Mayara Vivian, uma dos representantes do MPL, deixa prédio da Secretaria de Segurança nesta segunda-feira |
O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Benedito Roberto
Meira, sugeriu aos representantes do Movimento Passe Livre (MPL) que
incluíssem na pauta de protestos pedido de prisão dos condenados do
processo de Mensalão, segundo relato ao iG de dois participantes da
reunião.
Segundo participantes da reunião, Meira teria dito que foi um erro da
polícia (ação da Tropa de Choque), que é a favor das manifestações não
só pelas passagens, mas que tem muita coisa errada, como os
mensaleiros.
Ainda conforme os relatos, os representates do MPL, ignoraram a sugestão
do coronel, que foi interpretada como uma tentativa de politizar a
manifestação.
Por volta das 14h50, o iG foi procurado pela Secretaria de Segurança
Pública (SSP) para dar esclarecimentos. Segundo o órgão, Meira falou:
"Eu não estou aqui para discutir o mérito da manifestação. Gostaria que
vocês fizessem outras manifestações como, por exemplo, contra a
impunidade e pela prisão dos mensaleiros". Ele fez a afirmação como cidadão, segundo a SSP, a fala pessoal não reflete a posição do governo do Estado.
"Ele queria demarcar uma posição", explicou Mayara Vivian uma das representantes do MPL, que também participou do encontro.
Manifestantes rejeitaram também todos os pedidos feitos pelo secretário
de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella.
O secretário abriu a reunião em tom amistoso, reiterando a proibição de
uso de balas de borracha durante o protesto e em seguida fez alguns
apelos. "Ninguém aqui vai fazer nenhuma imposição, são apenas sugestões", disse o secretário segundo os participantes do encontro.
Em seguida, pediu que o trajeto fosse informado às autoridades, o que foi recusado pelos manifestantes.
Eles disseram que vão informar o percurso momentos antes do ato. Depois,
o secretário pediu que os manifestantes orientassem os integrantes do
movimento a usar camisas brancas, para que a polícia pudesse identificar
mais facilmente quem estava participando.
Grella também sugeriu que fosse proibido o uso de máscaras. Ambos os
pedidos foram categoricamente recusados pelos manifestantes do MPL. Além
da cúpula da segurança no Estado de São Paulo e das lideranças do MPL,
participaram da reunião integrantes de outros movimentos sociais como a
Central de Movimentos Populares (CMP), Resistência Urbana, Pastoral dos
Povos da Rua, Educafro.Link aqui
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2013/06/comandante-geral-da-pm-pede-protesto.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário