A Infoglobo (empresa das Organizações Globo que edita os jornais "O Globo" e "Extra") recebeu R$ 1,95 milhões dos cofres públicos cariocas através da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Para dar legalidade à saída do dinheiro dos cofres públicos, o jornalão inventou de organizar o congresso "Cidade em debate", de apenas 2 dias em um hotel de luxo do Rio de Janeiro, mas em vez de buscar patrocínio na iniciativa privada, foi atrás dos vereadores, às vésperas da campanha eleitoral que será no ano que vem, e cuja liberação do dinheiro pode ter significado uma lua-de-mel, dos postulantes à reeleição, com o noticiário.
O evento terminou ontem, e contou, entre outros, com a participação de ... vereadores!
A Dra. Sandra Cureau e Dr. Gurgel que, nas eleições de 2010 viram fantasmas até neste blog, não achará nada estranho nessa relação dinheiro público de vereadores com espaço de divulgação em jornalões comerciais, em período pré-eleitoral?
O gerente comercial da Infoglobo, André Marini disse, na maior cara-de-pau, que a organização do evento em si custou aproximadamente R$ 100 mil, o resto, a maior parte do valor, se refere a publicação de seis anúncios nos jornais "O Globo" e "Extra", também do Infoglobo... Ahh, tá!
A Infoglobo inventa o evento caça-níqueis e direciona os anúncios para suas próprias publicações, sem licitação, e pendura a conta no contribuinte carioca que receberá a cobrança para pagar em janeiro, no carnê do IPTU. Genial (para quem não escrúpulos).
Patrícia Poeta tem dentro dos jornalões da casa em que trabalha, o mais perfeito exemplo do que é um toma-lá-dá-cá entre políticos e empresas corruptas e corruptoras.
A Folha, que ficou de fora da partilha desse butim, noticiou aqui.
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