E, por que bancar Libra sozinha, se a Petrobras não tem essa grana e será a única operadora e responsável por pelo menos 30% do serviço ?
omo se sabe, o Príncipe da Privataria abriu uma brecha no monopólio estatal da Petrobras.
Como se sabe, o Príncipe da Privataria criou a Petrobrax com a ideia de fatiá-la para vender mais fácil, como o PRI vai fazer agora com a PEMEX mexicana.
O Príncipe foi pioneiro no entreguismo latino-americano…
A brecha foi contornada pela competência da Petrobras.
E pelo Nunca Dantes.
(Com a ajuda providencial do Sergio Gabrielli, então presidente da empresa.)
Quando a Petrobras descobriu o pré-sal, Lula criou os mecanismos legais para retomar a Petrobras dos privateiros.
A começar pela troca do regime de concessão pelo regime de partilha na exploração do pré-sal: o Tesouro e o consórcio produtor dividem a produção e o risco e o Tesouro cobra impostos e royalties (agora, para financiar a Educação e a Saúde).
FHC concedeu, entregou a rapadura e só não entregou mais porque não teve tempo – e porque a Petrobras, mesmo com o buraco no monopólio, foi lá e, com competência, manteve a hegemonia na exploração.
(O Aécio lançou sua candidatura a Presidente com a revogação do sistema de partilha; o Cerra prometeu o pré-sal à Chevron; aguarda-se para breve o Dudu Campriles e a Tucarina também prometerem o pré-sal à Chevron. É inevitável, já que a retomada da Petrobras talvez seja a mais profunda das obras do Nunca Dantes.)
Os protestos contra o leilão são feitos fora de hora e fora de senso.
Fora de hora, bem entendido.
Porque numa democracia a bronca é livre e se pode protestar quando bem se entender.
Porém, os protestos teriam sido mais úteis se tivessem sido feitos quando o Congresso Nacional discutiu exaustivamente a retomada da Petrobras dos privateiros.
Lembram quando o Álvaro Dias quase monta uma CPI só para desmoralizar a Petrobras com os argumentos fornecidos do Globo Overseas ?
O Catão dos Pinhais é um incansável leitor do PiG (*).
(Clique aqui para ler “Leilão de Libra afoga a SECOM”)
É de elementar aritmética que a Petrobras sozinha não pode bancar Libra.
É muita grana.
E, por que bancar Libra sozinha, se ela será a única operadora e responsável por pelo menos 30% do serviço ?
E se o dinheiro do pré-sal fará com que o Orçamento do Ministério da Educação seja 10% do PIB !!!
(Hoje, é de R$ 90 bi e cresce significativamente no Governo Lulilma.)
Como essa modestas reflexões, o Conversa Afiada recomenda a leitura de trecho da seção de Celso Ming, no Estadão, um dos poucos, talvez único comentarista de inclinação neoliberal que mereça ser lido nesta selva predadora que é o colonismo (**) neolibelês (***) do PiG (*); trecho de entrevista do Ministro Mantega ao Estadão; e o Tijolaço em que o Fernando Brito saúda uma reportagem do Globo, por incrível que pareça.
Talvez porque a sangrenta oposição do Globo à Petrobras se tenha revelado um tiro no pé – a Globo Overseas tem sede em paraíso fiscal e num paraíso na Terra, o Rio, que será o centro do sistema cardio-respiratório do pré -sal.
Como se sabe, o Príncipe da Privataria criou a Petrobrax com a ideia de fatiá-la para vender mais fácil, como o PRI vai fazer agora com a PEMEX mexicana.
O Príncipe foi pioneiro no entreguismo latino-americano…
A brecha foi contornada pela competência da Petrobras.
E pelo Nunca Dantes.
(Com a ajuda providencial do Sergio Gabrielli, então presidente da empresa.)
Quando a Petrobras descobriu o pré-sal, Lula criou os mecanismos legais para retomar a Petrobras dos privateiros.
A começar pela troca do regime de concessão pelo regime de partilha na exploração do pré-sal: o Tesouro e o consórcio produtor dividem a produção e o risco e o Tesouro cobra impostos e royalties (agora, para financiar a Educação e a Saúde).
FHC concedeu, entregou a rapadura e só não entregou mais porque não teve tempo – e porque a Petrobras, mesmo com o buraco no monopólio, foi lá e, com competência, manteve a hegemonia na exploração.
(O Aécio lançou sua candidatura a Presidente com a revogação do sistema de partilha; o Cerra prometeu o pré-sal à Chevron; aguarda-se para breve o Dudu Campriles e a Tucarina também prometerem o pré-sal à Chevron. É inevitável, já que a retomada da Petrobras talvez seja a mais profunda das obras do Nunca Dantes.)
