quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tiro n´água





O Ministério do Trabalho, através de seu blog, assumiu a mesma atitude que, anos atrás, o blog Fatos e Dados da Petrobras, teve diante da “onda” de denúncias contra a empresa e passou a publicar os questionamentos dos jornais à instituição.


Fez muito bem, porque todos têm o direito a saber dos fatos e dos supostos fatos, mesmo que os jornais, sem provas, resolvam publicá-los.


Afinal, se são referentes a dinheiro público, a população tem o direito de saber.


Uma das perguntas enviadas pelo jornal Correio Braziliense menciona o meu nome, dizendo:
“Até romper com Lupi e passar a disputar espaço com o ministro na legenda, o deputado foi beneficiado com liberações do Projovem para seu reduto eleitoral. Até o fim de 2010, um aliado indicado pelo deputado era responsável pelas liberações do Projovem” .


E que teriam sido repassados R$ 10 milhões em convênios com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Lamentavelmente, não tenho este poder. Estranho, para mim, seria que não tivessem sido assinados convênios com a prefeitura da segunda maior cidade do país ou que o prefeito Eduardo Paes dependesse de um deputado federal para ter acesso a um Ministério.


O assessor a que o repórter se refere é hoje um dos dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Rio de Janeiro, o Dr. Renato Ludwig de Souza, meu companheiro na Juventude do PDT e que foi indicado pela bancada do partido.


Bem, cabe esclarecer que que o Projovem só convenia com Estados e com Municípios, a quem cabe escolher, por processo licitatório, entidades para executar programas de qualificação.

Passei três meses na Secretaria de Trabalho do Rio de Janeiro, de janeiro a março deste ano. Não consegui assinar um convênio sequer. E, a rigor, só pedi um, quando da catástrofe na região serrana do estado, depois do desastre que vitimou centenas de pessoas e arrasou Petrópolis, Teresópolis e Nove Friburgo.


Se tenho de me desculpar por , é por não ter conseguido o que me parecia uma necessidade a ser atendida emergencialmente.


Porque, no restante, minha posição é de que todos os repasses federais se dêem para instituições públicas, diretamente, ou para aquelas com sua participação, até para que haja mecanismos de controle.


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