quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Presidente do Barcelona repassou R$ 2,8 milhões à mulher de Ricardo Teixeira

 
 
Acusada pelo Ministério Público de desviar dinheiro público de amistoso da seleção em Brasília em 2008, a Ailanto Marketing Ltda. pagou R$ 2,8 milhões a uma empresa da mulher de Ricardo Teixeira, ex-dirigente da CBF.
A Ailanto pertence ao presidente do Barcelona, Sandro Rossell, amigo de Teixeira. 
Documentos revelam que a empresa do dirigente catalão foi sócia da W Trade Brasil Importação e Exportação, que tem como controladora Ana Carolina Wigand Pessanha Rodrigues, mulher de Teixeira.
A parceria envolveu duas salas no Shopping Leblon, um dos mais badalados do Rio. Os imóveis são avaliados em mais de R$ 13 milhões. 
 
O presidente do Barcelona, Sandro Rossell
Albert Olivé/EFE
Em janeiro de 2009, a W Trade se associou a Rossell (pessoa física), à Brasil 100% Marketing (que tem o catalão como sócio) e a André Laport Ribeiro na compra das salas.
Com apenas R$ 50 mil de capital social na época, a empresa da mulher de Teixeira ficou com 24% de cada imóvel.
Dois anos depois (e seis meses antes de Teixeira renunciar ao cargo de presidente da CBF) a Ailanto pagou R$ 2,8 milhões pela participação da W Trade nas salas - R$ 1,4 milhão por sala -, de acordo com documentos do 2º Ofício de Registro de Imóveis do Rio.
A W Trade está registrada em nome de Ana Carolina e de Leonardo Diogenes Wigand Rodrigues, seu irmão. A mulher de Teixeira é sócia majoritária, com 99% das cotas. A companhia tem sede numa modesta sala em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
 
Ricardo Teixeira e a mulher, Ana Carolina Wigand, no jantar que o empresário José Victor Oliva e a mulher, Tatiana Sanches, ofereceram em homenagem ao locutor Galvão Bueno e sua mulher, Desiree Soares, em 2011
Alexandre Rezende/Folhapress
http://saraiva13.blogspot.com.br/2013/08/presidente-do-barcelona-repassou-r-28.html

Globo censura:: “Medicina cubana revoluciona"

 

A frase acima e todo o comentário informativo do jornalista Jorge Pontual, correspondente da Globo em Nova York foram retirados do site do programa Em Pauta, da Globo News; censura bruta; na tevê, foi ao ar, mas só porque ele falava ao vivo; Pontual, ao lado Eliane Cantanhêde, deu uma aula sobre o assunto; disse que entrevistou pesquisadora americana Julia Silver para o programa Sem Fronteiras; dali extraiu informações que a Globo detestou; sistema de medicina comunitária foi criado por Che Guevara; médicos cubanos livraram 600 mil africanos da cegueira; Organização Mundial de Saúde recomenda modelo cubano para todo o mundo; "agora, os brasileiros vão desfrutar dessa medicina que revoluciona o modelo tradicional"; tudo foi cortado; furo é do site Tijolaço; assista ao video censurado

247 – Caiu a máscara, mais uma vez, da censura explícita existente nas Organizações Globo frente a informações que não combinam com a cartilha ideológica dos irmãos Marinho. Desta vez, um vexame explícito. O jornalista Jorge Pontual, no programa desta quinta-feira 29, foi chamado a falar, no telão do programa Em Pauta, sobre a chegada dos médicos cubanos ao Brasil.

No telão ao lado de Pontual estava a também comentarista Eliane Cantanhêde, que disse que eles viajariam em "aviões negreiros" em coluna no jornal Folha de S. Paulo. Ela tomou, sem querer, uma aula do correspondente da Globo News em Nova York. De tal ordem, que todo o comentário informativo de Pontual foi retirado do ar ao ser transposto para a versão internet, no site da Globo News.

Tudo porque Pontual, sem adjetivos, repôs a verdade sobre a medicina e os médicos cubanos.