Os protestos contra o leilão são feitos fora de hora e fora de senso.
Fora de hora, bem entendido.
Porque numa democracia a bronca é livre e se pode protestar quando bem se entender.
Porém, os protestos teriam sido mais úteis se tivessem sido feitos quando o Congresso Nacional discutiu exaustivamente a retomada da Petrobras dos privateiros.
Lembram quando o Álvaro Dias quase monta uma CPI só para desmoralizar a Petrobras com os argumentos fornecidos do Globo Overseas ?
O Catão dos Pinhais é um incansável leitor do PiG (*).
(Clique aqui para ler “Leilão de Libra afoga a SECOM”)
É de elementar aritmética que a Petrobras sozinha não pode bancar Libra.
É muita grana.
E, por que bancar Libra sozinha, se ela será a única operadora e responsável por pelo menos 30% do serviço ?
E se o dinheiro do pré-sal fará com que o Orçamento do Ministério da Educação seja 10% do PIB !!!
(Hoje, é de R$ 90 bi e cresce significativamente no Governo Lulilma.)
Como essa modestas reflexões, o Conversa Afiada recomenda a leitura de trecho da seção de Celso Ming, no Estadão, um dos poucos, talvez único comentarista de inclinação neoliberal que mereça ser lido nesta selva predadora que é o colonismo (**) neolibelês (***) do PiG (*); trecho de entrevista do Ministro Mantega ao Estadão; e o Tijolaço em que o Fernando Brito saúda uma reportagem do Globo, por incrível que pareça.
Talvez porque a sangrenta oposição do Globo à Petrobras se tenha revelado um tiro no pé – a Globo Overseas tem sede em paraíso fiscal e num paraíso na Terra, o Rio, que será o centro do sistema cardio-respiratório do pré -sal.
Seus lances, senhores
É o primeiro do pré-sal, no regime de partilha. Será realizado nesta segunda-feira, no Rio, e envolverá jazida … , equivalente à metade das reservas comprovadas do País, de 15,3 bilhões de barris. Dos 11 interessados, 9 fizeram os depósitos previstos no edital, incluída aí a Petrobras que, obrigatoriamente, participará com pelo menos 30% e será a única operadora. O bônus de assinatura está fixado em R$ 15 bilhões, o equivalente a 60% da arrecadação do Imposto de Renda em 2012. Leva o leilão o consórcio que oferecer ao Tesouro o maior volume de petróleo a ser produzido, estabelecido aí o mínimo de 41,65%. Com exceção da Shell, nenhuma das megaempresas do setor se inscreveram.
O investimento pode elevar-se a R$ 500 bilhões, como avalia a consultoria IHS citada sexta-feira pelo jornal Valor Econômico. No seu nível máximo, Libra sozinha poderá trazer do subsolo 1,4 milhão de barris por dia, mais da metade da atual produção.
“Libra não terá dinheiro do tesouro”
Mas, com as dificuldades de caixa, a Petrobras terá condições de pagar pelo menos R$ 4,5 bilhões pelo bônus de assinatura do contrato? Isso se ela não superar os 30% de participação mínima, o que vai exigir ainda mais recursos…
Claro que terá condições. A Petrobras tem caixa para isso, eu sei porque sou o presidente do conselho de administração da empresa. O caixa da Petrobras tem várias dezenas de bilhões de reais. Não vou dizer quanto porque isso é confidencial. Mas posso dizer que o caixa da Petrobras é semelhante ao de empresas do seu porte e magnitude. Ela tem caixa, e quando falta ela faz captações externas, para complementar as necessidades. Neste ano ela deve investir ao todo R$ 97 bilhões, e no primeiro semestre captou US$ 11 bilhões.
O leilão de Libra é muito criticado pela esquerda, porque ele representa a entrega do petróleo para multinacionais, e pela direita, que o considera estatizante, diante da participação obrigatória da Petrobras. Como o sr. Vê?
O leilão de Libra não é estatizante. Ele será fruto de uma parceria entre o setor publico e o privado, porque a Petrobras não tem o monopólio como tinha no passado. Ela tem 30%, pode ter até um pouco mais, e deverá se juntar a grupos privados para a exploração desse poço maravilhoso que é um dos mais rentáveis do mundo. Para nós é importante não só pelo bônus, mas porque ele vai provocar um volume de investimentos inéditos, US$ 180 bilhões em 35 anos. Nos primeiros 10 anos, R$ 80 bilhões. Vai causar um grande estímulo para a economia. Vai ter que construir navios, barcos… O Brasil vai ser um grande produtor. Tem um grande potencial que vai ser aproveitado pelos brasileiros.
Pré -sal vai geral 87 milhões de empregos
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.
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