segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Dr. Gurgel e Dra. Cureau vão multar o Estadão por campanha eleitoral antecipada?



Jornais tem liberdade de expressão e opinião, mas não podem fazer propaganda eleitoral "gratuita" nem para um candidato, nem contra outro.
O jornal demo-tucano "Estadão" fez.
Ao fazer uma matéria sobre eleitores que subiram de classe social, com o título "Classe emergente festeja progressos", o editor escreveu como subtítulo:"Com maior facilidade de crédito e elevação do poder aquisitivo, eles melhoraram de vida, mas não é necessário que votem em Dilma."Ora, a editoria do Estadão ao escrever "mas não é necessário que votem em Dilma" está tentando convencer os leitores (e eleitores) a não votar em Dilma.
Quando o subtítulo deixa de expressar uma mera opinião, e entra na argumentação para tentar convencer e influir na decisão de voto do eleitor, não resta margem para dúvidas: é campanha eleitoral antecipada.
E não tem nada de subliminar, é explícita mesmo.
E propaganda eleitoral feita por um jornal de circulação nacional é também abuso de poder econômico.
O Procurador Geral Eleitoral, Roberto Gurgel, e a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que tem aplicado um rigor desproporcional aos discursos do presidente Lula e ao direito de ir e vir de Dilma Rousseff, não tem outra alternativa senão apresentar contundente representação contra o jornal Estadão, pedindo multa exemplar, nos termos da lei.
Endereço de reclamação e denúncia ao Ministério Público Eleitoral:

Revista conservadora alemã trata Lula como super-star.


Lula não se levanta quando entra o presidente americano:
“não levantaram para mim”


A revista conservadora alemã analisa o acordo do Brasil e da Turquia com o Irã.
E faz elogios rasgados ao Lula.

(O Conversa Afiada oferece esse post como singela homenagem aos notáveis colonistas (*) Monica Bergamo e Ricardo Noblat. )Der Spiegel :

“Lula SuperstarCom iniciativas sempre novas, o Presidente brasileiro conquista para seu país um peso cada vez maior no mundo. Seu golpe mais recente: convenceu os governantes do Irã de um acordo nuclear controverso – uma chance para evitar sanções e guerra?
Quais foram os palavrões com que ele, na altura, foi chamado: ele seria um comunista, um proletário grosseiro, um bêbado. Mas isso já faz parte do passado. Paralelamente à ascensão da nova potência econômica, o Brasil, sua reputação aumentou de forma surpreendentemente rápida; para muitos, o Presidente brasileiro vale como o herói do Hemisfério Sul, como o contrapeso mais importante de Washington, Bruxelas e Pequim.
A revista norte-americana “Time” foi um pouco mais longe, ao denominar-lhe, há duas semanas, o “líder político mais influente do mundo”, na frente de Barack Obama. Na sua pátria, ele já é considerado o futuro titular do Prêmio Nobel da Paz.

Agora, esse Luiz Inácio da Silva, 64, cujo apelido é “Lula”, filho de analfabetos que cresceu em uma favela, lançou novamente um golpe de mestre político: durante uma maratona de negociações, fechou com o governo iraniano uma acordo nuclear.
Na segunda-feira passada, ele apareceu em Teerã triunfante, lado o lado com o Primeiro-Ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan e o Presidente Mahmud Ahmadinejad. Todos os três estavam convictos de que a questão das sanções da ONU contra o Irã, motivadas pelo possível programa iraniano de armas nucleares, teria passado, com isso, a ser história. O mundo ocidental, que tanto insistiu na radicalização das medidas internacionais de punição, parecia surpreso e sem ação.

O contra-ataque de Washington ocorreu já no dia seguinte, começando um novo capítulo do conflito iminente sobre o programa nuclear; Pequim, em particular, por muito tempo se opôs a uma atuação mais rígida. A Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, proclamou: “Em cooperação com a Rússia e a China, chegamos a um consenso sobre um projeto forte”.
A planejada resolução sobre sanções será encaminhada para todos os membros do Conselho de Segurança da ONU – também para o Brasil e a Turquia. Atualmente, por um mandato de dois anos, esses dois países têm um assento não-permanente como membros eleitos nesse Conselho de 15 países, dos quais nove membros devem aprovar a resolução antes de poder entrar em vigor.
De maneira explícita, Clinton agradeceu a Lula por seus “esforços honestos”. No entanto, podia-se notar que ela considerava a iniciativa como algo que somente atrapalhava: “Sanções rígidas serão a mensagem inequívoca transmitida para o Irã sobre o que esperamos deles”. Porém, será que a abordagem menos confrontadora de Lula do conflito acerca do programa nuclear não é mais promissora? Será que Lula Superstar, com a retaguarda coberta por um país da OTAN, a Turquia, se deixaria refrear tão facilmente?

Quem conhece sua história, não apostaria nisso: esse homem sempre superou todos os obstáculos, contradizendo todas as probabilidades. Cedo, o pai abandonou a família, a mãe mudou com os oitofilhos do Nordeste brasileiro para o Sul industrializado para ter, pelo menos, uma chance de sobreviver. Só aos dez anos, o pequenino aprendeu a escrever e ler. Como engraxate e vendedor de frutas, ajudou a sustentar a família. Trabalhava em uma fábrica de tintas. Lutava para obter uma vaga de aprendiz como metalúrgico. Tinha 25 anos quando faleceram sua mulher e o filho comum que ainda não havia nascido, porque a família não tinha os meios suficientes para pagar o tratamento médico.
Ainda jovem, Lula virou militante político. Nos tempos da ditadura militar, organizou como sindicalista greves ilegais e, nos anos oitenta, várias vezes foi preso. Insatisfeito com a esquerda tradicional, ele fundou um partido próprio, o Partido dos Trabalhadores, que ele transformou, passo a passo, de um partido comunista em um partido social-democrata. Nas eleições presidenciais, sofreu três vezes uma derrota. No entanto, em 2002, conseguiu a vitória, com uma larga vantagem. Foram os pobres e miseráveis nesse país de contrastes econômicos extremos que depositaram sua esperança no líder proletário carismático. Os milionários já haviam abastecido seus jatos, temendo sua expropriação.

Porém, quem esperava ou acreditava em uma revolução ficou surpreendido. Lula, após tomar posse, levou os membros do governo para uma favela, e atenuou, por intermédio de seu programa abrangente “Fome Zero”, a miséria dos desprivilegiados. E não assustou os mercados. Preços elevados de matérias-primas e uma política econômica moderada, baseada em investimentos do exterior, bem como em recursos nacionais de formação e aprendizagem, permitiram a Lula renovar, em 2006, seu mandato.

Em dezembro, terminará o mandato de Lula, que não pode ser reeleito novamente. Do ponto de vista da política interna, ele fez muito bem seu dever de casa, construindo também a figura de sua possível sucessora no cargo. No entanto, o Presidente autoconfiante deixa seu legado mais nitidamente no ambiente da política externa: ele considera imprescindível conseguir para o Brasil, com seus 196 milhões de habitantes, um papel de grande potência mundial, conduzindo o país para um assento no Conselho de Segurança da ONU.

Lula reconheceu que, na busca deste objetivo, deve manter boas relações com Washington, Londres e Moscou. Porém, reconheceu também que contatos estreitos com países como a China, a Índia, países do Oriente Médio e da África talvez sejam ainda mais importantes. Ele se vê como homem do “sul”, como líder dos pobres e excluídos. E ele, naturalmente, também observa o deslocamento do equilíbrio: no ano passado, a República Popular da China, pela primeira vez, superou os EUA como parceiro comercial mais importante do Brasil.

