quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Popularidade de Lula é recorde mundial, diz CNT/Sensus.


A popularidade do Presidente Lula que encerra oito anos de governo com 87% de aprovação, é a maior do mundo, afirmou nesta quarta-feira (29) o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.

Segundo Andrade, Lula está à frente da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que tinha 84% de aprovação quando deixou o governo, e do ex-mandatário uruguaio Tabaré Vázquez, que teve 80% ao final do mandato.

O presidente da CNT também comparou o desemprenho de Lula com líderes mundiais históricos, entre os quais o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, que teve 82% de aprovação, o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, com 66%, e o francês Charles De Gaulle, 55%.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor de Lula, tinha 26% de aprovação após dois mandatos, segundo levantamento da CNT/Sensus de 2001.

Abrir caminho, sempre.


por Luiz Carlos Azenha

Nas últimas semanas uma fatia significativa da direitona brasileira admitiu o óbvio: o presidente Lula foi melhor que o presidente FHC e não apenas uma continuação dele.

A Folha de S. Paulo, doente de pesquisismo, escondeu seu diagnóstico atrás da “descoberta” de que 83% dos brasileiros consideraram o governo Lula ótimo ou bom.
A gente, da blogosfera progressista, já sabia disso.

“No pós-ditadura, nenhum presidente eleito diretamente deixou o cargo tão bem avaliado, o que se explica sobretudo pela melhora do emprego, da renda e de sua distribuição”, escreveu a Folha em um caderno especial, publicado no mesmo dia em que o jornal, em editorial de primeira página, admitiu: o governo Lula, cheio de defeitos, foi bom.

E, no entanto, por dizer exatamente isso na campanha eleitoral nós, blogueiros progressistas e leitores progressistas, fomos tachados de sujos, de chapa-branca, de vendidos e de outros adjetivos. O resumo dos xingamentos está no inesquecível discurso do deputado derrotado Marcelo Itagiba, no Congresso. Os impropérios continuam, como notou o Miguel do Rosário a propósito do texto de um colunista do Estadão. São tão poucos os leitores deles que já não vale a pena promovê-los.

O que isso nos diz sobre a blogosfera progressista? Diz que em 2010 fizemos, sim, a diferença. Enquanto alguns se entregavam ao onanismo intelectual, perguntando se “progressista” não era algo datado, do século 19, se não seria melhor usar “independente”, “de esquerda” ou “do diabo”, nós fizemos a diferença ao desmoralizar a bolinha de papel, ao desencavar o que foi dito sobre a privatização da Petrobras, ao demonstrar que o candidato da direita não era apenas o do atraso, mas também da hipocrisia e da mentira. O que quero dizer é que fomos suficientemente ágeis, pragmáticos e leais uns aos outros e às nossas ideias e que isso deu mais resultado que qualquer debate estéril sobre o sexo dos anjos.

Fiquei igualmente satisfeito pelo fato de que um grupo de blogueiros sujos conseguiu, no Palácio do Planalto, algo que o PIG não conseguiu ao longo dos dois mandatos de Lula: definir claramente os limites do governo que finda.

Hoje, na Folha, em “Ecos da Ditadura”, o articulista Fernando de Barros e Silva lamenta o papel de Nelson Jobim no debate sobre a Comissão de Verdade. Barros atribui a Jobim “pressão obscurantista”. Isso também a gente já sabia. Está na pergunta que Leandro Fortes fez ao presidente no Palácio do Planalto. Assim como estiveram nas perguntas de Rodrigo Vianna, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira e Altamiro Borges os limites de Lula nas questões da comunicação, educação e direitos trabalhistas.

Nós, da dita blogosfera progressista, fomos os primeiros a reconhecer a ousadia do Itamaraty na política externa, quando os chanceleres de pijama que frequentam as colunas de opinião dos grandes jornais pregavam a invasão da Bolívia e a derrubada de Hugo Chávez. Só depois de descobrir que o Departamento de Estado de Hillary Clinton estuda o Itamaraty para descobrir como o Brasil ganhou peso internacional sem uma única ogiva nuclear é que a grande mídia brasileira vai dizer, sobre a política externa de Lula, o que nós já sabíamos.

Afinal, foi só depois do vazamento dos telegramas diplomáticos do WikiLeaks que nossa mídia “descobriu” o que denunciamos na campanha eleitoral: na questão do pré-sal, José Serra era owned pelas petroleiras.

Ser blogueiro “progressista”, “de esquerda”, “independente”, “sujo” ou o que quer que seja é isso: abrir caminho, ousar, desafiar o lugar comum, peitar o discurso único e, acima de tudo, se divertir com a incompetência, o horizonte limitado e a submissão intelectual de nossas grandes redações. Feliz 2011 a todos!


Lula zoa da Folha de SP.




O jornal Folha de São Paulo achou ruim porque o governo federal democratizou as verbas publicitárias entre jornais grandes e pequenos, repartindo a fatia do bolo que cabia a Folha.
Doeu no bolso dos donos do jornalão, que antes ficava com as verbas só para os grandes, como eles.
Durante o lançamento da pedra fundamental da fábrica da Fiat em Pernambuco, o presidente Lula falou do assunto.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Imprensa termina década no fundo do poço.



Em 31 de dezembro próximo, encerrar-se-á a primeira década do século XXI e do novo milênio. A imprensa escrita chega a esse momento histórico com a credibilidade abalada e despida de um poder que deteve durante o século passado, o de influir decisivamente nas decisões políticas dos brasileiros.

Dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação) de 2000 e de 2010 (estes, aproximados), se comparados mostram muito mais do que a queda na circulação dos grandes jornais do eixo Rio-São Paulo, que pautam politicamente todos os outros veículos impressos menores, mas de maior porte entre o universo total da imprensa escrita.

No início da década, a Folha de São Paulo vendia 471 mil exemplares/dia e hoje vende 295 mil; o Estadão vendia 366 mil e hoje vende 213 mil; O Globo vendia 336 mil e hoje vende 257 mil; a revista Veja vendia 1,9 milhão de exemplares por semana e hoje, vende 1,2 milhão.

A situação é muito pior do que parece, porque, durante a década que termina, jornais e revista passaram a doar exemplares aos leitores perdidos, ou seja, enviando esses exemplares a eles gratuitamente, de forma a sustentarem os números da tiragem cadente.

Finalmente, há que lembrar que, em 2000, o Brasil tinha 170 milhões de habitantes e hoje, tem 190 milhões. Enquanto a população cresceu quase 12 por cento nesse período, a tiragem dos jornais e revista mencionados caiu de 3 milhões de exemplares por edição para 1,9 milhão, ou seja, uma queda de quase 37 por cento.

Fazendo bem as contas, se a relação entre a tiragem dos jornais e da revista e o conjunto da população no início da década era de 1,76%, hoje essa relação caiu para 1%, ou seja, uma perda de 43% do mercado.

Alguns dirão que esse leitorado migrou para a internet, onde lê os grandes portais de notícias, todos controlados pelos grupos empresariais donos dos jornais e revistas em questão. Contudo, essa premissa desconsidera a queda de receita e a quebra de fidelidade, pois é muito diferente ler os portais sem pagar nada e comprar a assinatura desses veículos.

A queda de tiragem, porém, não dá a dimensão da perda de credibilidade e de influência desses veículos no conjunto da sociedade, pois, aí, a queda é muito maior.

Um bom indício desse fato é o de que, desde a redemocratização até 1998, o país elegia o candidato a presidente que essa parte da imprensa apoiava – foi assim com Collor e com FHC em três eleições. A partir da década que vai terminando, em três eleições presidenciais os veículos perderam as três.

