulo. Fracasso maior seria impossível.

http://www.blogdacidadania.com.br/2012/10/vitoria-de-haddad-anulara-maior-conspiracao-politica-desde-1964-2/

Serra se atola no 'mensalão' Chefe da campanha 2002 recebeu R$ 452 mil de Valério

José Serra (PSDB) disse que quer discutir "valores" e "mensalão" no 2º turno.
Podia começar discutindo os "valores" de R$ 452 mil que seu chefe da campanha de 2002 recebeu de Marcos Valério. Pimenta da Veiga, do PSDB de Minas (onde nasceu o "mensalão"), foi Ministro das Comunicações de FHC, entre 1999 até sair do cargo em 2002 para ser o chefe da coordenação de campanha de José Serra à presidente em 2002.
 
Quando Pimenta da Veiga era ministro das Comunicações, as agências de Marcos Valério entraram nos Correios (estatal ligada ao Ministério). O governo Lula encontrou os contratos em vigor.
O relatório do delegado Zampronha da PF, do inquérito complementar ao "mensalão" rastreou pagamentos totalizando R$ 300 mil de Marcos Valério para Pimenta da Veiga.
Na CPI dos Correios, também havia sido identificado outro pagamento de R$ 152 mil para o ex-ministro tucano, conforme deu no jornal Valor Econômico, abaixo.
A explicação chega a ser surreal: o tucano diz que prestou serviços advocatícios, mas recebeu honorários através de um contrato de mútuo, como se tivesse tirado um empréstimo, para Marcos Valério pagar como fiador.
Cadê uma investigação profunda desses fatos, hein Dr. Gurgel e Dr. Joaquim Barbosa?
28/07/2005 - 12h20

Valério avalizou empréstimo de Pimenta

BRASÍLIA - Dados em poder da CPI Mista dos Correios revelam uma estreita ligação entre o ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, Pimenta da Veiga, e o empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador do mensalão. Um contrato de mútuo em poder do Valor comprova que Pimenta fez um empréstimo no Banco BMG de R$ 152.045,00, onde figura como devedor. Marcos Valério e sua esposa, Renilda Maria Santiago, aparecem como devedores solidários.
O contrato foi firmado em 31 de março de 2004 e tem com garantia uma nota promissória de R$ 195 mil, onde Pimenta é o emitente e Valério e Renilda são avalistas. " Isso é algo novo, demonstra uma relação além da prestação de serviços de advogado que o ex-ministro diz ter feito e que teria garantido o recebimento de R$ 150 mil. Temos que investigar a fundo " , afirmou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).
O ex-ministro negou veementemente qualquer irregularidade, e disse que esse mútuo se refere à prestação de serviços advocatícios à SMPB. " A empresa sempre foi considerada uma das mais sérias de Minas Gerais e parte do valor da prestação do serviço foi transformado neste mútuo, que foi pago em uma parcela de R$ 20 mil e outras dez de R$ 17,3 mil, a última vencendo no início deste ano " , afirmou o ex-ministro tucano... 
 
 http://contextolivre.blogspot.com.br/2012/10/serra-se-atola-no-mensalao.html

Joaquim Barbosa e o STF poderiam condenar Roberto Gurgel


Há sérias acusações contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que indicam que ele beneficiou a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, mas não há provas concretas, mesmo porque não foi feita nenhuma investigação. Mas há fatos muito sérios que podem levar a uma interpretação de que ele integraria a quadrilha.

Veja que ao receber a primeira investigação contra a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, na operação Vegas da Polícia Federal, Roberto Gurgel e a subprocuradora, por sinal, sua esposa, Cláudia Sampaio, nada fizeram. Isso foi motivo de um questionamento do senador Fernando Collor.

Agora, durante o processo do mensalão, Roberto Gurgel recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive o inquérito aberto contra o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), suspeito de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O site do próprio partido do deputado informa que “O parlamentar foi investigado em razão das ligações com Cachoeira, de quem recebeu R$ 175 mil”.