Lula é o único governante de um país que se apresentou não apenas no exclusivo Fórum Econômico Mundial em Davos, mas também no Fórum Social Mundial, com posição crítica à globalização, em Porto Alegre. Sem parar, ele viaja pelo mundo, visitou 25 países somente na África, muitos na Ásia, na América Latina quase todos, sempre com uma comitiva empresarial ao lado. Está sempre proclamando sua crença em um mundo multipolar. E, sendo um orador muito carismático e um líder proletário “autêntico”, no mundo inteiro é saudado pelas massas como se fosse um pop-star. “I love this guy”, entusiasmou-se também, em 2009, o Presidente Barack Obama, por ocasião do encontro do G20 em Londres.

Hoje, Obama não está mais tão seguro, de jeito nenhum, que Lula é o “cara”. Cada vez mais autoconfiante, o brasileiro se distancia da Washington, e procura às vezes até a confrontação. Por exemplo, no caso de Honduras.

Historicamente, os EUA consideram a América Central o seu “quintal”. Por isso, ficaram muito surpresos quando Lula, no ano passado, ofereceu abrigo ao Presidente derrubado, Zelaya, na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa e exigiu o direito de participar da solução do conflito. Brasília negou-se a reconhecer o novo Chefe de Estado e desta maneira se posicionou claramente contra Obama.

Em seguida, tudo aconteceu muito rápido. Lul viajou a Cuba, encontrou-se com Raúl e Fidel Castro e exigiu o fim imediato do embargo econômico americano. Lula comparou adversários do regime, que sofrem nas prisões de Havana, com criminosos comuns, o que deixou os anfitriões muito contentes. Lula também fez questão de aparecer em público com Hugo Chávez, que vive maldizendo Washington e censura cada vez mais a imprensa do país; na edição 20/2008 do Spiegel, Lula chamou o autocrata de “Melhor Presidente venezuelano dos últimos 100 anos”.

Quando há alguns meses recebeu Ahmadinejad em Brasília, elogiou a sua vitória eleitoral supostamente regular e comparou a oposição persa com torcedores de futebol frustrados. O Brasil também não permitiria intervenções alheias no seu programa nuclear “naturalmente pacífico”, disse. Apesar da solidariedade demonstrada, muitos estavam céticos quando Lula partiu para Teerã para negociar um acordo nuclear com o Irã – os iranianos, nos últimos meses, demonstravam pouca disposição para um acordo.
Durante uma coletiva em Moscou, Medvedev avaliou as chances de um acordo mediado pelo Brasil de no máximo 30%, enquanto Lula disse “eu vejo uma chance de 99%”. Apareceu, nessa ocasião, novamente o ego explícito do homem que veio de baixo. “Ele se considera um curador que pode operar milagres em causas na quais outros fracassaram”, diz Michael Shifter, especialista dos EUA em assuntos latino-americanos.

Se depois de 17 horas de negociações em Teerã, realmente foi conquistado um êxito ou se o acordo é apenas “uma futilidade” (Frankfurter Allgemeine Zeitung) com a qual os iranianos espertalhões pretendem enganar o mundo mais uma vez, não ficou claro, somente há indícios. Em Viena, a AIEA comunicou cautelosamente que qualquer passo em direção a um acordo nuclear seria um progresso.
Por determinação da ONU, os inspetores da AIEA são competentes para controlar instalações nucleares no mundo todo. Nos últimos tempos, encontraram cada vez mais indícios de um programa ilegal de armas nucleares do Irã e exigiram urgentemente que Teerã seja mais aberta à cooperação. Agora a conclusão dos especialistas de Viena, que nunca abandonaram as consultas com Teerã e que nunca insinuaram algo que não pudessem comprovar, será de grande peso. Que os iranianos pretendem comunicar o conteúdo do acordo à AIEA só “dentro de uma semana” é outro motivo para desconfiança.
Governos ocidentais se manifestaram de maneira muito crítica no sentido de que a resolução da ONU, publicada por Clinton imediatamente após o acordo de Teerã, serviria também para acalmar os israelenses. Alguns membros do governo de linha dura de Benjamin Netanyahu reclamam abertamente do “compromisso podre”, e o Ministro do Comércio Benjamin Ben Elieser opina que Teerã pretende “novamente fazer o mundo todo de palhaço”.
Uma avaliação bem interessante do documento Lula-Ahmadinejad-Erdogan foi feita pelo instituto americano ISIS, que sempre defendeu uma solução negociada e considera uma “opção militar” na questão nuclear iraniana impossível. Os especialistas nucleares independentes fazem uma relação detalhada de suas dúvidas e analisam os pontos fracos dos termos do acordo já conhecidos. Os iranianos assumem apenas o compromisso de transportar 1200 kg do seu urânio pouco enriquecido para a Turquia para receberem em troca combustível nuclear para o seu reator de pesquisas de Teerã.
As dimensões são iguais às de um negócio proposto pela AIEA em outubro do ano passado, o que na época significaria expedir mais de 75% do urânio já produzido para o exterior e impossibilitar a construção de uma bomba atômica – uma medida para criar confiança, uma pausa para negociações. O acordo atual não considera que o Irã, por causa das novas centrífugas em Natanz, deve dispor atualmente de 2300 kg de urânio; quer dizer que o país pode permanecer com quase a metade da matéria prima para a bomba atômica e dispõe de suficiente material para uma “investida” em direção à arma nuclear.

O acordo oferece, outrossim, uma via de escape decisiva. Aos governantes do Irã é concedido o direito de recuperar o urânio da Turquia se eles acharem que qualquer cláusula do contrato “não foi cumprida”. E o que é mais importante: o acordo não inclui o compromisso de terminar o enriquecimento de urânio – “nem sonhamos com isto”, disse um representante oficial. Mas é justamente isso que a ONU exige, já após três turnos de sanções, de maneira inequívoca. Lula não deve ligar muito para isto.

Ele demonstrou que virou um fator indispensável no palco internacional. Na terça-feira, o Presidente do Brasil foi festejado por seus amigos durante a Cúpula América Latina – UE em Madri por causa do seu engajamento pela paz. A sua apresentação demonstrou algo como “vejam, o molusco tem muitos braços”. E ele demonstrou que sabe nadar no aquário dos tubarões grandes.
Nos bastidores, Lula Superstar costuma contar como curou os diplomatas brasileiros da síndrome de vira-lata; assim ele denomina o profundo complexo de inferioridade que muitos dos seus compatriotas até pouco tempo atrás sentiam frente a americanos e europeus. Foi em 2003, na grande estréia internacional de Lula na cúpula do G-8 em Evian na França. Todos estavam sentados no Hotel do congresso e esperaram por George W. Bush. Quando este finalmente entrou no salão, todos levantaram, só Lula ficou sentado e mandou o seu Chanceler fazer o mesmo. “Eu não participo deste comportamento servil” disse o Presidente do Brasil. “Quando eu entrei, também ninguém levantou.”

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

CHARGE DO BESSINHA.


PIB Brasil cresce mais que o Chinês.


PIB do País no 1º trimestre deve registrar aumento anualizado superior ao da China, ficando atrás apenas da Índia entre as maiores economias.

O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China.
O dado oficial só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira da semana que vem, mas, levando-se em conta as projeções do mercado financeiro, já é possível cravar que o País será um dos líderes em expansão no período.

José Serra, o Escroto.