A razão de fundo para essa perda de credibilidade – e, conseqüentemente, de mercado – foi explicitada por um homem que conhece a fundo o mainstream midiático, o atual ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, egresso da TV Globo, onde foi comentarista político por anos a fio.

Segundo Martins,”Um grande número de leitores não acredita mais no que o jornal diz” porque “Percebeu que havia má vontade com o governo e leniência com a oposição”. Há que acrescentar que essa “leniência” se estende, até o momento, às administrações estaduais e municipais em que a oposição federal é governo.

O exemplo mais clamoroso é o do governo de São Paulo e o da capital desse Estado, em que o consórcio tucano-pefelê governa há muito tempo, sendo que em nível estadual o PSDB já caminha para vinte anos no poder.

A degradação da qualidade de vida em São Paulo (Estado e capital) é visível. Quem vem a São Paulo se horroriza sobretudo com a capital, que se tornou violenta, poluída, assolada por tragédia sobre tragédia cotidianamente, com serviços públicos como saúde e educação em situação calamitosa etc.

Não há cobertura crítica do péssimo governo tucano do Estado ou da administração municipal desastrosa do DEM na capital. Escândalos, incompetência, perda de importância do maior Estado da Federação, tudo isso sucumbe, em São Paulo, a um noticiário absolutamente chapa-branca.

No apagar das luzes da primeira década do século XXI, dois fatos exemplificam a razão dessa débâcle da grande imprensa escrita no Brasil.

Na semana passada, foi concluído o inquérito da Polícia Federal sobre o caso do grampo telefônico que Globos, Folhas, Vejas e Estadões sustentaram que o governo Lula teria mandado fazer contra o então presidente do STF, Gilmar Mendes, e o senador goiano Demóstenes Torres, do DEM. Concluiu-se que não houve grampo algum.

Na edição do último domingo do ano do jornal Folha de São Paulo, a ombudsman, Suzana Singer, apresenta uma “prova” de que seu jornal, apesar das acusações múltiplas e crescentes que recebe, “não é tucano”. A “prova” seria editorial que o jornal publicou durante a semana em que reconheceu méritos em um governo apoiado por mais de 80% da sociedade (?!).

O ridículo nunca parece suficiente para essa parcela ainda vistosa – mas totalmente decadente – da imprensa escrita. Acreditando-se extremamente espertos, comandantes das redações esbofeteiam um público que freqüentemente é mais bem informado do que eles devido à multiplicidade de fontes de informação de que dispõe.


Brasil bate recorde de produção de petróleo em novembro.



O Brasil fechou novembro com produção recorde de petróleo e gás natural, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta segunda-feira. A produção atingiu 2,089 milhões de barris diários de petróleo e 66,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Segundo a ANP, o aumento na produção de petróleo ficou em torno de 5,2% em comparação com novembro de 2009 e em 4,6% sobre outubro deste ano. No gás, a elevação foi de cerca de 12% contra novembro de 2009 e de 2% em relação a outubro de 2010.

A Petrobras foi responsável por 91,2% da produção nacional. No pré-sal, a estatal produziu 63.679 barris diários e 2,301 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia no campo de Jubarte e nos testes de longa de duração na área de Tupi. Em outubro, a produção no pré-sal havia sido de 43.978 barris diários de petróleo e de 1,607 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.

A Shell segue como segunda maior produtora de petróleo no Brasil, com 88,6 mil barris diários, seguida pela Chevron com 65,1 mil barris.

Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural (em barris de óleo equivalente) no país, três são operados por empresas estrangeiras: o campo de Ostra (Shell), Frade (Chevron) e Polvo (Devon), informou a ANP.

A agência disse ainda que em novembro houve redução de 15,1% na queima de gás natural em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação a outubro a queima aumentou em 22,8%.

"Do volume total de gás queimado, 80,45% são oriundos de campos na fase de produção e 19,55% de testes de longa duração em campos na fase de exploração (que ainda não iniciaram a produção)", explicou a ANP em comunicado.
Reuters

Hage trata a Veja como ela é: detrito de maré baixa.


Hage não é o Abafador Geral da Republica do FHC

O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades (quem será Stanley Burburinho ?).

Veja: má vontade e preconceito conduzem à cegueira

Resposta do ministro Jorge Hage a editorial de balanço da revista Veja:
Brasília, 27 de dezembro de 2010.

Sr. Editor,

Apesar de não surpreender a ninguém que haja acompanhado as edições da sua revista nos últimos anos, o número 52 do ano de 2010, dito de “Balanço dos 8 anos de Lula”, conseguiu superar-se como confirmação final da cegueira a que a má vontade e o preconceito acabam por conduzir.

Qualquer leitor que não tenha desembarcado diretamente de Marte na noite anterior haverá de perguntar-se “de que país a Veja está falando?”. E, se o leitor for um brasileiro e não integrar aquela ínfima minoria de 4% que avalia o Governo Lula como ruim ou péssimo, haverá de enxergar-se um completo idiota, pois pensava que o Governo Lula fora ótimo, bom ou regular.
Se isso se aplica a todas as “matérias” e artigos da dita retrospectiva, quero deter-me especialmente às páginas não-numeradas e não-assinadas, sob o título “Fecham-se as cortinas, termina o espetáculo”. Ali, dentre outras raivosas adjetivações (e sem apontar quaisquer fatos, registre-se), o Governo Lula é apontado como “o mais corrupto da República”.

Será ele o mais corrupto porque foi o primeiro Governo da República que colocou a Polícia Federal no encalço dos corruptos, a ponto de ter suas operações criticadas por expor aquelas pessoas à execração pública? Ou por ser o primeiro que levou até governadores à cadeia, um deles, aliás, objeto de matéria nesta mesma edição de Veja, à página 81? Ou será por ser este o primeiro Governo que fortaleceu a Controladoria-Geral da União e deu-lhe liberdade para investigar as fraudes que ocorriam desde sempre, desbaratando esquemas mafiosos que operavam desde os anos 90, (como as Sanguessugas, os Vampiros, os Gafanhotos, os Gabirus e tantos mais), e, em parceria com a PF e o Ministério Público, propiciar os inquéritos e as ações judiciais que hoje já se contam pelos milhares? Ou por ter indicado para dirigir o Ministério Público Federal o nome escolhido em primeiro lugar pelos membros da categoria, de modo a dispor da mais ampla autonomia de atuação, inclusive contra o próprio Governo, quando fosse o caso? Ou já foram esquecidos os tempos do “Engavetador-Geral da República”?

Ou talvez tenha sido por haver criado um Sistema de Corregedorias que já expulsou do serviço público mais de 2.800 agentes públicos de todos os níveis, incluindo altos funcionários como procuradores federais e auditores fiscais, além de diretores e superintendentes de estatais (como os Correios e a Infraero). Ou talvez este seja o governo mais corrupto por haver aberto as contas públicas a toda a população, no Portal da Transparência, que exibe hoje as despesas realizadas até a noite de ontem, em tal nível de abertura que se tornou referência mundial reconhecida pela ONU, OCDE e demais organismos internacionais.

Poderia estender-me aqui indefinidamente, enumerando os avanços concretos verificados no enfrentamento da corrupção, que é tão antiga no Brasil quanto no resto do mundo, sendo que a diferença que marcou este governo foi o haver passado a investigá-la e revelá-la, ao invés de varrê-la para debaixo do tapete, como sempre se fez por aqui.

