BRASÍLIA – Dados de recentes pesquisas de opinião que chegaram ao Palácio do Planalto indicam que a presidente Dilma Rousseff não só tem conseguido manter sua popularidade, como teria aumentado a aprovação popular. Analistas do governo veem esse resultado como aprovação ao enfrentamento que Dilma vem travando com aliados contra o chamado toma lá dá cá.
Em dezembro, a avaliação do governo Dilma de 56% de ótimo/bom já era recorde na série histórica da pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria para o primeiro ano de mandato presidencial. A próxima pesquisa da entidade será divulgada em abril. Outras pesquisas regionais encomendadas por partidos reforçam a percepção de que Dilma tem conseguido mais apoio da opinião pública.
Esse crescimento teria ocorrido entre eleitores da classe média. Os dados reservados reforçam a decisão de não aceitar pressão da base governista, mas não significa que ela romperá com tradicionais aliados. Por enquanto, a estratégia é só mudar a relação com o Congresso.
O ex-presidente Lula, embora tenha manifestado preocupação com o enfrentamento, estaria, na avaliação do Planalto, emitindo sinais de concordância com a nova linha adotada por Dilma.
(…)
Interessante que a edição do jornal nacional desta quarta-feira foi a descrição do caos na República trabalhista da Dilma:
“Crise” no Congresso – clique aqui para ler sobre “crise” no PMDB e no PiG (*).
Corrupção nos hospitais chegará inevitavelmente à Dilma (e, jamais, ao Ministério da Saúde do Padim Pade Cerra !)
Greve no canteiro da Usina de Antonio, malfadada obra do PAC da Dilma, que, como diz a Globo, “empacou”.
Crise por causa do piso salarial do professor no governo petista do Rio Grande do Sul – e nem bola para o PSDB, os Piores Salários Do Brasil, dos tucanos de São Paulo.
Portanto, o jn não tem nenhum poder de persuasão sobre a Classe C que pretende conquistar.
Também, com um Diretor de Jornalismo que é capaz de escrever uma Antologia da Treva para assustar a Classe C … – clique aqui para ler “FHC fez o Apagão Elétrico para salvar as criancinhas”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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