(Chico Villela) A grande mídia acusa os independentes de irresponsáveis. OK, vamos lá, vamos fazer como a Veja, assumir o papel de mau gosto: a partir de hoje, só me refiro a José Serra como José Serra, o Escroto.

A mídia right-wing do império, ecoada pelas mírdias (neologismo de péssimo gosto para mídias merdas) como a Folha, acusou Lula e Erdogan de neófitos e de pretensiosos por invadir espaços reservados aos grandes poderes. É algo similar que passa pela cabeça do candidato do PSDB ao declarar que o presidente da Bolívia, o estadista Evo Morales, é conivente com o narcotráfico.
José Serra, o Escroto, que se apresenta como o candidato da modernidade, arrasta um discurso arcaico sobre drogas e pretende, como tem anunciado, criar um Ministério da Segurança. Não compreendeu a verdade mais elementar que todos sabem, e que o extrema-direita Waltinho Bush mostrou mais uma vez ao mundo: a repressão isolada só faz aumentar o tráfico e subir o preço internacional da droga.

Uma abordagem compreensiva, que implique liberação clinicamente controlada das drogas com assistência clínica para os doentes (é o que são os consumidores compulsivos de drogas, qualquer droga, inclusive álcool) e extensa atividade permanente de educação, são parte da única saída eficaz. Mas a visão da extrema-direita e de José Serra, o Escroto insiste na repressão: assim, deixa território livre para que os lucros sustentem suas atividades.

De novo: José Serra, o Escroto, acusou o único estadista digno desse nome na América Latina, o indígena Evo Morales, que vem resgatando a grandeza milenar do seu povo indígena, de cumplicidade com o narcotráfico. Curioso: omitiu o colombiano narcotraficante Álvaro Uribe, já biografado. Mas Uribe é branco, tem cara de branco, é elegante nos seus ternos iguais aos de José Serra, o Escroto.

O candidato José Serra, o Escroto demonstra ignorância oceânica sobre o tema drogas. Age como se não soubesse que a produção de papoula (base de ópio, heroína, anestésicos etc.) voltou aos recordes mundiais (mais de 90%) no Afeganistão após a derrota do odioso Taleban, que a havia abolido, pela mão da Inteligência dos EUA que assumiu alianças com os warlords que exercem seu comando. E que hoje o Afeganistão dos EUA-Otan é também destaque na produção de Cannabis sativa (maconha: esse tema interessa a FHC, duplamente: como apóstolo internacional da sua liberação e como consumidor).

José Serra, o Escroto nunca ouviu falar da cumplicidade dos generais hondurenhos com a CIA e sua ala narcotraficante. Finge que o Estado criado pelos EUA-Otan chamado Kosovo não é um narcoEstado sabido e temido pelos governos europeus. Esqueceu do escândalo Irã-Contras e suas rendas do tráfico de drogas. Nunca ouviu falar de outros envolvimentos. Nem do velho Mike, respeitado autor. Não: o traficante criminoso é Morales, que, além do mais, é índio!

Nós, independentes, que atuamos fora da grande e respeitável mírdia, não sabemos usar linguagem diplomática, elegante e respeitosa ao tratar dos ‘grandes temas’ do momento. Eu até sei, aprendi com meu pai, e uso quando quero e tenho saco (viram como sei?), e já registrei vários textos nesta NovaE e em livros e em muitos endereços de internet aos quais os sábios das mírdias a serviço não respondem talvez por não compreenderem as suas totalidades (no plural, Otavinho: esqueça o “manual da folha”).

Mas como tratar com elegância e diplomacia alguém como José Serra, o Escroto? Não se pode chamar o candidato do PSDB de “calhorda” e “vigarista”: isto não é “bom jornalismo”. É gratuidade. Mas, a partir de hoje, podemos e devemos todos chamar José Serra de José Serra, o Escroto.

Para José Serra, o Escroto, é fácil atingir um índio: afinal, é um ser inferior, quase sub-humano, e pode ser impunemente acusado de cúmplice do tráfico: ora, o que se pode esperar de um índio, mesmo que seja chefe de Estado e do seu imenso povo? Será que José Serra, o Escroto teria topete e culhões (perdão, leitor!) para também chamar BHObama de assassino? E, no entanto, ele é: basta acompanhar suas decisões sobre guerras na mírdia.

Antes, José Serra, o Escroto já havia declarado que quer encerrar o Mercosul, que não tem sentido sair da órbita do grande capital, que são veleidades pequenas as pretensões dos BRIC e iniciativas diplomáticas como o Acordo Brasil-Turquia-Irã. E assim caminham o pensamento da extrema-direita nacional e a campanha de José Serra, o Escroto.

O que o candidato José Serra, o Escroto não sabe é que sua proposta política foi enterrada após longo velório com o encerramento do governo do seu guru FHC, que ele tenta esconder, com vergonha, até agora. E José Serra, o Escroto não conta para o público atento que seu guru FHC fuma maconha no quartinho dos fundos de sua casa e do país e da vida política internacional. Maconha é droga, e droga é coisa de índio!

A questão é José Serra, o Escroto talvez querer morrer, fugir da sua realidade de perdedor, de herdeiro do comando da direita nacional; logo ele, que foi presidente da UNE e exilado, diz ele, de esquerda. Se pudesse, José Serra, o Escroto gostaria de voltar o filme da sua vida. Mas agora é tarde. Agora, é tarde até para a irremediavelmente perdida dignidade de José Serra, o Escroto.
Adeus, José Serra, o Escroto! Até nunca mais, José Serra,o Escroto!

Pós-escrito 29/05: Serra continua bravateando contra o governo boliviano. Disse que não vale uma nota de 3 reais a declaração da chancelaria boliviana que contesta sua acusação indecente não provada nem documentada. A que interesses serve mesmo esse tipo de comportamento? O que há por trás disso tudo? Eis uma terefa para os jornalistas investigativos honestos das mírdias, como Mário Cesar Carvalho, da Folha.

Pergunto: Serra vai ou não vai encarar as denúncias contidas nos sites, portais e e derivações citados neste blog? Vai acusar Uribe ou não? Vai entender o que ocorre no Afeganistão? Vai se informar com os serviços policiais europeus sobre o narcoEstado de Kosovo? É fácil: basta contatar a Interpol. Ou vai ficar nesse feijãozinho-com-arrozinho latino-americano acusando um país indefeso? É um babaca covarde, apenas isso, o que não é pouco. E, afinal, vai ou não reconhecer que FHC fuma maconha?

Fonte: Nova E

TADIM DO LULA: A IMPLICÂNCIA DOS JORNALÕES COM LULA, SEGUNDO ZIRALDO.

