sexta-feira, 1 de junho de 2012

Apareceu R$ 45 mil de Cachoeira no caixa-2 da campanha de Perillo, do PSDB


Terça-feira (29) - Perillo marchou triunfalmente no Congresso enquadrando o senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) e o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) a apoiá-lo na defesa da relação que ele manteve com o bicheiro Cachoeira.
 
Ainda na terça-feira, arrancou demonstrações apoio e solidariedade do PSDB para seu tipo de relação com o bicheiro Cachoeira.


O jornalista Luiz Carlos Bordoni foi responsável pela campanha de rádio na campanha de Marconi Perillo (PSDB-GO), em 2010.

Ele contou a seguinte história:

Tinha ficado pendente um pagamento de R$ 90 mil, como dívida de campanha.

Em 2011, após seis meses de atraso no pagamento, o assessor especial do já governador Perillo, Lúcio Gouthier acertou de pagar e ligou pedindo o número da conta pra depositar esse dinheiro. O jornalista disse que deu o número da conta da filha, que administra as finanças dele.

Foi depositado a metade, R$ 45 mil.

A origem do dinheiro veio da empresa Alberto e Pantoja que, segundo a Polícia Federal, era empresa fantasma controlada por Cachoeira.

Quando foi quebrado o sigilo bancário da empresa apareceu esse valor depositado na conta de Bruna Bordoni, filha dele.

Bruna chegou a ser nomeada em 2005 como assessora do senador Demóstenes Torres, mas não tomou posse por em razão de um tratamento de saúde. Segundo Bordoni, a nomeação era por ter feito a campanha de Demóstenes ao Senado em 2002 sem cobrar.

O nome dela apareceu citado durante o depoimento de Demóstenes ao Conselho de Ética. Então Bordoni resolveu vir a público para afastar seu envolvimento com o esquema. Ele afirma: "Prestei o serviço honestamente. Não vou deixar que ninguém venha avacalhar minha credibilidade por causa de Cachoeira."

Lúcio Gouthier é o assessor de Perillo que assinou documento afirmando ter recebido R$ 1,4 milhão pela casa do governador, que supostamente foi vendida para Carlinhos Cachoeira. Ele também é suspeito de ter recebido R$ 500 mil, que teriam sido enviados pelo braço direito do contraventor, Wladimir Garcêz, ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, em uma caixa de computador. (Com informações do Estadão)
 

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