Segundo Stepan, R$ 160 mil referiam-se a um empréstimo, saldado em três dias, para a compra de um apartamento. O restante foi usado na compra de ingressos para o desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro. Goiano, Stepan é amigo de infância do contraventor e alegou desconhecer a extensão de suas atividades ilícitas”(!?). Ou seja, apesar de confessar que houve o empréstimo e que tem uma ligação estreita com Carlinhos Cachoeira, desde a infância, o procurador recomendou o arquivamento. Para Gurgel, o grande ator da Globo e do Brasil interpreta uma ficção ao lado de Carlinhos Cachoeira.

Mas o Supremo poderia ter uma interpretação diferente. “Não é plausível, diante desses fatos e do que se viu e se descobriu sobre a quadrilha de Carlinhos Cachoeira”, diria o ministro Joaquim Barbosa em um hipotético julgamento de Roberto Gurgel, que o procurador não tenha beneficiado a quadrilha intencionalmente. Assim como contra José Dirceu, não há nenhuma ligação, gravação, documento, que o incrimine; não há qualquer prova concreta contra o procurador, mas será que Joaquim Barbosa e os outros ministros do Supremo não poderiam condenar Roberto Gurgel?

 http://contextolivre.blogspot.com.br/2012/10/joaquim-barbosa-e-o-stf-poderiam.html

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Celso e Ayres dão Golpe. Para se inocentar


O Conversa Afiada anota que a primeira entrevista do Presidente Barbosa, depois de eleito, foi ao jornal nacional. Por que não foi a uma coletiva, a todos os canais ? 

Saiu no Valor, pág. A10:

Celso de Mello vê ‘delinquência governamental’ e Britto, ‘golpe’ por poder


Ayres Britto asseverou que há provas suficientes e claras no processo indicando a condenação da maioria dos réus: “A prova é a voz dos fatos. Há fatos que silenciam, que sussurram, que falam em decibeis razoavelmente audíveis, e há fatos que verdadeiramente gritam, porque expõem as próprias vísceras. Seria uma violência fechar os olhos para as vísceras expostas dos fatos criminais sob julgamento.”

(…)

Celso de Mello enfatizou que os réus do mensalão agiram numa “agenda criminosa muito bem articulada”. “Há elementos probatórios e não importa se são indiciários, porque os indícios se qualificam também como prova penal”, afirmou. Segundo o decano, os indícios “são convergentes, se harmonizam entre si e não se repelem, e, portanto, não se desautorizam mutualmente”.

Celso usou boa parte de seu voto para rechaçar as afirmações de que o tribunal estaria “inovando” para concluir pela punição de políticos. “A jurisprudência do STF em nada foi alterada”, ressaltou. “Repila-se a afirmação de que o tribunal está inovando para condenar alguns réus. Isso não é verdade! Isso não é exato!”

O decano defendeu a aplicação da teoria do domínio do fato, pela qual é possível atribuir responsabilidade penal a quem pertence a um grupo criminoso, mas não praticou diretamente o delito porque ocupava posição hierárquica de comando. Essa teoria permite a punição do mandante dos crimes, posição atribuída pela maioria a Dirceu. Para negar a tese de que ela estaria sendo utilizada de maneira casuística, o ministro lembrou que essa teoria já foi adotada pelo STF em outros julgamentos. “A teoria do domínio do fato não é uma construção ‘ad hoc’ [para se chegar a um fim específico]. Nós estamos a tratar de uma hipótese de macrodelinquência governamental.” E continuou. “Houve utilização abusiva criminosa do aparato governamental ou partidário por seus próprios dirigentes, objetivando não o diálogo institucional legítimo, não as negociações políticas legítimas, mas, sim, a adoção e consecução de finalidades por meios claramente criminosos.”

