sábado, 23 de janeiro de 2010

MAIS UMA DO TUCANO AUGUSTO NUNES


Não tenho nada pessoal contra o jornalista Augusto Nunes. Ele age como cão de guarda obdecendo as normas do patrão da revista Veja. É interessante que ele passava o dia inteiro pesquisando notícias a respeito da Ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula.
Augusto Nunes tenta ludibriar seus leitores ao tentar desqualificar as falas da Ministra, como se o ZÉ PEDÁGIO fosse um primor em suas falas e promessas para seu eleitorado em São Paulo, que vive um das piores administrações estaduais, levando a opinião pública paulista mais de 47% a querer mudar para outro Estado. O medo já pertuba o sono do tucano jornalista, até o final das eleições sua pré-careca estará mais calva. Leia as baboseiras abaixo:
Visite a Exposição da Fraude, patrocinada pela Casa Civil
22 de janeiro de 2010 - Augusto NunesA coluna tem o prazer de publicar na seção Direto ao Ponto outro texto exemplar de Celso Arnaldo. Os leitores terão o prazer de percorrer o Mapa da Dilma guiados por um jornalista cinco estrelas. Bom passeio.
Pouco depois da meia noite de hoje, recebo um telefonema aflito de um piedoso leitor - não por coincidência, amigo fraterno.
Falava sem parar, excitadíssimo, mas, apesar de sonado, pois durmo e acordo com as galinhas, consegui entender que o motivo do telefonema era a Dilma ─ a Dilma assustadoramente despreparada que começou a emergir das sombras neste blog. Enfim, ele se acalma para me perguntar, sabendo que já fui também redator de humor e que não perco a piada:É você que inventa essas bobagens, né? Nada disso sai nos jornais…Só consegui convencê-lo de que todas as manifestações de Dilma aqui reproduzidas são falas reais, literalmente transcritas, depois que passei a ele o novo e riquíssimo MAPA DA DILMA.
Que mapa é esse? Até a semana passada, eu perdia um bom tempo tentando garimpar as falas da Dilma aqui e ali ─ nos sites da imprensa oficial, no Blog da Dilma, no Uol Vídeo, no Kibe Loco. Quase sempre, a prospecção era infrutífera ─ talvez porque 99% das falas da Dilma sejam inaproveitáveis sem correção radical ou tradução simultânea.
Mas o site da Casa Civil, recentemente repaginado, julgando ajudar a patroa a ficar mais conhecida, na verdade agora nos ajuda a tornar mais conhecida a Dilma que precisa ser conhecida ─ para usar uma construção típica da já conhecida Dilma.
Está tudo lá, na íntegra, sem retoques. Discursos, palestras, entrevistas. A partir de agora, falou, tá ali ─ pelo menos até ela se descompatibilizar. Instruções de uso para se fazer em asa:
1) Acesse o site da Casa Civil:http://www.casacivil.planalto.gov.br/
2) Na coluna da esquerda, tecle “entrevistas”. Ali se encontrarão transcrições literais de recentes encontros de Dilma com a imprensa ─ incluindo um inédito bate-papo esta semana com uma rádio do Maranhão, que merecerá um próximo post como prova de que, no Maranhão de Sarney, impregnada pelo estilo do dono do estado, Dilma consegue falar muito pior do que jamais falou.
3) Na coluna da direita, se quiser ver ou ouvir tudo ao vivo, na voz charmosa de Dilma, tecle “vídeos” ou “áudios”. Na própria coluna, há amostras de um e de outro veículo através da transcrição de uma frase-chave dita por Dilma (repito, material selecionado pela própria Casa Civil):
Em vídeo: “Levar, para onde haja Brasil, para onde haja brasileiro, investimentos para fazer esse país avançar”.
Em áudio: “É isso que hoje nós comemoramos aqui: água para viver”.
E tem muito mais de onde saiu isso ─ lambuzem-se.
Um debate sobre candidatos ao mais alto cargo da nação não pode se limitar aos quesitos domínio da língua ou capacidade de expressão. O que fazer com a educação, por exemplo, é item obrigatório e desclassificatório numa plataforma de ideias para o Brasil. Mas Dilma revelou-se tão desarticulada, tão grotescamente desapetrechada para qualquer tipo de debate, que não consigo ouvir a quase Mestre e a quase Doutora falando sobre os benefícios da educação, por exemplo.
Como diz num comentário nosso Law, a fala é a sequência oral de um pensamento, que sempre a antecede. Mesmo sem domínio da língua formal ─ aliás, é o caso de Lula ─ pode-se ter uma notável capacidade de expressar ideias. Um matuto que diz “nóis fumu pescá” certamente não conhece os formalismos do idioma - mas se faz entender perfeitamente. Não é o caso de Dilma - que pensa mal e se expressa pior ainda.
Sua fala tosca está a serviço de um modo disforme de ver e pensar o Brasil.

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