Peço a publicação.

Jorge Hage SobrinhoMinistro-Chefe da Controladoria-Geral da União
A partir de dica do @MuriloO

A entrevista-bomba de Franklin Martins.



No entreato de Natal e Ano Novo, com a turma ainda se recuperando da ressaca natalina, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, concedeu uma daquelas entrevistas que a imprensa costuma dizer “bombásticas”. Pena que a audiência deva ter sido pequena. Kennedy Alencar, em seu “É Notícia”, da Rede TV, deu ao ministro uma chance de falar o que o resto das televisões lhe negou nos últimos quatro anos, desde que assumiu a pasta.

Devido ao amadorismo da Rede TV – que, no meio da manhã de segunda-feira, 27 de dezembro, está com seu site fora do ar –, o blogueiro se vê obrigado a escrever “de cabeça” sobre o que assistiu. Mas, assim que possível, o vídeo da entrevista será divulgado, de forma que seja possível ao leitor conferir a quantas anda a memória deste que escreve.

Em verdade, não será tão difícil porque a parte “bombástica” da entrevista não foi tão longa assim. Versou sobre a suposição de Globo, Folha, Estadão, Veja e companhia sobre existência de intenções governamentais de “censurar a imprensa” e sobre a relação do governo Lula com ela.

Note-se que o ministro foi extremamente hábil, pois reconheceu méritos no governo FHC e em seu titular pela estabilização da moeda sem deixar de dizer exatamente em que ponto ele se perdeu – na falta de um espírito desenvolvimentista e social e na adoção dos cânones neoliberais em geral, do que resultou a privataria. E apesar de dizer que o mensalão não passou de caixa-dois, fez a necessária crítica ao PT de que “ver uma devassa saindo de um prostíbulo não choca, mas ver uma freirinha saindo, é chocante”.

Na parte sobre regulação da mídia, Martins deixou muito claro que o tipo de regulação que se quer fazer é exatamente o mesmo que existe em qualquer grande democracia. Explicou a sinuca de bico em que a parcela da mídia supracitada se encontra por ter que combater a regulamentação e ao mesmo tempo almejá-la para que seja protegida das “teles”, ou seja, das multinacionais de telecomunicações que ameaçam esmagar o PIG com um poderio econômico muito acima do que detém a radiodifusão nacional.

Acima de tudo, nessa questão, o ministro da Comunicação Social deu um recadinho a jornais que acusou de terem servido à ditadura militar: “Não venham nos dar aulas de democracia”.

Mas a coisa pegou fogo mesmo quando a entrevista enveredou pelas relações do governo com a mídia corporativa. Martins acusou, nominalmente, Folha, Estadão, Globo e outros de fazerem uma jogada com a oposição tucano-pefelê: “Um levanta e o outro corta”, pontuou o ministro com todas as letras.

E não ficou por aí…

Ao exemplificar o partidarismo midiático, Martins abordou, primeiro, a questão da “bolinha de papel”, lembrando que a Globo, com o peso de sua “credibilidade” – palavra que proferiu em tom irônico –, veiculou uma reportagem de sete longos minutos bancando a versão de José Serra de que teria sido atingido por um segundo objeto, sustentando-a com um laudo fajuto que, na madrugada que se seguiu àquela edição do Jornal Nacional, foi “desmontado pela blogosfera”.

Como se não bastasse, citou, nominalmente, a Folha de São Paulo e a ficha falsa de Dilma, ponderando com o entrevistador o absurdo de um jornal como aquele publicar uma “falsificação contra um candidato” amparando-se na justificativa mambembe de que não podia confirmar ou negar sua veracidade, concluindo que, dessa maneira, o jornal deixa ver que publica qualquer coisa que lhe chegue às mãos contra adversários políticos.

Esta é a síntese da mais dura crítica ao PIG que alguém do governo fez publicamente em oito anos de mandato do atual presidente. Resta lamentar que assuntos dessa relevância e opiniões tão sonegadas ao público pela grande mídia durante oito anos tenham vindo à tona em um programa que avançou pela madrugada de domingo para segunda em uma época de festas em que ninguém assiste a esse tipo de programa.

Globo: IBOPE vende dados sigilosos ? O que é isso ?



O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Fernando Lorenzetti.

Será verdade, Fernando ?
Mas, logo o Globope ?
Aquele que jamais trai a Globo ?
Em tempo:
IBOPE é aquele que, com o Casal 45, inventou a “margem de erro”.
Só no Brasil existe essa tal de “margem de erro” para aliviar a barra do Globope e do Datafalha.
Vamos ao Fernando:

Querido PH,

Veja esta, o presidente do Ibope, que faz pesquisas para os tucanos, investigado em esquema golpe sujo e de vazamento de dados sigilosos. A fonte é O Globo…que também contrata as pesquisas do instituto…

De acordo com o Despacho 117/2010 da Coordenação-Geral de Informatização e Estatística do Denatran, com as conclusões da investigação, “os acessos indevidos não se deram por falha na segurança do sistema, por invasão física ou lógica do ambiente, mas por meio da Checkauto, Fenaseg e Detran-PR, que são habilitados pelo Denatran a realizar consultas para fins específicos, descritos em seus contratos, que intermediaram para terceiros acesso as informações”.

Para desvendar o esquema – que envolve tanto a venda legal de dados como o vazamento ilegal, e movimentaria cerca de R$ 1 bilhão por ano – a investigação introduziu 20 placas falsas no sistema e, através delas, rastreou as empresas e os órgãos que acessaram irregularmente.
Saiba mais: Dados sigilosos vendidos ilegalmente teriam saído do Detran-PR e da Fenaseg
Com uma base de informações de mais de 60 milhões veículos e de seus proprietários, o Denatran mantém contrato com a Fenaseg. Esta terceirizou seu sistema de acesso à GRV Solutions, que tem entre os sócios o presidente do Ibope, Carlos Montenegro.

- É a empresa que, com a Fenaseg, foi identificada como fonte da venda ilegal de informação do Denatran – diz um funcionário que participou da auditoria no órgão.

A GRV fornece os chamados gravames, registros para que carros roubados não sejam financiados ou negociados ilegalmente. São mais de 15 milhões de transações de compra e venda de veículos por ano, envolvendo mais de 40 mil lojistas e uma centena de entidades de crédito e seguradoras. A GRV, única empresa habilitada a vender esse serviço, movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano com a venda dos dados.

O Ministério das Cidades recebeu o relatório com o resultado da investigação no dia 1 de outubro, quinze dias após a sua conclusão. No dia 14, devolveu a investigação ao Denatran, solicitando mais informações. No dia 25 de novembro, o Denatran devolveu o despacho com um parecer de seu diretor, Alfredo Peres, ratificando a investigação inicial, mas sem responder aos questionamentos da consultoria jurídica do Ministério.

Peres disse, por meio de sua assessoria, que já emitiu parecer sobre a investigação e que “sugeriu”, em agosto ainda, à consultoria jurídica do Ministério o seu encaminhamento à PF. O consultor jurídico do Ministério, no entanto, diz desconhecer tal sugestão.

A GRV nega qualquer irregularidade e diz que os acessos ao sistema são feitos por usuários cadastrados e com senha. A Checkauto informa que desconhece a investigação e que não foi notificada pelo Denatran.

Falta mão de obra no "chão de fábrica"



Primeiro faltavam engenheiros, profissionais de finanças e executivos multilíngues com MBA no exterior. A escassez de mão de obra agora chegou ao chão de fábrica.