(…)




 
Os votos de Celso de Mello e Ayres Britto são um delírio.
Uma catilinária.
Uma peça política.
Uma “photo opp” para o jornal nacional.
Como votaram por último, a função, ali, era defender o Supremo da violação dos Direitos que a condenação do Dirceu perpetrou.
Para absolver Collor de Mello, Celso de Mello não invocou o “domínio do fato”.
E exigiu o “ato de ofício”
Agora, para condenar o Dirceu, se vale dos “ … elementos probatórios e não importa se são indiciários …
Vale tudo.
O voto do Ayres Britto é um delírio de outra natureza.
Ele viu o Golpe.
Deve ser o mesmo Golpe que seu antecessor naquela cadeira sinistra – a da Presidência do STF -, o Gilmar Dantas (*), outro impoluto acusador, viu quando o De Sanctis, o de Grandis e o Protógenes prenderam o impoluto Daniel Dantas .
De fato, prender o Dantas e o Naji Nahas (outro símbolo da elite paulistana) foi um Golpe contra a elite !
E o Dantas, Presidente Barbosa, vai continuar a rir do Brasil ?
Será que, finalmente, o senhor vai abrir a janela e deixar o sol entrar no Supremo ?
Ou o Supremo viverá, sempre, na sombra ?
Ayres e Celso de Mello ofertaram a arbitrariedade ao Juiz da esquina.
Ao juiz da Comarca de Bragança ou Diamantino.
Pobre, preto, p… e petistas não se salvam com a “Jurisprudência” Suprema.
Não merecem presunção de inocência.
Alternativamente, a elite recebe um cheque em branco.
Elite só vai em cana com batom na cueca e ato de oficio escrito em marmore de Carrara.
Os votos derradeiros de Britto e Celso de Mello foram uma auto-defesa.
Eles sabem que criaram um Monstro.
De que se valerão como advogados, depois da aposentadoria.
Viva o Brasil!

Em tempo: o ansioso blogueiro, quando sente vergonha do Brasil, lembra da Argentina. O Presidente Néstor Kichner demitiu os ministros da Suprema Corte nomeados pelo Menem (no caso de Celso de Mello, o Sarney). Só assim conseguiu aprovar a Ley dos Medios.

Em tempo2: o Conversa Afiada sugere que a Presidenta Dilma, para caracterizar o Supremo, de forma inequívoca, como um corpo técnico e independente, indique o Ataulfo Merval de Paiva para o lugar de Ayres Britto. “Notável saber jurídico”, sem dúvida, ele demonstrou, ao conduzir o julgamento do mensalão. Assim, ela estabelecerá com a Globo ponte mais sólida do que a maciça veiculação de anúncios do Governo.

Em tempo3: o Conversa Afiada anota que a primeira entrevista do Presidente Barbosa, depois de eleito, foi ao jornal nacional. A Globo tem o domínio dos fatos !


Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/10/11/celso-e-ayres-dao-golpe-para-se-inocentar/

PÂNICO NA EDITORA ABRIL - UMA VITÓRIA DE FERNANDO HADDAD EM SÃO PAULO PODE LEVAR OS DONOS DA VEJA À FALÊNCIA

BLOG DO SARAIVA


O RADAR POLÍTICO DE CIVITA, AZEVEDO, NUNES E POLICARPO, NÃO "CAPTOU' A FORÇA DE LULA, DILMA E DO PT DE HADDAD 

Uma vitória de Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições para prefeito de São Paulo pode significar sérios problemas para a Editora ABRIL, responsável pela publicação, entre outras, da Revista Veja e de uma série de livros. É que os atuais governos de São Paulo (Prefeitura e Estado) gastam rios de dinheiro, boa parte dele sem concorrência, adquirindo pilhas dessas publicações, que são distribuídas em repartições públicas, Fundações e escolas do Estado e Município.
 
