segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Dr. Gurgel e Dra. Cureau vão multar o Estadão por campanha eleitoral antecipada?



Jornais tem liberdade de expressão e opinião, mas não podem fazer propaganda eleitoral "gratuita" nem para um candidato, nem contra outro.
O jornal demo-tucano "Estadão" fez.
Ao fazer uma matéria sobre eleitores que subiram de classe social, com o título "Classe emergente festeja progressos", o editor escreveu como subtítulo:"Com maior facilidade de crédito e elevação do poder aquisitivo, eles melhoraram de vida, mas não é necessário que votem em Dilma."Ora, a editoria do Estadão ao escrever "mas não é necessário que votem em Dilma" está tentando convencer os leitores (e eleitores) a não votar em Dilma.
Quando o subtítulo deixa de expressar uma mera opinião, e entra na argumentação para tentar convencer e influir na decisão de voto do eleitor, não resta margem para dúvidas: é campanha eleitoral antecipada.
E não tem nada de subliminar, é explícita mesmo.
E propaganda eleitoral feita por um jornal de circulação nacional é também abuso de poder econômico.
O Procurador Geral Eleitoral, Roberto Gurgel, e a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que tem aplicado um rigor desproporcional aos discursos do presidente Lula e ao direito de ir e vir de Dilma Rousseff, não tem outra alternativa senão apresentar contundente representação contra o jornal Estadão, pedindo multa exemplar, nos termos da lei.
Endereço de reclamação e denúncia ao Ministério Público Eleitoral:

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