sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Por que Lula é tão querido.




Do jornalista Paulo Nogueira.“Difícil não é subir”, escreveu o historiador francês Jules Michelet. “Difícil é, subindo, você permanecer o mesmo.”


Acho que essa frase explica a razão pela qual todos gostam de Lula, excetuada uma parcela retrógrada da classe média que tem preconceito contra pobres e nordestinos, sobretudo se eles ascendem.http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com/2011/12/politica-por-que-lula-e-tao-querido.html



NOVO SÍMBOLO DO PSDB POR BESSINHA



CPI pretende provar propinas e ligá-las a privatizações de FHC


As primeiras menções que a grande imprensa vem fazendo à ressurreição do escândalo das privatizações da era Fernando Henrique Cardoso, ressurreição essa desencadeada pelo livro A Privataria Tucana, têm sido no sentido de desqualificar e minimizar as denúncias. A desqualificação se dá em relação ao autor da obra, como todos sabem, mas pouco tem sido dito sobre a minimização do que ela denuncia.
A imprensa minimiza as denúncias dizendo que não estabelecem ligação entre a surpreendente movimentação internacional de pequenas fortunas por parentes e assessores do ex-ministro, ex-prefeito e ex-governador José Serra e o processo de privatizações empreendido pelo governo federal do PSDB (1995-2002). Além disso, esses órgãos de imprensa acusam as denúncias de ser “requentadas” por já terem sido divulgadas por eles mesmos.
É surpreendente como às vezes é difícil enxergar as coisas com clareza. Notem que em nenhum momento esses órgãos de imprensa questionaram as denúncias ou negaram que alguma afirmação contida no livro seja verdadeira. E não fizeram isso simplesmente porque o livro comprova que filha, genro, marido da prima e tesoureiro de campanha de Serra, pelo menos, envolveram-se em movimentações financeiras das quais ninguém sabe a origem e que, essas sim, constituem fatos novos.
As relações perigosas do ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e ex-tesoureiro de campanha de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, Ricardo Sergio de Oliveira, com o empresário Carlos Jereissati, irmão do tucano Tasso Jereissati, bem como as offshores, os doleiros, o duto formado pelo MTB Bank e o Banestado, toda aquela rede suspeita e sua movimentação criminosa foram alvos da CPI do Banestado, em 2003. Todavia, nunca foram vistas provas tão sérias de que Verônica Serra enriqueceu muito, rapidamente e ainda muito jovem.
Alguém com a capacidade de Verônica de ganhar dinheiro (antes dos trinta anos) partindo só do trabalho assalariado deveria ser uma das pessoas mais famosas e comentadas do mundo. Modesta, porém, a filha de Serra sempre foi avessa a holofotes quando deveria ser motivo de orgulho para o pai e estudada como expoente da genialidade brasileira. Ainda assim, Justiça e imprensa jamais tiveram efetiva curiosidade sobre esse prodígio do mundo dos negócios.
Já sobre o livro da privataria não comprovar que os milhões de dólares que pingaram nas contas de parentes e amigos de Serra têm ligação com as privatizações, de fato a obra não comprova. Até porque, se comprovasse não haveria o que investigar. O inquérito seria concluído rapidamente e os envolvidos seriam condenados pela Justiça sem maiores discussões.
Parte da oposição lembra que já houve uma CPI das privatizações e que por isso seria ocioso criar outra. De fato, uma CPI com esse objeto foi criada em janeiro de 2006, ano de sucessão presidencial, como forma de coibir o ímpeto da oposição nas CPIs dos Correios e dos Bingos. Com a criação de uma Comissão para investigar as privatizações tucanas, todas essas CPIs acabaram em pizza e todos os envolvidos foram alegremente disputar as eleições daquele ano.
A CPI das privatizações mal chegou a funcionar. Não foram convocados os principais cabeças do processo, denúncias sobre pagamento de propinas não foram investigadas e o próprio preço pelo qual as empresas foram vendidas não foi devidamente questionado, até porque dizia-se que fazê-lo criaria temor nos mercados de que o Brasil viesse a promover “quebra de contratos”, ou seja, que viesse a retomar as empresas vendidas a preço vil.
Eis, então, o potencial explosivo da CPI da Privataria que pode vir a ser instalada já no alvorecer de 2012. Em primeiro lugar, esses parentes e amigos de Serra certamente terão que explicar a origem dos incontáveis milhões de dólares que pingaram em suas contas. Conseguirão – ou ao menos conseguiriam – explicar alguma coisa?
Até hoje não surgiu uma única explicação para o enriquecimento súbito dos parentes e amigos de Serra além da genialidade empresarial dessas pessoas. A CPI, portanto, terá, obrigatoriamente, que convocar Verônica Serra, Carlos Jereissati, Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Marin Preciado, José Serra e até Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Mas quem terá que dar mais explicações serão pai e filha.
Por que a filha de Serra teve que abrir offshore nas Ilhas Virgens?
É aceitável que a filha de um político tão importante tenha tido milhões de dólares trafegando por instituições financeiras acusadas de lavar dinheiro de terroristas e traficantes?
Que salários o fundo de investimentos americano International Real Returns (IRR) pagava à genial filha do tucano para ela aumentar tanto e tão rapidamente seu patrimônio?
Está certo a filha de um ministro de Estado receber bolsa de estudos em Harvard – ou em qualquer outra parte – de empresários que tinham interesses no governo a que esse ministro servia?
Essas são apenas algumas das questões que o livro da privataria levanta e que desmontam a aura de santidade que a imprensa criou em torno de Serra ao ignorar questionamentos a ele que jamais foram ignorados em relação a Lula e aos seus filhos, por exemplo.
Se explicações muito convincentes não surgirem sobre o enriquecimento do entorno social e familiar de Serra, haverá que descobrir se ele mesmo não foi o beneficiário dessas fortunas sem origem. Estará caracterizado, assim, que essas pessoas e o próprio tucano beneficiaram-se de algum esquema ilegal. Então algum espírito de porco perguntará: que esquema?
O único esquema disponível para especulações será aquele que o livro diz ter permeado o programa de privatizações do governo FHC. É nesse momento que se chegará à conclusão de que se propina houve, alguém pagou. Investigando de onde veio esse dinheiro todo que irrigou as contas dos parentes e amigos de Serra, então, poder-se-á chegar a empresários que compraram o patrimônio público privatizado.
Se até hoje não se conseguiu provar que os preços pelos quais as empresas foram vendidas eram preços aviltados, diante da comprovação de que quem comprou pagou propinas a quem conduziu o processo não restará nada além de concluir que são falsos ou distorcidos os argumentos que “explicam” os baixos preços de uma Vale ou de um Sistema Telebrás.
A pergunta de um trilhão de dólares, portanto, é a seguinte: se as empresas foram vendidas por preços aviltados e se houve roubo de patrimônio público, o que acontecerá com elas? Serão retomadas? Os compradores terão que pagar a diferença? Ou dirão que o negócio não deveria ter sido feito, sim, mas já que foi feito não haverá mais o que fazer? E se as empresas forem retomadas, os “mercados” internacionais aceitarão tal “quebra de contrato”?
Viu, leitor, como será difícil instalar essa CPI?