Parece que o "PÂNICO" tomou conta dos responsáveis e dos jornalistas da editora, diante da frustrada aposta que fizeram no fracasso do PT nas atuais eleições, sobretudo em São Paulo, onde as PESQUISAS e as matérias publicadas na grande imprensa, sempre apresentaram HADDAD na rabeira entre os três mais votados. Questionaram a força de Lula e Dilma e duvidaram da competência de Haddad, e agora se deparam com a real possibilidade de que o PT venha a ganhar a eleição municipal, o que o fortaleceria para a disputa ao governo do Estado em 2014. São Paulo é o último reduto tucano que tem expressão política, no restante do Brasil o partido sai das atuais eleições muito enfraquecido.
 
A EDITORA ABRIL já começa a fazer as contas. Como sobreviver sem as "encomendas" feitas por Kassab e Alckmin. E já devem estar pensando também, como ajudar o candidato deles, JOSÉ SERRA.

http://saraiva13.blogspot.com.br/2012/10/panico-na-editora-abril-uma-vitoria-de.html

Cerra vai fazer campanha suja


Marcos percebeu que a campanha se travará em clima de baixaria e sujeira, que vai começar com a denuncia do mensalão. E o PT terá que reagir.

O programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar nesta quarta-feira, às 22h15, na RecordNews, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, Marcos Pereira, presidente do PRB,  explica por que Celso Russomano e o partido decidiram não apoiar Cerra nem Haddad.

Pereira informou que esteve, desde a eleição de domingo, com a cúpula das candidaturas Cerra e Haddad.

E percebeu que a campanha do segundo turno se travará em clima de baixaria e sujeira.

Baixaria que vai começar com a denuncia do mensalão.

E o PT terá que reagir.

Nesse ambiente poluído, em que a cidade de São Paulo é quem perde, o PRB achou melhor ficar de fora.

Pereira diz que essa é uma forma de respeitar 1 milhão e 300 mil eleitores de Russomano no primeiro turno, que travou uma campanha sem baixaria.

Pereira não vê contradição entre essa neutralidade em São Paulo e o PRB ser da base do Governo Dilma e ter um Ministro, da Pesca, o senador Crivella: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, disse ele.

O ansioso blogueiro perguntou por que o PiG (*) faz questão de informar sempre que Pereira é um “bispo licenciado” da Igreja Universal.

Enquanto isso, com muita naturalidade, e sem nenhuma restrição, o PiG (*) noticia o apoio do padre Marcelo Rossi e do bispo Malafaia – http://www1.folha.uol.com.br/poder/1167004-lider-evangelico-diz-que-vai-arrebentar-candidato-petista.shtml – ao Padim Pade Cerra.

Isso é preconceito contra uma instituição religiosa, nova e ainda pequena, ele respondeu.

Pereira explica que deixou de ser bispo da Universal em 1994, embora tenha orgulho de seguir a Igreja, como religioso.

O ansioso blogueiro perguntou o que ele achava de o Cerra explorar a questão religiosa nas eleições.

Isso nunca deu certo.

O Estado é laico.

Por que Russomano não foi para o segundo turno ?

Porque ele não tinha suficiente tempo de tevê.

E todos os candidatos bateram nele.

Eram, na prática, 28 minutos contra ele, e dois minutos para ele se defender.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/10/cerra-vai-fazer-campanha-suja/ 

