Apesar de o Brasil estar galgando mais um degrau da escada que o
levará a se tornar um país mais justo e próspero, é doloroso saber que
um pequeno bando de bilionários donos de meios de comunicação e alguns
partidos políticos decadentes vêm praticando crimes de lesa-pátria que,
em outras épocas, seriam passíveis de condenação penal.
O crime de traição à pátria, porém, guarda relação com estados de
guerra. Dessa maneira, como o país desfruta de paz não é possível
processar e condenar aqueles que tentam sabotá-lo mesmo sabendo quanto
sofrimento poderiam provocar se fossem bem-sucedidos.
Todavia, sendo bem administrado, ninguém segura o Brasil. E graças à
fórmula dos seus atuais governantes, estamos nos tornando o país mais
promissor do planeta.
Apesar da sabotagem midiática que vem sendo disparada contra o Brasil
por empresas de comunicação e partidos políticos com fins puramente
político-eleitorais, se formos analisá-lo não apenas por critérios
econômicos, mas por estes e mais os critérios de justiça social, nação
nenhuma nos faz frente.
Em um momento em que o mundo se convulsiona ante a mais grave crise
econômica de sua história, crise essa que pôs os países desenvolvidos de
joelhos, levando tantos de seus cidadãos até ao extremo dos extremos, o
suicídio, por falta de perspectivas de vida e por não poderem suportar o
que veem pela frente em termos de penúria econômica e social, o povo
brasileiro se vê não apenas à salvo desse desastre, mas se vê melhorando
de vida ano após ano, como se a humanidade atravessasse uma era de
ouro.
Antes de explicar por que este país é o mais promissor do mundo, vale
explicar antes os problemas econômicos que vem enfrentando e que estão
sendo usados por grupos políticos de oposição em uma tentativa criminosa
de aprofundar tais problemas de maneira que a sociedade os sinta e,
assim, vote como querem esses grupos.
Sobre a inflação, decorre, pura e simplesmente, de um aumento do
poder aquisitivo do brasileiro e da inserção de legiões no mercado de
consumo de massas, fenômeno que ocorreu de forma extremamente rápida,
acima da capacidade do país de aumentar a produção, o que pôs em campo a
lei da oferta e da procura – ou seja, do fenômeno de haver menos
produtos do que gente querendo comprar, decorre aumento de preços.
Sobre o crescimento, porém, é nesse ponto que se faz sentir o crime
de lesa-pátria das famílias Marinho, Frias, Mesquita, Civita e dos
partidos PSDB, DEM e PPS, entre outros.
Esse grupo criminoso, entre 2011 e 2012, conseguiu provocar pânico
entre os investidores brasileiros e internacionais. Na contramão dos
interesses do país, uma das maiores campanhas de propaganda negativa que
já se viu tentou afastar investidores estrangeiros e atemorizar os
nacionais, no que teve certo êxito, provocando uma redução na taxa.
Para prosseguir a partir daqui, faz-se necessário analisar o gráfico abaixo. Mostra a série histórica do IBGE da taxa de investimento sobre o PIB no Brasil entre 1947 e 2012.
Analisando o gráfico, nota-se que houve momentos fora da curva, mas a
taxa de investimento no país vem andando, no decorrer dessas mais de
seis décadas de estudo, entre 10 e 20% do PIB.
Exceções foram períodos como o da abertura comercial do Brasil que já
se vislumbrava no último ano do governo José Sarney, em 1989, quando o
humor do capital melhorou com um país que se abria sem contrapartidas
para o mundo – processo que se agravaria com Fernando Collor de Mello em
1990 –, levando a taxa de investimento a 26,90% do PIB.
A partir do segundo ano daquele governo, porém, com o confisco da poupança praticado por Collor, a taxa despencou para 16,70%.
Já em 1994, com a promessa do real, a confiança do capital provoca
novo pico no investimento, levando-o à taxa 20,70% sobre o PIB. Mas, tal
qual foi com Collor, essa taxa começa a despencar no segundo ano do
governo FHC até atingir, em 2002 – último ano daquele governo -, 16,40%.
No primeiro ano do governo Lula (2003), a taxa seguiu caindo (foi a
15,30%) por conta das expectativas levantadas pela mídia, pelos
adversários políticos e pelo discurso pregresso do PT. Naquele ano,
todavia, aquele governo se mostraria o oposto do que todos pensavam,
mantendo respeito a contratos e interlocução de alto nível com a
comunidade internacional.
De 2004 para frente, apesar das críticas e dos escândalos – muitos
dos quais fabricados ou agravados por opositores –, o governo Lula foi
se tornando uma promessa crescente, atraindo o interesse do Brasil e do
mundo – foi o período em que seus opositores na mídia e nos partidos
caíram em descrédito, sendo ignorados aqui e lá fora.
