Dilma cumprimenta trabalhadores do canteiro de obras da ferrovia Norte-Sul.
Ferrovia Norte-Sul é crucial para o crescimento do país, afirma presidenta Dilma
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (15), em Goianira (GO), durante visita a trechos da Ferrovia Norte-Sul, que a conclusão da obra é crucial para o crescimento do país.
“Eu quero alertar o Brasil que nós voltamos a investir em ferrovias, que essa ferrovia é crucial para esse país crescer, que ela beneficia estados importantes da federação, e quando beneficia estados importantes como Goiás e Tocantins, beneficia o conjunto da federação”, afirmou Dilma.
Após percorrer seis quilômetros do trecho que liga Palmas (TO) a Anápolis (GO), e sobrevoar as obras da Extensão Sul da Ferrovia, a presidenta disse que optou por fazer uma reunião de trabalho no canteiro de obras do lote 1, ao invés de realizá-la em Brasília, pois dessa maneira é possível detectar rapidamente eventuais problemas e buscar as soluções.
“Poderíamos fazer [a reunião] em Brasília, mas o que percebemos é que ela não é tão real, tão efetiva. Quando nós chegamos aqui, falando com o governador, com o prefeito, mas sobretudo conversando com os empresários responsáveis por cada trecho, porque é esse o nosso objetivo aqui, ela não é uma visita política, é uma vista de trabalho, e descobrimos o que está faltando, o que pode ser solucionado”, afirmou a presidenta.
“É como se fosse a coluna vertebral do Brasil que nós estamos construindo, daí a importância dela, de nós fazermos uma reunião de trabalho no lugar (…) eu saio de Brasília e venho aqui porque eu acredito que essa é a forma de fazer com que isso se acelere, com que isso se realize, e com que isso se multiplique”.
Participaram da visita às obras da ferrovia Norte-Sul e da reunião de trabalho os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento, Miriam Belchior, além de representantes da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, responsável pela execução da obra.
A elite do Sudeste (São Paulo, os tucanos e suas penas amestradas) conseguia paralisar a construção da ferrovia Norte-Sul desde 1987.
Até que veio o Nunca Dantes !
(Por que o Farol de Alexandria estaria interessado em criar outros polos de crescimento fora de São Paulo ?)
O que a Presidenta fez ontem foi inaugurar o Túnel 2 do trecho entre Anápolis e Palmas, em Tocantins.
93% desse trecho estão concluídos – são 800 km, ou seja, a distância que vai de
Recife a Fortaleza.
Até o fim do Governo, 2014, pelo menos, Dilma vai inaugurar a ligação entre Açailândia, no Maranhão, até Estrela do Oeste em São Paulo.
É o que ela chamou de “coluna vertebral” do Brasil.
E, depois (no segundo mandato), segue até Santos, São Paulo e Rio Grande, RS.
Ela não disse, mas poderia ter dito que a Norte-Sul se aproximará da Transnordestina, que sai do Piauí e vai a Pecem, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.
Mais para o Sul, da Oeste-Leste, que sai de Caetité e morre em Ilhéus, na Bahia – o que deveria se chamar de Ferrovia da Gabriela …
Amigo navegante, que outro país do mundo realiza, simultaneamente, obras dessa envergadura ?
Talvez só a China.
Incorporar uma fronteira agrícola prodigiosa, alimentos, minério à economia do país, de forma mais barata, racional.
O PiG (*) não cobra infra-estrutura, não diz que o PAC empacou ?
Bem que a presidenta disse que se falasse de outro assunto – veja o vídeo – , o PiG (*) falaria desse outro assunto e ignoraria a construção da coluna vertebral do Brasil.
Ela não falou de nenhum outro assunto e, mesmo assim, o PiG ignorou a Norte-Sul.
Certamente, o PiG (*) estaria interessado em demonstrar que a chantagem do PMDB e do PR vai conseguir Golpeá-la (o “G” é maiúsculo, revisor. De Golpe de Estado).
Acorda, Bernardo, acorda.
Sabe quando o PiG (*) vai falar da Norte-Sul ?
Quando o Sargento Garcia prender o Zorro – como diria a heroína baiana, Ministra Calmon.
Em tempo: sem esquecer da ligação das águas do rio São Francisco, que o PiG, especialmente de São Paulo, ainda tenta dinamitar.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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