quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Oscar Niemeyer agora é Dilma.


Notícia do blog de Ailton Medeiros. O arquiteto declarou seu apoio a candidata de Lula durante encontro com amigos em seu apartamento, em Ipanema. Confiram foto


Até o Globope desmoraliza o Datafalha: Dilma no primeiro turno


Zé Serra em busca do Otavinho



O Datafalha tem pernas curtas. Saiu no G1:

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%

Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Marina Silva aparece com 13%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Robson Bonin Do G1, em Brasília


Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto. O cenário com os votos válidos da pesquisa será divulgado em instantes.


Espontânea


O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Votos brancos ou nulos somam 5% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não disputa a eleição ainda aparece com 1% das intenções de voto.


Cenário reduzido


No cenário reduzido, quando os entrevistados são confrontados com a relação dos três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Dilma tem 51%, Serra aparece com 27% e Marina soma 13%. Brancos e nulos são 4% e os que não responderam ou não sabem em quem votar, 5%.

Segundo turno


Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT teria 55% contra 32% do tucano. Brancos e nulos somariam 7%. Já em uma disputa de segundo turno envolvendo Dilma e Marina, a petista teria 56% contra 29% da candidata do PV. Brancos e nulos seriam 8%. No cenário entre Serra e Marina, o candidato tucano teria 43% contra 35% de Marina e os votos nulos ou brancos somariam 12%.


Rejeição


O Ibope também interrogou os entrevistados sobre a probabilidade de voto no dia 3 de outubro. Os que disseram que não votariam em Dilma somaram 27%. Já os que não votariam em Serra ficaram em 34% e Marina, 28%. Os entrevistados que disseram votar “com certeza” em Dilma totalizaram 48% contra 24% de Serra e 13% de Marina. Os entrevistados que afirmaram que “poderiam” votar em Dilma somaram 19%, Serra 35% e Marina, 45%.

Conhecimento


A candidata do PT é “bem conhecida” por 22% dos entrevistados enquanto Serra aparece com grau de conhecimento de 25% e Marina, 11%. Os que disseram conhecer Dilma “mais ou menos” somam 36% contra 39% de Serra e 27% de Marina. A petista é conhecida “só de nome” por 16% e nenhum dos entrevistados respondeu não conhecer Dilma. O candidato do PSDB é conhecido só de nome por 11% e todos os entrevistados disseram conhecê-lo. Marina aparece com 29% e 3% ainda disseram não conhecer a candidata do PV.

Apoio de Lula


Somaram 47% os entrevistados que disseram votar em um candidato apoiado pelo presidente Lula contra 8% que disseram ter preferência por candidato de oposição ao presidente. Os que não irão levar em conta o apoio de Lula para decidir o voto somaram 41%. Não souberam ou não responderam totalizaram 4%.


O Ibope também perguntou aos entrevistados sobre qual candidato teria o apoio do presidente Lula. 93% apontaram Dilma com a candidata de Lula, 1% apontaram Serra e nenhum entrevistado considerou Marina a candidata do presidente. Os que não souberam ou não responderam foram 6%.


Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em junho, quando a CNI divulgou o primeiro levantamento, a candidata do PT apareceu com 38% e Serra somou 32%. Marina tinha 7% das intenções de voto.


Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em junho, no começo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, Dilma subiu 12% e Marina 6%. Serra foi o único a registrar queda 5%. Para o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi, a propaganda eleitoral influenciou no resultado: “O melhor aproveitamento do tempo de TV e dos programas justifica essa queda de Serra e a subida de Dilma e Marina.”


Dilma e Lula desmontam uso eleitoral da fé.


Além da mensagem que o presidente Lula gravou e que será usada nas inserções veiculadas na televisão, também Dilma agiu hoje para desmontar a ação desrespeitosa que alguns religiosos -e outros, nem tão religiosos assim – estão fazendo espalhando boatos na rede.
Hoje, ela reuniu-se com líderes de 11 confissões evangélicas e, ao final, os líderes religiosos também divulgaram uma carta aberta repudiando “a boataria cruel e mentirosa” que vem sendo disseminada contra Dilma na Internet.

Eu considero um desrespeito á fé religiosa – que cada um é livre para ter, nesta ou naquela religião, ou para não ter – usa-la para fazer discriminação e, pior ainda para fazer terrorismo eleitoral. E espero que essa ação seja eficaz para esclarecer a todos de que não estamos numa eleição religiosa, mas para escolher o dirigente do Estado brasileiro, laico e garantidor da liberdade religiosa.

É um golpe baixo, mais um, que não vai colar.


Dieese: Nível de desemprego no país é o menor desde 1992.



29/9/2010 15:32, Por Redação, de São Paulo

A taxa de desemprego no país voltou a cair e ficou em 11,9% em agosto, ante 12,4% no mês anterior, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sete regiões metropolitanas. Em agosto de 2009, a taxa ficou em 14,4%. O índice em São Paulo também caiu, passando de 12,6% para 12,3%, o menor percentual para meses de agosto desde 1992.

Em Belo Horizonte, o desemprego foi reduzido de 8,3% para 7,5%. Em Porto Alegre e no Distrito Federal, as taxas também caíram de 8,9% para 8,7% e de 13,7% para 13,4%, respectivamente. Em Fortaleza, o índice foi de 10,2% para 9,2%. Em Recife, o desemprego caiu de 17,2% para 15,9% e, em Salvador, passou de 16,9% para 16,3%.

Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores desempregados nos sete locais analisados foi estimado em 2,625 milhões de pessoas no mês passado, 104 mil a menos do que em julho. Esse número é resultante da criação de 161 mil vagas, aliada à entrada de 57 mil pessoas no mercado de trabalho. Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, teve alta de 0,8%. O total de ocupados nas sete regiões pesquisadas foi estimado em 19,438 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 22,062 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação subiu na maioria dos setores: comércio (77 mil), serviços (70 mil), construção civil (11 mil) e agregado de outros setores (18 mil). Já na indústria, houve redução de 15 mil postos.
Rendimento médio

O rendimento médio real dos ocupados no país, em julho, cresceu 1,8%, chegando a R$ 1.289. Já o dos assalariados ficou em R$ 1.340, apresentando elevação de 1,5%. Já o ganho médio dos ocupados aumentou em Salvador (em 2,3%, para R$ 1.105), São Paulo (2,3%, para R$ 1.353), Porto Alegre (1,8%, para R$ 1.323), Distrito Federal (1,3%, para R$ 1.927) e Belo Horizonte (1,2%, para R$ 1.382). Em Recife, o rendimento permaneceu relativamente estável (0,2%) em R$ 865. Em Fortaleza, houve ligeiro decréscimo, de 0,5%, para R$ 825.
http://correiodobrasil.com.br/?p=183427

Burburinho: Serra ligou para Gilmar Mendes, que suspendeu julgamento.


por Luiz Carlos Azenha


Recebo e-mail de Stanley Burburinho informando que o candidato José Serra ligou para o ministro do STF Gilmar Mendes antes que ele pedisse vistas do processo que tramita na corte para suspender a aplicação da lei que exige a apresentação de dois documentos nas eleições do próximo domingo. Sete integrantes do STF já tinham votado para desconsiderar a exigência. Burburinho disse que soube pelo twitter do jornalista Ricardo Noblat.


Há um temor de que a exigência poderia tirar votos do PT, especialmente no Norte e no Nordeste.


Mas o Amilcar Brunazzo fez, também por e-mail, uma observação pertinente: se a corte determinar que as pessoas podem votar apresentando apenas um documento com foto, fica tudo na mesma. Brunazzo lembrou de um número mencionado por um juiz do TSE segundo o qual 30 milhões de brasileiros não teriam documento com foto, mas me parece que isso é apenas uma estimativa.


O mais correto seria permitir o voto com a apresentação apenas do título ou, na ausência deste, com um documento com foto. Um ou outro. Lembro que nos grandes centros urbanos as pessoas estão acostumadas a comparecer às eleições apenas com um documento. Muita gente não tem ou não sabe onde guardou o título. Em tese, nas cidades os prejudicados seriam igualmente Dilma, Serra e Marina.


Datafolha começa ajustar sua curva ao Vox Populi.




Começa ficar difícil malhar os números quando é 5ª feira e as urnas serão abertas no domingo.
O Datafolha de hoje (pesquisado nos dias 28 e 29) já mostrou Dilma subindo 1 ponto, e Serra e Marina caindo 1, em relação à pesquisa de 2ª feira.
A Folha, diz que Dilma "parou de cair". Se ler o texto diz que ela "se recuperou" em vários segmentos.


Prestígio de Lula sobe e juristas aplaudem críticas à imprensa golpista.



29/9/2010 15:05, Por Redação, de São Paulo

A aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 79,4% e atingiu novo recorde na série histórica da pesquisa CNT/Sensus, divulgada esta manhã. Essa foi a taxa somada de avaliação positiva verificada pelo levantamento entre os dias 26 e 28 deste mês. Na pesquisa anterior, feita entre 10 e 12 de setembro, a aprovação ao governo era de 78,4%. A aprovação pessoal de Lula, porém, recuou dos 81,4% verificados no início do mês para 80,7%.

O prestígio de Lula segue em alta mesmo após pesadas críticas da mídia conservadora e intelectuais da direita acerca de um comentário do presidente sobre a atuação de veículos da comunicação que integram o grupo chamado Partido da Imprensa Golpista (PIG, ou porco, na sigla em inglês). Em apoio a Lula, um grupo de juristas, que inclui o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, Dalmo Dallari e o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, lançou em São Paulo, nesta manhã, a Carta ao Povo Brasileiro, cuja finalidade é responder às críticas feitas ao governo e ao presidente pelo Manifesto pela Democracia, divulgado no último dia 22. Segundo os 64 signatários, “nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de ideias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude”.

Os juristas, no texto, repudiam as críticas do Manifesto segundo as quais o presidente da República estaria ignorando a Constituição ao misturar as funções presidenciais com as de líder do PT e ao jogar a opinião pública contra os veículos de comunicação. “Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer críticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do presidente”, consigna o documento.

Na abertura, o documento afirma que “em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos…” Pouco adiante, sustenta que “em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas” – e menciona “o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras”.
Em oito parágrafos, a Carta afirma que o governo “jamais transigiu com o autoritarismo” e “não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas”. Enfatiza, também, que o governo “sempre escolheu para chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência”.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um terremoto político que não sai nos jornais.


Enquanto a mídia nacional investiga o filho da sobrinha do neto da vizinha de Dilma Rouseff, um estado brasileiro que é um dos pólos de progresso do país vive um terremoto político que não sai na mídia nacional.
Daqui, do meio desta peleja da reta final, não posso deixar de registrar o combate que o PDT do Mato Grosso do Sul, ao lado de Zeca do PT, está travando contra um esquema mafioso e corrupto, contaminou comprou muita gente, inclusive gente eleita pelo PDT.

Em Campo Grande, onde estourou o escândalo do mensalão do governador André Puccinelli, os out-doors onde ele aparece ao lado de Ary Rigo, flagrado nas gravações sobre o recebimento de vantagens, amanheceram pichados, e deram sumiço em todas as gravações onde Rigo era apontado como o grande homem do esquema de André.

Felizmente, sobrou o Youtube, e lá estão todos os políticos que o definiam como um “grande homem” na coligação tucano-troglodita que quer persistir por lá.

Estão todos lá, como você pode ver no site Midiamax, um dos poucos que está fora da influência do Governador. Especialmente os dois adversários que nosso companheiro Dagoberto Nogueira está enfrentando – e, valentemente, vencendo – na disputa pela vaga de Senador pelo estado.

Estadão: censura tucana pode, no Tocantins não pode.



O Estadão dedicou sua manchete de hoje e duas páginas inteiras, sem nenhum anunciozinho, à eleição para governador no Tocantins.
E o que está acontecendo lá que mereceu tanto espaço do jornalão paulista? Um desembargador do TRE local vetou a divulgação de informações sobre investigações do Ministério Público de São Paulo relacionadas ao candidato a governador pelo PMDB, Carlos Gaguim.

A decisão é realmente questionável, mas o Estadão não mostrou a mesma indignação e nem cedeu espaço comparável à decisão da Justiça Eleitoral do Paraná de impedir a divulgação de pesquisas eleitorais. Aliás, que eu visse, nem publicou uma linha.

O que será que difere um caso do outro, que levou o Estadão a se mobilizar tanto e a protestar contra censura no Tocantins e a não reagir da mesma forma no Paraná? O que terá levado o jornal a não agir com a imparcialidade que tanto apregoa?

O motivo é simples. A proibição de divulgar informações sobre as investigações do MP no Tocantins veio da coligação que apóia o candidato do PMDB e é formada por 11 partidos, entre eles o PT, como destaca o Estadão logo na chamada da primeira página. Já a decisão da Justiça Eleitoral de vetar a divulgação das pesquisas no Paraná foi pedida pela coligação do candidato Beto Richa, do PSDB, mesmo partido do candidato à presidência que o Estadão apóia.

No Paraná, Datafolha, Vox Populi e Ibope estão proibidos de terem suas pesquisas ao governo do estado divulgadas. A do Datafolha é feita em conjunto com a Folha de São Paulo. A do Vox Populi é parceria com a Band. E a do Ibope foi encomendada pela emissora de tv local RPCTV. Mas nem a associação das pesquisas com tradicionais órgãos de comunicação causou tanta indignação quanto o caso do Tocantins.

Contra ele, levantaram-se diversas vozes, como a indefectível Associação Nacional de Jornais (ANJ) e sua parceira das emissoras de televisão (Abert), assim como logo se pronunciou o candidato José Serra, afirmando que a decisão da Justiça Eleitoral do Tocantins esconde um “estelionato eleitoral de esquema político do PT”. O mais curioso é que quebraram a cara, pois a coligação do governador já foi ao Judiciário esclarecer que a proibição que pede é só para o uso eleitoral das acusações. Portanto, não pedem censura alguma aos jornais.
Se a decisão do juiz do TRE do Tocantins põde ser considerada censura à imprensa a da Justiça Eleitoral no Paraná também o é. E o tratamento diferente dado pelo Estadão e outros veículos da grande mídia ao caso revela que atribuem diferentes pesos a sua cobertura jornalística de acordo com os interesses eleitorais que defendem.

Chapa pode esquentar para Jordy.





O advogado Tibúrcio Nascimento já protocolou o pedido de cassação de Jordy na Alepa e intensificou suas denúncias.
E mais, ele está distribuindo o dossiê para toda a imprensa, com condenação por desvio de fundo partidário e pensão alimentícia, onde Jordy teria sido condenado.
Tem também uma acusação sobre apropriação indébita de recursos de funcionários de seu gabinete.
Tibúrcio também diz que Jordy "salvou a pele do empresário Villaça, de Barcarena, da CPI da Pedofilia.
"Tibúrcio quer mostrar que Jordy não é ficha limpa.
E está atirando para todos os lados. inclusive distribuindo o dossiê para candidatos a deputado federal de outros partidos.


Jatene fugiu do debate da Radio Liberal Hoje (27/09).



A candidata Ana Julia Carepa coloca caixa de chocolates produzidos em Medicilândia PA. na cadeira do candidato do PSDB, ausente no debate.
Crédito: RENNATO TESTA


Marina sai do muro e diz que Serra persegue jornalistas.


A preferência dele é por mulheres jornalistas

Publicado hoje no O Globo online:

Em Guarulhos, Marina diz que Serra intimida jornalistas

GUARULHOS (SP) – A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, que o tucano José Serra “constrange jornalistas”. Na véspera, em debate da Rede Record, a verde já havia feito ataques mais duros aos seus adversários.

- Existem duas formas de tentar intimidar a imprensa: uma é aquela que vem a público e coloca de forma infeliz uma série de críticas, e outras são aquelas que, de forma velada, tentam agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista, o que dá na mesma coisa, porque o respeito pela democracia e pela liberdade de imprensa é permitir que a informação circule – afirmou a candidata.

Perguntada a quem estava se referindo, Marina respondeu:
- Vocês têm reclamado que o governador Serra nos últimos tempos, tem ficado nervoso quando fazem perguntas que ele não gosta.

