quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nassif: PiG(*) desiste e CPI da Petrobrás vai por água abaixo.


O petróleo é nosso
Deu no Nassif:
Por Sérgio Troncoso

CPI da Petrobras apresenta hoje relatório final
Da Agência Senado

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, deve apresentar o documento final sobre as atividades do colegiado na tarde desta terça-feira (15).
A CPI, presidida pelo senador João Pedro (PT-AM), foi marcada pela polêmica entre a base aliada e a oposição, que abandonou a comissão acusando o governo de bloquear as investigações sobre supostas irregularidades envolvendo a estatal.
A CPI é composta por 11 titulares, sendo oito da base aliada – incluindo Romero Jucá, presidente da comissão, João Pedro, relator, e Marcelo Crivella (PRB-RJ), vice-presidente – e três da oposição (até a decisão de abandonar a comissão).

Enquanto a líder do governo no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), também integrante da CPI, afirmava que a comissão estava “cumprindo o seu cronograma e promovendo os debates sobre questões fundamentais, como os relativos à Refinaria Abreu e Lima, aos patrocínios e às plataformas”, os representantes da oposição acusaram a comissão de ser “uma farsa”.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PSDB-PE), disse que a base aliada foi responsável pela rejeição dos requerimentos de depoimentos e quebras de sigilo que poderiam “ameaçar a versão oficial do governo”. Em resposta, Jucá afirmou que as solicitações rejeitadas “nao eram objeto desta comissão”.
A reunião da CPI da Petrobras está prevista para as 14h, na sala 2 da Ala Nilo Coelho.
Comentário
Será que já caiu a ficha dos ilustres senadores sobre a razão de terem sido abandonados pela velha mídia – que desistiu até de factóides que pudessem alimentar a pantomima? Foram usados, serviram aos objetivos pretendidos pela mídia, depois foram descartados.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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