domingo, 17 de abril de 2011

Tucanos e atucanados contra o aumento do mínimo



Eu sempre digo que mais importante do que quaisquer eventuais dez reais a mais ou a menos no valor do salário mínimo é termos um política permanente e pré-definida de valorização real dos salários.


O PSDB, o DEM e o PPS entraram na Justiça para anular a decisão do Congresso que permite ao Executivo fixar por decreto o valor do salário mínimo segundo a fórmula acertada com as centrais sindicais: variação do PIB de dois anos antes e mais inflação do ano anterior.


O que dará 7,5% mais algo como 6% de inflação, no reajuste de janeiro de 2012.


Ou um reajuste para cerca de R$ 619 reais.


Se tomarmos o dólar a 1,70 em janeiro de 2012, o valor será o equivalente a 364 dólares.


Seis vezes maior que os 58 dólares deixados por FHC.


Deflacionado apenas em reais, pelo IPCA, 90% maior que o deixado pelo “príncipe” neoliberal.


O STF vai decidir se o acordo entre Governo e centrais sindicais vale ou não.


Então, o que pretendem tucano e atucanados?


Bom, primeiro “tirarem onda” de defensores dos trabalhadores mais humildes, do povão que “a chefia” mandou esquecer, criande desgastes para o Governo Dilma.


Mas, sobretudo, querem detonar uma regra que este país nunca teve inscrita na lei: a de que salário mínimo nunca desce, que sempre recupera a perda inflacionária e incorpora em si o crescimento da economia.


Ou seja, o que o bolo crescer é para todos.


Não só para os bicos ávidos do capital.


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