sábado, 15 de junho de 2013

A herança maldita do PSDB e amigos

  APOSENTADO INVOCADO
Guerra da tarifa 
 
Avaliação do transporte é a pior desde 87, diz Datafolha
 
Sistema, que inclui ônibus, metrô e trem, é reprovado por 55% dos ouvidos

Antes da pesquisa, realizada anteontem, o mais alto índice de reprovação era de 51%, registrado em 2007
DE SÃO PAULO A série de protestos contra o aumento da tarifa ocorre no momento de maior insatisfação com o transporte público na cidade de São Paulo já captada pelo Datafolha desde a primeira pesquisa realizada pelo instituto sobre o serviço, em 1987. Foram feitas 15 rodadas de pesquisa desde então.

A pesquisa ouviu 815 pessoas, com 16 anos ou mais, anteontem. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

O sistema de transporte, que inclui ônibus, metrô e trem, é considerado ruim ou péssimo por 55% das pessoas, ante 42% da última pesquisa, de setembro de 2011.

No levantamento atual, 15% disseram que o sistema é ótimo ou bom e 29%, regular.

Antes da pesquisa, o mais alto índice de reprovação era de 51%, registrado em 2007.

Pessoas com idade entre 25 e 34 anos (64% de ruim ou péssimo) e com ensino superior (63%) são as mais críticas.

PIOR AVALIAÇÃO
 
O ônibus é o meio com pior avaliação --recebe 54% de ruim ou péssimo. Ele é também o meio de transporte utilizado com maior frequência na cidade de São Paulo: 73% das pessoas ouvidas.

Apenas 16% dos entrevistados avaliam o sistema de ônibus como ótimo ou bom. Ele é regular para 27%. A avaliação mais favorável aos coletivos, com 27% de ótimo ou bom, é dada pelas pessoas com 60 anos ou mais, faixa etária que não paga tarifa.

Mesmo o trem, sistema parcialmente paralisado por uma greve anteontem, é apontado como uma alternativa melhor. Recebeu 40% de ruim ou péssimo, 23% de regular e 15% de ótimo ou bom.

É do metrô a melhor avaliação: 32% de ótimo ou bom e 34% de ruim ou péssimo.

No país, ao menos dez grandes cidades já tiveram protestos de rua ou embates por causa do aumento das tarifas neste ano.

Em Goiânia e em Porto Alegre, a Justiça acabou determinando que as tarifas voltassem ao valor pré-reajuste.

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