Aécio Neves não perde por esperar




Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:


A certa altura da entrevista dada pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. a blogueiros, na noite que antecedeu a chegada do livro Privataria Tucana ao mercado, reproduzi pergunta que havia recolhido nos comentários deste site, indagação de um internauta. Algo do gênero ‘Amaury, este livro serve ao Aécio?’.


É razoavelmente óbvio que o ex-governador José Serra sonha em ser uma espécie de Lula da direita brasileira, a atingir o Planalto depois de três tentativas, em 2014. Os planos presidenciais do ex-governador Aécio Neves passam, é claro, pela desistência ou derrota interna de Serra. E passam, querendo ou não o Amaury, pelo Privataria Tucana.


Na ocasião da entrevista, Amaury disse que tinha recebido com naturalidade a pauta de O Estado de Minas para que investigasse a suposta investigação bancada por Serra sobre as atividades de Aécio no Rio de Janeiro. A demonstração mais clara de que investigação de Serra contra Aécio de fato existiu, argumenta Amaury, está no fato de que uma empresa carioca, a Fence, tenha sido contratada com dinheiro público paulista, sem concorrência pública, para “proteger” a Prodesp, uma empresa pública paulista.


A especulação, na época da pré-campanha tucana, é de que Aécio teria sido chantageado por conta de um episódio ainda obscuro, envolvendo um boletim de ocorrências lavrado no Rio. “Se alguém está investigando o governador de seu estado, uma reportagem sobre isso não é jornalisticamente relevante?”, argumentou Amaury.


Mais tarde, um observador atento da entrevista do Amaury usou a fala do repórter para frisar uma particularidade de Minas Gerais que muitas vezes escapa aos brasileiros de outros estados. A solidariedade entre os mineiros, que seria inversamente proporcional ao ditado que diz que mineiro só é solidário no câncer.


Privataria Tucana, escrito por um paranaense que se considera mineiro, teria este viés de expressar os pontos-de-vista de Minas Gerais.Um golpe de Dilma nas pretensões do PT paulista, um golpe de Aécio nas pretensões do PSDB paulista.


A decisão do PSDB de encampar a ação judicial contra a editora e o autor do livro, portanto, teriam sido fruto de vitórias internas de Serra contra Aécio, na visão do observador.


Tenho receio de aderir a toda essa especulação política, visto que tais jogos de cena frequentemente são utilizados para desqualificar denúncias graves (como em ‘delegado Protógenes, agente de um estado policial’).


Que as denúncias documentadas — e outras, que certamente surgirão — sejam alvo de apuração na CPI da Privataria, é o que realmente importa.Seja como for, o Aécio não perde por esperar…

Kassab faz a festa no cofre



Com dificuldades para entregar as promessas que fez na campanha eleitoral, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, resolveu correr atrás do prejuízo de uma maneira diferente.
A prefeitura anunciou a contratação de uma consultoria privada para acelerar as medidas necessárias ao cumprimento das metas prometidas.
O prefeito vai gastar R$ 30,6 milhões para que a empresa o ajude com estudos ambientais, licitações e monitoramento de obras.
Segundo a prefeitura, a assessoria vai servir para “viabilizar projetos com excelência técnica, nos prazos estipulados e dentro do orçamento”.
A pergunta que não quer calar é: por que os órgãos da prefeitura não assumem essa missão?
A contratação de uma empresa para tocar projetos soa como um atestado de incompetência de secretários e funcionários municipais. Afinal, eles são remunerados com dinheiro público justamente para fazer o que o prefeito espera da consultoria privada.
O problema parece ser falta de planejamento. A pouco mais de um ano do final do mandato, apenas 55 das 223 promessas viraram realidade. Segundo a prefeitura, 165 projetos estão em andamento.
Kassab, portanto, vai precisar correr com a construção de parques, teatros e creches, sem falar na eliminação do turno da fome (11h às 15h) nas escolas.
Esperemos que a contratação da consultoria pelo menos dê resultados, porque pagar uma fortuna para acelerar as obras e não conseguir cumprir os compromissos seria um vexame.
Por


Alô Dr. Gurgel... O PSDB pode usar o fundo partidário para defender Ricardo Sérgio, Gregório Preciado, Verônica Serra e José Serra?