A verde foi questionada, em seguida, de que forma Serra intimidaria o trabalho dos jornalistas.
- Tenho visto relatos de algumas pessoas que cobrem as campanhas de que existem momentos que, quando são feitas perguntas que não são consideradas agradáveis, há uma atitude às vezes de intimidação dos jornalistas – afirmou a candidata do PV.

(…)
Clique aqui para ler: “Serra agride mulher (jornalista), de novo”.
E
aqui para ver o vídeo com os “melhores momentos” dos ataques do jenio à imprensa.

Ministério Público do RS denuncia Serra por calúnia e difamação.


GRACILIANO ROCHADE PORTO ALEGRE

O Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul denunciou o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, por calúnia e difamação devido a declarações feitas por ele em Porto Alegre, em julho.

A promotora eleitoral Margarida Teixeira de Moraes apresentou a denúncia (acusação formal) na sexta-feira.

No dia 22 de julho, Serra falou sobre a suposta ligação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em uma entrevista à rádio Gaúcha.

Na mesma entrevista, Serra responsabilizou o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), integrante da coordenação da campanha de Dilma Rousseff, pela confecção de dossiês contra adversários políticos e pela quebra de sigilo do dirigente do PSDB Eduardo Jorge.
“Isso é jogo sujo, e o PT estava montando isso e foi descoberto”, afirmou Serra, segundo a denúncia.

O Ministério Público considerou as afirmações do tucano calúnia eleitoral (imputar falsamente um crime a alguém) contra Pimentel.

Apenas se a Justiça Eleitoral acatar a denúncia da Promotoria haverá início do processo — o que ainda não aconteceu — no qual o tucano poderá apresentar defesa contra a acusação.

Procurada pela Folha, a promotora não quis falar sobre a denúncia porque está em análise pela Justiça Eleitoral. A campanha de Serra não se manifestou


Demotucanos mentem e inventam para ter 2º turno.

BLOG DO CELSO JARDIM - MUITO ALÉM DO JARDIN


Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fizemos uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos.

Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:
A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que não trabalha para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade ridícula: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Fonte: Seja Dita a Verdade

Mentiras e manipulações.



27/9/2010 19:07, Por Mário Augusto Jakobskind - do Rio de Janeiro

O Clube Militar serviu de cenário na semana que passou para um espetáculo dos mais deprimentes e que confirmou a quantas anda a saúde do jornalismo de mercado. Lá falaram, sem o menor constrangimento, para um público constituído sobretudo de militares da Reserva, a maioria apoiadora do golpe de 64, Merval Pereira, de O Globo, Reinaldo Azevedo, da revista Veja e um tal de Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert).

Nunca vi tanta mentira e manipulação da informação em um curto espaço de duas horas como o apresentado no Clube Militar. Seria impossível enumerar todas as baboseiras levantadas pelos palestrantes. Algo que depõe contra o jornalismo brasileiro.

Para se ter uma idéia, o amestrado colunista de O Globo, afirmou enfaticamente que o eleitorado brasileiro é constituído por “60% de analfabetos funcionais sem condições de discernir entre o bem e o mal”. Elitismo em mais alto grau e com base em informação sabe-se lá de que fonte. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)-2009, o número de analfabetos funcionais no Brasil não ultrapassa os 20%. De onde então, o cascateiro Merval Pereira tirou esse percentual? Possivelmente do ódio que nutre a quem não aceita o seu ideário e de O Globo.

Merval Pereira, como querendo justificar que a ideologia de seu jornal e demais veículos da mídia de mercado não consegue convencer os brasileiros, culpou os supostos analfabetos “que Lula se aproveita para convencer”, pelo resultado das recentes pesquisas. Para Merval, o “bem” quer dizer votar em José Serra ou Marina Silva. O “mal” é o “outro lado”….Não tem coragem de dizer isso abertamente, mas está implícito.
E tem muito mais, todos os três palestrantes, sob aplausos dos militares sem comando, usaram uma linguagem de ódio e calúnias sem provas contra Lula e demais integrantes do governo. Não disfarçaram, estavam se sentido em casa, ainda mais com o apoio do Instituto Millenium, uma entidade bancada por empresários, nos moldes de outras criadas antes de 64 para respaldar o golpe.

Merval Pereira, tentando posar de moderado em comparação a Reinaldo Azevedo, que faz o gênero bobo da corte, do tipo que arranca risos com o seu radicalismo patronal, deixou claro sua posição contra a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional chegando a afirmar o absurdo de que se trata de “um viés corporativo” associando a exigência ao desejo do governo Lula em controlar a mídia. Não explicou exatamente o que tem a ver uma coisa com a outra.

Merval desinformou também ao lembrar erradamente que o governo Lula propôs a criação do Conselho Federal de Jornalismo, quando isso não aconteceu. A proposta foi da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), sendo rejeitada por mais diversos setores, muitos deles sem conhecer exatamente o projeto. Merval revelou desinformação. Foi um mau jornalista.

O obscuro Azevedo considerou a oposição ao governo Lula “sem vergonha e mixuruca” confirmando que os meios de comunicação estão ocupando o espaço da oposição, mas, segundo ele, na “defesa da Constituição”. O colunista da revista Veja usou inclusive termos ofensivos ao Presidente Lula, arrancando aplausos.

Há uma visível disputa na extrema direita de qual jornalista consegue mais adeptos. Além do filósofo reprovado por uma banca da USP, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo tenta de todas as formas ocupar o espaço, disputado também por Diego Mainardi, hoje, como Olavo de Carvalho, vivendo no exterior. Arnaldo Jabor corre por fora.