Com o desemprego em 5,7%, o menor já registrado pelo IBGE, serviços "intensivos em mão de obra" -construção, supermercados, restaurantes, telemarketing, bancos- têm dificuldade para selecionar pessoal até nos níveis iniciais de carreira.

Em São Paulo, faltam mestres de obra, eletricistas, operadores de call center, caixas de supermercado, atendentes de redes de fast food, vendedores de lojas de shoppings, entre outros profissionais até então abundantes.

São profissionais que vivem a inusitada situação de pleno emprego, com desocupação em torno de 5% da população trabalhadora.

"A oferta de mão de obra não acompanha a demanda. A única forma de equilibrar isso é aumentar a produtividade e reduzir os encargos trabalhistas", disse Edmar Bacha, um dos formuladores do Plano Real.

Neste ano, 97% das categorias profissionais que negociaram salários tiveram reajuste acima da inflação, segundo o Dieese.

Os bancos, que contrataram mais de 50 mil pessoas em 2010, não conseguem mais recrutar escriturários com tanta facilidade. Para entrar no setor, os bancos exigem agora curso superior completo ou em andamento.

O mercado de trabalho aquecido levou o banco Santander a atrasar a contratação de 1.200 pessoas.

"Não diria que está impossível contratar, mas está mais difícil. É um daqueles problemas bons de se ter", disse Fabio Barbosa, presidente do Santander.

"Os bancos estão tendo ganho de produtividade. É natural que o trabalhador se aproprie um pouco disso", diz Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que conseguiu reajuste de 16,33% para quem ganha o piso de R$ 1.250 por mês.

RETENÇÃO
A disputa por profissionais é tão grande que o Bradesco elevou os salários dos gerentes de conta para evitar assédio da concorrência.

Na avaliação de Janine Berg, consultora da Organização Internacional do Trabalho, a situação cria oportunidade para equilibrar o mercado de trabalho, com maior empregabilidade de mulheres, jovens e idosos.
Também impõe mudanças nas rotinas de contratação e nos pacotes de retenção de funcionários. A alta rotatividade esbarra ainda na qualidade dos serviços e estimula a especialização.

"O Brasil ficou uma década sem crescimento e sem investimento na educação. De repente, passa a crescer mais de 5% ao ano. Para ocupações mais penosas, não acho impossível que o Brasil tenha de importar mão de obra", disse José Silvestre, economista do Dieese.

O McDonald's está com dificuldade para captar e treinar novos atendentes. A rede tem a maior rotatividade de sua história e está preocupada com o nível de reclamação dos clientes no Brasil.
Para não perder pessoal treinado para a concorrência, empresas desenvolvem políticas de contratação e de retenção de talentos.

As Lojas Renner procuram profissionais até no Facebook, e gastam 140 horas de treinamento por profissional. "As empresas assumiram o ônus da formação, e isso é motivo de atração", disse Clarice Martins Costa, diretora de recursos humanos.

"Mais importante do que salário, as pessoas querem crescer. Se não retiver o profissional, perde o investimento em formação e treinamento", disse Monica Ramos, diretora do CTS, empresa de recrutamento.

Folha

Herança Bendita: Dilma terá 46 Escolas Técnicas Federais para inaugurar em 2011.


O presidente Lula entregou, na segunda-feira (27), as 31 novas Escolas Técnicas Federais, cumprindo a meta planejada de construir 214 em seu governo.
A melhor notícia é que a expansão da rede por todo o Brasil, continua: já tem 46 escolas em construção para serem inauguradas em 2011, no governo Dilma. Com isso, a expansão chegará em 2011 à 260 escolas que, somadas às 140 que já existiam, formará uma rede de 400 escolas.
O ministro da educação, Fernando Haddad, disse que a educação profissional espalhou-se pelo interior: "Todas as mesorregiões brasileiras contam com, no mínimo, um campus de instituto federal".
As matrículas passaram de 140 mil em 2005, para 348 mil atualmente, e mais de 12 mil professores foram contratados por concurso público.
Haddad lembrou que a qualidade do ensino na rede federal é alta: “Exames nacionais e internacionais, como o Pisa, atestam que a rede federal tem a melhor qualidade de ensino entre instituições públicas e privadas”.


Chupa FHC:Era Lula chega ao fim com emprego recorde.

Com uma taxa de desemprego de 5,7% em novembro - o melhor resultado desde 2002 - e um crescimento previsto de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao fim de seu mandato com uma coleção de indicadores econômicos positivos.

Economistas apontam o mercado de trabalho como uma das principais faces da expansão econômica da era Lula. Além do recorde no emprego, a renda do trabalhador vem crescendo a uma média de 5% ao ano, já descontada a inflação.
"O movimento se intensificou a partir de 2005, com queda do desemprego, aumento do emprego formal e maior poder de compra", diz Cimar Azeredo, gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE.

Segundo ele, o nível de desemprego caiu 45% nos últimos oito anos e as oportunidades são cada vez mais dominadas por pessoas de maior escolaridade, um efeito "positivo" e que demonstra a "qualificação" do mercado.

A participação dos trabalhadores com mais de 11 anos de estudo saiu de 16% do total em 2001 para 46% em 2009. "Estamos vivendo um mercado vigoroso, sem picos", diz Azeredo.
Crescimento econômico

Por trás da expansão do emprego e da renda está um crescimento econômico que, está acima da média do país, considerando a inflação sob controle. Nos oito anos da era Lula, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a uma média anual de 4%, enquanto nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso essa expansão foi de 2,3%.

Cláudio Dedecca, economista da Unicamp diz que os resultados dos últimos oito anos foram também turbinados por uma forte política de transferência de rendas, tanto por meio do Bolsa Família como também do aumento do salário mínimo acima da inflação.

Como conseqüência, a classe média - formada por famílias com ganhos de R$ 1.064 a R$ 4.591 - cresceu 44% em oito anos, tornando-se um dos principais símbolos da economia na era Lula e a classe majoritária no país, representando mais de 50% da população.
Em oito anos, o consumo entre os integrantes da classe C cresceu 6,8 vezes e quase se igualou às despesas das classes A e B somadas, segundo o IBGE.

Desafios

O mesmo crescimento que marcou os anos Lula e fez disparar o consumo no país também deixa alguns desafios à nova presidente.

Se por um lado coube a Lula tirar a economia do marasmo e dar poder de compra a milhões de brasileiros, Dilma Rousseff terá a tarefa de "aperfeiçoar" esse processo, segundo economistas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Frases de Natal




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Inês: PSDB só se “refunda” fora do PiG.