Imaginem se o PP (Partido Popular) usasse dinheiro do fundo partidário para tomar as dores de seu deputado Paulo Maluf na justiça contra reportagens sobre propinas e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais. No mínimo perderia o fundo partidário, cuja finalidade não é defender os interesses particulares de seus quadros quando se metem em falcatruas.


Pois é isso que o PSDB está fazendo, ao dizer que processará Amaury Ribeiro Júnior pelo livro "A Privataria Tucana".


Que sentido tem o PSDB ingressar na justiça como partido para defender Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Preciado, Verônica Serra, e José Serra, usando os recursos do partido, financiado com dinheiro público?


Não se trata de um processo na justiça eleitoral (o que seria justificável). O caso é da alçada criminal e civil, o livro aponta corrupção pessoal dos envolvidos, a não ser que... o PSDB esteja admitindo que Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregório Preciado, Verônica Serra, e José Serra agiram a serviço do próprio partido. Aí o PSDB e seus dirigentes terão que responder juntos pelos supostos crimes.


Do ponto de vista político, se o PSDB fosse um partido normal e sem rabo-preso, a decisão natural a tomar seria:


1) Exigir explicações sem enrolação e com documentação convincente de José Serra, para apresentar ao público;


2) Na falta de explicação convincente, deveria expulsar José Serra do partido, ou pelo menos afastá-lo enquanto não conseguir se explicar;


3) Se alguém tivesse que processar o autor do livro-reportagem seria os citados: José Serra, Verônica, Ricardo Sérgio e Preciado.


Mas o PSDB não é um partido normal e resolveu ir para o brejo afundar junto com José Serra.


Independente destas considerações políticas, o Procurador Geral da República, Dr. Gurgel, que também é Procurador Geral Eleitoral, deverá sair do silêncio, e tomar as providências legais cabíveis caso os Tucanos "privatizem" o dinheiro público do fundo partidário para defender os interesse privados dos rôlos de José Serra, sua filha e seus compadres.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Willian Waack, da TV Globo, aplica conto do vigário no telespectador





Clique nas imagens para ampliar





Definitivamente, os pais que quiserem dar uma boa educação para os filhos devem orientá-los para ficarem longe dos telejornais da TV Globo, pois além do péssimo jornalismo, faz mal até para o aprendizado na escola. As crianças e jovens que assistem aprendem errado fatos da História do Brasil.


O Brasil cresceu mais rápido do que os países ricos e se tornou a 6ª economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido (Inglaterra + Escócia + Irlanda do Norte + País de Gales, juntos).


Isso aconteceu, incontestavelmente, no governo Lula e no governo Dilma, segundo dados do próprio FMI.


Só no dia 26/12/2011, dez dias depois de nosso blog noticiar, o Jornal da Globo resolveu dar a notícia. Ancorado pelo informante da embaixada estadunidense (segundo o wikileaks), Mr. Bill Waack (William Waack) quis contrabandear o FHC para dentro desta história, dizendo que "...desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto...".


Uma ova! Isso é querer aplicar o conto do vigário no telespectador. É um estelionato noticioso. É falsear a história. O Brasil é o "país do futuro" há décadas, mas desde que FHC quebrou o Brasil de vez para se reeleger em 1998, ninguém apostava que iria ultrapassar o Reino Unido tão cedo, como em 2011. Havia previsões lá para 2030, quando criaram a sigla BRICS em 2001.


O que a TV Globo fez é como dizer que a seleção brasileira de Felipão foi campeã do mundo em 2002 graças ao técnico Lazaroni (que perdeu a copa de 1990 na segunda fase).


Vamos recontar essa história, restabelecendo a verdade dos fatos, para impedir que as crianças e os jovens aprendam coisas erradas da história do Brasil por culpa da partidarização da TV Globo.


O Plano Real foi o entreguismo ao consenso de Washington, sob uma reforma monetária, nem tão boa assim, pois o mérito de fato foi estabilizar a inflação, mas em contrapartida implantou-se de vez uma dependência da ditadura dos bancos privados e do capital estrangeiro, que saquearam as riquezas nacionais e suor dos trabalhadores durante a roubalheira da Privataria Tucana, seja através da venda de patrimônio público, seja através da especulação com a dívida pública.


Além de promover o entreguismo, sucateou o Brasil, entregando todas as nossas riquezas e planejamento para a "mão invisível do mercado", que levou à coisas absurdas como o apagão elétrico de meses de racionamento, e entregou o próprio mercado interno para exploração pura e simples por estrangeiros sem compromisso de gerar empregos e riquezas aqui.


Crescimento econômico consistente só veio a acontecer de novo no governo Lula, com investimentos estatais, tais como na Petrobrás e na infra-estrutura, com política industrial, com o consequente aumento do emprego. Outra causa desse crescimento foi a distribuição de renda e inclusão social, além da expansão do crédito, expandindo o mercado interno.


Em 1994, Itamar Franco (o verdadeiro comandante do Plano Real) entregou o país na 7ª posição (segundo o FMI). É verdade que a moeda brasileira (o Real) sobrevalorizado, valendo mais do que o dólar estadunidense, inflava um pouco o PIB (Produto Interno Bruto) computado em dólar, a ponto de colocar o Brasil à frente da China. Mas mesmo se a moeda não estivesse com um valor artificialmente forçado é provável que o país fosse a 8ª ou 9ª economia naquela época.


FHC recebeu o país nessas circuntâncias favoráveis, e não soube aproveitar a oportunidade. Em seus 8 anos de desgoverno demo-tucano, o Brasil só desceu ladeira abaixo, sendo ultrapassado não só pela China (o que era esperado e natural), mas também por países como México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá e Índia. Há estudos em que o PIB da Austrália e da Holanda superou o brasileiro em algum trimestre, durante o governo demo-tucano.


O PIB caiu por culpa direta das decisões e escolhas do governo demo-tucano, pouco tendo a ver com conjunturas desfavoráveis.Quando a Privataria Tucana entregou a Telebras e a Embratel para espanhóis, portugueses e mexicanos, foi o PIB daqueles países que cresceram.


Quando a Petrobrás encomendava plataformas em Singapura e outros países, era o PIB de lá que crescia.


Quando o populismo cambial era usado para reeleger FHC, até coca-cola em lata era importada do México e dos EUA, e era o PIB de lá que crescia, enquanto aqui afundava e gerava desemprego.


Em 2002, FHC entregou o país à Lula rebaixado para a 13ª economia do mundo.Lula recebeu a herança maldita de FHC, na 13ª posição, quebrado, e entregou para Dilma em 2010 na 7ª posição, com uma economia saneada e sólida, ultrapassando de novo México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá, Índia e, pela primeira vez na história, ultrapassou a Itália.


Agora Dilma recebeu a herança bendita de Lula, e também está sabendo conduzir o país, levando-o para a inédita posição de 6ª economia do mundo, em plena crise internacional.


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

PiG desrespeita Dilma. Cadê o general Elito ?






A Folha (*) e o Globo publicam na primeira página desta terça-feira uma fota da Presidenta do Brasil na beira da praia, nas férias de fim de ano, na praia de Inema, em Salvador.



A Presidenta do Brasil veste uma túnica e está de chapéu.



Para testar a temperatura da água, levanta a túnica até a cintura.



É como se estivesse de maiô.



E é assim que aparece na capa de O Globo e da Folha (*).



A Presidenta do Brasil é uma mulher de 64 anos.



Recatada, discreta, severa.



Não é uma “celebridade”, não busca os holofotes.



Como poucos Presidentes da República, respeita e se comporta dentro da “liturgia do cargo”.



No modo de vestir-se, agir e falar.



Nesse aspecto, lembra mais os presidentes militares do que os da República Nova.



A quem interessa ver a Presidenta do Brasil naquela situação ?



Por que o PiG (*) desrespeitou a Presidenta do Brasil ?



Porque o PiG não respeita o Brasil.



O PiG não respeita o Brasil de uma Presidenta da República trabalhista.



O PiG quer que o Brasil de um Governo trabalhista se dane.



A primeira página do Globo e da Folha (*) desta terça-feira natalina é, em si, uma tese de pós-graduação para historiadores do quilate do professor Villa.



Na base da primeira página, a foto da Presidenta do Brasil.



No alto, diz o Globo, de novo, desrespeitosamente:“’Milagres’ (sic) da economia.



Brasil passa Reino Unido, MAS (ênfase minha: quando a notícia é boa há sempre um MAS – PHA) só terá renda igual em 20 anos.



PIB brasileiro já é o 6º maior do mundo e pode passar França e Alemanha.



Venda de Natal, no entanto (sic) decepciona (decepciona quem, cara pálida ? – PHA). “A Folha (*) simplesmente ignorou na primeira página que o Brasil passou a Inglaterra.



Não é notícia que interesse aos representantes do new money da Província de São Paulo.



(O representante do old money da Província, o Estadão, deu destaque à ultrapassagem da Inglaterra.)



O tratamento que o PiG dispensa à Presidenta do Brasil corresponde ao desprezo que a elite dispensa ao Brasil de classe média, próspero e cheio de esperança, que o Nunca Dantes e a Presidenta mandaram para a escola e o shopping center.



O Brasil que foi para as redes sociais ler o livro da Privataria Tucana (de São Paulo), o livro que desnudou a peça central da ideologia tucana: a privatização, ou como dizia o Aloysio Biondi, que fez o “Brasil privatizado”.



É o PiG que se regozijou com a peruca da quimio da Presidenta do Brasil.



É o PiG que senta praça na porta do Sírio para noticiar a “morte” dos pacientes trabalhistas (já que próstata de tucana não cresce).



É o PiG que publica a ficha falsa da guerrilheira Dilma.



É uma pena.



Mas, a foto da Presidenta da República que vai para a História será a da guerrilheira, depois de torturada, a desafiar os juízes acovardados, de rosto encoberto.



Nenhum herói da elite tucana tem uma foto dessas na biografia.


Eles fugiram.







Cadê o general Elito?


Indicado pelo Nelson Johnbim, o general Elito é aquele que passou a mão na cabeça dos militares torturadores, levou um pito da Presidenta do Brasil e foi rebaixado à condição de chefe da segurança.


O que fazia o general Elito, quando os fotógrafos da Folha e do Globo montaram campana para flagar a Presidenta do Brasil num momento de intimidade com a família?


Para que serve o general Elito, o derradeiro johnbiniano deste Governo ?


Como se sabe, a Folha (*) e o Globo mereciam tratamento especial na jestão de Johnbim no Ministério da Defesa.


Continuam a merecer.

Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

O que a Dilma fez em 2011. E ninguém soube




Sem a BBC, o Churchill perdia a Guerra




Através do Tijolaço, o ansioso blogueiro assistiu à excelente exposição de fim de ano da Presidenta Dilma Rousseff, que também pode ser vista no Blog do Planalto.


Apesar dos pesares, e da crise que a Globo dissemina 24h por dia, foi um ano brilhante.


Que calou a boca da Oposição.


Porém, através do PiG (*), a Oposição conseguiu engessar a agenda política do pais.


No país onde se realizou a maior roubalheira numa privatização latino americana – agora revelada, em parte, pelo “Privataria Tucana”-, o PiG estabeleceu que a questão é a corrupção, o “malfeito”.(A outra parte será conhecida na CPI da Privataria.)


E o Álvaro Dias, o Farol de Alexandria e o Padim Pade Cerra empunham a bandeira da Moral e da Ética.


Como diz o motorista de taxi, “esse país não tem jeito”…Como assim, “não tem jeito”?, pergunto.


A roubalheira, diz ele.


Quem rouba ?, pergunta o ansioso blogueiro, ao passar por uma rua arborizada da Cidade de São Paulo, no bairro de Higienópolis.


Os políticos, diz ele.


Os políticos, indistintamente.


Ou seja, o Ali Kamel ganhou.


Conseguiu equiparar o Lupi ao Ricardo Sergio de Oliveira, ao Preciado, ao Rioli.


Acompanhe, agora, amigo navegante, o que a Presidenta mostrou no pronunciamento de fim de ano.


E ninguém soube.


Começa que ela usou a palavra “emprego” sete vezes, em dez minutos.


Como se sabe, os oito anos de Governol Cerra/Fernando Henrique se notabilizaram pelo desemprego.


Quem tinha emprego garantido eram banqueiros de investimento, “brilhantes“ gestores de fundos na Privataria.


Dilma preside o “pleno emprego”, apesar da crise Global da Urubologa.


Lembrou ela, o Brasil criou em 2011 a bagatela de 2,3 milhões de empregos.


Num único ano.


Voce viu isso nos jornais do Ali Kamel, amigo navegante ?


Uma comparação entre o desemprego no mundo e o “pleno emprego”no Brasil ?


Qual o destaque que os jornais do Ali Kamel deram ao salario minimo que vai abrir 2012 ?


E sobre a redução de impostos ?


O PiG (*) e seus colonistas (**) só falam de “carga tributária”, a mais alta do mundo (no Farol era maior …).


A Dilma reduziu os impostos de 5 milhões de pequenas empresas e empreendedores individuais.


Reduziu os impostos sobre geladeiras, fogões e maquinas de lavar.


Levou para zero impostos que incidem sobre massa, farinha e pão.


O Ali Kamel mostrou isso, amigo navegante ?


Não, o Ali Kamel gosta é do “malfeito”.


Até 2014, contou a Presidenta, a Caixa e o Banco do Brasil, que anunciam no jornal nacional – e no Conversa Afiada – vão aplicar R$ 125 bilhões no Minha Casa Minha Vida.


Em 2011 a Dilma entregou 341 mil casas.


Vai entregar outras 400 mil.


E tem 500 mil em construção.


O Ali Kamel tratou disso ?, amigo navegante, logo ele, que, segundo o Florisbal, tem que dar mais atenção à Classe C.


Classe C.


Deve ser proibido falar disso no jornalismo da Globo, porque Classe C traz logo à cabeça o Nunca Dantes e a Presidenta.


E os da pobreza extrema ?O programa Brasil sem Miséria – contou a Presidenta no Natal – localizou 407 mil famílias que não conseguiam, sequer, ser beneficiadas.


E já recebem, em boa parte, o Bolsa Familia, aquele programa que a grande estadista chilena Monica Cerra considera um incentivo à vagabundagem.


A Presidenta revelou que um milhão e 300 mil crianças e adolescentes foram incorporadas em 2011 ao Bolsa Famiia.


Ou seja, vão receber educação e assistência médica.


Que horror, amigo navegante ! Um milhão e trezentas mil crianças !


Por que o aviãozinho da Globo não acha uma criança dessas ?


Deve ser uma avaria no radar do Ali Kamel.


Diante da notável política tucana de São Paulo de combater o crack com a “Cracolândia”, a Presidenta teve que se esforçar muito para conceber um plano à altura da engenhosidade tucana de São Paulo.


Assim, criou o programa “É possível vencer”, com R$ 4 bilhões para curar e ressocializar os viciados em crack.


Nada será como a “Cracolândia”, uma politica que a Organização Mundial de Saúde vai disseminar mundo afora.


Mas, a Dilma tenta.


E o Pronatec ?, que até 2014 vai levar 8 milhões de jovens para o mundo do Emprego.


Outro dia, no Entrevista Record, este ansioso blogueiro entrevistou o Lincoln Silva, que saiu de uma cidadezinha no Sul da Bahia, fez o ProUni, entrou no Senac e foi um dos primeiros a se beneficiar do “Ciência sem Fronteiras”, do Mercadante: Lincoln vai estudar um ano com tudo pago, na Rochester University, no Norte do Estado de Nova York, uma das referencias mundiais em design gráfico.


Isso é uma ofensa à elite que o Ali Kamel representa !


Uma agressão ideológica !


Dar Educação e Emprego a um filho de costureira com ouriveres, como o Lincoln.


Dilma falou nove vezes em Emprego.


Você sabia disso, amigo navegante ?


Que a palavra “Emprego“ é uma marca do Governo Dilma ?


Pois é, amigo navegante, quem manda você e o Bernardo se curvarem ao PiG ?


A questão, amigo navegante, não é só a necessidade de o Governo prestar contas e a sociedade saber o que o Governo faz.


Por exemplo: a Presidenta vai passar o Réveillon numa base da Marinha na Bahia.


Onde passará o Cerra ? A questão não é fazer “propaganda” dos feitos do Governo.


É a Democracia, Bernardo.


A Política é a linguagem da Democracia, diz o Ciro Gomes.


“Linguagem”, ou “Política” diz este ansioso blogueiro, quer dizer “Comunicação”, “Retórica” – Padre Vieira, Churcill, não é isso ?Como diz o Comparato, “comunicação” é um Direito do Homem.


