domingo, 14 de agosto de 2011

Redação Conversa Afiada




Folha (*): 12 dias entre o "mentido" e o desmentido



O Conversa Afiada reproduz post do Tijolaço, de Brizola Neto:



Ou o jornalismo da Folha é o mais lento do planeta, ou agiu deliberadamente ao ocultar de seus leitores, por quase duas semanas, que não era verdadeira a informação publicada na primeira página de que o comandante do Exército, general Enzo Peri, estava sendo investigado pelo Ministério Público Militar.


A matéria publicada domingo, 31 de julho, afirmava isso de forma peremptória, como você vê na ilustração ao lado.


O Ministério Público Militar negou a informação em nota datada do dia 1º de agosto.


Só hoje a Folha publicou essa negativa, como você lê no destaque, matéria que não está disponível na internet.


E tem toda a pinta de que o fez por notificação judicial, embora diga o que a nota não diz: que o general Peri não está sendo investigado porque não é competência do MPM investigar o comandante da Força, mas do Procurador Geral da República, que é quem nomeia o Procurador- Geral de Jutiça Militar. A nota não diz isso: diz que ele “não é alvo de investigação” do Ministério Público Militar, “até porque o Procurador-Geral de Justiça Militar não dispõe de atribuição para tal.


Seria bom que a Folha, que publicou tantas matérias dizendo que a nomeação do Embaixador Celso Amorim estaria insatisfazendo os militares, explicasse a seus leitores porque levou 12 dias para publicar um desmentido de uma informação muito grave que ela divulgou, atribuindo aos procuradores e que foi por eles desmentida de pronto.

Ou, para usar a linguagem do meio militar, explicar a sua inexplicável procastinação.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.



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