Nesse processo de soerguimento do país após sua degringolada ao fim
do governo FHC, no último ano do governo Lula (em 2010), a taxa de
investimento sobre o PIB chegaria a um patamar poucas vezes alcançado na
história, de 19,50%.
Taxa de investimento, porém, não tem ideologia: tem medo. Como dizem,
o grande investidor/especulador tem os músculos de um leão, mas o
coração de um passarinho – apavora-se ao menor sinal de perigo, ou de
números menores do que estupidificantes, em termos de rentabilidade.
Em 2011 e 2012, então, a taxa de investimento mostrou que aqueles
opositores do governo Lula seguiram bombardeando o governo Dilma
Rousseff e obtiveram relativo sucesso.
Os investimentos recuaram. Em 2011 caíram dos 19,50% de Lula para
19,30% e, ano passado, foram a 18,10%. Foi como com FHC, que, no seu
primeiro ano, viu o investimento cair de 20,70% do PIB no ano anterior a
18,30% e, em seu segundo ano, a 16,90%.
Contudo, FHC veio de um período de graves problemas nacionais, que
infernizaram o país durante os governos Collor e Itamar Franco, tendo a
situação do país se tornado mais promissora só em 1994, quando a taxa de
investimento chegou àqueles 20,70%.
O governo Dilma poderia ter obtido melhor resultado por ter sucedido
um governo que gozava de confiança nacional e internacional que fazia
disparar a taxa de investimento, mas não foi assim.
O repique da crise internacional não teria feito o estrago que fez se
a mídia e a oposição não tivessem trabalhado duramente para divulgar
previsões sombrias que, inclusive, já tombam ante indícios de que não se
confirmarão, tal qual ocorreu com a campanha negativa perpetrada pelos
mesmos grupos políticos em 2008, quando eclodiu a crise internacional e o
mesmo alarmismo se fez sentir, mas, ao fim, fracassou.
Apesar disso, o momento a que chegamos é bastante interessante do
ponto de vista de o descrédito dos pessimistas gritalhões – que dispõem
de meios eficientes para gritar muito alto – estarem novamente perdendo a
força ante a constatação de que nem sabotagem segura este país, pois
somos uma nação pujante, rica, em avançado estágio econômico, com a
população economicamente ativa se tornando maioria, com as contas
públicas equilibradas na menor dívida da história recente, em torno de
35% do PIB.
Enquanto isso, a desigualdade social vai despencando, os salários vão
subindo, o consumo das famílias se mantém no patamar mais alto da
história, sem quedas e com perspectiva de seguir crescendo, do que é
prova o resultado da economia em abril e, mais do que isso, a subida da
taxa de investimentos, mesmo que ainda em patamar baixo em relação ao
ideal, em torno de 25% do PIB, mas voltando a crescer.
Ora, que outro país emergente pode dizer que conjuga crescimento e
investimento com inflação sob controle, contas públicas equilibradas
como nunca antes, redução dos problemas sociais, avanço da escolarização
e modernização incessante de sua indústria?
Na China, paradigma do mundo moderno, a renda per capita quase
duplicou em dez anos. Contudo, só nas zonas urbanas; fora dessas zonas, a
grande maioria é composta de cidadãos de segunda classe, sem acesso às
maravilhas do mundo moderno, muitas vezes em situações piores do que as
nossas e com pouca perspectiva de evolução no curto prazo.
Além disso, a China é uma ditadura, enquanto que somos uma democracia
plena que não pode crescer como quer sem levar em conta o bem-estar de
seu povo, o que o direito ao voto livre nos permite impor aos que
pretendem nos governar.
Eis, aí, o fenômeno que está fazendo o Brasil superar o pessimismo
sabotador e mal-intencionado de grupos políticos que não querem o melhor
para este país, mas simplesmente voltarem ao poder a qualquer preço,
nem que, para isso, tenham que jogar milhões no sofrimento, na carestia,
aumentando a violência e todos os demais dramas sociais brasileiros,
que ainda são descomunais.
O nosso país, porém, é uma potência que não pode mais ser tolhida por
míseras campanhas negativamente propagandísticas. O porte de nossa
economia e as riquezas que foram produzidas ao longo da última década se
fazem sentir no bem-estar social e nas descobertas de negócios e
oportunidades que saltam aos olhos de quem os tenha.
Chegamos a um ponto, caro leitor, que nem a sabotagem segura o
Brasil. Podem vir quente, então, barões da mídia, que esta nação está
fervendo.
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/06/nem-sabotagem-segura-o-brasil/
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