terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Depois de falir a Bolsa do Rio, Naji Nahas conseguiu levar a Justiça à falência.




Oficialmente Naji Nahas é um homem falido, segundo noticiado. Mas na prática, não, pois ele continua levando uma vida de sultão, e morando na mesma mansão suntuosa que morava antes.



Ele faliu e a justiça, em vez de despejá-lo de sua magnífica mansão, despejou 1700 famílias pobres do Pinheirinho.


Leia tudo na Rede Brasil Atual.

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual
Enquanto isso, 1,7 mil famílias são despejadas do Pinheirinho



Em 1989, o mega-especulador Naji Nahas praticamente levou a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro à falência. Agora em 2012, ele consegue a proeza de levar a própria Justiça à falência.


Não à falência financeira, muito pelo contrário, pois o Poder Judiciário parece até ir muito bem de caixa, como provam os super-salários de alguns juízes do Rio de Janeiro. O que está ruindo é a própria razão de ser do Judiciário, a capacidade de FAZER justiça...


Nahas quebrou a Bolsa do Rio deixando um rastro de dívidas que deveria alcançar seus bens. Sua holding Selecta S/A faliu quando seu esquema falhou. A Justiça do Rio de Janeiro condenou o especulador e tipificou o crime como falência fraudulenta. Nahas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o processo ficou "dormindo" até prescrever, livrando-o da condenação. Um primeiro sinal da falência da nossa Justiça.


Por razões que só o Judiciário e os governos tucanos podem explicar, Nahas fica falido e não é ele quem é despejado de sua mansão. Quem é tirado de suas casas desumanamente são 1,7 mil famílias no Pinheirinho, em São José dos Campos, num terreno que pertencia à Selecta e pelo qual deve milhões de reais em impostos não pagos.


A constatação de que Nahas continua vivendo em sua mansão – com quadra de tênis, piscina e elevador, entre outros luxos –, sem ser despejado, prova que a lei para os ricos é uma, e para os pobres é outra.


O Judiciário pode gastar páginas e mais páginas, recorrendo a leis e mais leis para explicar como essa situação chegou a tal ponto, mas todo esse compêndio não passará dos autos que atestarão a falência da Justiça no Brasil.


Diante disso, fica a pergunta: quem fará a "reintegração de posse" da Justiça para o povo brasileiro?





Nenhum comentário: