O candidato á prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB), adotou um
único discurso contra o também candidato petista Haddad: O kit
anti-homofobia, apelidado pela imprensa como "Kit Gay". Juntos, imprensa
e José Serra Serra, que não tem nenhuma proposta de governo para
apresentar aos cidadãos paulistanos, estão atacando Haddad. No entanto,
tanto a imprensa e Serra, não tocam no assunto do verdadeiro kit gay
que foi distribuido nas escolas paulistas quando Serra foi governador. 'Kit gay quer doutrinar, em vez de educar', afirma Serra. O que diria o ex governador sobre seu kit?
"Kama Sutra" na escola
Imagine seu filho de nove anos recebendo como lição de casa a recomendação de leitura do livro "Dez na Área, Um na Banheira e Nenhum no Gol". No governo de José Serra esse livro foi distribuido para criancinhas da terceira serie
Comprado pela Secretaria de Educação do Governo de São Paulo em maio de 2009, (Quando José Serra era o governador) e distribuído a 1.216 alunos da terceira série do primeiro grau, o livro explorava várias posições sexuais e vinha recheado de expressões como "chupei ela todinha", "ativo", "passivo" e outros palavrões impublicáveis. Não bastasse o conteúdo sexual, a obra era repleta de erros crassos de português, com uma linguagem digna de baile funk.
Para piorar, funcionava ainda como manual de ingresso no PCC, o Primeiro Comando da Capital. É quase uma versão hardcore do "Kama Sutra" - e para crianças. Tão surreal quanto a explicação de José Serra na época, que, em nota, não soube informar como o livro foi parar nas mãos dos alunos. Nos anos 50, quando o governador José Serra estudava na escola estadual Firmino de Mendonça, no bairro paulistano da Mooca, quem quisesse aprender algo sobre sexo teria de recorrer às revistas proibidas e apimentadas do "novo catecismo" de Carlos Zéfiro.
Os tempos mudaram, a educação -- nas mãos de José Serra-- se degradou e a cena definitiva dessa decadência ocorreu em 2009, antes mesmo que o escândalo dos livros erótico-didáticos viesse a público.... Essa matéria de 2009 é de Leonardo Attuch, na Revista IstoÉ
Aqui na Folha também
É para os adultos, afirmou ilustrador
Na época, o ilustrador Orlando Pedroso, que organizou o livro, disse que a obra foi concebida para o público adulto. A intenção, segundo ele, era reunir histórias em quadrinhos de diferentes cartunistas para ser lançado antes da Copa do Mundo de 2002.Pedroso ficou sabendo que a secretaria adquiriu um lote da obra, mas não sabia para qual série. "Acho que tem algumas histórias um pouco pesadas.
O preconceito e disinformação (meu comentário para o Serra)
Imagine seu filho de nove anos recebendo como lição de casa a recomendação de leitura do livro "Dez na Área, Um na Banheira e Nenhum no Gol". No governo de José Serra esse livro foi distribuido para criancinhas da terceira serie
Comprado pela Secretaria de Educação do Governo de São Paulo em maio de 2009, (Quando José Serra era o governador) e distribuído a 1.216 alunos da terceira série do primeiro grau, o livro explorava várias posições sexuais e vinha recheado de expressões como "chupei ela todinha", "ativo", "passivo" e outros palavrões impublicáveis. Não bastasse o conteúdo sexual, a obra era repleta de erros crassos de português, com uma linguagem digna de baile funk.
Para piorar, funcionava ainda como manual de ingresso no PCC, o Primeiro Comando da Capital. É quase uma versão hardcore do "Kama Sutra" - e para crianças. Tão surreal quanto a explicação de José Serra na época, que, em nota, não soube informar como o livro foi parar nas mãos dos alunos. Nos anos 50, quando o governador José Serra estudava na escola estadual Firmino de Mendonça, no bairro paulistano da Mooca, quem quisesse aprender algo sobre sexo teria de recorrer às revistas proibidas e apimentadas do "novo catecismo" de Carlos Zéfiro.
Os tempos mudaram, a educação -- nas mãos de José Serra-- se degradou e a cena definitiva dessa decadência ocorreu em 2009, antes mesmo que o escândalo dos livros erótico-didáticos viesse a público.... Essa matéria de 2009 é de Leonardo Attuch, na Revista IstoÉ
Aqui na Folha também
É para os adultos, afirmou ilustrador
Na época, o ilustrador Orlando Pedroso, que organizou o livro, disse que a obra foi concebida para o público adulto. A intenção, segundo ele, era reunir histórias em quadrinhos de diferentes cartunistas para ser lançado antes da Copa do Mundo de 2002.Pedroso ficou sabendo que a secretaria adquiriu um lote da obra, mas não sabia para qual série. "Acho que tem algumas histórias um pouco pesadas.
O preconceito e disinformação (meu comentário para o Serra)
O kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC) teria Vídeos e
Cartilha contra a Homofobia seriam apresentado a alunos de 6 mil
escolas por seus professores que seriam capacitados para debater o tema
em sala de aula. Um grande avanço para a Educação do país que hoje é
recordista em assassinatos de homossexuais e registra diariamente
agressões homofóbicas.
O material, bem elaborado, trabalhava de forma lúdica o combate à
homofobia e apresentava, sem apologias, histórias sobre gays. Não havia
imagem, forte ou informação que um estudante de segundo grau não
soubesse,diferente dos livros de José Serra.
O mérito do material era despir os preconceitos e mostrar que os LGBTs
devem ser respeitados.
De forma didática, o material explicava o que é cada segmento e dizia
que o preconceito não é justo, pois somos todos iguais. O material foi
aprovado pela UNESCO e pelo Conselho Federal de Psicologia. Mas não foi
aprovado MEC.
O projeto surgiu após uma pesquisa que indicou que o preconceito e
violência contra homossexuais nas escolas estava fomentando a evasão
escolar. O bullying homofóbico também é apontado como grande causa de
suicídios em adolescentes.A cartilha seria para auxiliar os professores
no debate do tema em sala de aula.
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2012/10/com-serra-governador-secretaria-da.html
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