Do professor universitário Válber Almeida, a propósito da Frase do dia, de hoje:
“A chefe do executivo de um governo democrático só pode ir para uma reunião de correligionários em que o Poder Judiciário é atacado se for para defendê-lo. Seu silêncio a coloca do lado dos que acusaram o processo de ser de exceção. Ela sabe bem a diferença”
Miriam Leitão, jornalista de O Globo, em artigo no qual critica a presença da presidente Dilma Rousseff no recente Congresso do PT.
Não há diferença nenhuma. Só quem não conhece a hipercorrupta
história da Globo e de seu envolvimento com os diversos golpes de Estado
na América Latina e no mundo, em favor da elite retrógrada e
canibalesca de Pindorama e D’Além Mar, pode acreditar em um pingo de boa
vontade tanto desta serpente midiática quanto desta jornalista de
mercado.
O julgamento foi de exceção, os maiores e melhores juristas do Brasil
e do mundo, inclusive os mais conservadores, concordam e condenaram
este teatro medieval, esta farsa histórica.
O certo é que, tal como em outros cantos desta incompetente América
Católica, esta terrível elite que detém
o poder real no Brasil se
empoleirou em duas esferas do Poder: o judiciário e o midiático.
Por isso, a necessidade de fortalecer um e outro; por isso, o Aires
Brito acabou com a Lei de Imprensa, para deixar a grande imprensa sem
qualquer tipo de controle; por isso, o STF se autooutorgou o atributo de
Tribunal Constitucional, de Tribunal de Revisão, de Tribunal Penal e de
Tribunal de Exceção.
Por isso, não há nada mais perigoso para a democracia brasileira hoje
do que ouvir os conselhos da Grande Imprensa e do STF: as duas caixas
pretas, os dois poderes mais podres, mais “obscuros” da “República”.
http://www.jesocarneiro.com.br/comentarios/gloobo-a-serpente-midiatica.html
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