Segundo os Iluministas da Revolução Francesa, no século XVIII.Já imaginou, amigo navegante, se o Churchill não tivesse a rádio (pública) da BBC ?


Perdia a Guerra, porque muitos ingleses (na elite e, portanto, na mídia) eram cripto-nazistas.


Bernardo, os amigos navegantes entendem que a Ministra da Casa Civil queira ser Governadora do Paraná.


Mas, Bernardo, tira o Franklin da gaveta !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


Vem que tem…




Da incansável amiga Conceição Lemes, no domingo de Natal, no Viomundo:
Deu ontem no blog do Noblat: PSDB decide processar autor do livro A Privataria Tucana.


Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, disse há pouco a este blog que na próxima semana seu partido entrará com ações na Justiça contra o jornaista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro “A Privataria Tucana”, e o editor Luiz Fernando Emediaro, dono da Geração Editorial e responsável pela publicação do ivro. “Vamos para cima deles. O livro está repleto de mentiras”, explica Sérgio.

Acabei de conversar, por telefone, com o jornalista Luiz Fernando Emediato sobre o assunto.


“Vivemos num sistema democrático e nos processar é um direito do PSDB”, afirma Emediato “Consequentemente, que o exercite, se julgar conveniente.”


“Apenas advirto que o último a processar o jornalista Amaury Ribeiro Jr. se deu mal”, observa. “Além de ter resultado na inocência do jornalista, o processo fez com que ele tivesse acesso aos documentos da CPI do Banestado, que embasam parte do livro A Privataria Tucana.”


Emediato refere-se a Ricardo Sérgio de Oliveira, ex- presidente da área internacional do Banco do Brasil na gestão FHC e tesoureiro de campanhas do PSDB, inclusive das de José Serra à presidência.


Ricardo Sérgio entrou com processo contra Amaury por danos morais em função de reportagens nas quais o denunciou. O jornalista recorreu então a um procedimento chamado exceção da verdade, que lhe permitiu ter acesso a todos os documentos da CPI do Banestado que envolviam o Ricardo Sérgio.


Em entrevista dada a esta repórter, Amaury Ribeiro Jr. já antecipou: “Com certeza, vou recorrer novamente à exceção da verdade para provar que tudo o que está em A Privataria Tucana é verdade. É só me questionarem”.


Quanto à possibilidade de o PSDB processar a Geração Editorial e/ou o seu dono, Emediato retruca: “Eu trabalhei em várias campanhas do PSDB na década de 1990. Portanto, não me faltam documentos para eu me defender. Que venham os processos!”

A carreira meteórica de Verônica Serra




A propósito da nota publicada pelo site do ex-secretário de Comunicação Social do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Piragibe Graeff, na qual a senhora Verônica Allende Serra, filha do ex-governador José Serra, defende-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana, dou a conhecer a carreira meteórica dessa senhora que entre os 25 e os 30 anos se tornou um fenômeno do mundo dos negócios ao ganhar milhões em período tão curto.
Em 1995, aos 25 anos, Verônica ganhou uma bolsa de estudos para um curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O benfeitor da filha do então poderoso ministro do Planejamento foi a Fundação Educar, criada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, à época donos do Grupo Garantia – que participaria ativamente do processo de privatizações do governo ao que o pai de Verônica servia – e da cervejaria Brahma, que, em 1998, em processo polêmico que dependia do Cade, ligado à área de influência do pai-ministro, compraria a cervejaria Antarctica e, assim, formaria a AmBev, que finalmente se uniria a uma cervejaria belga e formaria a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.
Verônica concluiria o curso em Harvard em 1997 e já em 1998 conseguiria seu primeiro trabalho no mundo corporativo, na companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Meses depois, seria recrutada pelo fundo de investimentos International Real Returns (IRR) para, segundo ela, atuar como sua representante no Brasil. Em 2000, tornar-se-ia “diretora” da “Decidir.com, Inc.”, fundada naquele ano, uma empresa “ponto.com” norte-americana, subsidiária da matriz argentina “Decidir”, de busca e verificação de dados cadastrais e crédito.
A empresa ganhou notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, dono do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do agora (em 2000) ministro da Saúde José Serra. O site oferecia consultas diversas, inclusive de pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, dizia a propaganda da empresa.
Verônica Serra, advogada formada na Faculdade de Direito da USP em 1995, com mestrado (MBA) na Universidade Harvard concluído em 1997, em 2000 tornou-se “representante de investimentos” de uma empresa multinacional tão logo foi fundada e se retirou dessa empresa um ano depois, após estouro da bolha da internet em 2001.
Em cinco anos, esse prodígio – tão impressionante quando a filha do governador Geraldo Alckmin, que também faria carreira meteórica, só que na boutique de luxo Daslu – pulou de um empreguinho na Editora Abril e de um singelo curso de Direito na USP para o epicentro dos grandes negócios corporativos, alegadamente por ter passado pela abençoada Universidade de Harvard, que, agora se sabe, basta cursar para ficar rico em poucos anos.
A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era composta por um representante do Citibank, por Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), por um representante da Decidir Argentina e por Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns – IRR).
Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001, os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio engendrado pela genial Verônica Allende Serra, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e no Brasil. Atualmente, apenas a matriz (Decidir.com, que atua na Argentina) está em operação. Sua proposta de negócios usa o seguinte bordão: “Com nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
—–
Nota de Verônica Serra à imprensa


“Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.”


