sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Velha mídia omite CPI das Privatizações da pauta legislativa



Nesta quinta-feira (2) termina o recesso parlamentar – lá se foram 41 dias de descanso – e o Congresso retoma suas atividades. Logo no início da pauta legislativa de 2012 está a instalação da CPI das Privatizações, protocolada pelo deputado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP).


Só para citar um exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo elencou uma série de questões polêmicas a serem debatidas pelos nossos parlamentares, tais como as pendências do Código Florestal, da Lei Geral da Copa, dos royalties do petróleo, do Estatuto da Juventude, do Fundo de Previdência dos Servidores. Mas simplesmente deixou a CPI das Privatizações de fora da pauta do Congresso.
O lobby na imprensa partidária contra a CPI não é exclusividade do Estadão.


O assunto é tabu nas demais redações, onde não se comenta ou publica nada sobre o assunto – mesmo tendo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), se comprometido a instalar a comissão que vai apurar as denúncias de A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr. O livro mostra com documentos algumas das falcatruas, desvios de recursos, lavagem de dinheiro e corrupção durante privatizações de estatais do governo FHC, com José Serra como grande beneficiário das práticas criminosas.


Aliás, na nossa grande mídia também há escassez total de notícias sobre o próprio livro, desde que foi lançado, apesar de ter se tornado um fenômeno de vendas (e de cópias), além de ser assunto obrigatório em qualquer conversa política, seja nos corredores do poder, nas redes sociais e nas ruas.


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