Na foto, o melhor produto do PSDB nos oito anos do Lula

Saiu no Valor de hoje, na pág. A12, outro notável artigo de Maria Inês Nassif: “O debate sobre a refundação do PSDB”.
Inês sustenta que o PSDB só se refunda se sair do PiG (*) e do Partido.
Se fôr para a rua.
Para sentir o “cheiro do povo”, como dizia o grande democrata General Figueiredo.
(Clique aqui para ler “Viva o Brasil ! – general argentino pega prisão perpétua”.)
O PSDB terceirizou o debate ideológico para o PiG.
Inês tem razão.
Os tucanos – especialmente os de São Paulo – não formularam uma única idéia original nos oito anos em que ficaram no sereno com Lula.
E “operaram” o PiG.
O PiG denunciava e o Arthur Virgilio Cardoso subia á tribuna do Senado para dar sequência à grave denuncia.
O PiG dava repercussão ao grave discurso do Arthur Virgilio Cardoso.
E Arthur Virgilio Cardoso dava sequência ao que o PiG havia dito sobre o discurso dele. Eles correram atrás do próprio rabo.
Arthur Virgilio Cardoso – ele disse que ia dar uma surra no Lula – clique aqui para ver esse vídeo notável -, não se re-elegeu.
E o PSDB conquistou a menor bancada da História.
Vai virar um DEMO, com uma escala no PPS.
“A mídia supriu as deficiências de organicidade do Partido durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luis Inácio Lula da Silva.”
Inês aponta outro impasse nesse debate claustrofóbico dentro do partido e com a mídia.
É que, agora, sem poder no Congresso, os tucanos terão menos bala para alimentar as “denuncias” do PiG.
“A ofensiva udenista (leia-se Padim pade Cerra – PHA) pura e simples não resolverá isso” – a sobrevivência do partido.
“Depois da terceira derrota, a agremiação terá que resolver claramente o que é, quem representa e qual a sua proposta para o país.”
E Inês põe o dedo na ferida, de que nenhum outro jornalista do PiG – especialmente de São Paulo – ousa aproximar-se: o paulistismo.
“Nesse debate, pode-se depreender uma crítica à hegemonia paulista do partido – mas, mais do que isso, uma critica ao grupo hegemônico do PSDB paulista até as eleições deste ano.”
Leia-se Padim Pade Cerra e Farol de Alexandria.
Com eles, o PSDB não se refunda.
Afunda.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Lula se despede citando conquistas e pede ao povo apoio para Dilma.




Em seu último pronunciamento em cadeia de rádio e TV como presidente da República, Lula se despediu do povo brasileiro, emocionado.


Ele lembrou do simbolismo do primeiro operário que chegou à presidência passar a faixa à primeira mulher eleita Presidenta.


Num geste de desprendimento, disse ao povo brasileiro para não questionar sobre seu futuro, mas se questionarem sobre o futuro do país.


Lula fez um breve balanço das conquista de seu governo e pediu ao povo que apoie a presidenta Dilma Rousseff.


http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/12/lula-se-despede-citando-conquistas-e.html

Herança de Serra e omissão de Kassab: alagão em SP mata professora, abre cratera e engole carro.


Choveu forte por meia-hora no bairro do M'Boi Mirim, Zona Sul da cidade de São Paulo, e as águas invadiram casas, derrubaram muros, arrastou para a morte a professora Michele Borges, de 28 anos, quando tentava salvar seu carro.
Outro morador teve mais sorte: saiu vivo sem, ferimentos graves, quando seu carro foi engolido por essa cratera que se abriu (fotos).
Os moradores empilharam na rua móveis e eletrodomésticos perdidos. Alguns atearam fogo, em protesto.

Na cidade, mais de 100 casas e 120 vaículos foram danificados.
É a capital paulista sofrendo com a omissão de desgovernos demo-tucanos há 16 anos no estado, e há 6 anos na prefeitura.
Se aquele dinheiro gasto com propaganda da SABESP por José Serra tivesse sido aplicado em drenagem neste bairro, um vida teria sido salva, e não haveria tantas perdas.
E o PIG estava mais interessado no "caosaero" que não teve, do que no caos aquático que teve.

Greve cancelada "estraga" pauta do Globo sobre "caos aéreo"


O Jornal O Globo, do primeiro escalão do PIG, foi o mais saliente em tentar ressuscitar a pauta do "caosaéreo", para arrumar assunto de crítica no fim do governo Lula. Mas fracassou.
A greve dos aeroviários prevista para hoje foi cancelada.
Outro jornal que mergulhou de cabeça no "caosaéreo", e deu cabeçada, foi o Diário de São Paulo.


'Espero estar na posse', diz Alencar para Dilma, segundo assessoria.


Vice-presidente está internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Ele recebeu a visita de Lula e da futura presidente do país.


André Luís Nery Do G1, em São Paulo*


O vice-presidente José Alencar disse nesta quinta-feira (23) que espera estar na posse da presidente eleita Dilma Roussef no dia 1º de janeiro de 2011, em Brasília, segundo informou a assessoria da presidência.

"Espero estar lá (na posse), e que os médicos me liberem para tomar um golinho", teria dito Alencar para Lula e Dilma, de acordo com a assessoria, na visita em que o atual e a futura presidente fizeram ao vice na manhã desta quinta no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Lula e Dilma visitaram José Alencar em hospital na manhã desta quinta-feira. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


Lula teria lamentado a ausência do colega no anúncio da nova lei de partilha dos royalties do pré-sal sancionada pelo presidente na quarta-feira (22). E Dilma completou: "Te espero lá (na posse)".

Alencar apresentou melhora no quadro de hemorragia digestiva, está acordado e vai permanecer na UTI para tratamento, segundo boletim médico divulgado às 12h15 desta quinta-feira (23) pelo Hospital Sírio Libanês. Alencar foi internado na quarta-feira (22) no hospital onde foi submetido a uma cirurgia.

Veja a íntegra do boletim médico:

"O vice-presidente da República, José Alencar, permanece internado na UTI do hospital Sírio Libanês para tratamento de hemorragia digestiva atribuída a tumor sangrante no intestino delgado. Durante a noite o paciente apresentou melhora do quadro com redução importante do sangramento; está acordado e deve permanecer na UTI para tratamento médico.

As equipes médicas que o acompanham são coordenadas pelos Profs. Drs. Paulo Hoff, Raul Cutait, Roberto Kalil Filho, Paulo Ayroza Galvão, Ademar Lopes, David Uip e Miguel Srougi."
Dilma Rousseff disse esperar Alencar para suaposse, dia 1º de janeiro. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O médico Roberto Kalil Filho, que faz parte da equipe médica do Hospital Sírio Libanês responsável pelos cuidados com José Alencar, disse aos jornalistas que o vice-presidente conversou com o presidente Lula e com a presidente eleita Dilma Rousseff que o visitam por 40 minutos pela manhã. Segundo o médico, Alencar "está bem e consciente".

Lula e Dilma chegaram por volta das 10h40 desta quinta-feira ao hospital vindos de helicóptero do aeroporto de Congonhas. Eles saíram sem falar com os jornalistas e seguiram para um compromisso com catadores e da população em situação de rua de São Paulo.
Visita
O senador Garibaldi Alves, que esteve nesta quinta Sírio-Libanês para realização de check-up de rotina e para tratamento de um sintoma de dor na região lombar, disse, ao sair, que conversou com a esposa do vice-presidente.
Ele contou que Dona Marisa Campos Gomes da Silva lhe confirmou as informações divulgadas à imprensa, de que Alencar melhorou nesta quinta e fala de participar da cerimônia de posse da presidente eleita Dilma Rousseff. Perguntado se Dona Marisa parecia animada, Garibaldi respondeu: "ela sempre está animada, ao lado dele (Alencar) e ele com esta fortaleza toda". Segundo o Sírio-Libanês, os resultados do check-up do senador foram normais e a dor lombar foi tratada.

Cirurgia
Alencar foi internato na tarde desta quarta-feira (22) por causa de uma hemorragia intensa e, por causa disto, chegou a perder dois litros de sangue. O sangramento foi controlado com medicamentos no início da madrugada desta quinta-feira (23).

Assim que chegou ao hospital, o vice-presidente foi levado à sala de cirurgia. A operação foi iniciada, mas os médicos não conseguiram estancar a hemorragia. Por este motivo, ele foi encaminhado a UTI para receber antibióticos, plasma, plaquetas (que atuam como anticoagulantes) e transfusão de sangue.


http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/12/espero-estar-na-posse-diz-alencar-para-dilma-segundo-assessoria.html

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lula viaja no teleférico do Alemão com o vidro aberto.


