quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Cerra vai fazer campanha suja


Marcos percebeu que a campanha se travará em clima de baixaria e sujeira, que vai começar com a denuncia do mensalão. E o PT terá que reagir.

O programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar nesta quarta-feira, às 22h15, na RecordNews, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, Marcos Pereira, presidente do PRB,  explica por que Celso Russomano e o partido decidiram não apoiar Cerra nem Haddad.

Pereira informou que esteve, desde a eleição de domingo, com a cúpula das candidaturas Cerra e Haddad.

E percebeu que a campanha do segundo turno se travará em clima de baixaria e sujeira.

Baixaria que vai começar com a denuncia do mensalão.

E o PT terá que reagir.

Nesse ambiente poluído, em que a cidade de São Paulo é quem perde, o PRB achou melhor ficar de fora.

Pereira diz que essa é uma forma de respeitar 1 milhão e 300 mil eleitores de Russomano no primeiro turno, que travou uma campanha sem baixaria.

Pereira não vê contradição entre essa neutralidade em São Paulo e o PRB ser da base do Governo Dilma e ter um Ministro, da Pesca, o senador Crivella: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, disse ele.

O ansioso blogueiro perguntou por que o PiG (*) faz questão de informar sempre que Pereira é um “bispo licenciado” da Igreja Universal.

Enquanto isso, com muita naturalidade, e sem nenhuma restrição, o PiG (*) noticia o apoio do padre Marcelo Rossi e do bispo Malafaia – http://www1.folha.uol.com.br/poder/1167004-lider-evangelico-diz-que-vai-arrebentar-candidato-petista.shtml – ao Padim Pade Cerra.

Isso é preconceito contra uma instituição religiosa, nova e ainda pequena, ele respondeu.

Pereira explica que deixou de ser bispo da Universal em 1994, embora tenha orgulho de seguir a Igreja, como religioso.

O ansioso blogueiro perguntou o que ele achava de o Cerra explorar a questão religiosa nas eleições.

Isso nunca deu certo.

O Estado é laico.

Por que Russomano não foi para o segundo turno ?

Porque ele não tinha suficiente tempo de tevê.

E todos os candidatos bateram nele.

Eram, na prática, 28 minutos contra ele, e dois minutos para ele se defender.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/10/10/cerra-vai-fazer-campanha-suja/ 

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