Vale ainda um comentário sobre o Instituto Millenium, apoiador do seminário A democracia ameaçada: restrições à liberdade de imprensa realizado no Clube Militar. No fundo, bem lá no fundo, empresários que apoiaram a repressão policial na época da ditadura não se conformam com os novos tempos no Brasil e na América Latina. Decidiram então bancar o Instituto Millenium, uma entidade que ressurge do lixo da história do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), criada para apoiar o golpe de 64.

E qual a associação que se pode fazer entre o referido instituto e os militares sem comando que assistiram o destilar de ódios dos três palestrantes? Empresários financiadores da repressão temem a abertura dos arquivos da época da ditadura que naturalmente vão mostrar oficialmente como agia o setor por detrás do pano, apoiando ações assassinas do Estado, como a Operação Bandeirantes. Como nesta história aparecem também alguns militares que agiram ilegalmente, os financiadores, aí sim verdadeiros culpados, se escondem e colocam na linha de frente alguns militares delinquentes. Nada a ver com a corporação militar.
É por aí que se pode entender a associação entre o Instituto Millenium e os militares que foram ouvir Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e o representante da Abert, Rodolfo Machado Moura. Ou seja, vale tudo para alcançar os objetivos, até mentiras como as apresentadas pelos três palestrantes no Clube Militar.

Em tempo: O Estado de S.Paulo abriu o jogo em editorial recomendando voto em José Serra, enquanto a Folha de S. Paulo desancou sobre a candidatura Dilma Rousseff, mas dizendo que não apoia nenhum candidato. Vale então o dito popular: me engana que eu gosto. O Globo até agora nada em editorial, mas em compensação aumenta a quantidade de páginas de críticas a Lula e a Dilma Rousseff.

Mário Augusto Jakobskind é jornalista correspondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes – Fantástico/IBOPE.
Artigo publicado originariamente no sítio
Direto da Redação.

domingo, 26 de setembro de 2010

Corrupção na imprensa paulista: esconderam as milionárias transações de Marcos Valério com a TELESP em 1997.

Xii... Eduardo Azeredo (PSDB/SP) pode ser o pai do mensalão, mas parece que a mãe foram os demo-tucano paulistas. Pois os primórdios foram em São Paulo, em 1997, estendendo até 1998, quando ocorreu um esquema milionário dentro da TELESP com a empresa de Marcos Valério.
Deu no Jornal do Brasil (RJ), de 20/01/2006:

Entidades públicas administradas pelo PSDB teriam depositado R$ 104 milhões na conta de empresa de Marcos Valério
Daniel Pereira e Tina Vieira
BRASÍLIA - A CPI dos Correios demonstrou ontem que tem munição contra o PSDB. Uma nota técnica à disposição da comissão revela que uma conta no Banco Industrial e Comercial S/A (Bicbanco), da agência SMPB São Paulo, de propriedade de Marcos Valério Fernandes de Souza, recebeu em 1997 e 1998 cerca de R$ 104 milhões, em valores atualizados em novembro de 2005, de duas entidades públicas sob responsabilidade de governantes tucanos. Como no caso das operações efetuadas no governo atual, a CPI suspeita de desvio de recursos públicos para alimentar partidos políticos.
Além disso, vislumbra a possibilidade de comprovar que Marcos Valério opera esquemas de drenagem do erário pelo menos desde meados da década passada. Obtida pelo Jornal do Brasil, a nota técnica aponta depósitos e ordens de crédito a favor da SMPB São Paulo efetuados pela TELESP, então empresa de telecomunicações do Estado de São Paulo, e pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Em ambos os casos, o enredo não é original e envolve, por exemplo, pagamentos superfaturados por serviços não comprovados e saques em dinheiro vivo. A atenção da CPI dos Correios está voltada, sobretudo, para o relacionamento entre a Telesp e a agência de Marcos Valério.
Entre abril de 1997 e setembro de 1998, a empresa [TELESP] despejou na conta da SMPB São Paulo cerca de R$ 41 milhões, em valores da época, ou R$ 73,3 milhões, em números atualizados em novembro de 2005 com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A maioria dos depósitos ocorreu antes das eleições gerais de 1998 e da privatização da Telesp, realizada em julho daquele ano. A nota técnica menciona indícios de que os depósitos ''podem ter apresentado irregularidades na sua utilização capazes de caracterizar desvio de recursos públicos''. Entre os indícios, destaca-se o fato de o contrato entre a Telesp e a SMPB São Paulo prever o pagamento de, no máximo, R$ 4 milhões. Ou seja, dez vezes menos do que o total depositado na conta da agência de Marcos Valério.
Diante da disparidade dos números, o presidente da CPI dos Correios, Delcídio Amaral (PT-MS), enviou ofício à Telesp questionando se foram fechados outros contratos de prestação de serviço no período sob investigação e a relação discriminada dos pagamentos deles resultantes. Em resposta à CPI, a empresa declarou a existência apenas do contrato de R$ 4 milhões, assinado pelo então diretor Carlos Eduardo Sampaio Doria. Eleito deputado federal pelo PSDB em 1998, Sampaio Doria também foi presidente da Telesp.
Hoje, ocupa o cargo de diretor de controle econômico e financeiro da Agência de Transportes do Estado de São Paulo e tem assento no conselho consultivo da Fundação Mário Covas, governador de São Paulo entre 1995 e 2001, quando faleceu. Na resposta à CPI dos Correios, a Telesp reconheceu ainda que ''para alguns dos pagamentos realizados não estão disponíveis as informações sobre subcontratada, tipo de serviço e valor dos honorários, em razão do modo de arquivamento anterior ao período de privatização e além do prazo legal de sua manutenção''.
- Isso é gravíssimo, é um crime - disse o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), sobre os desembolsos realizados sem previsão contratual comprovada e sem a respectiva prestação de serviço.
Também causa espécie aos técnicos da comissão o fato de a SMPB ter repassado recursos para seis empresas que teriam sido abertas apenas para receber dinheiro oriundo do caixa da Telesp.
As notas emitidas pelas empresas eram seqüenciais, ou seja, sinalizam que a então estatal era a única cliente delas. Todas as empresas são controladas pelos irmãos Ricardo...
Duplicatas da TELESP aparecem na denúncia do PGR contra Eduardo Azeredo
Na denúncia apresentada ao STF pelo Procurador-Geral da República contra Eduaro Azeredo, devido mensalão tucano, já aprecem duplicatas da TELESP sendo ofereridas como garantia ao Banco Rural pela SMPB para retirar empréstimos, que foram usados para financiar a campanha eleitoral.
PIG escondeu a notícia e blindou governo tucano paulista

