segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

GOVERNO LULA : "O aluguel ficou no passado, assim como o emprego informal, o salário instável e o endereço na favela"

APOSENTADO INVOCADO





Família de Lulinha dá início a um novo tempo.
Eles deixaram a informalidade e o aluguel em três meses após encontro com presidente.
POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - O aluguel ficou no passado, assim como o emprego informal, o salário instável e o endereço na favela. Os tempos são outros na casa — agora própria — da família do estudante Luiz Inácio Matias da Silva, o Lulinha, 8 anos. Mudanças que começaram há três meses, quando o garoto, os pais e os quatro irmãos se encontraram com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio. Histórias que têm rumos diferentes, mas origem e desfecho em comum: ambos foram retirantes do Nordeste que vieram tentar a vida na cidade grande. E venceram.


Na primeira casa no asfalto: Lulinha, a mãe Itônia, o pai Francisco Matias, a irmã Jaíne e os irmãos Fernando (de cinza) e Juvenal (de preto) Foto: Fernando Souza/ Agência O Dia.

“Agora, a gente paga pelo imóvel que é nosso. Não pensei que isso um dia aconteceria. Isso é só o começo. Já temos alguma coisa para deixar para nossos filhos”, festeja a mãe do estudante, Itônia Matias da Silva, 33. O apartamento de cerca de 40 metros quadrados, com dois quartos, um banheiro, sala e cozinha, na Rua Visconde de Niterói, Conjunto Mangueira II, que custa R$ 50 mensais, é a primeira moradia no asfalto dos Silva e foi adquirido pelo programa ‘Minha Casa , Minha Vida’, do governo federal.
Entre as novidades de quem já não mora no Morro Camarista Méier, na Zona Norte — residência da família desde que chegou do Rio Grande do Norte há nove anos e onde viveram na miséria —, está o quarto de casal.Antes, a casa era alugada por R$ 300, valor que comprometia quase metade da renda da família. Itônia e o marido Francisco Canindé da Silva, 36, dormiam na sala e cediam o único quarto para os filhos Felipe, 17; Fernando, 16; Juvenal 14; Jaíne, 12; e Lulinha.
O encontro em novembro com o presidente Lula, no Hotel Copacabana Palace, em Copacabana, rendeu mais do que a mudança imobiliária. Francisco que, até então, vivia de biscates na área da construção civil, ganhou emprego de carteira assinada em empresa terceirizada da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), em Quintino. Atualmente, na função de servente de manutenção, Francisco recebe o salário de R$ 792, mais auxílios para o transporte e a alimentação.
Na mesma instituição, mas na unidade de Manguinhos, o servente começa, ainda nesta semana, um curso de formação como eletricista, além de voltar à sala de aula para completar os estudos, interrompidos no 7º ano do Ensino Fundamental.
“Já me falaram lá no emprego que, com a formação profissional, em quatro ou cinco meses, vou conseguir ganhar, em média, R$ 1.500. É um dinheiro que nunca recebi na vida”, comemora o pai de Lulinha.



http://aposentadoinvocado1.blogspot.com/2011/02/por-que-lula-o-aluguel-ficou-no-passado.html

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