Ele iniciou dizendo que havia entrevistado a pesquisa americana Julia Silver para o programa que comanda, também na Globo News, o Sem Froteiras. A partir desta entrevista, Pontual disse o seguinte:

- Que, após a revolução de 1959, metade dos médicos de Cuba fugiram do país;

- Sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina;

- Diante da iminência do ensino de Medicina acabar em Cuba, o revolucionário Ernesto Che Guevara, que era médico, criou e implantou o sistema de saúde comunitária;

- Graças a esse sistema, milhares de novos médicos cubanos puderam, mais tarde, sair pelo mundo em missões humanitárias;

- Neste momentos, salvaram 600 mil africanos da cegueira;

- Fizeram um trabalho excepcional após o terremoto do Haiti;

- Atuaram no sentido de fazer, hoje, com que Cuba tenha índices de saúde melhores do que países como os Estados Unidos e muitos da Europa;

- Levaram a Organização Mundial de Saúde a considerar o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo;

- A resistência das entidades médicas, explicou Pontual, se deu, em outros países, antes do que está acontecendo no Brasil, porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades;

- Finalizou cravando, Pontual que estava no telão ao lado de Eliane "Avião Negreiro" Cantanhêde: "A Medicina de Cuba é um exemplo para o mundo"

Por tudo isso, Pontual teve seu comentário cortado do site do Em Pauta, da Globo News.

Ele disse ter feito a entrevista para o programa que comanda, o Sem Froteiras, previsto para ir ao ar nesta sexta-feira 30, a partir das 23h30, na própria Globo News.

Vai mesmo? Aposta-se dez contra um que não.

A descoberta da censura foi feita por um leitor do site O Tijolaço, que assistiu ao Em Pauta pela tevê e viu o mesmo programa, com a extirpação do comentário de Pontual, na internet.

Para vexame das Organizações Globo, foi possível recuperar o comentário de Jorge Pontual no Em Pauta.
Por volta das 20h30, diante da repercussão em tudo negativa da censura, a Globo voltou atrás e postou o comentário de Pontual de volta no site. Mas ai já era tarde. Ao longo das várias horas em que foi cortado, a máscara já havia caído.

Assista: 





 

http://www.brasil247.com/pt/247/saudeebemestar/113323/Globo-censura-Pontual-%E2%80%9CMedicina-cubana-revoluciona.htm

Fuga de boliviano foi orquestrada

 
  

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

A fuga do senador boliviano que custou o cargo ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, não foi obra individual de um destemido diplomada brasileiro, mas uma ação organizada pela direita com apoio de setores conservadores do Itamaraty, que mantêm estreitos laços em questões políticas e econômicas, como o boicote aos governos socialistas e a defesa intransigente do agronegócio.

A avaliação é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que participou de uma missão oficial à Bolívia, em março, onde conheceu os três principais personagens envolvidos na trama: o então embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato, que patrocinou a aceitação brasileira ao pedido de asilo político do senador, o diplomata brasileiro Eduardo Sabóia, que afirma ter organizado sozinho a fuga do político, e o próprio senador oposicionista Roger Pinto, que viveu 545 dias na embaixada brasileira na Bolívia.

“Esta foi uma ação sem precedente na história da diplomacia brasileira. Como pode um diplomata patrocinar a fuga de um criminoso comum, à revelia do governo brasileiro, escondido do governo boliviano e com o apoio explícito da direita brasileira, que já o aguardava na fronteira do país?”, questiona Puty.

Para ele, é inadmissível que o Brasil, que não aceitou o pedido de asilo político do ex-agente da CIA, Edward Snowden, corra o risco de colocar em xeque as relações com um país amigo para ajudar um criminoso comum como Roger Pinto. “Pelo que consta, o Brasil não reconhece a Bolívia como um governo de exceção. Portanto, essa ação foi um atentado à soberania boliviana que precisa ser punida exemplarmente”, acrescentou.

Missão oficial

O deputado foi à Bolívia acompanhado de outros quatro colegas que, como ele, atuavam na CPI do Trabalho Escravo. Em visita à embaixada brasileira em La Paz, se surpreenderam com a presença de Roger Pinto. “Ele usava a embaixada como escritório particular para fazer oposição ao governo de Evo Morales. Recebia colegas do partido e concedia entrevista livremente”, relembra.

Puty ficou muito impressionado também com a postura de Biato e Sabóia que, a despeito das excelentes relações bilaterais entre Brasil e Bolívia, tratavam aquele país com total desrespeito. “Eles falavam sobre a Bolívia, os bolivianos e o Evo com tanto preconceito que o jantar de recepção à nossa delegação terminou em bate-boca”, recorda ele, ressaltando a cumplicidade ideológica entre diplomatas e senador.

Para o deputado, a aceitação do pedido de asilo político, patrocinada por Biato, foi um erro que, desde então, tem gerado desconforto na relação Brasil e Bolívia. Pressionado, o Brasil decidiu transferir Biato para a Suécia, em junho passado. Saboia, então, passou a responder como embaixador em exercício.

Voz do agronegócio
Proprietário de terras na fronteira com o Acre, Roger Pinto é o principal porta-voz do agronegócio no país. Governou o departamento de Pando, quando acumulou processos por desvios de verba, favorecimento a jogos ilegais e venda de terra pública para estrangeiros. Depois, elegeu-se senador pela Convergência Nacional e passou a líder um bloco de partidos conservadores no parlamento.

Desde que ingressou na carreira política, teve um aumento 290% em seu patrimônio avaliado, hoje, em US$ 1 milhão. Condenado por dano econômico ao país mais pobre da América do Sul, pediu asilo político ao Brasil, em maio de 2011. Em junho, teve a solicitação acatada pelo Itamaraty e se dirigiu à embaixada brasileira em La Paz, onde permaneceu por 545 dias, até a fuga para o Brasil.

De acordo com o portal do Governo da Bolívia, além da condenação, o senador responde a quatro processos por corrupção, além de outros dez por crimes comuns: calúnia, difamação e desacato à autoridade. O governo boliviano garantiu que o episódio não irá afetar as relações da Bolívia com o Brasil, mas o Ministério Público do país já estuda pedir a extradição de Roger Pinto.

Fuga espetacular
Roger Pinto deixou La Paz em carro oficial da embaixada brasileira, na companhia de Saboia. Atravessou a Bolívia e despistou a imigração até cruzar a fronteira. Em Corumbá (MS), foi recebido pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que o acompanhou até Brasília, de avião.

À imprensa, Saboia afirmou ter tramado sozinho a operação, motivado por questões humanitárias, já que o senador sofre de problemas renais e apresentava quadro de depressão, devido à privação de liberdade e ao afastamento da família, que vive no Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro demonstrou surpresa, prometeu apurar o caso e convocou Sabóia para prestar esclarecimentos nesta segunda (26). Em nota divulgada no domingo (25), afirmou que abrirá inquérito e tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis.

Na noite desta segunda (26), a presidenta Dilma comunicou a demissão do ministro Antônio Patriota. No lugar dele, assume Luiz Alberto Figueiredo Machado. Diplomata de carreira, ele foi o negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, e atuava com representante do Brasil na ONU.
 
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Aprovação de Dilma sobe para 41% em pesquisas do Planalto






Na semana passada, pesquisa Ibope/Estado mostrou que a taxa de ótimo/bom do governo cresceu de 31% para 38% desde 12 de julho. Ao mesmo tempo, as opiniões de que o governo é ruim ou péssimo caíram de 31% para 24%

Pesquisas que chegaram ao PT e ao Palácio do Planalto mostraram que a avaliação de Dilma Rousseff atingiu 41% de ótimo e bom. A informação é de Vera Magalhães, do Painel, da Folha.
Na sexta-feira passada, dia 23, pesquisa Ibope/Estado mostrava que a taxa de ótimo/bom do governo cresceu de 31% para 38% desde 12 de julho. Ao mesmo tempo, as opiniões de que o governo é ruim ou péssimo caíram de 31% para 24%. A avaliação de que o governo é "regular" permaneceu em 37%. Apenas 1% não soube ou não quis responder.

Em comparação com os números divulgados pelo Datafolha há duas semanas, a aprovação ao governo foi de 36% para 38%. A pesquisa Ibope-Estado foi feita entre os dias 15 e 19 de agosto. Foram 2.002 entrevistas face a face, feitas na residência dos entrevistados. 

A pesquisa foi feita em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. Sua margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.



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Dilma entrega obra que Aécio prometeu e não fez




A presidente Dilma voltou ao Estado mineiro ontem, desta vez para inaugurar um centro cultural que integra projeto prometido  pelo tucano Aécio Neves.

O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), obra de R$ 37 milhões, compõe um projeto promessa  de Aécio, como governador de Minas (2003-2006).O Circuito Cultural Praça da Liberdade possui hoje no seu entorno nove espaços culturais, a maioria museus.


A presidente também aproveitou para dar um recado à oposição, que segundo ela, insiste em negar sua mineiridade. “A ditadura me tirou de Minas Gerais e aí eu fui acolhida do Rio Grande do Sul. Algumas pessoas dizem que eu não sou mineira. Lá no sul as pessoas que não gostam de mim dizem que eu não sou gaúcha. Mas óbvio que eu não sou gaúcha, porque gaúcho não fala ‘oce’, ‘uai’”, destacou e completou dizendo que também usa expressões típicas do Sul. “Mas eu falo ‘barbaridades’. Eu sou essa mistura. Mas essa mistura tem um ponto de partida que é essa Praça da Liberdade. Nos aqui em Minas soubemos sempre o valor dessa palavra”. 
PAC Cidades Históricas

Durante a cerimônia, a presidente ressaltou novamente a destinação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, feito na semana passada em São João del-Rei, Região Central de Minas. Minas, segundo Dilma, será o estado contemplado com o maior número de recursos, R$ 257 milhões ao todo, devido a sua riqueza de patrimônio Histórico.
 
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Alckmin socorre Folha, Estadão e Veja




Por Altamiro Borges

O Estadão está falido e circulam boatos de que poderá ser vendido em breve. O Grupo Abril, que edita a asquerosa Veja, já fechou várias revistas, demitiu centenas de jornalistas e também está em dificuldades. Já a Folha não consegue conter a queda da sua tiragem e promoveu ajustes em seus cadernos. A crise só não é mais brava porque as famiglias Mesquita, Civita e Frias contam com um poderoso “aliado” em São Paulo. O atento José Augusto, do blog "Amigos do presidente Lula", descobriu que o governador tucano Geraldo Alckmin torrou mais R$ 3,8 milhões na compra 15.600 assinaturas destes veículos decadentes.

O blogueiro vasculhou o Diário Oficial de São Paulo e achou os extratos publicados em junho dos novos contratos efetuados com estes grupos midiáticos. O governo comprou 5.200 assinaturas do Estadão por R$ 1.554.800,00; outras 5.200 assinaturas da Folha pelo mesmo valor; e 5.200 assinaturas da Veja por R$ 669.240,00. A verba usada para esta generosa “ajuda entre amigos” foi tirada do orçamento da Secretaria de Educação. “Como desculpa para meter a mão nas verbas da educação, as assinaturas foram destinadas às escolas da rede estadual de ensino em um projeto chamado ‘sala de leitura’”.

Diante de tamanho absurdo, o blogueiro pergunta a quem serve a compra destas assinaturas:

“1- Aos barões da mídia, donos dos jornalões e revistas, que compensam a queda de vendas e assinaturas avulsas com as compras governamentais paulistas;

2- Ao governador Alckmin, que ganha a gratidão dos barões da mídia e é blindado no noticiário destas publicações;

3- Aos corruptos tucanos que receberam o propinão da Siemens e da Alstom, e os jornais e revistas não fazem jornalismo investigativo, limitando-se a publicar só o que já é fato consumado em investigações oficiais;

4- Ao PSDB que acredita que o noticiário do PIG (Partido da Imprensa Golpista) tem o poder de fazer lavagem cerebral nas cabeças juvenis dos estudantes, para eles se tornarem neoliberais reacionários lendo esta velha mídia.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Procurador durão fica manso contra Matarazzo



Rodrigo de Grandis, que ganhou notoriedade na Operação Satiagraha, não quis indiciar o vereador Andrea Matarazzo, apontado pela Alstom como beneficiário de propinas milionárias, embora até mesmo um ex-tesoureiro tucano tenha confirmado sua participação na arrecadação do caixa dois de FHC em 1998; para o ex-ministro José Dirceu, cautela atual de De Grandis contradiz sua atuação anterior e ele deveria se declarar suspeito no caso

247 - O procurador Rodrigo de Grandis, que se tornou nacionalmente conhecido durante a Operação Satiagraha, que prendeu duas vezes o banqueiro Daniel Dantas, não quis denunciar o vereador tucano Andrea Matarazzo, a despeito do indiciamento proposto pela Polícia Federal.

Matarazzo, como se sabe, foi apontado pela Alstom como responsável pela coleta de propinas junto à empresa (leia mais aqui). Tais recursos foram para o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o que foi confirmado até pelo ex-tesoureiro do partido, Luiz Carlos Bresser Pereira (leia mais aqui). Em razão disso, a PF decidiu até investigar a conexão entre o propinoduto do metrô e a campanha de FHC (leia aqui).

No entanto, Rodrigo de Grandis considerou os indícios apontados insuficientes e pediu novas diligências à Polícia Federal, antes de denunciar Matarazzo. Para o ex-ministro José Dirceu, com essa atitude, ele contradiz toda a sua atuação anterior. Leia, abaixo, texto postado por Dirceu em seu blog:

No caso Alstom, procurador de Grandis contradiz atuação anterior

O Ministério Público Federal (MPF), em processo no qual tem à frente o procurador da República Rodrigo de Grandis, considerou prematuro o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou políticos tucanos. Ele solicitou novos depoimentos de envolvidos no caso do pagamento de propinas a integrantes do PSDB e a servidores do governo tucano paulista pelo grupo francês Alstom (contratos na área de transportes e de energia elétrica).

