sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Inês: PSDB só se “refunda” fora do PiG.


Na foto, o melhor produto do PSDB nos oito anos do Lula

Saiu no Valor de hoje, na pág. A12, outro notável artigo de Maria Inês Nassif: “O debate sobre a refundação do PSDB”.
Inês sustenta que o PSDB só se refunda se sair do PiG (*) e do Partido.
Se fôr para a rua.
Para sentir o “cheiro do povo”, como dizia o grande democrata General Figueiredo.
(Clique aqui para ler “Viva o Brasil ! – general argentino pega prisão perpétua”.)
O PSDB terceirizou o debate ideológico para o PiG.
Inês tem razão.
Os tucanos – especialmente os de São Paulo – não formularam uma única idéia original nos oito anos em que ficaram no sereno com Lula.
E “operaram” o PiG.
O PiG denunciava e o Arthur Virgilio Cardoso subia á tribuna do Senado para dar sequência à grave denuncia.
O PiG dava repercussão ao grave discurso do Arthur Virgilio Cardoso.
E Arthur Virgilio Cardoso dava sequência ao que o PiG havia dito sobre o discurso dele. Eles correram atrás do próprio rabo.
Arthur Virgilio Cardoso – ele disse que ia dar uma surra no Lula – clique aqui para ver esse vídeo notável -, não se re-elegeu.
E o PSDB conquistou a menor bancada da História.
Vai virar um DEMO, com uma escala no PPS.
“A mídia supriu as deficiências de organicidade do Partido durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luis Inácio Lula da Silva.”
Inês aponta outro impasse nesse debate claustrofóbico dentro do partido e com a mídia.
É que, agora, sem poder no Congresso, os tucanos terão menos bala para alimentar as “denuncias” do PiG.
“A ofensiva udenista (leia-se Padim pade Cerra – PHA) pura e simples não resolverá isso” – a sobrevivência do partido.
“Depois da terceira derrota, a agremiação terá que resolver claramente o que é, quem representa e qual a sua proposta para o país.”
E Inês põe o dedo na ferida, de que nenhum outro jornalista do PiG – especialmente de São Paulo – ousa aproximar-se: o paulistismo.
“Nesse debate, pode-se depreender uma crítica à hegemonia paulista do partido – mas, mais do que isso, uma critica ao grupo hegemônico do PSDB paulista até as eleições deste ano.”
Leia-se Padim Pade Cerra e Farol de Alexandria.
Com eles, o PSDB não se refunda.
Afunda.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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