BLOG DO SARAIVA

Ontem, o Veríssimo escreveu uma crônica sobre a alternância das síndromes presidenciais brasileiras, onde ele fala dos presidentes, de seas carismas, de seus sortilégios ou de suas melancólicas inexpressividades. É assim: ou entra algum maluco como o Jânio ou o Collor ou entra um Dutra.
Faz sentido: saindo o Lula, entrarão a Dilma ou Serra!Estou contando isso tudo pra não citar o Veríssimo – como certa imprensa faz sempre – fora do contexto. É que eu quero falar da implicância que a maioria esmagadora dos nossos jornais, revistas e seus cronistas têm com o Lula. Não chego a querer que esse pessoal venha a fazer parte do grupo a que pertenço, os que não são fascinados por ele.
Mas, deixemos de muita conversa e citemos o Veríssimo. A certa altura de sua crônica, falando de sortilégio e do carisma do Lula, ele diz que é incrível ele “continuar com os mesmos índices de popularidade, quase no fim de seu governo, apesar do massacre da grande imprensa.” Foi o Veríssimo que falou.
Vocês viram, por exemplo, como O Globo cobriu as ações do Lula – o primeiro político brasileiro de projeção internacional – no episódio do Irã? O mundo, alguma vez, deu a mínima importância ao Brasil? A revista Life publicou, um pouco antes de acabar, um álbum de fotografias das coisas importantes que aconteceram no mundo no Século Vinte. Sabe quantas fotos do Brasil tinha no álbum? Nem uma. Nem da miséria brasileira.
Quero deixar claro que o que me comove no Lula não são seus atos, nem sua forma de governar. O que me comove no Lula é sua biografia. Vi de perto, quando tudo começou. Estava entre os entrevistados na primeira entrevista nacional que ele deu, na redação do Pasquim, não acertando uma só concordância nos seus verbos...
Bem eu não ia escrever isto tudo. Ia só ressaltar um exemplo da implicância jornalística com o meu amigo. Vejam: a seleção brasileira vai visitar o Lula antes de viajar. O Globo, então, resolve gozar o Lula numa charge colorida de página inteira: a primeira página do caderno de esportes. Aí, diz lá dentro que o Lula é um enorme pé frio. Cuidado, Dunga!
Em seguida, chamam a atenção da seleção para o risco e provam: a única vez que uma coisa como esta aconteceu, foi quando a seleção foi a Brasília pedir a benção a um presidente, o Médici.
Pois, sabem o que aconteceu naquele episódio, agora renovado? O Brasil foi campeão do mundo. Mas o Globo insistiu com o aviso.Eu estava morrendo de raiva do Dunga. Agora, vou torcer, desesperadamente, por ele e pelo Jorginho. E já estou até entendendo porque foi que ele convocou o Grafite. É que, nos quinze minutos que o Dunga viu o Grafite jogar, ele descobriu que ele volta pra marcar.


http://saraiva13.blogspot.com/2010/05/tadim-do-lula-implicancia-dos-jornaloes.html

Santayana: Belo Monte é a soberania nacional.


Nelson Rockefeller veio para a Amazônia com os protestantes
Na Revista do Brasil, edição de maio, página 5, Mauro Santayana define com clareza por que há tanta oposição à construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu: “Se o governo não houvesse considerado a construção da usina uma questão de honra nacional, provavelmente os interesses estrangeiros, inimigos do nosso desenvolvimento independente, impediriam a importante obra, necessária à ocupação nacional e ao desenvolvimento da região amazônica.”
“Durante os últimos a nos, principalmente com Collor e Fernando Henrique, a Amazônia se abriu a ONGs internacionais e à presença sempre atrevida de estrangeiros … esses que se levantam agora contra Belo Monte.”
“Desde o século 19, europeus e norte-americanos tentam ocupar a Amazônia, em nome da ‘civilização’, de Deus (com os protestantes liderados pelos Rockefeller) e, ultimamente, da preservação do meio ambiente.”
“Ao tomar a decisão de construir a usina contra todos esses opositores, o governo Lula reafirma a soberania sobre a Amazônia, de maneira firme.”


domingo, 30 de maio de 2010

Santander abre agência no Complexo do Alemão. Aquele do PAC da Dilma.

O que você vê aí é uma miragem: as obras no Alemão

Saiu na Folha (*), pág. B4 (clique aqui e leia a matéria):

“Santander abre agência em favela e amplia microcrédito.”

A unidade do Alemão vai oferecer aos clientes o mesmo serviço de todas as agências do Santander, especialmente o microcrédito.

Na inauguração, havia mil pessoas na festa e uma apresentação do grupo Afroreggae.
Para abrir uma conta, o cliente precisa ter, pelo menos, uma renda mensal de um salário mínimo.

Moram 100 mil pessoas no Alemão.





O Alemão foi o primeiro a receber uma UPP, Unidade Policial Pacificadora.
Daqui a pouco, o presidente Lula e a Ministra Dilma vão lá inaugurar o teleférico que ligará vários pontos da favela ao metrô.

No Alemão, foram construídos vários conjuntos no programa Minha Casa Minha Vida.

Antes da chegada da UPP, a associação dos moradores é que recebia e distribuía a correspondência, porque os Correios não ousavam subir na favela.

(Eu vi isso lá, numa reportagem para o Domingo Espetacular.)
Como se percebe, o Santander não leva o Farol de Alexandria a sério.

O Farol (**) disse que o PAC é uma miragem.

Essa mesma política de levar o crédito – e os lucros – à favela já se vê na agência do Bradesco em Heliópolis, em São Paulo.
É um horror !

E o jênio preocupado com a Bolívia …

Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) É verdade que os tucanos vão despachar o FHC para a Europa no dia da convenção que consagrará Serra candidato a presidente da Bolívia ?

Ele voltou!


A gente falou aqui, e não deu outra. O Serra de sempre está de volta! Tirou o “modelito” lulista que seu marqueteiro Luiz Gonzalez tinha preparado, que estava produzindo pérolas inesquecíveis de cinismo, como aquela de dizer que Lula estava “acima do bem e do mal” e partiu para o velho e furibundo discurso direitista, na versão “sem fantasia”.

Ontem, em Cuiabá, dando curso à sua reencarnação de Moreira Franco – que nos anos 80 se elegeu prometendo “acabar com a violência em seis meses” – , Serra seguiu a risca a recomendação de alguma pesquisa

qualitativa que revelou o óbvio (a preocupação pública com o tráfico de drogas) e voltou a martela na tecla em que vem batendo desde que chamou o presidente boliviano Evo Morales de “cúmplice” do narcotráfico.
Só que agora foi abertamente para cima de Lula: “”O presidente da República é o culpado pela falta de segurança, porque ele é o corresponsável”. E emendou isso com uma declaração tão dúbia quanto idiota: “parece que virou política de governo mandar cocaína para acabar com nossa juventude”.
A qual governo se refere? Mesmo que seja só ao da Bolívia – e ainda que fosse a Bolívia, e não a Colômbia, o grande exportador de drogas ilegais, qualquer um que pensar dois segundos vai lembrar que a cocaína é um problema que veio do mundo desenvolvido – a começar dos EUA – para cá, e não dos coitados dos índios bolivianos, que plantam coca há milhares de anos, perdidos lá nas solidões do altiplano.

A mixórdia do discurso – que se desmonta só aplicando o mesmo critério para falar da segurança em São Paulo – só é superada pela mixórdia moral de um candidato que adota como prática inverter em 180 graus o seu discurso em função de índices das pesquisas que contrata.
Serra não tem pudor algum em se amoldar ao que julga conveniente, porque é da natureza dos subservientes ter um cérebro e um caráter que se assemelha a estas “massinhas de modelar” infantis. Só que, ao contrário destas, isso é altamente tóxico para a sociedade, porque exalta a falta de princípios, o oportunismo, o carreirismo.

Mas saudemos o retorno de José Serra ao velho discurso de direita, de qualquer forma. Quando alguém tenta se eleger com primarismos, com preconceitos, com demagogia barata, dá-nos a chance de, no processo eleitoral, elevarmos o nível de consciência de nosso povo e, progressivamente, irmos tornando a sociedade brasileira imune a este tipo de picaretagem moral.

Serra é um homem devastado por seu próprio oportunismo.

Ver a tucana do jornal do PSDB desesperada, não tem preço:Eventual vitória de Dilma vai resultar no enterro do DEM.