Concluído em agosto de 2012, o relatório partiu de informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça, que até bloqueou contas de tucanos paulistas naquele país, suspeitas de resultarem de corrupção e propina paga mediante contratos em que a multinacional foi favorecida por membros do PSDB e da administração estadual tucana de 1995 a 2003.

Mas, agora, está na Folha de S.Paulo de hoje: o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, cobra novas investigações porque, segundo ele, é preciso "aprofundar o que já é conhecido em termos de extensão. (...) Isso não é excepcional, faz parte da dinâmica da própria investigação". De Grandis pediu à Receita Federal e ao Banco Central novos dados de envolvidos e indiciados no escândalo.

A PF, conforme já foi divulgado antes, registra no inquérito que "foi produzido um conjunto robusto de provas, que demonstrou indícios de materialidade e autoria nos crimes pelos quais os investigados foram indiciados".

E agora, quem diria, o antes Torquemada procurador federal Rodrigo De Grandis pede novas investigações no caso das denúncias e investigações da corrupção tucana em Sao Paulo. Esse seu comportamento contradiz toda a sua atuação nos últimos anos em São Paulo. Ele está sob suspeição e deveria se declarar impedido de continuar no caso.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/112596/Procurador-dur%C3%A3o-fica-manso-contra-Matarazzo.htm

Por que tanta maldade do PSDB e do DEM contra os mais pobres sem médicos?




Deputados e senadores tucanos, com Plano de Saúde de luxo pago com dinheiro publico, tentam sabotar a contratação de médicos do SUS para atender cidades do interior, bairros e comunidades da periferia sem médicos.

Apesar da tentativa demotucana de atrapalhar a ida de médicos para atender a população, os médicos já vão começar a atender em setembro.

O Ministério da Saúde ofereceu vagas a médicos brasileiros primeiro. Os brasileiros que se candidataram e escolheram uma cidade foram contratados. Uma parte de médicos que se formaram no estrangeiro, também se inscreveram e foram contratados. Desde o dia 19, está aberta uma segunda chamada, e médicos brasileiros podem se inscrever até o dia 30.

Outra parte das vagas serão supridas por acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Pelo acordo, fica definida a vinda de 4 mil médicos de Cuba para as vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros na seleção individual. São médicos muito bem preparados, experientes, que já trabalharam em países de língua portuguesa e com especialização em saúde da família.

Na primeira etapa da parceria, serão 400 médicos que chegam ao país já neste fim de semana e começam a atuar nas Unidades Básicas de Saúde em 16 de setembro. Eles passarão por avaliação de três semanas juntamente com os demais médicos do programa com diploma do exterior – entre 26 de agosto e 13 de setembro.

A distribuição desses médicos será direcionada para os 701 municípios que não despertaram interesse de nenhum médico brasileiro.

A maioria destes municípios apresentam baixo IDH e 84% estão em regiões de extrema pobreza do Norte e Nordeste.

Vivem nessas cidades 11 milhões de pessoas, sendo 5 milhões em áreas rurais. O índice de mortalidade infantil neste conjunto é 1,5 vezes maior que a média nacional. Enquanto no Brasil a média são 16 mortes por mil nascidos vivos, nessas cidades o número salta para 26. A presença do médico de família vai mudar esse quadro.

Mesmo assim a turma do Aécio, Alckmin e Serra querem atrapalhar essa população carente a ter direito ao atendimento de saúde. (Com informação do Portal da Saúde

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/08/por-que-tanta-maldade-do-psdb-e-do-dem.html

PSDB roubou, rouba e continuará roubando enquanto for parte da quadrilha chefiada pela imprensa corrupta brasileira.



 A Sintonia Fina


Por Fernando Gallo e Fausto Macedo 

Quatro contratos vigentes do Metrô de São Paulo com empresas denunciadas pela empresa Siemens por formação de cartel no sistema metroferroviário - incluindo a própria multinacional alemã - são alvo de inquérito do Ministério Público estadual. Os promotores que investigam as contratações suspeitam que o cartel, que segundo a Siemens durou de 1998 a 2008, gestões do PSDB, pode ter atuado para além do que alega a própria companhia.

As investigações, que tiveram início em 2012 e ainda estão em caráter inicial, se baseiam em informações prestadas por um ex-funcionário da Siemens no Brasil.

Os contratos, que em valores nominais somam R$ 1,75 bilhão, foram celebrados em 2008 e 2009 e têm duração de 68 meses. A Siemens e as empresas Alstom, Iesa, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, T'Trans e MPE foram contratadas para reformar 98 trens das Linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha) do Metrô. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), que ainda não terminou de analisar os contratos, em sua única avaliação até o momento afirmou que "não se verificou grande competitividade" na concorrência, já que houve uma única proposta por lote - eram quatro consórcios, cada um ficou com o lote para o qual apresentou proposta. "Não houve propriamente uma disputa licitatória, mas, uma atividade de consorciamento", sustentou em 2010 o então conselheiro Eduardo Bittencourt, hoje aposentado. Ele voltaria a fazer os mesmos reparos em 2011, após as partes apresentarem suas razões no processo. 

