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futebol & cultura & vice e Versa
por Garambone
Desde janeiro, as folhas caídas das amendoeiras cariocas têm uma certeza: O Botafogo é o pior dos quatro grandes do Rio. Nas tertúlias animadas com as pedras portuguesas, as folhas acompanhavam passo a passo o Estadual e garantiam para os fradinhos das calçadas.

O Botafogo é o pior.

A goleada de 6 x 0 para o Vasco, no próprio lar, cristalizou ainda mais esta verdade. Mas como os times pequenos da cidade são mais que pequenos, lá foi o pior dos grandes para a semifinal da Taça Guanabara contra o campeão brasileiro. Ganhou.

Ficaram nada.
O pior foi campeão.


Os tais piores foram os melhores na tática, melhores no comprometimento, melhores na raça, melhores na entrega, melhores na pontaria, melhores na comunhão com a torcida.
Podem até ter sido piores na Copa do Brasil. Porém, foram imensamente melhores no quintal de casa.

Eu quero mais é ser pior.
Dizem que, em Londres, os cabs e os ônibus de dois andares acham Jenson Button pior que Hamilton. Na Alemanha, chucrutes garantem que Schumacher é melhor que Rosberg. E o Coritiba, que caiu para a Segunda Divisão? E o Osasco, que nunca vence o Rio no vôlei? E o Ipatinga?
Eu quero é ser pior.
O domingo foi do Botafogo. Dos Botafogos. Buttonfogo! Osascofogo! Ipatinfogo!
E o Santos?
Muita gente já esqueceu… mas por não estar na Libertadores como São Paulo e Corinthians, por ter terminado o Brasileirão longe do Palmeiras e quase fora da Sul-Americana, foi chamado de pior por muita gente no início do ano…
E, além do mais, o Santos é alvinegro também. E comunga com o primo carioca uma afeição atávica pela magia. Seja dentro de campo, ou fora, no banco.
E, além do mais, o Santos é alvinegro também. E comunga com o primo carioca uma afeição atávica pela magia. Seja dentro de campo, ou fora, no banco.
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