Por Altamiro Borges
A Folha não esconde que tem lado nas disputas eleitorais. No domingo, ela estampou a manchete alarmista: “Aprovação de Dilma tem a 1ª queda, de 8 pontos, e vai a 57%”. Com base na pesquisa do seu instituto, o Datafolha, ela tentou animar a oposição tucana, que anda meio cambaleante. Já nesta segunda-feira, o jornal soltou rojões: “Alckmin venceria até Lula na corrida ao governo de SP”. O ex-presidente nem é candidato, mas a Folha vendeu a ideia de que o governador tucano é quase imbatível. Curiosa matemática!
Em ambos os cenários, a pesquisa Datafolha apenas evidencia que as disputas serão acirradas. Nada está definido e muita água vai rolar debaixo da ponte. Em decorrência das dificuldades na economia, sempre amplificadas pela mídia, o governo Dilma perdeu oito pontos na avaliação de ótimo e bom – de 65% para 57%. Mesmo assim, a presidenta aparece com 51% das intenções de voto, o bastante para vencer a eleição presidencial já no primeiro turno. Aécio Neves, que foi beneficiado pelo “Datafalha” – a pesquisa foi feita na semana do programa de tevê do PSDB – surge em terceiro lugar, com 14% dos votos, abaixo de Marina Silva, com 16%.
Já na disputa para o estratégico governo paulista, Geraldo Alckmin oscila de 50% a 52% das intenções de votos. A oposição ao tucanato em São Paulo ainda nem sequer definiu seu candidato. Dependendo do nome e das alianças, ela pode forçar o segundo turno no estado. A aprovação do governo Alckmin é menor do que o de Dilma – 52%. E há muitos problemas na atual gestão, hegemonizada há quase duas décadas pelo PSDB. A própria pesquisa Datafolha apontou as dificuldades na capital paulista, onde a popularidade de Alckmin despenca. A questão da segurança pública é o calcanhar de Aquiles do grão-tucano.
Deixando de lado a euforia das manchetes da Folha, que não esconde seu DNA tucano, fica evidente que ambas as disputas serão acirradas. Dilma precisa acertar a mão na economia, evitando as armadilhas dos rentistas e privatistas que tentam enquadrar o seu governo. O cenário atual também exige maior habilidade política, para retomar o diálogo com os movimentos sociais e consolidar sólidas alianças eleitorais. Já a oposição em São Paulo precisará definir uma linha política mais aguerrida se quiser acabar com a longa hegemonia dos tucanos no estado.
A Folha não esconde que tem lado nas disputas eleitorais. No domingo, ela estampou a manchete alarmista: “Aprovação de Dilma tem a 1ª queda, de 8 pontos, e vai a 57%”. Com base na pesquisa do seu instituto, o Datafolha, ela tentou animar a oposição tucana, que anda meio cambaleante. Já nesta segunda-feira, o jornal soltou rojões: “Alckmin venceria até Lula na corrida ao governo de SP”. O ex-presidente nem é candidato, mas a Folha vendeu a ideia de que o governador tucano é quase imbatível. Curiosa matemática!
Em ambos os cenários, a pesquisa Datafolha apenas evidencia que as disputas serão acirradas. Nada está definido e muita água vai rolar debaixo da ponte. Em decorrência das dificuldades na economia, sempre amplificadas pela mídia, o governo Dilma perdeu oito pontos na avaliação de ótimo e bom – de 65% para 57%. Mesmo assim, a presidenta aparece com 51% das intenções de voto, o bastante para vencer a eleição presidencial já no primeiro turno. Aécio Neves, que foi beneficiado pelo “Datafalha” – a pesquisa foi feita na semana do programa de tevê do PSDB – surge em terceiro lugar, com 14% dos votos, abaixo de Marina Silva, com 16%.
Já na disputa para o estratégico governo paulista, Geraldo Alckmin oscila de 50% a 52% das intenções de votos. A oposição ao tucanato em São Paulo ainda nem sequer definiu seu candidato. Dependendo do nome e das alianças, ela pode forçar o segundo turno no estado. A aprovação do governo Alckmin é menor do que o de Dilma – 52%. E há muitos problemas na atual gestão, hegemonizada há quase duas décadas pelo PSDB. A própria pesquisa Datafolha apontou as dificuldades na capital paulista, onde a popularidade de Alckmin despenca. A questão da segurança pública é o calcanhar de Aquiles do grão-tucano.
Deixando de lado a euforia das manchetes da Folha, que não esconde seu DNA tucano, fica evidente que ambas as disputas serão acirradas. Dilma precisa acertar a mão na economia, evitando as armadilhas dos rentistas e privatistas que tentam enquadrar o seu governo. O cenário atual também exige maior habilidade política, para retomar o diálogo com os movimentos sociais e consolidar sólidas alianças eleitorais. Já a oposição em São Paulo precisará definir uma linha política mais aguerrida se quiser acabar com a longa hegemonia dos tucanos no estado.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/06/as-pesquisas-e-torcida-da-folha.html
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