Bittencourt ainda ressaltou, ao abordar a opção por concorrência nacional em vez de internacional, existência de "risco de se reduzir substantivamente o grau de competitividade do certame, acarretando em prejuízo ao erário público, em um setor cuja expansão e melhoria são de vital importância para o bem estar da população, sob a qual recai o ônus de todos os investimentos realizados".

Suspeitas. Reservadamente, promotores avaliam que as condições da contratação indicam que o cartel ainda atuou no Metrô pelo menos até junho de 2009, data do contrato do consórcio Alstom/Siemens para reformar os trens. 

No acordo de leniência feito com o Conselho de Defesa Econômica (Cade) do governo federal, a empresa admitiu ter fraudado duas concorrências no Metrô paulistano, junto com as demais participantes. 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou na semana passada a decisão de processar a Siemens, mas os contratos atuais com a empresa estão mantidos.

Força-tarefa do Ministério Público Estadual apura irregularidades apontadas em representação feita em junho de 2012 pelo então deputado estadual Simão Pedro (PT), hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo. As denúncias lhe foram prestadas por um ex-funcionário da Siemens. 

Procurado, o secretário se limitou a dizer que recebeu denúncias de diversos funcionários do Metrô e que confia na atuação do Ministério Público para esclarecer o assunto.

Entre as irregularidades apontadas no contrato está a de que o Metrô gastaria o equivalente a 86% do valor de um trem novo na reforma dos trens antigos - pelas práticas internacionais do setor, quando o custo chega a 60% recomenda-se a compra de carros novos.

Além disso, o Ministério Público apura se o Metrô deixou de executar cláusula que previa a possibilidade de reequilíbrio econômico-financeiro em função de variações cambiais acima de 10%. À época da assinatura do contrato, assinala a representação, havia a tendência de queda do dólar, que viria a se confirmar. Os promotores apuram por que a companhia contratou quatro projetos executivos distintos para cada lote, em vez de um, o que teria causado prejuízo de R$ 70 milhões.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PSDB e DEM sabotam CPI da espionagem




Por Altamiro Borges
Por iniciativa da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o Senado aprovou nesta semana requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o criminoso esquema de espionagem praticado pelo governo dos EUA contra cidadãos brasileiros. Para ser instalada, porém, a CPI depende da indicação dos nomes dos seus integrantes. Numa prova da sua visão colonizada, apenas o PSDB e o DEM ainda não apresentaram os seus nomes. Mesmo assim, a senadora comunista está otimista com o funcionamento da comissão. Para ela, além de denunciar a ação terrorista dos EUA, a CPI servirá para discutir novos mecanismos de defesa nacional. “Precisamos analisar a capacidade do Brasil de se defender diante dessas ações”, explicou.
Nesta terça-feira, várias entidades populares entregaram um manifesto em apoio à imediata instalação da CPI. Reproduzo abaixo a íntegra do documento:

Vimos a vossa presença, para manifestar que mais de 50 movimentos sociais reunidos em Plenária Nacional no ultimo dia 5 de agosto, aprovaram uma moção de apoio e cumprimentos a vossa iniciativa de articular a convocação de uma CPI DA ESPIONAGEM no Senado e na Câmara dos Deputados, para investigar as ações criminosas e antidemocráticas que o governo dos Estados Unidos está realizando em território brasileiro. Espionando, bisbilhotando a vida dos cidadãos e de autoridades. Imaginem se o inverso fosse verdadeiro e algum organismo brasileiro espionassem os americanos.

Por isso, contem com nosso apoio e esperamos que a Comissão Parlamentar de Inquérito seja imediatamente instalada.

Saudações.

Plenária Nacional dos Movimentos Sociais, Sintaema, São Paulo, 5 de agosto de 2013.

Cassação em Taubaté atinge Alckmin




A Justiça Eleitoral de São Paulo determinou nesta terça-feira (20) a cassação do mandato do prefeito de Taubaté (SP), José Bernardo Ortiz Júnior, do PSDB. A decisão respinga com força em Geraldo Alckmin, que já andava cabisbaixo com a eclosão do escândalo do propinoduto do metrô. 