Quantos dos amigos leitores tomaram conhecimento desta notícia?

E quem souber de alguma nota publicada sobre o assunto no PIG (Folha, Estadão, Veja ou Globo) favor avisar ao blog.

Ganha um doce quem conseguir garimpar uma nota no Estadão. O Grupo tinha contrato de fornecimento de Lista Telefônica para a TELESP, sem licitação, na época dos supostos ilíticos.

Leia também:- Corrupção na Imprensa: Grupo Estadão teve contrato prorrogado sem licitação no governo tucano

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/corrupcao-na-imprensa-paulista.html

Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos.


Kamel tem um encontro marcado com a História


Aparentemente, esgotou-se o acervo de detritos de maré baixa da Veja.
A capa dessa semana é uma defesa do Golpe do PiG (*).
Este ordinário blogueiro não ousou abrir a capa de plástico.
E explicou aos frequentadores da banca que fica em frente à padaria Aracaju, em Higienópolis, São Paulo, que ao manusear as páginas da Veja é possível contrair doenças terminais de pele.
O notável desta edição – uma das últimas deste periódico – é que ele não tem mais a propriedade de dar o Golpe antes da eleição.(Perguntava o Brizola, o avô: quantos passaportes tem o sr. Civita ?)Resta ao Golpe do PiG (*) o jornal nacional da véspera da eleição.
O jornal nacional da véspera da eleição já produziu uma memorável edição do debate entre Collor e Lula, acompanhada de um editorial inesquecível de Alexandre Maluf Garcia.
Na véspera de outra eleição, Ali Kamel ignorou a tragédia da Gol para não desarmar a paginação do jornal nacional que levou para o segundo turno a eleição entre Alckmin e Lula.
Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.
No dia 1º de outubro, Ali Kamel terá um encontro com a História.
Detonar a bala de prata e, de um só Golpe, atravessar o coração de Lula e da Dilma.
O Alexandre, o casal 45, o Waack, a Mônica, a urubóloga, o Jabor, e agora a nova estrela do firmamento Golpista, o Merval, eles não conseguiram o que só o Ali Kamel pode conseguir.
Como se diz no mictório da padaria: Ali Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos.
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Para líderes, DEM é sigla sob risco de extinção.


AE – Agência EstadoMesmo que haja fato novo na campanha, os líderes políticos têm diagnóstico semelhante sobre o quadro partidário ao final do pleito: a oposição vai minguar e o partido Democratas tende à extinção. Na base aliada, o País vai assistir à resistência do PSB para não ficar emparedado entre o PMDB e o PT.

“O partido que vai pagar o maior preço da eventual derrota do PSDB na eleição presidencial é o DEM. Se o (José) Serra for derrotado, nós sairemos aniquilados”, prevê o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que admite de público que, sozinho, o DEM terá poucas chances de sobreviver a mais quatro anos de um eventual governo petista.
Nos bastidores do PSDB, a avaliação é mais otimista. Os tucanos acham que quem vai mal é o candidato Serra, e não o partido. A legenda pode sair das urnas com mais governadores do que os seis que elegeu quatro anos atrás. Tucanos são favoritos para governar Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná, Pará, Amapá , Roraima e Rondônia, e têm candidato competitivo no Piauí.
O PMDB, no posto de candidato a vice-presidente, espera eleger as maiores bancadas da Câmara e do Senado. O PT também aposta que sairá grande das urnas e já tem simpatizantes para reagir à hegemonia do maior aliado no Congresso. De outra ponta, a cúpula peemedebista identifica a movimentação dos socialistas para minar a supremacia do partido na base do governo. O PMDB sabe que o PSB, tratado como força política “acessória” ao longo dos oito anos de governo Lula, agora quer ser um polo aglutinador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vídeo sensacional: a conta de Serra para o salário mínimo de R$ 600 !


Dra. Cureau, ele já mandou o diploma


Como se sabe, o jenio disse a urubóloga Miriam Leitão que tinha todas as contas para dar um salário mínimo de R$ 600.

Afinal, disse ele, ele é um renomado economista (êpa, êpa !).