Na contabilidade da oposição, uma eventual vitória de Dilma Rousseff em outubro vai somar 20 anos do PT na Presidência e resultar no enterro do DEM. Aliás, do DEM e do PPS, com sérias avarias no PSDB.

Eis a aritmética em caso de Dilma vencer: Lula oito anos, Dilma mais quatro, a volta de Lula para mais oito.

O que está em risco é a sobrevivência da oposição, pelo menos da oposição tal como configurada nestas eleições. E, com vitória ou com derrota, a palavra "fusão" corre solta entre os oposicionistas, para gerar um novo partido, mais competitivo.

O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já e o oposicionista Tancredo Neves (PMDB).
A evolução do processo político após a ditadura não acolheu as siglas "de direita", espectro do PFL e agora do DEM. Assim, seus primeiros líderes não tiveram condições de concorrer à Presidência da República, a não ser em 1989, e transformaram o partido em linha auxiliar do PSDB.

Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL na maior parte da vida do partido, encerrou a carreira política; Marco Maciel (PE) teve seus oito anos de glória como vice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o baiano Antonio Carlos Magalhães, que sempre andou em faixa própria, muitas vezes na contramão dos caciques, morreu em 2007.

A segunda geração, no DEM, demonstra inexperiência política e falta de instrumentos para disputar a linha de frente, seja a Presidência, sejam os governos estaduais.

O presidente é Rodrigo Maia (filho de César Maia, ex-prefeito do Rio). O ex-líder na Câmara era ACM Neto (neto do cacique baiano). O atual é Paulo Bornhausen (filho do ex-presidente do PFL). Os sobrenomes ficaram, mas a força política murchou.

Na geração intermediária, a resistência está ainda no Nordeste: senador José Agripino Maia (RN), deputado José Carlos Aleluia (BA), ex-governador Paulo Souto. Nada no Rio de Janeiro, em Minas, em São Paulo.

As maiores esperanças eram José Roberto Arruda, governador do DF, e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Arruda saiu da política para a cadeia na crise do mensalão do DEM. Kassab foi um bom candidato, mas é um prefeito sob críticas.

O DEM, agora, só tem uma alternativa: a vitória ou a vitória de José Serra. Do contrário, vira coisa do passado. Da colunista Eliane Catanhêde. Publicado por sugestão do leitor, Marcos Andrade

Azenha: Serra, o herói da gripe suína, não produziu uma única dose de vacina.


Cuidado com os pôrquinhos

O amigo navegante há de se lembrar que o Inacabado tratou de aderir à Globo e ajudou a disseminar o pânico com a gripe suína. Ele e a Globo jogaram o Governo Lula contra a parede, cercados de “porquinhos”, (como disse Serra em memorável aula às crianças. Veja o vídeo.)
Serra suspendeu as aulas e não suspendeu o jogos do Brasileirinho da Globo, onde o risco de contaminação era muito maior. O Inacabado, célere, posou para as fotografias quando chegou um carregamento de vacina feita NO GOVERNO FEDERAL.
Quer dizer, ele faturou o trabalho do outro. Como fez com a campanha contra a AIDS , do Adib Jatene e os genéricos do Jamil, Haddad.
Agora, o Azenha publica no blog dele (clique aqui e acesse o blog do Azenha) denúncia impressionante: o Instituto Butantã – onde bichos morrem assados – não produziu uma única dose de vacina em ONZE ANOS (!), embora tenha gasto R$ 70 milhões: DenúnciasButantan nunca fabricou uma dose de vacina contra a gripe
Da Assessoria de imprensa da Bancada do PT na Alesp
Em diligência no final da tarde de ontem (26/5), os deputados do PT, Antonio Mentor (líder da Bancada do PT) e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene), foram ao Instituto Butantã para apurar a denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local não funciona.
Recebidos pelo diretor Otávio Mercadante, houve uma conversa preliminar para entrega de ofício solicitando informações, mas, na ocasião, já foi confirmado pelo diretor que a fábrica não está operando.
Reinaugurada várias vezes pelos sucessivos governos tucanos, conforme constam em notícias publicadas por jornais desde outubro de 1999, a fábrica de vacinas do Instituto Butantã ainda não produziu uma dose sequer de vacina da gripe até hoje.
A produção de vacinas estava prevista para iniciar a produção em 2005, foi adiada para setembro de 2008, passou para março de 2009, depois para setembro, dezembro, março de 2010 e, agora, setembro de 2010. Em 2006, diversos funcionários foram contratados para a produção de vacinas, contudo tiveram de ser realocados para outros setores, tendo em vista que as vacinas não estavam sendo produzidas. Ou seja, o Inacabado aparecia como herói da Globo e o Butantã, nada. Ele é um jênio !
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: a noticia saiu hoje também na primeira página da Folha (*), com ligeiras modificações (clique aqui e leia a matéria). A Folha diz que o Butantã ficou três anos sem produzir vacinas, quando o Azenha fala em onze. Pequena diferença. Mas, não livra o Inacabado de responsabilidade. A informação original partiu da liderança do PT na Assembléia Legislativa de SP (onde os tucanos não deixam passar uma CPI).




ANTES DE FALAR DA BOLÍVIA, SERRA CONSUMIU "UM CERTO PÓ"

Pará é um dos 7 primeiros a adotar a Lei da Transparência.


A lei da Transparência entrou em vigor dia 28 de maio e nesse mesmo dia o Pará colocou na internet todos os dados de gastos, de forma bem detalhada, bem explicadinho. Do jeito que a vida inteira a gente sempre defendeu.

Pois bem, lei em vigor e apenas o Pará, mais Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Santa Catarina e Tocantins cumprem integralmente a Lei da Transparência, que complementa a Lei de Responsabilidade Fiscal e prevê, entre outros pontos, "a disponibilização mínima dos dados referentes (...) ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento".
A notícia na íntegra está aqui.

Procurador Geral Eleitoral representa fora-da-lei contra Lula e Dilma.


Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula em 30/05/2010 às 08:07hs
Só faltava essa: o Procurador Geral Eleitoral não seguiu a própria lei que ele usou para representar contra o PT, Lula e Dilma, por conta do programa de TV de 10 minutos que foi ao ar no dia 13 de maio último. Nem adianta comentar o conteúdo da representação, porque o problema é que a Lei que rege sobre propaganda partidária diz textualmente que tal representação só pode ser oferecida por partido político, e não pelo Ministério Público Eleitoral.
Infelizmente o Procurador Geral Eleitoral se antecipou, e fez o trabalho que deveria ser feito por um partido de oposição.
Depois que o partido de oposição apresentasse a representação, caberia a Procuradoria Geral Eleitoral acompanhar, e emitir parecer, quando solicitado pelo Juiz.
A lei até é meio esquizofrênica, pois a Procuradoria Geral Eleitoral deveria ter essa prerrogativa também no caso da propaganda na TV, mas é assim que está valendo, e para todos. Enquanto a lei não muda é preciso segui-la.
Assim, a representação é inepta e deverá ser arquivada pelo TSE. Mas os advogados demo-tucanos devem agradecer. Com toda certeza aproveitarão o trabalho feito pelo nobre Procurador, copiarão o texto, assinarão embaixo, e apresentarão novamente ao TSE.
Se por acaso, este blog, com nossos parcos conhecimentos de cidadãos leitores da lei, estiver errado, cabe perguntar porque o Procurador Geral Eleitoral não representou contra os programas de TV do PSDB no fim do ano passado, quando fizeram o mesmo com de José Serra e Aécio Neves; nem representou contra o PPS que fez pior. Fez igual ao DEM: colocou filiados a outros partidos (José Serra, Aécio Neves e Fernando Gabeira) falando em seu programa, comportando-se como uma "legenda de aluguel".
A íntegra da representação pode ser lida aqui.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Globo mente semeando o golpe.