 Taubaté é uma das principais bases de apoio do governador e o prefeito cassado sempre foi muito ligado ao grão-tucano. Ele foi acusado de ter usado recursos da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) em sua campanha eleitoral. 

Seu pai, José Bernardo Ortiz, presidiu essa bilionária autarquia do governo estadual nos últimos anos. A Justiça Eleitoral avalia que vingou um negócio de pai para filho!

Militante "contra corrupção" é acusado de ser funcionário fantasma



Por Andre Barrocal, na Carta Capital

As manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.

O alvo da “Operação Sete de Setembro” é a presidenta Dilma. O caráter político-ideológico da “operação” fica claro quando se identificam alguns de seus fomentadores pela internet. Entre os mais ativos consta uma ONG simpatizante de uma conhecida família de extrema-direita do Rio de Janeiro, os Bolsonaro. E um personagem ligado ao presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB paranaenses, Valdir Rossoni.

É uma patota e tanto. Envolvidos em algumas denúncias de corrupção, não surpreenderia se eles mesmos virassem alvo de protestos.

A ONG em questão é a Brazil No Corrupt-Mãos Limpas, sediada no Rio. Seus principais integrantes são dois bacharéis em Direito, Ricardo Pinto da Fonseca e seu filho, Fábio Pinto da Fonseca. Há cinco eles brigam nos tribunais contra a OAB na tentativa de acabar com a exigência de uma prova para obter o registro de advogado. Os dois foram reprovados no exame da OAB. Em sua página na internet e no Twitter, a ONG promove a “Operação Sete de Setembro” e a campanha Eu Não Voto em Dilma: Eleição 2014, Brasil sem PT.

Um dos principais parceiros da entidade nas redes sociais é o deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro, do PP. Pelo Twitter, ele compartilha informações, opiniões e iniciativas da ONG. A dobradinha extrapola o mundo virtual. Bolsonaro comanda na Assembleia do Rio uma frente para acabar com a prova da OAB. Em Brasília, a ONG conseguiu um neoaliado, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que encampou a idéia de extinguir o exame.

Filho do deputado federal Jair Bolsonaro, Flávio tem as mesmas posições do pai, célebre representante da extrema-direita nacional. Os Bolsonaro são contra o casamento gay, as cotas raciais nas universidades e os índios. Defendem a pena de morte e a tortura. Chamam Dilma de “terrorista” por ter ela enfrentado a ditadura da qual eles sentem saudade.

“Naquele tempo havia segurança, saúde, educação de qualidade, havia respeito. Hoje em dia, a pessoa só tem o direito de quê? De votar. E ainda vota mal”, declarou o Bolsonaro mais jovem não faz muito tempo.

A ONG adota posturas parecidas com aquela dos parlamentares. Em sua página na internet, um vídeo batiza de “comissão da veadagem” alguns dos críticos da indicação do pastor Marco Feliciano para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Divulga ainda um vídeo de teor racista contra nordestinos, no qual o potencial candidato do PT ao governo do Rio, o senador Lindbergh Farias, nascido na Paraíba, é chamado de… “paraibano”.

A agressividade no trato com os semelhantes custou aos Fonseca uma denúncia à Justiça elaborada pelo Ministério Público Federal no ano passado. Pai e filho foram acusados de caluniar o juiz federal Fabio Tenenblat. Em 2009 e 2010, ambos entraram na Justiça com duas ações populares contra o exame da OAB e o então presidente da entidade no Rio, Wadih Damous.

A segunda ação parou nas mãos de Tenenblat, que a arquivou em julho de 2011. Na sentença, o juiz acusa os autores de “litigância de má-fé”, pelo fato de manterem outra ação semelhante. “O dolo, a deslealdade processual e a tentativa de ludibriar o Poder Judiciário são evidentes”, anotou.

Na apelação levada ao juiz para tentar reabrir o prazo, os Fonseca e seu advogado, José Felicio Gonçalves e Souza, acusaram Tenenblat de favorecer a OAB “por tráfico de influência ou por desconhecimento”, o que “demonstra claramente sua parcialidade e má-fé como magistrado”.

Em maio de 2012, os três foram denunciados pela procuradora Ana Paula Ribeiro Rodrigues por crime contra a honra. Em novembro, um acordo suspendeu o processo por dois anos. Os acusados foram obrigados a se retratar publicamente, a se apresentar à Justiça de tempos em tempos e a pedir autorização sempre que pretenderem deixar o Rio por mais de 30 dias. Também levaram uma multa. Se descumprirem o acordo, o processo será retomado.