A propósito, o Conversa Afiada reproduz tweet do amigo navegante Matheus Lacerda (@mat_lacerda):

@ConversaAfiada Dá uma olhada nesse novo vídeo.
Quentinho ainda, o youtube ainda nem mudou o nome pro correto
http://bit.ly/ajch2e

http://www.conversaafiada.com.br/video/2010/09/24/video-sensacional-a-conta-de-serra-para-dar-o-salario-minimo-de-r-600/

Jornalistas tucanos são “ridículos”



É uma VERGONHA esse tipo de jornalismo no Brasil, mentiroso e manipulador.
Eles são RIDÍCULOS. Deveriam participar do Programa do TOM CAVALCANTE na Rede Record de Televisão.

Gilson Caroni: Marina, a segunda morte de Chico Mendes.


Marina Silva e as novas florestas

por Gilson Caroni

O verdadeiro mestre não é somente o professor que sabe dar a aula com a lição na ponta da língua – é, sobretudo, aquele que sabe fazer discípulos. Quanto ao discípulo, é este mais do que o aluno que aproveita a lição na sala de aula. Na verdade, corresponde ao prolongamento do mestre, retendo-lhe o fascínio pelo resto da vida, como se o saber do professor continuasse a acompanhá-lo além do curso, alongando-lhe a presença.

Cortejada pela grande imprensa como possibilidade de levar a eleição para o segundo turno, Marina parece bailar nas decisões hamletianas: faz que vai e volta do meio para trás como cantilena do Grande Sertão. Já não convida mais seu coração para dar batalha. Quando está madura a oportunidade de colocar o Brasil na trilha das aspirações populares, a “cabocla de tantas malárias e alergias” coloca-se como linha auxiliar de uma elite desprovida de projeto de consenso para o país.

Rifando sua biografia, tergiversa sobre questões caras ao campo democrático-popular do qual, até bem pouco tempo, foi militante expressiva. A mulher que apostava na organização do povo como único agente capaz de resolver seus próprios problemas, elegendo suas prioridades e lutando para atingi-las, deu lugar a uma “celebridade” que, pretextando buscar um novo espaço político, reproduz o discurso dos editoriais reacionários. Deixou de dar valor ao partido político, ao sindicato, aos movimentos populacionais, às ações associativas. Esqueceu que são essas as instâncias capazes de superar um modo de vida que não corresponde às expectativas reais dos seres humanos de verdade.

Sua candidatura busca cobrir um vazio que não existe. Hoje, todos reconhecem que o crescimento econômico deve ser visto como condição necessária, mas não suficiente, do desenvolvimento social. O governo petista criou as condições políticas para o surgimento de uma nação que efetivamente combate a miséria e a pobreza extremas, implementando princípios econômicos que aumentaram a oferta de emprego e a remuneração condigna de trabalho.

Há oito anos, a visão progressista contempla valores ambientais imprescindíveis à saúde e ao bem-estar do ser humano, não isentando, como muitos querem crer, as elites regiamente capitalizadas nos tempos do consórcio demo-tucano. Sendo assim, onde estaria a novidade, e até mesmo a necessidade da agenda de Marina Silva?

Equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável são elementos indispensáveis ao futuro do país. Exigem do movimento ecológico uma reformulação radical que o torne matriz de uma nova esquerda. A Amazônia é um exemplo. Seu desmatamento é obra conjunta de latifundiários, grandes empresários e empresas mineradoras. São os inimigos a serem confrontados prontamente. É essa a perspectiva da “doce” Marina e seus aliados recentes?

Quando em entrevista a uma revista semanal, a ex-ministra do Meio Ambiente disse: “tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos. No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança“. Marina mistura oportunismo e desorientação espacial.

A senadora do PV sabe que, uma vez derrubada, a floresta não se recompõe. Que tipo de “empates” se propõe travar com as alianças escolhidas? O partido que a convidou para bailar sobrevive de parcerias antagônicas a sua antiga história de combatividade, coerência e superação. Como nas matas degradadas, a política tem fios de navalha onde tudo perde a cor e dificilmente se refaz. A rua e a vizinhança são decorrências geográficas de escolhas caras. No caso de Marina, tudo mudou.

Chico Mendes reafirmava que “se descesse um enviado dos Céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta, até que valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver”.

Por sua discípula isso está cada vez mais improvável.

É que a elite acha feio o que não é espelho.


Certos tipos que gostam de se pavonear acabam sendo muito, muito mais sinceros quando falam com a imprensa estrangeira do que aqui, com os jornalistas brasileiros.
É o que parece ser o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na entrevista que o Financial Times publica e que a BBC Brasil reproduz em parte, em português.
Vejam este trecho:

“Quando a entrevista se encaminha para as eleições de 3 de outubro, relata o FT, o ex-presidente revela “frustração” em seu tom de voz.
“A oposição errou”, diz. “Permitimos a mistificação de Lula. Mas Lula não é nenhum revolucionário.
Ele saiu da classe trabalhadora e se comporta como se fosse parte da velha elite conservadora.”“Eu sugiro que nós já sabemos quem vai ganhar as eleições”, escreve o repórter do jornal. “‘Sim’, admite FHC – Dilma Rousseff, a candidata do Partido Trabalhista de Lula.
”Toda a entrevista gira em torno da tese de que Lula deu certo por ter seguido os “fundamentos feagacianos” , embora ninguém consiga entender porque o “fundador” só desperte boas memórias nos meios financeiros internacional, pelo muito que lhes deu do patrimônio brasileiro, enquanto Lula os assombra por não estarem acostumados a ver um brasileiro que desempene a coluna cervical diante deles.
Questionado sobre como crê que Lula será lembrado pela história, FHC responde: “Acho que será lembrado pelo crescimento e pela continuidade, e por colocar mais ênfase no gasto social”.