O Jornal das Organizações Globo mentiu ao dizer que o DEMos fez na TV o mesmo que o PT. Não fez o mesmo.

O DEMos agiu como "legenda de aluguel" ao ceder seu horário partidário para candidato de outro partido (José Serra), uma clara corrupção eleitoral deliberada, pois é expressamente vedada em lei, e independe de interpretações subliminares.

O caso do DEMos é tão grave, que só faltou aparecer recebimento de dinheiro em troca da cessão de horário, para o caso ir parar na Polícia Federal.

O PT nunca "alugou" o horário para candidatos de outros partidos, como fez o DEMos.

O PT foi acusado por questões controversas, subjetivas e questionáveis como "propaganda eleitoral subliminar" e "promoção pessoal". São coisas difíceis de medir. Até que ponto uma mensagem é política, e partir de que ponto é eleitoral?

Tanto é questionável que, em decisões colegiadas, os juízes se dividiram, com muitos votando contra a punição, considerando não haver infração.

O horário partidário do PT seguiu o padrão que todos os outros partidos usaram nos anos anteriores. Todos os partidos ocupam o horário com seus principais líderes, enaltecem seus feitos e aquilo que julgam qualidades, encaixam projetos e mensagens para o futuro (que passaram, agora, a ser consideradas como propaganda eleitoral subliminar).

A Justiça Eleitoral sempre considerou, até o ano passado, que, não havendo pedido de votos, nem menção a candidaturas, não estava caracterizada propaganda eleitoral.

A Justiça Eleitoral mudou de interpretação este ano, e os partidos estão tendo que aprender a se adequar a algo que ainda não está muito compreensível. Mudou após intensa pressão dos donos da imprensa, e não pressão social, popular. De repente parece que jornais, revistas e telejornais passaram a editar súmulas vinculantes a que juízes e procuradores precisam consultar e seguir.

O jornal das Organizações Globo, quando nivelam por baixo, querendo difamar todos os partidos, está semeando um golpe, uma falsa crise para atingir todas as candidaturas. Quer inviabilizar eleições livres e limpas, e colocar alguém de sua preferência no poder, no tapetão.

A Globo tem um vasto histórico de envolvimento neste tipo de ação golpista: desde a conspiração contra Getúlio Vargas, passando pelo Golpe de Estado de 64, o caso PROCONSULT que tentou fraudar a eleição de Leonel Brizola em 1982, a edição manipulada do debate Lula X Collor em 1989, e vários outros casos.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/globo-mente-semeando-o-golpe.html

Serra pode sair mais associado ao mensalão do DEM, após propaganda eleitoral na TV.


Ao "alugar" o horário partidário do DEMos, José Serra (PSDB/SP) pode ter "ganho" exposição negativa, na percepção popular.

Serra apareceu ao lado de políticos vindos de oligarquias decadentes, ruins de voto, pouco populares, do tipo que a população associa aos escândalos de corrupção e de abuso do dinheiro público, como no caso de empregos fantasma, nepotismo, do uso das verbas indenizatórias para pagar contas particulares, e das passagens aéreas para fazer turismo.

Serra apareceu cometendo corrupção eleitoral explícita e associado com a corrupção do mensalão do DEM, ainda fresco na memória de todos.

Melhor do que isso (para adversários de Serra), só se incluíssem no programa imagens de José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF), de Efraim Moraes (DEMos/PB) com seus empregados fantasmas e contratos suspeitos, e do Heráclito Fortes (DEMos/PI) dando emprego fantasma para a filha de FHC.

Para infelicidade de Serra, hoje, no dia seguinte à propaganda, até os jornais demo-tucanos antecipam que Rodrigo Maia (DEMos/RJ) será a bola da vez no mensalão do DEM. Durval Barbosa (que fez as delações premiadas ao Ministério Público Federal) afirma que "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda".

Caso aconteça o que os jornais dizem, e Rodrigo Maia seja acordado com as sirenes da Polícia Federal em sua porta, esse vídeo com o programa de TV de ontem se tornará um novo clássico na Internet, capaz dividir as atenções com o já clássico "vote em um careca e ganhe dois".




http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/serra-pode-sair-mais-associado-ao.html

Exclusivo: indícios de "caixa-2" do Datafolha, em financiamento de campanha.

Em primeira mão no blog Os Amigos do Presidente Lula
em 28/05/2010 às 15:35hs

A última pesquisa presidencial do Datafolha declara que quem foi a única pagante, fonte da origem dos recursos, e a contratante, foi a Empresa Folha da Manhã S/A (dona do Jornal Folha de São Paulo), e mais ninguém:
Porém a Folha, que já fez anúncios declarando "de rabo preso com o leitor", não publicou o resultado da pesquisa de algumas perguntas contidas no questionário, escondendo-as do leitor.

As perguntas são sobre como o eleitor vê os candidatos em diversos aspectos e temas, se são de esquerda ou direita, se são a favor da punição de torturadores, se são a favor da punição do que a Folha chama de "terroristas", e se possuem antena parabólica (de sinal aberto gratuito, sem ser por assinatura).

Assim, ao não publicar o resultado destas perguntas para o leitor, tudo indica que estas perguntas tem o rabo preso com algo mais do que o leitor.

As perguntas de natureza qualitativa, tem o perfil de perguntas encomendadas por marqueteiros de partidos políticos, e as respostas sequer estão publicadas nos relatórios completos disponibilizados no site do Datafolha (*), o que dá indícios que seja serviço prestado para consumo interno de partidos.

Ora, se a pesquisa fosse única e exclusivamente para o jornal atender aos interesses dos leitores, todas as perguntas teriam que ser publicadas ou no jornal, ou, pelo menos, nos relatórios do Datafolha disponibilizados na internet ao público leitor.

Logo, há indícios de que estas perguntas eram encomendadas para atender interesses de terceiros, e neste caso, o valor do serviço prestado precisaria estar contabilizado, do contrário caracteriza-se caixa-2 de campanha.
Obviamente que indícios não são provas, mas é o suficiente para abrir um procedimento de investigação.

A Procuradoria Geral Eleitoral deve requisitar à Empresa Folha da Manhã S/A e ao Datafolha, pelo menos as seguintes repostas, para fazer uma apuração rigorosa:

1) Os resultados das perguntas P.20 a P.25, e P.28, de natureza qualitativa, não foram publicados para o público leitor de publicações da empresa. Eles são de consumo interno para algum partido político, ou empresa, ou pessoa, relacionada com serviços de marketing político prestados a partidos ou políticos? Quem e Quais?

2) Em caso de resposta negativa da pergunta 1, por que, uma pesquisa para atender ao leitor, não publica o resultado desta parte da pesquisa?

3) Em caso de resposta positiva da pergunta 1, por que não foi declarado ao TSE, no registro da pesquisa, os demais contratantes?

3) Em caso de resposta positiva da pergunta 1, houve declaração de doação ao partido com o valor equivalente ao valor de mercado de uma pesquisa destas? Qual valor?

4) Em caso de resposta positiva da pergunta 3, as doações de campanha, seja em espécie, seja em bens ou serviços, só podem ser feitas a partir do início oficial da campanha, após constituição de comitês financeiros. Qual a justificativa legal para fazer doações de campanha antes do período legal?

