Ah!, Fernando Henrique, não corte os pulsos em público !
Saiu na imperdivel “Rosa dos Ventos”, de Mauricio Dias, na Carta Capital:
Festa à vista I
Festa à vista I
Há uma expectativa nos institutos de pesquisa sobre uma possível queda na avaliação do governo Dilma.
No Ibope de março, a presidenta, em ascensão, alcançou recorde de apoio desde o início da administração: 63% dos eleitores consideraram o governo “ótimo e bom”. Já se constatou essa queda em alguns estados. Mas pode haver compensação da perda em outros.
Festa à vista II
Ainda não há argumentação segura para explicar isso: efeito do “mensalão”? O preço do tomate? A alta do dólar?
Há quem considere o episódio, se confirmado, como parte de um vaivém comum em avaliações que alcançam níveis tão elevados de aprovação.
A queda, se houver, provocará um curioso choque de números: a intenção de voto na presidenta está estabilizada.
É cedo, porém, para a oposição dobrar os sinos.
Mauricio, com antecedência, sempre, previu o barulho do PiG (*) com um novo Datafalha.
Embora ela vença no primeiro turno – http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1292128-com-51-dilma-continua-favorita-na-corrida-eleitoral.shtml – o Governo tem agora uma avaliação um pouco menor do que antes.
A popularidade sofreu queda “vertiginosa” e está em 57% !
Ah, Fernando Henrique, não corte os pulsos em público …
Os “pesquisólogos” folhais (**) atribuem “a queda” ao medo da inflação.
Ao preço do tomate, portanto, e sua “nacionalização” pelos telejornais (sic) do Gilberto Freire com “i” (***).
O preço tomate voltou a cair.
E a inflaçao também:
“O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou maio
com taxa de 0,37%, segundo divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado da inflação
oficial é menor que o registrado em abril, de 0,55%. No ano passado, o
valor chegou a 0,36% em maio.”
Logo, como diz o Mauricio, não está na hora de a oposição dobrar os sinos.
Clique aqui para ler sobre Kirchner, Allende e ‘fechar as estradas’ “.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores,
de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de
televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num
partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque
publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista
Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da
investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC
com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um
filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque
o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de
reportagem aos torturadores.
(***) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da
história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três),
deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde
propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido
como o Gilberto Freire com ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em
Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo
em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu
o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2013/06/09/dias-analisa-o-datafalha/
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