Pelo crescimento e pelo gasto social, certamente. Mas não pela continuidade do que era estagnação e entrega do país, que estão marcados na testa de FHC como o estigma de Caim.

Liberdade de imprensa é quando o povo tem voz.



1) Ivan Machado – icnovaesmachado@gmail.com Esta capitalização da Petrobras mata de inveja e ódio a grande Imprensa e o PIG. Vamos vencer no primeiro turno com mais de 60% dos votos.
2) jose alberto milhases – josealbertomilhazes@yahoo.com.br SERRA É O INIMIGO NUMERO UM DO SERVIDOR PUBLICO FORÇA DILMAS!!! ESTAMOS COM VOCE.
3) Alison Matos – alison-matos@hotmail.com Vamos repudiar a atitude deste jornal(ESTADÃO). Vamos mostrar ao Brasil que não podemos acreditar em tudo que lemos, e que a prova disto é o apoio que o Estadão está dando ao candidato do PSDB.
Portanto deve-se questionar de hoje em diante tudo, somente tudo, que este e demais jornais do grupo publicarem, pois não podemos se calar diante deste episódio.


FHC admite derrota de Serra em jornal inglês.




Em entrevista ao jornal britânico "Financial Times", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que Dilma Rousseff (PT) deve ser eleita presidente.
O repórter Jonathan Wheatley relata em seu texto que, em entrevista há cerca de duas semanas e meia, FHC confirmou que Dilma venceria a eleição, respondendo a uma pergunta do repórter, sobre faltar 3 semanas (na época), e já estava claro quem venceria as eleições.
FHC também criticou a forma como o PSDB fez oposição ao governo Lula:"A oposição entendeu errado. Nós permitimos a mistificação de Lula. Mas Lula não é um revolucionário. Ele veio da classe trabalhadora e se comporta como se fizesse parte da velha elite conservadora.
"Para o ex-presidente, o presidente Lula parou as reformas neoliberais necessárias [segundo ele], recomendadas pelo FMI.
"De certa forma, Lula tem anestesiado o Brasil. Nós esquecemos que o Brasil precisa continuar avançando. O que eu consegui fazer levou o país para frente. Mas então isso parou. Apenas parou.
"Segundo FHC, Lula será lembrado como um Lech Walesa que deu certo. Sindicalista, Walesa foi presidente da Polônia de 1990 a 1995:
"Acho que ele será lembrado pelo crescimento e pela continuidade, e por colocar mais ênfase nos gastos sociais."

sábado, 25 de setembro de 2010

Serra fugiu: agora, Dilma não tem nada a ver com Erenice


O fujão no metrô, depois do caos. A popularidade comove

O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Saraiva:

Serra isenta Dilma de envolvimento com denúncias na Casa Civil
Em defesa apresentada ao TSE diante de pedido de direito de resposta, coligação dos tucanos reconhecem que candidata governista não tem qualquer envolvimento no caso.

São Paulo – A coligação de oposição “Brasil Pode Mais” isenta a candidata Dilma Rousseff (PT) de envolvimento nos casos de lobby e tráfico de influência na Casa Civil, que levaram à demissão da ex-ministra Erenice Guerra. A posição está expressa na defesa apresentada pela chapa encabeçada por José Serra (PSDB) ao pedido de direito de resposta demandado pelos governistas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou a demanda do PT.
O processo originou-se no pedido da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando” pelo uso, no programa eleitoral no dia 18 de imagens da revista Veja com menções a denúncias sem comprovação e ainda em fase de investigação. A análise dos partidários de Dilma é que se tratava de “propaganda eminentemente difamatória e negativa”, voltada a “degradar a honra e a imagem da candidata”.

Na defesa de Serra, a alegação foi de que se tratou apenas de “exercício do direito de crítica”.
“Não há, nem na revista, nem na propaganda a mais remota sugestão de que Dilma estivesse envolvida nos supostos ilícitos descritos”. Será que o guia do PT vai ter coragem de mostrar isso ao público?

Por isso, o ministro Henrique Neves, que julgou o pedido, descartou o direito de resposta. “As alegações e afirmações (…) não apontam fato determinado em relação à candidata Dilma Rousseff”, concluiu.
A deliberação foi tomada pelo relator e não pelo pleno do TSE, por causa do julgamento do da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte:Brasil atual.


A imagem de um novo país e a de um triste passado.



Minha amiga de Facebook Ronilda Oliveira me manda estas duas fotos publicadas no ótimo blog Maria Frô, mostrando dois momentos da história deste país.
Na foto de cima, aquele de quem não se fala o nome, bate o martelo da privatização da Ecelsa, a distribuidora de energia do Espírito Santo, a primeira do setor elétrico a cair no massacre do setor, promovido pelo governo (?) Fernando Henrique Cardoso.
A da parte de baixo, tirada hoje, quando os diretores da Petrobras e o Ministro da Fazenda, Guido Mântega, cercam o presidente Lula no momento da conclusão da capitalização da Petrobrás, que devolveu ao país o controle da, agora, segunda empresa petroleira do mundo, que passa a ter condições de explorar a imensa riqueza do pré sal.
Tão poucos anos de diferença mas, se você pensar, séculos de distância.De um lado, o Brasil colônia, dependente, alienado ao estrangeiro, submisso, vendido.
De outro, o Brasil que se prepara para o futuro, autônomo, confiante, dono de si e de seu destino.
Estas duas imagens vão se enfrentar em 3 de outubro.
É possível ter dúvidas sobre qual delas triunfará?