quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Como uma cidade de 7.700 habitantes entrou na internet. Bye-bye PiG (*)


Mandar o PiG(*) às favas custa R$ 300 nesta cidade a 600 km de São Paulo
Saiu na Revista do Brasil:
Não é normal Sud Mennucci (SP) é exemplo para as discussões do acesso à internet no país.
Por: Thiago Domenici
Em Sud Mennucci a internet é parte do dia a dia, um serviço público gratuito a que todo cidadão tem direito. (Fotos: Wilson Martins Ferreira)“Não podemos dizer que não somos famosos, ou que esta cidade do interior paulista não faz a diferença, pois fomos a primeira a se tornar cidade digital (Wi-Fi) no Brasil, fato inédito. (…) cidade pequena, pacata, calma, mas grande em tecnologia. ” O texto a estudante Juliana Buzetti fez quando estava na 4ª série da escola municipal Professor Victor Padilha, há três anos, e começou a ver a tecnologia como “chave para as portas do conhecimento, da sabedoria e do mundo”.

Da rodoviária da Barra Funda até a seta que indica o último quilômetro a ser percorrido (de um total de 614 desde a capital) na estrada Feliciano Alves da Cunha (SP-310) para chegar a Sud Mennucci lembra a do cursor do mouse.

No desembarque, 6 da manhã na vizinha Pereira Barreto, o calor já castiga os desavisados. A banca da rodoviária ergue as portas. As primeiras bicicletas circulam. Os 7.700 habitantes da cidade cercada por plantações de cana-de-açúcar e com pouco mais de 50 anos de história podem ver o rio Tietê passar limpinho antes de encontrar o rio Paraná onde reina o Tucunaré.
Na padaria, à espera do café preto e o pão na chapa, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Izumi Okajima, 41 anos, engenheiro agrônomo de formação, explica: “Todos os moradores podem ter, em casa ou em locais públicos, acesso grátis à internet”. O usuário precisa ter o computador. E pagar R$ 300 por uma antena receptora e um kit básico para se conectar, sem pagar provedor nem mensalidade.
Em tempo: o prefeito da cidade é o tucano Celso Junqueira. Nem tudo está perdido.
Clique aqui para ler a íntegra.
Na foto, Zé Alagão e seu poste seguram um cheque para o metrô de São Paulo.
Em tempo II: o amigo navegante se lembra da “banda lerda” que o Zé Alagão montou com a Telefonica. Pois é .. Cadê ?
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

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