segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Escândalo de corrupção no Detran do Alckmin semelhante ao de Yeda Crusius


O Detran de São Paulo é alvo de uma investigação sobre que fim levou R$ 30 milhões arrecadados com o seguro obrigatório de veículos, o DPVAT.
As investigações apontam para contratos superfaturados de terceirização e licitações burladas.
O Detran manteve um convênio com a Associação Brasileira dos Bancos Estaduais e Regionais (ASBACE), entre 2001 e 2007 (Governo Alckmin), onde repassava o dinheiro do DPVAT para entidade, e esta, contratava empresas para fornecer mão de obra ao departamento. Através desta triangulação, as empresa cobravam R$ 7.739,00 por motorista de diretoria, mas o trabalhador só ganhava R$ 1.500,00. Este é apenas um exemplo de superfaturamento.
O convênio foi suspenso em 2007 pela direção do DETRAN, sob o argumento de uma lei estadual não permitir que o órgão firmasse diretamente o convênio. Mas, curiosamente, a data coincide com a deflagração da Operação Aquarela.
Entidade já foi alvo da Operação Aquarela
Duarante a Operação Aquarela (junho/2007) promotores do Distrito Federal em conjunto com a Receita Federal, apontaram o suposto esquema:
- O BRB (Banco Regional de Brasília), contratava a mesma ASBACE (associação sem fins lucrativos, em seu estatuto) sem licitação, para terceirização dos serviços bancários;
- A ASBACE repassava o serviço à uma empresa privada (ATP);
- O dono da ATP compunha a diretoria da ASBACE;
- Os promotores confirmaram que a Asbace cobrava 30% para intermediar a contratação, logo deduziram que se os serviços fossem contratados diretamente por licitação, haveria uma economia de 30% para os cofres públicos, pelo menos.
Mesmo esquema foi usado pela "Nossa Caixa" no governo Alckmin
O mesmo esquema do BRB, foi usado pela "Nossa Caixa", quando era controlada pelo governo tucano paulista.
O banco sob gestão tucana, contratou a ASBACE sem licitação, usando uma brecha na lei estadual, alegando que a entidade era sem fins lucrativos.
A ASBACE, que não tinha estrutura própria para fazer o serviço, contratava outra empresa escolhida “a dedo”, sem licitação. Assim a lei era burlada.
De 1998 a 2006, R$ 752 milhões saíram dos cofres públicos da "Nossa Caixa" para a ASBACE em onze contratos, a maioria no governo Alckmin.
No governo Yeda a mesma tecnologia tucana de corrupção
O escândalo de corrupção no Detran gaúcho, no governo Yeda Crusius (PSDB/RS), usou a mesma tecnologia tucana de corrupçao: usava uma entidade externa (uma fundação da Universidade de Santa Maria) para desviar o dinheiro público.
(Com informações da Ag. Estado)


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