Ari Cristiano Nogueira, outro ativo incentivador nas redes sociais da “Operação Sete de Setembro”, também está na mira do Ministério Público. Morador de Curitiba, é investigado por promotores estaduais por supostamente ser funcionário fantasma do gabinete do deputado Rossoni. Nogueira é um ativo militante na internet sob o pseudônimo Ary Kara.

Por meio do Twitter, foi o primeiro a circular, em meados de julho, a notícia de que Dilma teria recebido na eleição de 2010 uma doação de 510 reais de uma ex-beneficiária do Bolsa Família, chamado por ele de “bolsa preguiça”. Dias depois, a doação, registrada na prestação de contas de Dilma entregue à Justiça eleitoral, virou notícia nos meios de comunicação.

O Ministério do Desenvolvimento Social acionou a doadora, Sebastiana da Mata, para saber se a contribuição era dela mesmo. Ela negou.

Por Twitter e Facebook Nogueira é um dos difusores da convocação para o “maior protesto da história do Brasil”, em 7 de setembro. Sua página no Twitter é ilustrada com o dizer “Partido Anti-Petralha”, forma depreciativa de se referir aos militantes petistas bastante difundida na rede de computadores. No orkut, define-se como “conservador de direita”e manifesta preferência pelo PSDB.

Até junho de 2012, era assessor do presidente do partido no Paraná, como contratado na Assembléia. Deixou o gabinete para trabalhar na campanha à reeleição do então prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que concluía o mandato herdado em 2010 do atual governador do Paraná, o tucano Beto Richa.

Em 2010, uma série de denúncias levou o MP estadual a abrir um inquérito para apurar uma lista com mais de mil supostos funcionários fantasmas na Assembleia. Nogueira a integrava. Desde então, alguns suspeitos foram denunciados e julgados.

O caso de “Ary Kara” segue em aberto. O promotor Rodrigo Chemim aguarda uma autorização judicial para quebrar o sigilo bancário do investigado. Espera ainda por respostas de empresas de segurança onde Nogueira teria trabalhado, enquanto deveria dar expediente no Parlamento estadual.

Rossoni, antigo patrão de Nogueira, foi investigado pelo Ministério Público por uso de caixa 2 na eleição de 2010, pois parte dos gastos de sua campanha não estava comprovada. Ao julgar o caso em agosto do ano seguinte, o Tribunal Regional Eleitoral reconheceu a existência de despesas de pagamento sem a devida comprovação, mas os valores foram considerados baixos e o deputado acabou absolvido por 4 votos a 2.

Reeleito à presidência da Assembleia, o tucano foi recentemente acusado de receber benefícios de empresas donas de contratos de rodovias privatizadas no Paraná. Durante mais de dois anos, o parlamentar conseguiu barrar a criação de uma CPI do Pedágio no estado. Perdeu, porém, a guerra. A CPI foi instalada no mês passado. 

http://anajuliacarepa13.blogspot.com.br/2013/08/militante-contra-corrupcao-e-acusado-de.html

Justiça pede investigação sobre assinaturas falsas da Rede, de Marina


A Justiça Eleitoral identificou indícios de fraude e irregularidades na coleta de assinaturas em São Paulo para a criação da Rede Sustentabilidade, partido da ex-senadora Marina Silva. O Ministério Público Eleitoral e a polícia foram acionados em quatro municípios do Estado. Os procedimentos foram solicitados em casos em que as assinaturas apresentadas nas fichas de apoiamento não correspondem ao registro dos eleitores nos cartórios. 

 
 Em Ourinhos, no oeste paulista, ao menos dois eleitores que aparecem na lista de apoiadores da legenda foram procurados pelos cartórios eleitorais da cidade e declararam não ter assinado nenhuma ficha do partido. 
O processo foi enviado pelo juiz Cristiano Canezin Barbosa ao Ministério Público "para apuração de eventual ilícito eleitoral". 
Segundo o promotor responsável, Marcos da Silva Brandini, foi instaurado inquérito policial para definir se as assinaturas são verdadeiras. "Terá de ser feito o exame grafotécnico para confirmar se as assinaturas são ou não dos eleitores", disse. 
Na cidade, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, a Rede apresentou 192 assinaturas, das quais 112 foram certificadas. 
Em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, o juiz eleitoral foi informado por um cartório da "existência de indícios de fraude" na ficha de um eleitor. O caso foi enviado ao Ministério Público Eleitoral e à delegacia de polícia. 
Os outros dois casos aconteceram em São Bernardo do Campo e em São José do Rio Preto. Nessas cidades, os juízes remeteram os processos de certificação à Polícia Federal para apuração. Os despachos determinando a investigação não especificam o motivo do envio.Com informações do jornal Valor Siga nosso blog no Facebook
 
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