Lula e Sérgio Cabral no teleférico

Saiu no G1:

‘Testamos teleférico do Alemão para o povo usar com segurança’, diz Lula

Do Alemão, o presidente assistiu inauguração de extensão da BR-101. Pelo telão, Lula também conferiu a entrega de 144 casas na Rocinha.

Liana Leite
Do G1 RJ


Após desembarcar no Conjunto de Favelas do Alemão de teleférico, nesta terça-feira (21), o presidente Luís Inácio Lula da Silva assistiu a inauguração, por teleconferência, de obras de extensão da BR-101 e a entrega de 144 casas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Rocinha, na Zona Sul do Rio.

“Testamos o teleférico do Alemão para o povo usar em março com segurança. Também trouxemos o Nuzman, presidente do COB, para que ele possa mostrar para os gringos que temos capacidade e que vamos fazer uma olimpíada melhor do que eles fizeram”, disse o presidente.

Lula também falou da autoestima da população do Alemão: “Vim com o vidro aberto cumprimentando as pessoas na rua e vi como a população está confiante”, afirmou.

Duplicação da Rio-Santos

Durante a inauguração da BR-101, o presidente afirmou que as obras visam dar mais segurança aos usuários da rodovia. Foram inaugurados 26 km da duplicação entre Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e Itacuruça, na Costa Verde. Foram investidos R$ 254 milhões nas obras.

Já na entrega das 144 casas na Rua 4 da Rocinha, o presidente leu carta com histórias de moradores da comunidade. Esta é a primeira rua da favela com fiação embutida. O objetivo é que a via se torne exemplo para as demais vielas da localidade. Após a urbanização, segundo o governo, os índices de tuberculose foram reduzidos no local.

Investimento do governo federal

Segundo o presidente, o governo federal investiu R$ 2,4 bilhões nas favelas da Rocinha, Manguinhos, Rocinha, Alemão e Dona Marta, no Rio, e Preventório, em Niterói, na Região Metropolitana.

O vice-governador Luiz Fernando Pezão anunciou que mais R$ 1 bilhão da União serão investidos nas 13 favelas que têm Unidade de Polícia Pacificadora. Sérgio Cabral e Eduardo Paes entregaram a chave do Rio ao presidente, além de um recibo de mais de R$ 2 bilhões investidos na cidade em dois anos.

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/12/21/lula-viaja-no-teleferico-do-alemao-com-o-vidro-aberto/

Blog do Planalto desmascara O Globo com balanço real do governo.


O Globo ignorou as conquistas



O Conversa Afiada reproduz post do Portal Vermelho:

Blog do Planalto desmascara O Globo com balanço real do governo

O blog do Palácio do Planalto publicou nesta segunda-feira (20) uma coletânea de textos escritos com a colaboração de integrantes do governo, nos quais desmonta a campanha do jornal O Globo para desacreditar os avanços da atual gestão. O blog não apenas contesta os dados de um caderno especial produzido pelo jornal da família Marinho sobre os oitos anos de Lula na Presidência, como desmascara o veículo, apontando toda a sua parcialidade.

Em 28 páginas, O Globo fez, no último domingo, uma análise negativa do governo Lula, apesar dos altos índices de aprovação do presidente e de dados que comprovam as melhorias em várias áreas. Em um post com o título “Balanço da Era Lula no Globo: Olho torto entorta a vista”, o blog deixa claro que as reportagens e artigos não mostraram os avanços reais do Brasil na Era Lula.

No texto, o Blog do Planalto confronta diretamente o jornal ao expor de que lado ele está: “Quem leu ou vier a ler o caderno especial do jornal O Globo sobre a Era Lula não terá dúvida: a direção do jornal, seus editores e analistas estão entre os 3% a 4% de brasileiros que consideram o Governo Lula ruim ou péssimo”. O Vermelho reproduz abaixo o post do Blog do Planalto e coloca, na sequência, o link para o balanço do governo, que contém 13 textos. O primeiro já segue abaixo, no corpo do texto.


Balanço da Era Lula no Globo: Olho torto entorta a vista
Por Blog do Planalto

Quem leu ou vier a ler o caderno especial do jornal O Globo sobre a Era Lula não terá dúvida: a direção do jornal, seus editores e analistas estão entre os 3% a 4% de brasileiros que consideram o Governo Lula ruim ou péssimo.

Para eles, a aprovação de mais de 80% alcançada pelo presidente Lula e seu governo ao final de oito anos de mandato é um mistério. Talvez uma ilusão ou uma hipnose coletiva, que estaria impedindo o povo de enxergar a realidade. Para O Globo e seus analistas, o Brasil avançou muito pouco na Era Lula e os poucos avanços teriam sido apesar do governo e não por causa de suas ações.

Como disse o presidente Lula no dia em que registrou em cartório o seu legado, a imprensa não tem interesse nas ações construtivas do governo, ela prefere focalizar as destrutivas. Cabe ao próprio governo fazer chegar à sociedade o contraponto.

Por isso, o Blog do Planalto consolida aqui as contestações feitas pelo governo ao balanço da Era Lula publicado pelo Globo no último domingo. Os textos tiveram a colaboração dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, Luiz Paulo Barreto, da Justiça, José Gomes Temporão, da Saúde, Fernando Haddad, da Educação, e Paulo Passos, dos Transportes, da Subchefe de Acompanhamento e Monitoramento da Casa Civil e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, Maurício Muniz da Casa Civil, Marcia Quadrado do Ministério do Desenvolvimento Agrario, e Yuri Rafael Della Giustina, Ministério das Cidades.

A edição final é da chefe do Gabinete Adjunto de Informações em Apoio à Decisão do Gabinete Pessoal do Presidente, Maya Takagi.

Aqui está o ponto de vista do governo que O Globo se recusa a considerar e transmitir aos seus leitores. São os avanços reais do Brasil na Era Lula. Um Brasil que avançou muito, mas precisa avançar mais. Um Brasil que continuará avançando com a presidenta Dilma, que a maioria do País elegeu para continuar a era de transformações e de desenvolvimento com justiça social e altivez, iniciada por Lula

Introdução: resolvendo problemas seculares

Os principais jornais, revistas e sites eletrônicos de notícias realizam um balanço dos últimos oito anos. Na maior parte as análises têm sido objetivas, como uma relação das principais conquistas e dificuldades, bem como da evolução natural na política econômica em face das mudanças nos contextos nacional e internacional nos últimos oito anos.

No entanto, alguns analistas apresentam uma análise parcial do governo Lula, na qual uma série de mitos é propagada sem uma análise cuidadosa dos fatos subjacentes.

A análise é bastante parcial: quando interessa, faz comparações com o passado e quando não, não o faz.

Ex.: Miriam Leitão faz uma análise sintética da atuação do governo Lula. PIB de 2010 foi o maior em 25 anos, mas credita em parte à recessão de 2009. Ao analisar o déficit em transações correntes de US$ 50 bilhões em 2010, não credita igualmente à crise internacional. Ao falar do desmatamento, soma toda área desmatada no governo Lula, de 2003 a 2010, que equivale a 82 vezes a cidade de São Paulo. Não fala que o desmatamento tem se reduzido ano a ano, e alcançou, em 2010, o menor nível em 22 anos.