"Datafalha": Haddad 47%; Serra 37%



Por Altamiro Borges
O Datafolha acaba de divulgar a sua primeira pesquisa sobre a disputa no segundo turno para a prefeitura de São Paulo. Ela aponta uma vantagem de dez pontos do petista Fernando Haddad sobre o eterno candidato tucano José Serra - 47% contra 37% das intenções de voto. A sempre suspeita "margem de erro" é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Esta foi a desculpa apresentada pelo "Datafalha", do mesmo grupo empresarial da Folha tucana, para justificar os estranhos erros das suas sondagens no primeiro turno.
Considerando apenas os votos válidos - quando são excluídos os brancos, nulos e os eleitores indecisos -, a vantagem de Haddad é ainda maior: Ele tem 56% das intenções de votos e Serra aparece com 44%. No primeiro turno, o tucano saiu na frente com uma pequena diferença. Ele obteve 30,75% dos votos válidos, enquanto o petista ficou 28,98% - para o desespero dos "calunistas" da mídia, que diziam que ele também era um "poste" inventado por Lula, e para o descrédito total dos institutos de pesquisa.
A pesquisa Datafalha deve enlouquecer de vez o truculento José Serra. O notívago tucano não vai conseguir dormir até 28 de outubro. Para ele, esta disputa eleitoral é uma questão de vida ou morte. Se perder, será o fim da sua carreira política - inclusive no interior do PSDB, ninho no qual coleciona vários desafetos irados e  venenosos. Nas suas primeiras declarações após a apuração dos votos do primeiro turno, Serra já deixou explícito que vai partir para o tudo ou nada, para a baixaria completa. Ele está armado até os dentes. 
A vantagem apontada na pesquisa do Datafalha não pode embriagar o comando de campanha de Haddad. Qualquer salto alto nesta curta jornada poderá ser fatal! A polarização política já está dada e o velho dogma marqueteiro - "quem bate, perde" - não serve para nada neste estágio. Serra já anunciou que explorará ao máximo o midiático julgamento do chamado "mensalão do PT" - que parece ter sido feito sob encomenda e cronometrada para a reta final das eleições. 
Haddad também já disse que não fugirá do debate sobre a questão ética. A privataria tucana, o mensalão do PSDB de Minas Gerais, a CPI da máfia do Cachoeira, entre outros temas cabeludos, serão muito úteis na guerra que já está sendo travada!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/10/datafalha-haddad-47-serra-37.html

SERRA PREVÊ ATENTADO, DESTA VEZ COM ARMA QUÍMICA



Depois de ser alvejado no cocuruto por um poderoso petardo, às vésperas da última eleição presidencial, o agora candidato a prefeito de São Paulo Zé Chirico (PSDB) mandou reforçar sua segurança, temendo novo ataque das hordas petistas.

 http://cloacanews.blogspot.com.br/2012/10/serra-preve-atentado-desta-vez-com-arma.html

Biografia de José Serra *

 BLOG DO SARAIVA



 
José Serra tem 70 anos é paulista, filho único de italianos. Seu  pai era um bem sucedido comerciante no ramo de frutas. José Serra foi criado em uma ampla e confortável casa na Mooca, São Paulo. Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para uma luxuosa casa em São Paulo na Rua Antônio de Gouveia Giudice, no bairro nobre de Alto Pinheiros. Imóvel não era problema para a rica família Serra, que passava férias no Rio. 

José Serra no passado, até ajudou a fundar a Ação Popular, grupo que lutou contra a ditadura. Só que, pouco tempo depois abandonou suas ideais vergonhosamente. Inclusive, quando presidente da UNE vivia encangado na barra da calça de Jango.

Aos 18 anos, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu. Com o golpe militar de 1964, junto com FHC, fugiu para a Bolívia, Uruguai e, em seguida, Chile ao invés de lutar pelo povo contra a ditadura.
 No Chile, fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal. Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973. Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter concluído uma faculdade. Como foi possível isso? No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil.
Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos. Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil. Na volta ao Brasil, logo locupletou-se com as elites brasileiras.

Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 34 anos. Teve sua candidatura a deputado impugnada, pois estava com os direitos políticos suspensos. Foi admitido como editorialista do jornal que também apoiou a ditadura (Folha de São Paulo). 

Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, quando fez um péssimo trabalho. Braço direito do governador Montoro, não conseguiu sequer arrumou as finanças do Estado, sucateando ainda mais a Educação e a Saúde.

Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, e teve um dos piores desempenhos, como se pode conferir abaixo:

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas; 
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego; 
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias; 
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo; 
e) negou seu voto pelo direito de greve; 
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário; 
g) negou seu voto pelo aviso pró prévio proporcional; 
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical; 
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio; 
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real; (Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte” pág. 621.)

Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, (á época do PT), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal quando teve novamente péssimo mandato.

Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano de Privatização de Fernando Henrique Cardoso, deixando um rastro de enormes prejuízos para o povo brasileiro:

· 166 empresas privatizadas entre 1990 e 1999;
· 546 mil postos de trabalho extintos diretamente;
· 17,1% dos 3,2 milhões de empregos formais perdidos na década. (Fontes: Pochmann, Márcio. A década dos mitos. São Paulo, Editora Contexto, 2001. Biondi, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2001)

Depois foi eleito senador por São Paulo, em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento, onde por pura incompetência deixou o país à mercê de um racionamento durante o famoso “apagão” no governo FHC que durou Oito meses.

Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde. Junto com FHC, zerou o investimento na área de saneamento, o que causou a propagação de várias doenças no país. Além disso, José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti. Dos R$ 81 milhões gastos em publicidade do seu ministério em 2001, apenas R$ 3 milhões foram utilizados em campanhas educativas de combate à doença. O resultado desta política criminosa se fez sentir no Rio de Janeiro que, entre janeiro e maio de 2002, registrou 207.521 casos da dengue e a morte de 63 pessoas.

Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.

Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo e prejudicou sua já arranhada imagem ao mentir para o povo de São Paulo quando no debate da Band, diante de todo o Brasil  afirmou que em caso de não cumprir a promessa, que seus eleitores nunca mais votassem nele. Disse ainda que “embora alguns candidatos adversários gostem de dizer que eu sairei candidato à presidência da República ou ao governo do estado, eu assumo esse compromisso, meu propósito, minha determinação é governar São Paulo por quatro anos”. Deu sua palavra em rede nacional e depois voltou atrás, mentindo para o povo.

Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo (confirmando que mentira mesmo ao povo), cargo que exerceu até o último dia 31 de março de 2010. O governo foi marcado pela tragédia no Metrô e o escândalo no Caso Alstom.
Em 2010, foi candidato a presidente e novamente perdeu a eleição para Dilma (PT). Fez a campanha mais vergonhosa de toda a história da política brasileira. Usou de artifícios lamentáveis: seus militantes espalhavam na internet textos apócrifos mentindo descaradamente sobre a candidata adversária. Atacavam a honra e a moral de Dilma com montagens e textos mentirosos. Além disso, usou descaradamente de temas religiosos, tentando enganar em vão os milhares de evangélicos e católicos praticantes com suas falsas posições relacionadas à descriminalização do aborto e união homoafetiva. Por fim, ainda protagonizou o vexatório “caso da bolinha de papel".



Em 2011, mas uma bomba abalou a já desgastada imagem e manchou a biografia de José Serra: o livro denúncia do jornalista Amaury Ribeiro Junior: A Privataria Tucana.

"O livro, resultado de 12 anos de investigação sobre as "privatizações no Brasil", destaca documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003, movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores - empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais - no Caribe.
A Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de privatização no Brasil.

O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.

As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais." (Sinopse extraída da Wikipédia)

Agora é candidato novamente à prefeitura de São Paulo. Tem feitos várias promessas para resolver os problemas da cidade (problemas estes ocasionados pela péssima gestão de Gilberto Kassab, colocado justamente por ele na prefeitura). Como certeza só uma coisa: deve abandonar a cidade novamente caso vença para concorrer em 2014 à presidência da república.

Como se vê, a biografia de José Serra nos revela como é perigoso para o povo de São Paulo uma catastrófica vitória deste político "inventado" pela mídia. Sua candidatura representa o atraso, a incompetência, a truculência com os movimentos sociais, a perseguição aos sindicatos, o desrespeito com os trabalhadores e com os mais necessitados.

*Esta biografia de José Serra não tem autoria conhecida e está circulando pela internet. Copie e envie para todos os seus amigos, conhecidos, colegas e parentes. Faça um bem para São Paulo. Faça um bem para as pessoas. Ajude a desmanchar a maior mentira que já inventaram na história deste país: José Serra.