EXCLUSIVO - PRIVATARIA TUCANA CHEGA AO CINEMA




A Privataria Tucana - O Filme from Cloaca News on Vimeo.


http://cloacanews.blogspot.com/2011/12/exclusivo-privataria-tucana-chega-ao.html

sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Consórcio devolverá R$ 73 milhões por vazamento do Enem em 2009



Prova foi roubada dentro de gráfica do Grupo Folha, mas condenação judicial vale para grupo que coordenava aplicação do teste. À época, MEC adiou data do exame.
Por: Redação da Rede Brasil Atual


São Paulo – Por causa do vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009, o governo federal irá receber de volta R$ 73 milhões. A Justiça Federal determinou que o Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel), responsável pela impressão, distribuição e aplicação da prova há dois anos pague pelos prejuízos provocados pelo incidente.


A impressão das 9,4 milhões de folhas de questões foi promovido na Gráfica Plural, parceria entre o grupo Folha e a Quad Graphics. Foi na planta que exemplares da prova foram roubados por funcionários contratados pelo consórcio. Eles tentaram vender o material a jornalistas em São Paulo por R$ 500 mil, quando o caso foi publicado.


O incidente levou ao adiamento da prova às vésperas da aplicação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Enem, teve de contratar outras empresas em caráter emergencial para a nova data. O preço pago foi 30% acima do contrato anterior.


Em agosto deste ano, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu o reembolso. Agora, a 11ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal deu cinco dias para que o consórcio pague a dívida ou garanta a execução, sob pena de penhora de bens para garantir o pagamento.


Também neste ano, das cinco pessoas envolvidas no caso, três foram condenados a prisão, uma teve pena revertida em prestação de serviços comunitários e uma foi absolvida. A gráfica negou, desde o início do caso, responsabilidade no vazamento e garante ter executado procedimentos adequados de segurança.

Pilotos e comissários cancelam greve e aceitam aumento de 6,5%



Pessoal de terra nos aeroportos ainda discute paralisação em assembleia



São Paulo – A greve de aeronautas foi cancelada em todo o país, conforme decisão tomada em assembleias dos trabalhadores da categoria nesta quinta-feira (22). Eles aceitaram proposta de reajuste de 6,5%, apresentada pelas empresas aéreas na véspera. A paralisação estava prometida para começar às 23h desta quinta. No caso dos aeroviários, funcionários que atuam em terminais de passageiros, a assembleia não foi encerrada e a mobilização pode ser mantida.

A proposta aceita por pilotos e comissários de bordo é ligeiramente superior à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou acumulada em 6,17%, em 12 meses, até novembro. Os sindicalistas afirmam que a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de exigir que 80% dos trabalhadores permanecessem a postos reduziria o poder de pressão da greve. Na quarta, o ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST, ainda fixou em R$ 100 mil por dia a multa em caso de descumprimento da determinação.


Gelson Fochesato, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, disse que a categoria não considera a proposta plenamente satisfatória, mas considera importante o avanço na correção do piso salarial e de direitos como auxílios refeição e alimentação (10% de reajuste).


Os trabalhadores, com data-base em 1º de dezembro, reivindicavam reajuste salarial de 10% e de 14% para os pisos. As negociações começaram mais cedo neste ano, em setembro, para tentar alcançar um acordo antes das festas de Natal e ano Novo. As empresas, até a semana passada, insistiam em propor reajuste de apenas 3%, menos da metade da inflação.

"Foram as empresas aéreas que nos empurraram para um negociação próxima do Natal, para nos culpar pelo (risco de) caos aéreo", protestou Fochesato. Para ele, as empresas tinham plenas condições de dar aumento maior, em função dos patamares de lucro obtidos. Para o próximo ano, o sindicalista promete buscar alternativas para evitar esse tipo de situação.


Movimentação em Congonhas


Na tarde desta quinta, havia fila para checkin em todas as empresas aéreas em Congonhas, exceto na Avianca. Apesar dos protestos das categorias e iminência de greve, a Infraero considera o movimento "normal" para o período de Natal.


A greve divide opiniões. A Rede Brasil Atual entrevistou três passageiros que estavam nas filas no aeroporto, e dois deles mostraram impaciência com a possibilidade de uma paralisação. "Ainda bem que não viajo mais tarde", ironizou Pedro Amadeu, de 33 anos de idade. "Só acho que eles poderiam não escolher datas festivas para parar os aeroportos", disse outra passageira, Rosa de Oliveira dos Santos, de 47, que embarcava para o Rio de Janeiro.

Somente Célia Aparecida, 37, foi solidária à causa dos aeronautas e aeroviários. Segundo ela, que diz acompanhar as notícias sobre o caso, as empresas têm sido "mesquinhas" com os funcionários. "A população não está por dentro da situação", disse.


Menor desemprego da História ! Bye-bye Cerra forever !




Observou o amigo navegante Ricardo Pivotto:


PHA!! O PIG tá dizendo que a taxa de desemprego é a menor PARA NOVEMBRO de toda a série histórica.


Mas por que o PIG não admite que a atual taxa de 5,2% é a menor de TODA A SÉRIE HISTÓRICA, NÃO SÓ DE NOVEMBRO!!


A menor taxa da história tinha sido a de dezembro de 2010 (5,3%) E agora, como nunca dantes, temos a menor taxa desemprego de nossa história, PLENO EMPREGO!!


VIVA LULA, VIVA DILMA!!






Bye-bye Cerra forever !


Cuidado com a CPI da Privataria !


Paulo Henrique Amorim



Só o jornalismo salva a si mesmo




Na noite da última quarta-feira, em um dos dois auditórios do Sindicato dos Bancários de São Paulo lotados por centenas de pessoas que se espremiam sob um calor digno de qualquer sauna, assisti ao lançamento de A Privataria Tucana, Best-seller do jornalista Amaury Ribeiro. O evento contou com as exposições do autor do livro, do jornalista Paulo Henrique Amorim e do deputado Protógenes Queiroz (PC do B – SP).