As chamadas das matérias sempre puxam para o lado negativo, embora vários analistas apontem avanços. No geral, os destaques creditam ao governo Lula a responsabilidade de não ter resolvido problemas seculares do país. Embora vários analistas entrevistados nas matérias apontem avanços nestes desafios. A chamada é sempre para o lado vazio do copo, e não do lado cheio.

- O eixo da mudança: a inclusão social é o motor do crescimento

- Entrando no trilho do conhecimento: da creche ao doutorado

- O paciente precisa melhorar, mas já respira sem aparelhos

- A liberação de recursos destravou e o Brasil voltou a ter obras de saneamento

- Mais crédito e mais famílias assentadas do que todos os outros governos juntos

- Porta de saída da miséria e de entrada na cidadania

- O caminho da paz, com justiça e cidadania

- Destravando as engrenagens do crescimento

- Reduzindo o custo Brasil

- Ninguém respeita quem não se respeita

- Recuperando a capacidade de orientar o desenvolvimento e servir a toda população

- Transportando gente e tecnologia na velocidade do futuro


http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/12/21/blog-do-planalto-desmascara-o-globo-com-balanco-real-do-governo/

Justiça condena O Globo por ofensa ao IPEA.


Às vezes pegam o mentiroso



Saiu no Vermelho:

Justiça condena O Globo por ofensa rasteira contra o Ipea

O juiz Gustavo André Oliveira dos Santos, da 13ª Vara Federal (SJ/DF), condenou o jornal O Globo a conceder direito de resposta ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contra matérias publicadas nos dias 22 e 24 de agosto deste ano, julgadas inverídicas e ofensivas à honra da instituição.
Nos textos em questão, intitulados “Uma máquina de alto custo” e “Especialistas criticam ingerência no Ipea”, o diário afirma que o instituto de pesquisa havia se transformado “numa máquina de propaganda do governo e braço de articulação política externa movida pela ideologia, deixando em segunda mão sua missão primordial”.

Liberdade de imprensa

Em sua sentença, o juiz faz um arrazoado em defesa da liberdade de imprensa e em particular das críticas bem fundamentadas a instituições do Estado. “Pontuo, também, ser indiscutível que a imprensa possui liberdade de criticar a atuação dos órgãos públicos, informando à sociedade das deficiências, possíveis problemas e desvirtuamentos da Administração pública em geral, denúncias essas que contribuem para o desenvolvimento do Estado Democrático de Direito”.

Todavia, a liberdade de imprensa não é um direito absoluto e não pode atropelar os demais direitos fundamentais, como a honra. Não deve servir de escudo à manipulação ideológica dos fatos. “A partir do momento que a crítica transmuda-se em ofensa descontextualizada de fatos certos [o que ficou caracterizado na conduta de O Globo], permitido é ao ofendido se socorrer do Poder Judiciário para obter resposta proporcional”, julga Oliveira dos Santos.

A acusação formulada pelo jornal contra o Ipea, ou seja, de ter se transformado uma máquina de propaganda do governo movida a ideologia, não tem fundamentos nos fatos, segundo a Justiça, que também apontou as contradições e incoerências do próprio O Globo quando divulga com objetividade (ainda que por interesse próprio) as atividades do instituto. Neste caso, o próprio pasquim dos Marinho se desmente e mostra “que o Ipea vem realizando um trabalho científico imparcial”, conforme a conclusão do juiz. A hipocrisia global salta aos olhos.

Contradições e incoerências

“Ademais”, diz na sentença, “o Ipea juntou diversas outras notícias/reportagens publicadas no O Globo que demonstram a contradição com as reportagens atacadas, no ponto em que aduzem estar o Ipea a serviço de interesses políticos determinados. Confira-se: A) Manchete: “Principais aeroportos não conseguem atender à demanda, diz Ipea” (Publicada em 31/05/2010); B) Manchete: “Falta de investimento na juventude brasileira preocupa” (Publicada em 19/01/2010 às 18h26m. Em tal reportagem, fora registrado que: “O livro Juventude e políticas sociais no Brasil” lançado nesta terça-feria pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) revela que é preocupante a falta de investimento na juventude brasileira; C) Manchete: “Ferrovias brasileiras precisam de investimentos de R$40 bi, diz estudo do Ipea” (Publicada em 19/05/2010 às 17h39m – fls. 35); D) Manchete: “Estudo do Ipea mostra que país corre risco de apagão logístico por falta de investimento em portos” (Publicada no dia 17/05/2010). Todas essas publicações, também recentes, demonstram, por evidência, que o Ipea vem realizando um trabalho científico imparcial, pois os estudos, pela simples leitura das manchetes, em nada favorecem o governo federal.”

Fica evidente que a acusação feita contra o Ipea pelo jornal não tem base na realidade e possui notórias motivações ideológicas.

Viúvas do neoliberalismo

Arvorando-se em dono da verdade, O Globo acusa o Ipea de ser movido “pela ideologia”. Mas é este próprio meio de comunicação que produziu uma peça ideológica rancorosa e de duvidosa qualidade conta o instituto. A diferença é que, no caso, o veículo destila uma ideologia reacionária, de direita, a ideologia da mentira, da manipulação, da hipocrisia.

O jornal da família Marinho é inspirado pelo ódio ao caráter progressista que o economista Marcio Pochmann imprimiu às pesquisas e estudos desenvolvidos pela equipe da Ipea, subtraindo-o à influência do chamado Consenso de Washington, aproximando-o dos movimentos sociais e conferindo-lhe uma orientação desenvolvimentista. O Ipea já não é o mesmo da era neoliberal tucana. Daí o ódio das viúvas do neoliberalismo e a tentativa de desmoralizar a instituição.

Anticomunismo

As referências preconceituosas nas duas matérias ao relacionamento do Ipea com a Venezuela, palco de uma revolução socialista, e Cuba, citadas na sentença, são sinais do anticomunismo atávico subjacente à ideologia que move o padrão globo de jornalismo. Assim como se vale do artifício de “citar os dois lados” para fingir imparcialidade e esconder os interesses escusos que embasam suas opiniões, O Globo se serve do pretexto da liberdade de imprensa para produzir matérias tendenciosas e difundir uma falsa ideologia.

Segundo o juiz, “o direito de resposta surge para o ente público quando a crítica, qualificada como ofensa, atinge a honra objetiva do órgão mediante a publicação de texto sem embasamento fático”. Daí conclui: “Pelo exposto, com fulcro no art. 269, I, do CPC, JULGO PROCEDENTE o pedido para o fim de determinar que o réu proceda a publicação da RESPOSTA do requerente, conforme texto de fls. 89/90, na sua edição de domingo, na primeira página (chamada) e no caderno “O País” no quadro “ELEIÇÕES 2010”, bem como na sua edição de terça-feira no caderno “O País”. O réu também foi condenado a pagar honorários advocatícios.

Da redação,
Umberto Martins

Clique aqui para ler “Saída de Pochmann do IPEA será uma tragédia”.


Em tempo: amigo navegante telefona para lembrar: cuidado, PH. Os neoliberais do Rio (amigos do Moreira e urubóloga) estão loucos para tomar o IPEA de volta. Cuidado !

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2010/12/22/justica-condena-o-globo-por-ofensa-ao-ipea/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Folha tem razão: mensalão era para ser o impeachment.


