sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nassif/Estadão: Veja e Mainardi publicaram dossiê falso contra diretor da ANP.


Na foto, a anta do Nassif


Leia, amigo navegante, o que diz o Blog do Nassif.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/09/24/mais-um-dossie-falso/

É bom não esquecer que as Organizações (?) Globo, essas que estão na linha de frente do Golpe de Estado em Honduras, também deram curso a essa fraude.

Como diz o Nassif, que fez escola ao desmascarar a Veja: quem paga ?

Sobre o Mainardi, é bom lembrar que eu o condenei duas vezes, por procedimento semelhante: no Cível e no Crime.

Diz o Nassif:
24/09/2009 – 09:04
Mais um dossiê falso
A lógica é a mesma que descrevo na série de Veja (clique aqui), especialmente no capítulo “O Lobista de Dantas”.
Primeiro, o lobista passa o dossiê para Diogo Mainardi.
Ele escreve, Veja garante o espaço. Não é uma ou duas vezes, é mais que isso, é sistemático.

A coluna de Mainardi dizia o seguinte:

O texto faz afirmações taxativas (clique aqui para ler a íntegra):
http://notebook.zoho.com/nb/public/luisnassif/page/224186000000030101?nocover=true

Victor Martins está sendo investigado pela Polícia Federal. Num relatório interno, sigiloso, ele é tratado como suspeito de comandar um esquema de desvio de 1,3 bilhão de reais da Petrobras.

Quem é Victor Martins? Já tratei dele alguns anos atrás. Talvez alguém ainda se lembre. Ele é diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É também irmão do ministro da Propaganda de Lula, Franklin Martins.

Sustenta que a descoberta foi efetuada no âmbio da Operação Águas Profundas:

Vamos lá. Ponto por ponto. Em meados de 2007, a PF prendeu treze pessoas na Operação Águas Profundas. Elas eram acusadas de fraudar e superfaturar contratos com a Petrobras. Durante as investigações, os agentes da polícia fazendária do Rio de Janeiro descobriram outro esquema fraudulento, envolvendo empresas de consultoria, prefeituras e a ANP. Segundo a denúncia, tratava-se de um esquema de desvio de dinheiro de royalties do petróleo. A PF abriu uma nova investigação, batizada de Operação Royalties.

Nos primeiros meses de 2008, o delegado responsável pela Operação Royalties preparou um relatório sobre o resultado de suas investigações. O que tenho na minha frente, no computador, é justamente isto: a cópia integral desse relatório.

De acordo com os dados recolhidos pelos agentes da PF, Victor Martins, apesar de ser diretor da ANP, continuaria a se ocupar dos interesses da Análise Consultoria e Desenvolvimento, empresa da qual ele seria sócio com sua mulher, Josenia Bourguignon Seabra. Victor Martins se valeria de seu cargo para direcionar os pareceres da ANP sobre a concessão de royalties do petróleo, favorecendo as prefeituras que aceitassem contratar os préstimos de sua empresa de consultoria.

Em vários momentos menciona relatórios da Polícia Federal. Depois afirma que as investigações foram abafadas. Finalmente, chega ao objetivo final:

Se é assim, a Operação Royalties parece confirmar essa tese. CPI da Petrobras. Já.

O antilulismo é a marotagem para a blindagem. Não se desconfie do lobby, porque o que o move é o antilulismo. E quem criticar a jogada simplesmente será taxado de “chapa branca”. As explicações de Vitor e da ANP saíram em blogs, não na Veja ou no Jornal Nacional – que explorou por uma semana o tema.

Hoje, no Estadão, em páginas interna, a seguinte informação, apurada por um jornalista sério, Marcelo Auler:

Polícia acusa agente de criar falso dossiê
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090924/not_imp440049,0.php

O material tinha como alvo Victor de Souza irmão do ministro Franklin
Marcelo Auler, RIO

O agente federal aposentado Wilson Ferreira Pinna, lotado na Agência Nacional de Petróleo (ANP), foi apontado pela Polícia Federal como o autor do falso dossiê contra o diretor do órgão, Victor de Souza Martins, irmão do ministro da Comunicação Social, Franklin Martins.

(…) Após a revista Veja divulgar o dossiê em abril, o Ministério Público Federal constatou que o documento não estava no inquérito da Delegacia Fazendária, que apura corrupção nos repasses de royalties. A inexistência do dossiê levou o superintendente da PF no Rio, Angelo Gioia, a abrir novo inquérito.

Em maio, a PF descobriu um pendrive com o falso dossiê, as declarações de renda obtidas ilegalmente e as transcrições de gravações telefônicas. Não se sabe quem recebeu o pendrive, mas os policiais identificaram Pinna como o autor.

Por meio de representação à juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal , onde tramita o inquérito, foi pedida a prisão do agente, além de busca e apreensão na sua casa e na ANP.

O pedido foi para as mãos do juiz Rodolfo Kronemberg Hartmann, da 2ª Vara Federal, que não analisou o caso, provocando um conflito de competência. Tudo parou até 15 de julho, quando o Tribunal Regional Federal (TRF) decidiu que a competência é da 2ª Vara. Após negar pedido de prisão, Hartmann intimou Pinna a apresentar sua defesa, antes de decidir se aceita a denúncia.

Ontem, procurado pelo Estado, Pinna reclamou da divulgação do caso por conta do segredo de Justiça e depois se apegou na rejeição do pedido de prisão para se defender. Vitor repetiu o que falou na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados: “Quero justiça, saber quem fez essa investigação criminosa, a mando de quem, quem pagou e com qual objetivo.”


A única dúvida que persiste é sobre quem pagou.

Do site do PHA:

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=18860

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