O TERROR DO NORDESTE
Após
condenação do ex-ministro José Dirceu, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo
PT diz que "para que o STF mantenha sua condição de imparcialidade, na
sequência desse julgamento ele deve imediatamente iniciar o julgamento do
mensalão tucano", protagonizado pelo ex-governador Eduardo Azeredo
247 - Um dia após a definição da
condenação do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-ministro-chefe da Casa
Civil José Dirceu, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando
Haddad, disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) deveria julgar, na sequência,
o caso do 'mensalão' tucano para "manter sua imparcialidade".
"Penso
que, até para que o STF mantenha sua condição de imparcialidade, na sequência
desse julgamento ele deve imediatamente iniciar o julgamento do mensalão
tucano", disse Haddad. "Para que não paire dúvidas de que o Supremo é
imparcial e vai julgar todos indistintamente", completou.
"Tudo
começou com o PSDB de Minas Gerais", disse Haddad, lembrando o caso
protagonizado pelo ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB). Haddad disse
ainda que a decisão do STF deve ser respeitada e lembrou que oito ministros da
corte foram indicados pelo ex-presidente Lula.
Evangélicos
O petista
também comentou o apoio de igrejas evangélicas, simbolizadas pelo pastor Silas
Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao adversário José Serra
(PSDB). Malafaia prometeu voltar a usar o chamado "kit gay" para
"arrebentar" Haddad.
"O
Serra instrumentaliza as religiões. A minha família está muito indignada, mas
eu perdoo. Perdoo porque acho que meu papel nesta eleição é tentar trazer um
pouco de luz para o debate", disse Haddad. "Ele já foi derrotado em
2010 em função desse comportamento e eu entendia que ele tinha aprendido a
lição", completou.
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