quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Médico do presidente diz que 'quadro é benigno'.


Crise foi provocada por estresse, gripe e cansaço, disse Cléber Ferreira, médico particular de Lula.

Clarissa Oliveira e João Domingos, O Estado de S. Paulo Enviados Especiais

RECIFE

- O médico Cléber Ferreira, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a crise hipertensiva sofrida por ele na noite de ontem foi um caso atípico, que não condiz com o padrão de saúde do presidente. "Foi um quadro esporádico. Ele não é hipertenso e a pressão dele é absolutamente normal, sempre foi. Para uma pessoa na idade dele, a pressão dele é invejável:110 x 80. Então, a gente sabe que foi um quadro esporádico", afirmou o médico.


Ele atribuiu a crise a um "conjunto de fatores", mais especificamente estresse, cansaço e uma gripe. "Foi um pouquinho de cada coisa", disse.


"Mas a pressão dele se normalizou rapidamente, quase sem nenhuma medicação", completou o médico, detalhando que administrou um diurético ao presidente. "Isso mostrou o quadro benigno do caso dele." O médico disse que a viagem do presidente a Davos, na Suíça, onde participaria do Fórum Econômico Mundial, foi cancelada quando ele já se encontrava dentro do avião. "Foi por ordem médica que ele não viajou", contou.
Segundo ele, Lula insistiu até o último minuto em decolar com destino a Zurique, de onde viajaria novamente de trem ou de helicóptero, para chegar à cidade que servirá de sede ao fórum.


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