De posse das respostas, a Procuradoria Geral Eleitoral, deve tomar as providências cabíveis na lei. Até mesmo requisitar à Justiça, execução de mandatos de busca e apreensão, dada as evidências.

A Procuradoria Geral Eleitoral, que tem demonstrado um rigor desproporcional aos fatos, caracterizando-os como propaganda subliminar, precisa coibir com o mesmo rigor, o financiamento privado de campanha via caixa-2, que não tem nada de subliminar.

(*) Em tempo: Não estão publicadas, pelo menos de forma que seja acessível para o internauta encontrar (no site http://datafolha.folha.uol.com.br/), até o momento em que esta nota foi escrita. É possível que, após essa denúncia, o Datafolha publique, para "desmanchar o flagrante".

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/exclusivo-indicios-de-caixa-2-do.html

Aécio chama apelo tucano de “piada” e cobra coragem para atacar o governo.



O ex-governador mineiro Aécio Neves classificou ontem como “uma piada” a cobrança, que lhe é feita por alguns do PSDB, para que, em nome do patriotismo, aceite concorrer a vice-presidente da República na chapa de José Serra.

“Chega a ser uma piada. Ninguém fez mais gestos de generosidade dentro do PSDB, em torno do nosso projeto, do que eu”, afirmou Aécio ao reafirmar que não será companheiro de chapa de Serra.

“A minha decisão não pode ser tomada a partir de opiniões pessoais, até de boas intenções, de alguns companheiros. Elas são legítimas, mas a minha decisão tem de ser tomada através de uma análise muito profunda que eu faço do cenário político.
E estou absolutamente convencido de que a melhor forma de ajudar a dar a vitória ao governador Anastasia (candidato à reeleição) e ao companheiro e amigo José Serra é estando em Minas Gerais como candidato ao Senado. Não houve nenhuma modificação no cenário. É preciso que essas ansiedades sejam contidas”.

As declarações de Aécio foram feitas após encontro com o governador de Minas e com o ex-presidente Itamar Franco. O ex-governador também recomendou aos tucanos que tenham coragem de intensificar as críticas ao Governo Lula.

“Temos que ter a coragem de apontar os equívocos desse governo. Os avanços poderiam ser muito maiores. Se não tivéssemos um Estado tão aparelhado, se tivéssemos uma ousadia maior no que diz respeito à política monetária. O nosso discurso não tem que ser o de tratar, como costuma fazer o PT, o adversário como inimigo.
O que nós temos que demonstrar é que a nossa experiência administrativa, a nossa visão de país e de mundo interessa mais ao Brasil hoje do que a continuidade do atual governo”.

http://amoralnato.blogspot.com/2010/05/patriotismo-o-ultimo-refugio-dos_28.html

O DEM de José Serra.


Celso Marcondes

Foi ao ar o programa do DEM na televisão. O candidato tucano ocupou a maior parte do tempo e disse que com ele o Brasil pode mais.

Nesta quinta 27, foi ao ar o programa de televisão do DEM no horário gratuito do TRE. Como se esperava, José Serra ocupou a maior parte dos dez minutos do espaço. Para tentar driblar a legislação e não serem acusados de propaganda eleitoral antecipada, os democratas apresentaram o candidato discursando no ato de lançamento de sua candidatura, também organizado pelo DEM, dia 10 de abril.

No programa, Serra e dirigentes do Democratas foram fiéis ao roteiro que a campanha tucana vem seguindo até aqui. Leia ''O script de Serra''.

“O Brasil pode mais” é o mote, lembrado pelo candidato em seu discurso. Ele sintetiza a estratégia tucana: não se confrontar com Lula e seu legado, posicionar-se como quem tem mais condições de dar continuidade à obra.

Sem gravata, mangas arregaçadas, Serra caprichou na deferência à classe trabalhadora, “a verdadeira construtora das riquezas do País”. Depoimentos de trabalhadores que construíram o Rodoanel ilustraram a tentativa de vincular o candidato ao eleitorado lulista.

O “pode mais” ganhou destaque nas áreas da Saúde e da Segurança, aparentemente os temas populares que devem ganhar mais destaque em sua campanha.

“Sem picuinhas” ou “mesquinharias”, “vamos juntos brasileiros e brasileiras”, ele falou e coube ao senador Agripino Maia (DEM/RN) a “tradução” do que pretendia dizer aí. Explicou Agripino num aparição fugaz: “ é triste ver o PT usar seu espaço de propaganda para semear a discórdia”. A “discórdia” fomentada pelos petistas seria aquela entre pobres e ricos, relembrou para os não iniciados.

No total, nada de novo, embora tenha chamado à atenção a produção pobre do programa, que deixou a nítida impressão de ter sido feito às pressas, sem esmero e requintes visuais.

Para quem patina nas pesquisas e pela enésima vez ouviu um não de Aécio Neves, pareceu pouco.

Ficam duas indagações:

1. Será que o DEM também receberá multa do TSE ou ele conseguiu de fato driblar a legislação?

2. Se o Datafolha atribuiu ao programa de TV do PT levado ao ar na semana passada a subida de 7 pontos percentuais de Dilma e a queda de 5 de Serra na última pesquisa do instituto, podemos esperar que o tucano reverterá boa parte deste revés no próximo levantamento?

Com a palavra, o leitor.

http://dilma13.blogspot.com/2010/05/o-dem-de-jose-serra.html

Delator do "mensalão do DEM" diz que Rodrigo Maia, era um dos beneficiários do mensalão do Arruda.



O delator do "mensalão do DEM" do Distrito Federal, Durval Barbosa, afirmou ao jornal Estado que o presidente nacional do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema do mensalão montado pelo governador cassado José Roberto Arruda.

"O acerto do Rodrigo era direto com o Arruda", disse Barbosa. Autor dos vídeos que levaram à queda de Arruda, de quem foi secretário de Relações Institucionais, Barbosa afirmou que a participação do presidente nacional do DEM é uma das vertentes da nova fase das investigações, com as quais colabora por meio de um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal.

"O Ministério Público vai pegar", afirmou, referindo-se à suposta participação de Rodrigo Maia no desvio de dinheiro do governo do Distrito Federal. O ex-secretário também acusou o PMDB de receber pagamentos mensais do esquema de Arruda.

Barbosa conversou com o Estado na quarta-feira à noite, quando participava de uma festa para mais de 500 pessoas numa das casas de eventos mais badaladas de Brasília. Era a abertura de uma feira de noivas.

Fama. Acompanhado da mulher, Kelly, Durval circulou com desenvoltura entre os convidados. Depois de passar meses fora de Brasília sob proteção da Polícia Federal, o ex-secretário, agora com pose de celebridade, tenta voltar às rodas sociais da capital federal.

Camiseta Versace sob o blazer bem cortado e ostentando no pescoço um vistoso pingente de ouro com o nome da mulher, o ex-secretário de Arruda passou pouco mais de duas horas na festa, sempre sob o olhar atento de dois seguranças armados.

A fama adquirida após tornar-se homem-bomba do escândalo que defenestrou Arruda do governo tem feito com que muitos o evitem: no período em que permaneceu no evento, Barbosa conversou com menos de dez pessoas.

Na mesma festa, estava o presidente do DEM no Distrito Federal, senador Adelmir Santana. Razão para constrangimento? Para Barbosa, não. "O constrangimento é de quem roubou", disse. Barbosa afirmou que dirigentes do PMDB se beneficiavam do esquema de corrupção montado no governo Arruda.