Conhecer o Amaury – primeiro de longe e depois conversando consigo – foi uma experiência marcante. É um homem simples, com um sotaque caracteristicamente mineiro, bonachão e empenhadamente atencioso com cada uma das centenas de pessoas que o assediavam e que formavam um cordão de isolamento em torno de si.


Paulo Henrique Amorim enlevou o público com seu bom humor e citações perfurantes, o deputado Queiroz tratou de fazer considerações sobre sua atuação para criar a CPI das Privatizações – em relação à qual o PT assumiu sua responsabilidade, assinando-a em bloco –, mas coube a Amaury, com seu linguajar simples e marcantemente diferente de seu texto bem construído e didático, desmontar facilmente cada crítica que a sua obra vem recebendo.


Uma das principais revelações de Amaury foi a de que os grandes meios de comunicação que vêm silenciando ou atacando sua obra sofrerão questionamentos seriíssimos pela atuação que tiveram no nebuloso processo que entregou a preço vil ao setor privado empresas que ao fim dos anos 1990 eram o que havia de mais valioso no patrimônio público brasileiro.


Soube-se, também, que o autor de Privataria guarda muito mais material, o qual deverá dar origem a novas denúncias marcadamente relativas aos meios de comunicação, mas que também devem pôr em xeque as instituições da República devido ao imenso acordo que se fez neste país para encobrir revelações que lambem reputações dos atores mais diversificados.

O evento ocorreu sob o mote do eloqüente silêncio da grande imprensa. Ao fim dessa noite de tantas revelações deprimentes, porém, uma conclusão alentadora: toda a roubalheira só foi possível porque jornalistas que tinham todos os recursos do mundo para investigar e denunciar, omitiram-se ou até compactuaram com os crimes. Todavia, o mesmo jornalismo está denunciando seus erros.


Assim como só a boa política pode combater a má, só o bom jornalismo – criterioso, baseado em fatos e provas e não em suposições – pode combater o mau, o que prova que em todos os campos há os bem e os mal-intencionados, os que põem o respeito próprio acima de tudo e aqueles para os quais tudo se resume a ganhar dinheiro e poder. Esta, pois, é a reflexão que devemos fazer quando nos sentirmos desanimar.

Globo provoca o “caosaéreo”. E o Governo, nada ?




Desde a quarta-feira, os telejornais do Ali Kamel disseminam o pânico e promovem a desordem.


Anunciam o “caosaéreo” nos aeoportos.


O interessante é quando os cinegrafistas abrem os planos e mostram as salas de embarque: o movimento é absolutamente normal.


É um minueto conhecido.


Profissionais ligados à indústria da aviação comercial ameaçam fechar os aeroportos na ante-véspera de feriadões e contam, desde o início, com a cumplicidade entusiasmada da Globo.


A Globo torce pelo caos.


Aéreo e terráqueo.


Desde que o governante seja trabalhista.


Assim sendo, caberia a um ministro tomar conta do horário nobre e dizer à população: vá visitar a tiazinha no Nordeste, passe o Natal com a família em São Paulo.


A Globo mente !


Paulo Henrique Amorim

Dilma leva presente dos catadores a Lula



O ex-presidente Lula recebeu hoje a presidenta Dilma Rosseff, no Hotel Unique, em São Paulo, que levou a ele um presente dos catadores de materiais recicláveis. Dilma compareceu hoje , como fazia Lula, à celebração de Natal dos catadores, no centro de São Paulo.

Antes, Lula divulgou , pelo site do Instituto Cidadania, uma mensagem de final de ano, que a gente transcreve abaixo.
Minhas amigas e meus amigos,
O ano de 2011 vai terminando e este momento especial do Natal, de confraternização com a família e os amigos, permite reforçar os laços de afeto e união para começarmos um novo ciclo com muita energia e amor.
Neste final de ano, quero agradecer de coração todo o carinho que recebi em 2011. A solidariedade de tantos amigos do Brasil e de outros países tem me ajudado muito durante o meu tratamento.
Desejo que todos tenham muita saúde, paz e prosperidade neste ano que vai começar. Vamos continuar juntos em 2012 com a presidenta Dilma, construindo um Brasil e um mundo cada vez melhor, mais justo e mais solidário.
Um forte abraço,Luiz Inácio Lula da Silva




Federais Petistas assinam CPI da Privataria






Do site do PT Pará


Beto Faro, Cláudio Puty, Miriquinho Batista e Zé Geraldo assinaram a proposição do deputado Protógenes Queiroz que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias contidas no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. O livro, um best seller que já vendeu mais de 200 mil cópias em poucas semanas,denuncia o que seria um esquema para enriquecimento de pessoas ligadas ao candidato derrotado à presidência José Serra.


Além dos petistas, apenas a deputada Elcione Barbalho assinou o requerimento. Os demais 12 deputados da bancada se negaram a assinar, entre eles Arnaldo Jord, do PPS.


Amaury Ribeiro Jr destrincha, em 343 páginas, documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado.


O ex-governador paulista José Serra, então ministro do governo FHC, é o personagem central da história. Segundo o livro, amigos e parentes do tucano operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.


A obra aponta o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de Serra e FHC, como o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização. Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado.


Em seu twitter, o deputado escreveu: “Vamos investigar a insustentável leveza do ter nas privatizações”. E pediu para que fosse iniciada imediatamente uma mobilização para que a comissão seja agora oficializada.



presidente da Câmara, Marco Maia, explicou que as assinaturas serão conferidas pela Secretaria Geral da Mesa no início de 2012 e, se o pedido cumprir todas as exigências regimentais, a CPI será criada no próximo ano juntamente com as comissões parlamentares de inquérito sobre o tráfico de pessoas e sobre trabalho escravo.