José Serra (PSDB), perdeu as estribeiras de novo com um jornalista, na tarde desta quarta-feira (13), por causa de perguntas que não foram combinadas.
Bastou uma pergunta sobre o caso do sumiço dos R$ 4 milhões das propinas de empreiteiras do Rodoanel para o caixa-2 de sua campanha. Em vez de se explicar à nação, Serra disse que não tinha nada para comentar a respeito do caso do assessor.
Questionado sobre o porque havia dito inicialmente negado conhecer o assessor, ele mentiu dizendo que havia sido perguntado pelo apelido. Serra foi pego em flagrante na mentira, porque Dilma, no debate, se referiu pelo nome "Paulo Vieira de Souza" e não pelo apelido.
Em seguida, Serra começou a criticar a imprensa e o jornalista Sérgio Bueno do Valor Econômico que havia feito a pergunta.
Com medo do ditador Serra explodir, uma das assessoras dele encerrou a entrevista.
O fato deu-se em Porto Alegre. José Fogaça, que estava ao lado do candidato, fez um comentário diretamente para Serra, ao que ele respondeu em voz alta:
"Mas o Valor também é meio assim (gesticulou). Não é só ele (o jornalista), não..."
O jornalista disse: "isso é preconceito, candidato".
Ao que Serra respondeu, entregando-se como ele próprio atua com a imprensa: "não é preconceito. Vocês fazem manchete para o PT botar no horário eleitoral".
Ironicamente, pouco antes, Serra havia feito um discurso "defendendo a liberdade de imprensa" junto a apoiadores no Hotel Everest. Durante o evento, o tucano se esquivou de todas as perguntas sobre o ex-assessor.
(Do Portal Terra).
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