Cota mensal. O dinheiro, segundo ele, era entregue ao presidente do diretório do partido no DF, o deputado federal Tadeu Filippelli. "Filippelli recebia R$ 1 milhão por mês para o PMDB", afirmou Barbosa. "Inclusive tem um áudio sobre isso", emendou.Ele disse que está contando o que sabe ao Ministério Público e à Polícia Federal.

Indagado sobre o que tem acrescentado às investigações da Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela PF em novembro passado, primeiro ele fez mistério. "Vem muito mais por aí", declarou. Depois, fez mais uma de suas profecias: "Mais uns 60 vão ser presos." Aqui no Estado.

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/delator-do-mensalao-do-dem-diz-que.html

Golpe anunciado. Dilma não pode, mas o TSE deixa Serra; Serra aparece em propaganda duas vezes mais que membros do DEM.


Nesta quinta-feira (27), o programa político do partido Democratas foi ao ar em cadeia nacional de rádio e televisão. O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra, teve dez inserções no vídeo, que contou, apenas, com aparições de quatro políticos filiados ao DEM. Ao todo, o ex-governador de São Paulo falou por mais de cinco minutos.

Segundo o deputado José Carlos Aleluia (BA), "se a lei permite aparecer uma, porque não aparecer dez?". O parlamentar minimiza a diferença de tempo dada às falas de Serra e disse que "foi o melhor programa que o partido ja fez na sua história".

Em primeiro, o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) falou sobre a aliança entre o DEM, o PSDB e o PPS. seguiu-se uma aparição de Serra. Ao longo dos dez minutos de propaganda, falaram outros políticos do DEM: o senador Agripino Maia (RN), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente nacional da agremiação, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Temas como emprego, saúde, infraestrutura e educação foram tratados pelo DEM, via discurso de Serra. A propaganda usou as imagens feitas no "Encontro nacional entre partidos", organizado pelos três partidos - PSDB, DEM e PPS -, em 10 de abril deste ano. Na ocasião, Serra lançou sua pré-candidatura à presidência.

O ataque aos adversários foi deixado para o senador Agripino. "É triste ver o governo do PT usar seu espaço de propaganda para semear a discórdia entre irmãos", disse. Depois dele, Serra defende um "Brasil unido", garantindo que, caso eleito, será o fim da disputa "pobre contra ricos".

http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/2010/05/golpe-anunciado-dilma-nao-pode-mas-o.html

A competência demotucana na área da saúde:Confirmado: fábrica de vacinas do Butantã não funciona.


Instituto não fabrica uma dose sequer de vacina da gripe comum ou H1N1.

Em diligência no final da tarde de ontem (26/5), os deputados do PT, Antonio Mentor (líder da Bancada do PT) e Fausto Figueira (presidente da Comissão de Saúde e Higiene), foram ao Instituto Butantã para apurar a denúncia de que a fábrica de vacinas da gripe comum e H1N1 do local não funciona. Recebidos pelo diretor Otávio Mercadante, houve uma conversa preliminar para entrega de ofício solicitando informações, mas, na ocasião, já foi confirmado pelo diretor que a fábrica não está operando.

Reinaugurada várias vezes pelos sucessivos governos tucanos, conforme constam em notícias publicadas por jornais desde outubro de 1999, a fábrica de vacinas do Instituto Butantã ainda não produziu uma dose sequer de vacina da gripe até hoje.

“Em várias ocasiões, saíram matérias assim na imprensa: ‘mês que vem a fábrica começa a produzir a vacina para dengue’, depois repetiam a mesma história em outro mês. É inaceitável o Butantan não fabricar vacina”, critica Mentor. Segundo o parlamentar, o diretor confirmou que o instituto apenas envasa as vacinas, e não as fabrica.

A produção de vacinas estava prevista para iniciar a produção em 2005, foi adiada para setembro de 2008, passou para março de 2009, depois para setembro, dezembro, março de 2010 e, agora, setembro de 2010. Em 2006, diversos funcionários foram contratados para a produção de vacinas, contudo tiveram de ser realocados para outros setores, tendo em vista que as vacinas não estavam sendo produzidas.
Prejuízos

Os parlamentares relataram denúncias de que diariamente centenas de milhares de ovos de galinha que deveriam servir para fabricação de vacinas da gripe vão para o lixo. Segundo Mentor, ao menos 160 mil ovos chegavam a ser entregue por dia. “Isso pode ter causado grandes prejuízos para o instituto”, alerta o líder da bancada.

Os deputados também questionaram sobre as denúncias de que 14 milhões de doses da vacina H1N1 foram jogadas fora por contaminação durante o processo de envase e que dois lotes da vacina da gripe comum foram inutilizados por não passarem no teste de pirogênio (teste do sistema de água WFI).

Fausto Figueira explicou que também estão sendo aguardadas informações sobre os problemas que ocasionaram o incêndio do último dia 15; números da produção de vacinas de dengue, hepatite B e leishmaniose.

O diretor do instituto, Otávio Mercadante, disse que discutirá o caso com o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e prometeu dar uma resposta rápida do porquê a fábrica não está operando.Enviado por; assessoria de Comunicação - Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP.


Presidente do PT pergunta: Veremos essas manchetes Hoje?


DEM debocha do TSE"
"Para o DEM,o crime compensa"
"DEM infringe a lei"
"Serra pode ter registro impugnado"
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, perguntou, em seu twitter, se a imprensa estampará estas manchetes amanhã, da mesma forma que fez com Dilma, Lula e com o PT.
A resposta já está nos portais. Nenhuma menção a crime, deboche, infração. Todos fazem cara de paisagem (exceto o Estadão, que pelo menos descreveu o fato), e narram candidamente como se fosse a coisa mais natural do mundo:
Será que é para a Justiça Eleitoral "não perceber"?

Conheça o ministro do DEM Aldir Passarinho.


Petrobrás compra no Brasil R$ 50 bi em navios. FHC e Serra iam comprar em Cingapura.


Eles gostavam de criar emprego - em Cingapura


Saiu na Folha (*), pág. B1: “Petrobrás compra 28 navios-sonda por R$ 50 bi”

Licitação recorde da estatal obriga (sic) a construção de embarcações no Brasil.
Nove empresas e consórcios apresentaram proposta.
É para atender à demanda do pré-sal.”




Na Petrobrás do FHC/Serra, a Petrobrás estava para encomendar um super-navio a um estaleiro de Cingapura, quando Lula, em campanha, em 2002, foi ao Rio e avisou: se eleito, desmancharia a concorrência.
Não só desfez a concorrência, como re-instalou, através da Petrobras, a industria naval brasileira.
O Brasil é hoje um dos maiores produtores de navios dom mundo.
Em Suape – clique aqui para ler “Suape é uma revolução – Eduardo Campos dá de 10 a 0 em Serra”
No Rio.
E em Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Entre as muitas besteiras com lógica – clique aqui para ler “como tem logica o preconceito do Serra contra a Bolívia”- que pronunciou recentemente, Serra foi a Recife, a 100 quilômetros de Suape, defender a decisão dele e de FHC de comprar navio em Cingapura.
Ele é um jenio.
Um dos concorrentes nessa licitação para 28 navios-sonda é o Atlântico Sul, da Camargo e da Queiroz Galvão, que acabaram de lançar, com Lula, o primeiro navio produzido em Suape, em homenagem ao “almirante negro”.
O custo de cada navio-sonda ficará entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão.
Imagine, amigo navegante, quantos empregos isso criará no Brasil.
(E o Serra e o FHC queriam criar em Cingapura.)

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.