À esquerda da foto, Thomas Jefferson. À direita, amigos do peito

A Folha (*) publicou um caderno especial sobre os 8 anos do Lula: “Crescimento, avanços sociais e escândalos”.
A primeira página já tinha ressalvas: “Lula entrega país melhor, mas (sic) imposto é record”.
Ah, as adversativas do PiG (**) !Quando a notícia contradiz o editorial, o título tem sempre uma adversativa – lembrou a professora Marilena Chauí.
Sobre a comparação do Lula com o FHC, que a Folha (*) não faz, clique aqui para ver a tabelinha.
Lula dá de 10 a 0.
Mas … a Folha tem razão.
Ela divide o governo Lula em “AM” e “DM” – Antes do Mensalão e Depois do Mensalão.
O que tem o valor científico de dividir o governo Lula em “AGH” e “DGH” – antes do gol da Holanda e depois do gol da Holanda.
Ou seja, não vale nada.
Mas, significa muito.
A Folha (*) se jacta de ter levado Lula à beira do precipício – do impeachment.
Com o furo que o Thomas Jefferson resolveu dar a uma colonista (***) da Folha.
O furador procurou o autor do furo.
Uma invenção do PiG …Jefferson tornou-se herói do PiG (**) ao denunciar o mensalão.
Mensalão que, como diz o Mino Carta, ainda está por provar-se.
Mas, a Folha tem razão: o mensalão foi a senha para o impeachment.
“Segunda feira é o batizado”: e saiu o PiG com a faca entre os dentes a pressionar os DEMO-Tucanos para o Golpe.
O Golpe poderia ter saído no momento em que o Duda Mendonça, na CPI dos Correios, confessou que recebia dinheiro lá fora.
Perfeito.
A Folha lançava o Golpe, Lula caía e os trabalhistas voltavam para o banco de trás.
Como se pretendia em 1932, na brigada em que serviu o “seu Frias”.
O impeachment da Folha só não deu certo porque o Fernando Henrique o frustrou.
O FHC sempre pensa nele, primeiro.
Ele não queria correr o risco de o presidente José de Alencar dar certo.
Por isso, FHC impôs a Teoria do Sangramento, subsidiária da Teoria da Dependência.
Deixar o Lula sangrar e fazê-lo chegar um morto-vivo à eleição.
Lá, Fernando Henrique – e não Serra ou Alckmin – lá, FHC voltaria ao Poder nos braços do povo – e da Folha.
O sangramento não deu certo.
Também não deu certo, porque o Lula já ia para rua defender o mandato, com uns amigos que ele deixou no ABC.
E o Golpe tornou-se apenas um marco na História da Folha – o Golpe que a Folha quase deu.
Interessante que as 16 páginas do caderno “Os anos Lula, OK, mas …” não dediquem um parágrafo ao pré-sal.
Nem à maior operação de subscrição de ações da Historia do Capitalismo, a da Petrobras.
Nem à substituição do regime de concessão pelo regime de partilha.
Quando o petróleo começar a jorrar do pré-sal, a Petrobrás será 35% do PIB brasileiro.
A Folha, francamente, não entendeu nada dos “anos Lula, mas …”.
A Chevron e o Cerra entenderam.
Só que a Dilma, também.
A Folha até que é mais ou menos, mas …
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG
(**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Wikileaks em debate: pela liberdade de expressão e de acesso à informação.



por Juliana Sada

Com a presença de cerca de duzentas pessoas no auditório e mais de quinhentas acompanhando a transmissão pela internet, aconteceu o ato-debate sobre o Wikileaks na última quarta-feira, em São Paulo. O encontro reuniu militantes de diversas áreas que se uniram em defesa da liberdade de expressão e pelo direito de acesso à informação. A jornalista Natalia Viana, que faz parte do Wikileaks, esteve presente para esclarecer o funcionamento da organização e contar como está sendo o processo de divulgação dos documentos relacionados ao Brasil.

OfensivasUm dos temas de muita preocupação foi a atual situação legal de Julian Assange, fundador do Wikileaks. O australiano foi condenado na Suécia por crime sexual – especificamente, por manter relação sexual sem preservativo –, e após algum tempo, ele se entregou à Justiça Britânica. Ontem (quinta-feira), Assange foi solto mediante pagamento de fiança.

Ainda que no debate se tenha ressaltado o caráter de perseguição política da prisão de Assange, a Natalia Viana afirmou não ser essa a maior ofensiva contra a organização. Ela declarou estar em curso nos EUA uma tentativa de criminalização do Wikileaks. “O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abertamente declarou: ‘não achamos uma lei na qual possamos enquadrar o Wikileaks, mas vamos achar. ’” Natalia conta ainda que há alguns anos os Estados Unidos tentaram classificar a organização como um grupo terrorista.

Parceria O Globo e Folha de S.PauloNo Brasil, o Wikileaks optou por realizar uma parceria com dois grandes jornais de alcance nacional – a Folha de S. Paulo e O Globo, do Rio de Janeiro. Ambos os veículos e a jornalista Natalia Viana* têm exclusividade (que deve durar até janeiro) no acesso aos documentos relativos ao Brasil. Uma vez divulgados na imprensa – de maneira coordenada – os documentos são disponibilizados na íntegra na página do Wikileaks.

O machismo.



Em um momento em que o país vê uma mulher chegar ao poder, alguns poderiam se surpreender com o fato de que há uma efervescência social contra o que se convencionou chamar de machismo, conduta preconceituosa da qual deriva o sexismo, que pressupõe diferenças de um sexo para outro em desfavor de um deles.

O que é ser machista? É, sobretudo, negar à mulher “direitos” não escritos concedidos ao homem, como o de poder exercer com liberdade a própria sexualidade. O lado mais odioso do machismo é o de se caricaturar a mulher por sua conduta sexual.
A transformação das mulheres em objeto de prazer, porém, talvez seja dos traços da cultura patriarcal que mais demorará a ser superado, até por contribuição de expressiva parcela do sexo feminino que retira prazer do fato de ser vista como uma iguaria e não como ser humano.
Mas sexualidade não é o único alvo do machismo. Há o tratamento debochado para com a mulher, de não levá-la a sério, de tratá-la como um ser que deve ser visto em vez de ouvido. Não se trata de reconhecer as diferenças de gênero na forma de ver e se relacionar com o mundo, pois as peculiaridades de cada sexo não podem ser vistas como adequadas ou inadequadas a nenhuma situação.

Mulheres e homens podem exercer as mesmas profissões e ter as mesmas responsabilidades. O gênero a que se pertence jamais influirá no desempenho de alguém. O que pode influir são fatores como determinação, perseverança e ousadia, sem falar na inteligência de cada indivíduo.

Não se pode, tampouco, desconhecer que a veemência que os que pertencem a grupos sociais oprimidos levam consigo decorre de reação óbvia de quem tem razões mais do que suficientes para acreditar que através dos bons modos pode ser difícil se fazer entender por aqueles que têm o dever de tomar atitudes contra a discriminação – e que não tomam.
Este blogueiro está entre os que defendem que os oprimidos lutem pelos seus direitos, gritem suas razões e, se necessário, que ultrapassem os limites da polidez. Porque, às vezes, para produzir reações há que aumentar o volume da voz de quem clama por elas.

Se houver um limite para lutas justas e necessárias como a das mulheres, a dos negros, a dos homossexuais e a de qualquer outro alvo de discriminação, deve ser o de não criarem novos preconceitos com base naqueles de que são alvo. O negro não deve estereotipar o branco analisando suas palavras com lupa a fim de descobrir preconceitos ocultos, por exemplo.

O limite para a legítima luta pela igualdade de direitos é a observância de deveres impositiva a todo cidadão. Em questões tão sensíveis, todos devem estar sempre dispostos a aprender com erros que podem ser cometidos por oprimidos e não-oprimidos, que sempre estarão ameaçados de eventualmente se tornarem opressores.