sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sader: Com Serra em 2002, o Brasil seria o México hoje.

blog Manuel Dutra
Jornalismo, Ciência, Ambiente


- Nesta eleição, ou o Brasil decide se Lula é um parêntesis no processo histórico de exclusão de largas camadas da população, ou se algo novo acha-se, de fato, instalado...- Uma vitória da Dilma é algo mais do que a derrota do Serra; ajudará a retirar da política velhos nomes da direita tradicional.
- A oposição que a elite branca faz hoje a Lula se parece com a oposição que esses mesmos grupos fizeram a Getúlio.
- Se Serra tivesse ganho em 2002, o Brasil estaria tão falido quanto está hoje o México.
- FHC tem toda autoridade de falar em crise. Ele fez três...
- O PT deveria dar um tempinho para FHC nos seus programas de TV. Cada vez que ele fala, sobe a preferência por Dilma.
- A grande imprensa brasileira é entreguista, alinhada com o governo dos EUA e com o grande capital internacional. Para essa imprensa, pouco importa o Irã, importa é o Lula fracassar.
Estas frases foram ditas por Emir Sader, ontem, no auditório do IDESP, no lançamento do livro “Brasil, entre o passado e o futuro”, coletânea de artigos de diversos autores.
O livro, editado pela Boitempo, foi lançado em fevereiro passado e logo esgotado. Está na segunda edição. O artigo de Sader, no livro, intitula-se “Brasil, de Getúlio a Lula” (Num próximo post, mostrarei outros trechos da concorrida palestra desse intelectual brasileiro que se tornou conhecido no Brasil todo depois que botou no ar o seu blog, a Carta Maior).
Quem éEmir Simão Sader tem 67 anos, é sociólogo e cientista político. De origem libanesa, é graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição. Nessa mesma universidade, trabalhou ainda como professor, inicialmente de filosofia e posteriormente de ciência política.
Trabalhou também como pesquisador do Centro de Estudos Sócio-econômicos da Universidade do Chile e foi professor de Política na Unicamp. Atualmente, é professor aposentado da Universidade de São Paulo e dirige o Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia. É autor de "A Vingança da História", entre outros livros.
Pensador de orientação marxista, Sader colabora com publicações nacionais e estrangeiras e é membro do conselho editorial do periódico inglês New Left Review. Presidiu a Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS, 1997-1999) e é um dos organizadores do Fórum Social Mundial (Informações da Wikipédia)

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